• No se han encontrado resultados

N º - 6 A B R I L / M A Y O ( N Ú M E R O E S P E C I A L 1 ) D O B L E V I V A. U n s i l e n c i o, u n m i n u t o, u n a p l a u s o.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "N º - 6 A B R I L / M A Y O ( N Ú M E R O E S P E C I A L 1 ) D O B L E V I V A. U n s i l e n c i o, u n m i n u t o, u n a p l a u s o."

Copied!
99
0
0

Texto completo

(1)

D O B L E V I V A

U n s i l e n c i o , u n m i n u t o , u n a p l a u s o .

L A C U E S T I Ó N E S L A V I D A

Son ya mucho los días de desconcierto en esta crisis del COVID-19 y aún no sabemos con certeza qué nos queda.

Por eso, es más necesario que nunca mantener nuestra cabeza fuerte y serena.

L a v e r d a d e n t i e m p o s d e c r i s i s . L o s s e s g o s c o g n i t i v o s . V u e s t r a v o z c o n t e n i d a e n l a s l e t r a s . E s p e c i a l e n t r e v i s t a s . E l m u n d o s e e n c u e n t r a e n u n a p a u s a , p e r o n o s u s h a b i t a n t e s . N º - 6 A B R I L / M A Y O ( N Ú M E R O E S P E C I A L 1 )

(2)

""Si quieres apoyar a otros,

primero tienes que

mantenerte en pie."

P Á G I N A 2

(3)

05

07

16

21

34

37

94

49

S U M A R I O L A C U E S T I Ó N E S L A V I D A ¿ C ó m o v á i s a s a l i r a l a c a l l e ? A t a j o s y e r r o r e s d e l c e r e b r o E l e f e c t o h a l o R e c e t a s r i c a s , r i c a s , r i c a s . . . E n t r e v i s t a s : v o s o t r o s c o n t á i s l a v i d a a l a t i e n d aD e l t a l l e r , 0 4 0 5 0 7 1 0 Saludo Preguntamos y respondéis Ideas ¿Sabemos cómo pensamos y decidimos? 2 1 2 2 3 2 3 4 3 5 3 7 4 2 4 4 4 5 4 7 4 9 9 4 Tallerízate La Estantería XXL Tablón Solidario Cultura con V Equipo Deportivo Cuéntanos tu receta ¡A jugar! ¡Te ayudamos! Premiamos tu participación RED VÍVELA Entrevistas Tienda VÍVELA ABRIL/MAYO 2.020 vivelaviva.es Efecto Halo Agenda 1 6 1 9 C o n s t r u y e t u p r o p i o r e l o j V i s i t a n d o T e m p l o s e n E g i p t o

(4)

En estos días extraños nos enfrentamos a un exceso de informaciones, comentarios, chascarrillos, opiniones, memes... todo mezclado y bien agitado.

En el número de enero hicimos un pequeño apunte sobre las fake news y la importancia de ser críticos con la información que

recibimos y estos días el debate está en la calle.

¿Qué estamos viviendo? Porque según quién nos cuente algo, las cosas parecen ser de una manera u otra.

Quizás pueda reflejarse mejor pensando en una foto: según el ángulo, el zoom o el punto que capte nuestra atención de forma principal, veremos una u otra cosa.

Eso hace que a veces las personas parecemos estar viviendo en realidades paralelas en función de lo que leamos, experimentemos o conozcamos por la realidad de nuestro día a día. Sin embargo, esas realidades que a veces no parecen confluir en la misma suceden a la vez y en el mismo mundo.

¿Por qué entonces las percibimos tan distintas y alejadas unas de otras? ¿Por qué llegan a crearnos conflictos y debates acalorados? ¿Contrastamos información y buscamos

puntos de vista distintos al nuestro o no? ¿Por qué?

Quizás lo más adecuado sea empezar con nuestros pensamientos y conocer las formas que tenemos a la hora de procesar la

información y ya después plantearnos el arte de debatir.

En estos números especiales dejaremos algunas pinceladas sobre ello, porque en el mundo que se nos abre lo importante no será que todos pensemos en una dirección, si no que pensemos según queramos vivir y podamos argumentar y debatir sanamente.

Y L O Q U E S E V I V E

(5)

P R E G U N T A M O S

S a l d r é i g u a l q u e s i e m p r e y t o m a n d o l a s m e d i d a s d e s e g u r i d a d q u e s e a n o b l i g a t o r a s .

¿ C ó m o c r e e s q u e

a f r o n t a r á s l a s a l i d a

a l a c a l l e c u a n d o

s e l e v a n t e e l

E s t a d o d e A l a r m a ?

*C a d a m e s o s p l a n t e a m o s u n a c u e s t i ó n e n T w i t t e r ( y a h o r a t a m b i é n e n I n s t a g r a m ) p a r a s a b e r v u e s t r a o p i n i ó n : @ V I V E L A _ V I V A / # v i v e l a v i v a 2 0 1 7

A

B

C

S a l d r é m e n o s q u e a n t e s y p o n i e n d o t o d a s l a s m e d i d a s d e s e g u r i d a d q u e t e n g a d i s p o n i b l e s . S ó l o s a l d r é l o e s t r í c t a m e n t e n e c e s a r i o . E X C E P C I O N A L M E N T E , R E A L I Z A R E M O S U N A P R E G U N T A P O R S E M A N A A I N C L U I R E N E S T O S N Ú M E R O S E S P E C I A L E S P Á G I N A 5 V I V E L A V I V A . E S - A B R I L / M A Y O

(6)

Y R E S P O N D É I S

S i g o t r a b a j a n d o o t e l e t r a b a j a n d o . : P r e g u n t a d e l m e s a n t e r i o r : @ V I V E L A _ V I V A / # v i v e l a v i v a 2 0 1 7 S o y A u t ó n o m o y n o v o y a f a c t u r a r . H e p e r d i d o m i e m p l e o .

5 7 %

2 9 %

1 4 %

¿ C ó m o t e e s t á a f e c t a n d o

l a s i t u a c i ó n a c t u a l

p r o v o c a d a p o r l a c r i s i s

d e l C O V I D - 1 9 ?

0 %

E s t o y e n u n E R T E . P Á G I N A 6 V I V E L A V I V A . E S - A B R I L / M A Y O

(7)

Estas semanas estamos

subiendo ideas para hacer

en casa durante los días de

cuarentena.

Os vamos a ir dejando en la

revista algunas de ellas.

Muchas de ellas podéis

seguir aplicándolas ahora y

continuarlas incluso

cuando vayamos

recuperando la normalidad

(o al menos una rutina que

se le parezca de momento).

Pinchando en la foto

podéis acceder a más.

D E E S T A R

P O R C A S A

I D E A S

P Á G I N A 7 V I V E L A V I V A . E S - A B R I L / M A Y O

(8)
(9)
(10)

¿ S A B E M O S C Ó M O P E N S A M O S Y D E C I D I M O S ? ¿ M e t o m o u n c a f é o m e j o r u n z u m o ? ¿ E l i j o c o m o c o m p a ñ e r a d e t r a b a j o a e s t a p e r s o n a o a e s t a o t r a ? ¿ V o t o a e s t e p a r t i d o , v o t o a l o t r o o m e j o r a é s t e ? P r e g u n t a s , p e n s a m i e n t o s y d e c i s i o n e s c o n m a y o r o m e n o r c o m p l e j i d a d s e n o s p l a n t e a n t o d o s l o s d í a s . P Á G I N A 1 0 V I V E L A V I V A . E S - A B R I L / M A Y O

(11)

HEURÍSTICOS, SESGOS

Vaya pregunta acabamos de lanzar, así sin anestesia. Nosotros aún estamos temblando ante esta cuestión compleja y que necesitaría muchas horas para empezar a coger un poco de claridad y muchos folios y libros para explicarse y profundizar.

Pero tranquilidad, que nuestra labor aquí va a ser un poco general, dando a conocer algunos de los mecanismos que utiliza nuestro cerebro a la hora de procesar información y tomar decisiones.

Como hemos visto al empezar, diariamente nos hacemos preguntas con distintos grados de dificultad e implicación sobre nuestra vida y además, mientras eso sucede, a nuestro alrededor acontecen muchas acciones y estímulos y no es posible procesarlos todos: por eso nuestro cerebro necesita utilizar atajos.

(12)

Nuestro cerebro ha ido haciéndose más complejo para adaptarse a los nuevos retos y dotarnos de más capacidades durante la evolución, pero también ha tenido que aprender a gestionar sus recursos limitados. Por eso utiliza estos atajos. ¿Os imagináis un día a día en el cuál tuviéramos que parar a pensar detenidamente todas y cada una de las acciones y decisiones que nos acontecen? Pensad que si desde que despertamos tenemos que dedicar varios minutos a ver si tomo un café o un zumo o si me hago tostadas o me cojo unas galletas, el tiempo dedicado a estas cuestiones empezaría a ser mayor del habitual.

Igual sucedería al vestirnos: ¿cojo esta camiseta o mejor la verde no sea que vayan a pensar que con la negra con esas letras quiera dar un mensaje y me dé problemas? ¿Jersey informal o chaqueta más formal? Sin duda, el primer día de trabajo o ante una situación inesperada le dedicaremos más tiempo, pero en los siguientes dias empezarán a funcionar esos atajos de nuestro cerebro.

P Á G I N A 1 2

(13)

P Á G I N A 1 3

V I V E L A V I V A . E S - A B R I L / M A Y O

Podríamos continuar así con más decisiones del día a día e ir aumentando la complejidad de las mismas, pero como ejemplo creo que ya nos sirve para ir entendiendo la funcionalidad de tener unos mecanismos que nos ayudan a procesar la información y tomar decisiones de una forma rápida: nos ahorran recursos y tiempo.

Para seguir avanzando en el tema, es importante ahora comprender bien lo siguiente: nos ayudan en la cuestión de la rapidez, pero eso no significa que ese atajo nos lleve a un acierto seguro.

Y es que en muchas situaciones, la supervivencia estará más ligada a la rapidez de una acción que a su precisión. No actuar o esperar demasiado ante algunos acontecimientos podría suponer un fatal desenlace casi con total seguridad. Estos atajos se denominan heurísticos y son eso, mecanismos y herramientas que utiliza nuestro cerebro para resolver problemas y tomar decisiones de forma rápida. Son procesos inconscientes que se inician casi automáticamente para reformular una cuestión o un problema y hacerlos más sencillos en base a la experiencia nuestra en resolver problemas o en ver cómo lo han hecho otros. Cuando se ponen en marcha los heurísticos, rebajamos la complejidad de una cuestión de un nivel más alto a un nivel inferior ahorrando tiempo y recursos cognitivos.

Pero ya apuntábamos que esos mecanismos no garantizan ser precisos o "acertar". Pueden llevarnos a errores.

¿Y qué ocurre cuando esos errores se vuelven repetitivos y sistemáticos? Pues que afectan en nuestra toma de decisiones, distorsionan la realidad, nos hacen tener juicios incorrectos y podríamos actuar de forma irracional. Estos errores repetitivos y sistemáticos son los sesgos.

La próxima semana continuaremos profundizando un poco más en este tema. A continuación os dejamos ya con algunos heurísticos y sesgos, para que los vayamos conociendo. Y digo con algunos, porque estos días sólo veremos unos pocos. Hay un bibliografía tan amplia que sería difícil reunir y clasificar todos los heurísticos y sesgos que se han citado hasta el día de hoy.

(14)

EJEMPLOS...

HEURÍSTICA DE DISPONIBILIDAD

Predicción sesgada, debido a la tendencia a centrarse en el beneficio o

suceso más sobresaliente, más familiar y emocionalmente cargado.

Si vemos la noticia de un asalto en una ciudad y recordamos que un amigo fue asaltado tiempo atrás allí, pensaremos que esa ciudad es peligrosa

basándonos en estos antecedentes, aunque se trate de casos aislados o no haya gran proximidad temporal entre uno y otro.

SESGO DE CONFIRMACIÓN

Aceptamos la información que apoya los ideas propias y nos mostramos escépticos con las contrarias, sin importar si la

información es verdadera.

Nos pasa con la prensa, blogs o twitter cuando leemos sobre lo que es más o menos cercano a nuestras ideas. ¿Nos planteamos a quién seguimos?

ANCLAJE

Es la tendencia a juzgar una situación con base en información recibida

recientemente sobre ella. Cuando conocemos muy poco sobre un asunto, confiamos en la información más actual o que nos es proporcionada.

Cuando un producto es ofertado como un 30% más barato, asumimos que su precio es conveniente, sin tener en cuenta su valor absoluto o su relación con otros productos.

EFECTO DE ENCUADRE

De la misma información pueden deducirse cionclusiones diferentes dependiendo de la manera en la que se presente esa información.

Los políticos, los medios de

comunicación o un vendedor, pueden tratar de influir en nosotros jugando con el lenguaje.

(15)

...Y MÁS EJEMPLOS.

ILUSIÓN DE SERIE O APOFENIA

Tendencia a ver patrones donde realmente no existen. Percibimos

conexiones en sucesos y datos aletorios.

Veo a una persona extraña en la calle, llego a casa y al poco oigo ruidos en la escalera. Pienso que esa persona me ha seguido y me pongo en alerta. Sin

embargo, resulta ser el conserje limpiando la escalera. Este sesgo nos puede inducir a ver conspiraciones constantemente.

EFECTO HALO

Sucede cuando atribuimos características a una persona u objeto en función de una cualidad especifica que nos ha causado antes.

Cuando percibimos a alguien como atractivo, le presuponemos otras características positivas (inteligente, agradable). ¿Os ha pasado alguna vez?

ILUSIÓN DE GRUPO

Se denomina también falacia del jugador y es muy similar a la apofenia. Consiste en asumir que situaciones aleatorias

individuales están determinadas por eventos previas..

Un ejemplo sería pensar que un jugador va a encestar el tiro libre porque lleva los últimos 10 seguidos metidos o decir que en la moneda saldrá cara porque lleva 5 veces seguidas saliendo cruz..

PROFECÍA AUTOCUMPLIDA

O Efecto Pigmalión, es una expectativa que incita a las personas a actuar en formas que hacen que la expectativa se cumpla.

Queremos pedir un aumento de sueldo, pero creemos que no nos lo van a

conceder. Cuando vamos a pedirlo, no vamos motivados y no argumentamos con convicción. Resultado: no hay aumento.

(16)

Edward Thorndike fue el primero en demostrarlo con evidencia empírica en 1.920.

En 1.972, Dion y Berscheid realizaron un estudio con 60 estudiante de la Universidad de Minnesota. A cada uno le

mostraban 3 fotos, una con una persona claramente atractiva, una con una persona normal, y la

última con una persona poco atractiva. y les pedían su opinión sobre 27 rasgos de personalidad (confianza, bondad, promiscuidad u honestidad entre otros),

En los resultados que recogieron, la mayoría de estudiantes juzgaron a las persona atractivas con rasgos exageradamente positivos y

escogieron los rasgos de

personalidad más deseables que al resto de fotos.

E L

E F E C T O H A L O

I

E. Thorndike había notado

cierta correlación en rasgos a

la hora de describir a

personas. En 1.920 hizo un

estudio pidiendo a oficiales

que describieran a sus

soldados y publicó los datos

de los resultados en un

artículo llamado "El error

constante en la valoración

psicológica" .

P Á G I N A 1 6

(17)

E L

E F E C T O H A L O

I I

Consideraron que las personas atractivas son más felices, tienen mejores posiciones sociales y económicas e incluso que las familias serán mejores frente a las menos atractivas.

En 1974, un estudio de Efran reflejó que las personas más atractivas son sentenciadas a condenas más pequeñas que las personas poco atractivas, incluso cuando habían cometido exactamente el mismo crimen.

También observó que el atractivo físico influye en la creencia de que la persona que es atractiva tiene más posibilidades de reinserción en el futuro.

Hay estudios muy curiosos que tratan la importancia de cómo vestir en un juicio, os animamos a buscar información. Nunca se sabe.

El efecto halo influye

también en la contratación

de Recursos Humanos.

Si el entrevistador percibe un

rasgo positivo, prestará

menos atención a los

negativos. También puede

suceder lo contrario.

La primera impresión

puede influir en nuestro

acceso a un puesto o en la

sentencia que recibamos

en un juicio más de

lo que pensamos.

P Á G I N A 1 7

(18)

E L

E F E C T O H A L O

I I I

Un estudio reciente de Verhulst, en 2.010, encontró que las personas atractivas y familiares tienen mayor facilidad para acceder a un puesto de liderazgo.

En este estudio se mostraba a un grupo de personas fotos de caras desconocidas y se les pedía que juzgaran quién ganaría unas

elecciones. El resultado observado reflejaba que a las más atractivas se les atribuía un mayor

conocimiento político que a las menos atractivas.

Este efecto se usa mucho en el mundo del marketing. ¿Qué

pensamos si vemos un bollo en un anuncio que presenta primero actividad deportiva? Lo

percibiremos como saludable. También lo vemos cuando se asocia un famoso a una marca. ¿Recuerdas cierto café anunciado por un actor? What else?

En los colegios,

este efecto halo

también está presente.

Se atribuyen cualidades

y se acaba poniendo

etiquetas a los alumnos

que pueden condicionar

su rendimiento

Y a la larga,

estas etiquetas

nos llevarían a la

profecía autocumplida,

P Á G I N A 1 8 V I V E L A V I V A . E S - A B R I L / M A Y O

(19)
(20)
(21)

T A L L E R D E R E L O J E S

E n l o s t a l l e r e s d e r e l o j e s , a d e m á s d e t r a b a j a r l a a c t i v i d a d c o n u n a p e r s p e c t i v a c r e a t i v a , b u s c a m o s t a m b i é n d a r l e d i v e r s i ó n y l o e n g a n c h a m o s c o n u n t o q u e t e m á t i c o . H a c e m o s d i s e ñ o s i n s p i r a d o s e n e l d e p o r t e , e l e s p a c i o , d i f e r e n t e s c u l t u r a s , a n i m a l e s , n a t u r a l e z a . . . Y e s q u e e l p a s o d e l a s m a n e c i l l a s f a s c i n a a g r a n d e s y p e q u e ñ o s ; l o s r e l o j e s n o s s i r v e n p a r a c o n o c e r l a h o r a Y o r g a n i z a r n u e s t r o s m o m e n t o s . ¿ P o r q u é n o p a s a r e l t i e m p o c o n n u e s t r o s d i s e ñ o s ? P I N C H A E N L A F O T O P A R A V E R C Ó M O H I C I M O S E S T E R E L O J .

TALLER DE RELOJES

T A L L E R Í Z A T E

(22)

L A

E S T A N T E R Í A

M a n t e n e m o s e s t e m e s e l

f o r m a t o a l t e r n a t i v o

a n u e s t r a h a b i t u a l

e s t a n t e r í a .

O s p r e s e n t a m o s l a s

r e c o m e n d a c i o n e s d e

l i b r o s , p e l í c u l a s ,

s e r i e s y d i s c o s

q u e n o s h a b é i s

i d o m a n d a n d o

e s t o s d í a s .

¡ G R A C I A S A T O D O S !

(23)
(24)
(25)
(26)
(27)
(28)
(29)
(30)
(31)
(32)
(33)
(34)

C U L T U R A

C O N V

E G I P T O

E s t e m e s n o s d e s p l a z a m o s ( v i r t u a l m e n t e ) h a s t a E g i p t o p a r a c o n o c e r t r e s l u g a r e s : ( P I N C H A E N L O S L U G A R E S P A R A I N I C I A R L A S V I S I T A S )

* l a t u m b a d e M e n n a ,

* l a t u m b a d e l a R e i n a M e r e s a n k h I I I ,

* e l M o n a s t e r i o R o j o .

P Á G I N A 3 4 V I V E L A V I V A . E S - A B R I L / M A Y O

(35)

P Á G I N A 3 5 V I V E L A V I V A . E S - A B R I L / M A Y O

E Q U I P O

D E P O R T I V O

H E M O S S U S P E N D I D O T O D O S

L O S E N T R E N A M I E N T O S

A L A I R E L I B R E

H A S T A Q U E L A S I T U A C I Ó N

V U E L V A A L A N O R M A L I D A D

M I E N T R A S , T E N E M O S L A

O P C I Ó N D E C L A S E S C O N

E N T R E N A D O R D E F O R M A

O N L I N E P A R A M A N T E N E R

R U T I N A S Y H Á B I T O S

D E P O R T I V O S .

M Á S I N F O R M A C I Ó N E N

I N F O @ V I V E L A V I V A . E S

(36)

E Q U I P O

D E P O R T I V O

E N T R E N A M I E N T O E N D I R E C T O

A L A S 1 1 : 0 0

El jueves 7 a las 11:00

volvemos a entrenar en

directo por

INSTAGRAM

.

¡TE ESPERAMOS!

7

M A Y O E n t r a e n n u e s t r a w e b p a r a v e r l a a g e n d a s e m a n a l d e a c t i v i d a d e s y v i s i t a n u e s t r o s p l a n e s d e e n t r e n a m i e n t o e n w w w . v i v e l a v i v a . e s / v í v e l a - e q u i p o - d e p o r t i v o / P Á G I N A 3 6 V I V E L A V I V A . E S - A B R I L / M A Y O

(37)

C U É N T A N O S

T U R E C E T A

E n l a w e b t e n e m o s u n a p a r t a d o c r e a d o p a r a t o d o t i p o d e c o c i n i l l a s y a s e a n e x p e r t o s o n o v e l e s , e n e l c u a l p o d e m o s c o m p a r t i r n u e s t r a s r e c e t a s y d e s c a r g a r l a s d e o t r o s a m i g o s . P i n c h a e n l a f o t o p a r a i r a l r e c e t a r i o . ¡ O s d e j a m o s e s t a s d o s d e l i c i a s ! P Á G I N A 3 7 V I V E L A V I V A . E S - A B R I L / M A Y O

(38)
(39)
(40)
(41)
(42)

Estas semanas hemos creado diferentes contenidos

en la web, llegando a proponeros pequeños retos

con juegos de preguntas-respuestas o tratando de

adivinar con pistas qué o quién se escondía tras

ellas. Estos días estamos dándole una vuelta al

diseño, planteando nuevos retos renovando las

preguntas, pero podéis encontrar los retos

disponibles en nuestro canal de YouTube.

(Pincha en el símbolo para acceder al canal)

Pronto volverán a estar disponibles en vivelaviva.es

los siguientes apartados:

¡ A j u g a r !

P Á G I N A 4 2

(43)

Y el fin de semana pasado dimos una vuelta a estos

retos y lanzamos un formato concurso para jugar

en casa de forma presencial u online con amigos y

familiares.

Pronto tendremos una nueva edición disponible

.

Pincha en la imagen para acceder al juego y

descubrir cómo jugar online.

¡ A j u g a r !

P Á G I N A 4 3

V I V E L A V I V A . E S - A B R I L / M A Y O

¡VIVE

EL

GRAN

CONCURSO!

es

un

juego en el que se van

alternando

preguntas

individuales y de grupo

con las que sumaremos

(o restaremos) puntos.

Hay

3

rondas

diferenciadas y en la

última, el aspirante a

leyenda se enfrenta a 10

preguntas finales.

(44)

¿Necesitas crear contenidos

audiovisuales para tus clases?

¿Una presentación para una

exposición o un trabajo?

¿Te gustaría crear tus propios

vídeos con amigos?

En

VÍVELA ¡VIVA!

te ayudamos a crearlos.

Mándanos un mail a

info@vivelaviva.es

y contactaremos contigo.

¡Podemos dar forma a tus ideas!

(45)

En este número os seguimos animando

a colaborar de diferentes formas.

Entre todos los que estos días

participéis de las iniciativas

y en redes sociales,

comentando, dando ideas,

siguiendo las actividades

y aportando

sortearemos 3 regalos:

1) UN COLLAR MODELO MASDACHE. 2) UNA PULSERA MODELO ORIÓN. 3) UNA PULSERA MODELO SCUTUM.

PODÉIS VER LOS MODELOS EN UN VÍDEO PINCHANDO AQUÍ.

V U E S T R A P A R T I C I P A C I Ó N

P R E M I A M O S

*REQUISITO IMPRESCINDIBLE: TENER MÍNIMO 18 AÑOS ANUNCIO DE GANADORES: 31 de mayo en redes sociales.

P Á G I N A 4 5

(46)

LOS GANADORES

DEL SORTEO ANTERIOR

HAN SIDO:

1) TALLER DE FOTOGRAFÍA NOCTURNA (1 PLAZA) VANESA

2) VISITA GUIADA NOCTURNA MADRID (1 PLAZA) MIGUEL

3) JORNADA RUNNER CON ENTRENAMIENTO TÉCNICO (2 HORAS) + ALMUERZO (1 PLAZA)

JAVIER

V U E S T R A P A R T I C I P A C I Ó N

P R E M I A M O S

CONTACTAREMOS CON VOSOTROS

¡ ¡ E N H O R A B U E N A ! !

P Á G I N A 4 6

(47)

R E D

V Í V E L A

W W W . V I V E L A V I V A . E S / R E D - V Í V E L A /

L A

R E D V Í V E L A

E S T Á

C O N C E B I D A C O M O U N E S P A C I O

D E C O L A B O R A C I Ó N Y

O P O R T U N I D A D E S .

A H O R A M Á S Q U E N U N C A ,

Q U E R E M O S R E F O R Z A R

N U E S T R O C O M P R O M I S O E N

E S T A C O L A B O R A C I Ó N .

C U A N D O P A S E N E S T O S D Í A S ,

T E N D R É I S D I S P O N I B L E

D E N U E V O L A

R E D V Í V E L A

P A R A C O N E C T A R A

P R O V E E D O R E S Y C L I E N T E S D E

D I F E R E N T E S S E R V I C I O S .

(48)

R E D

V Í V E L A

W W W . V I V E L A V I V A . E S / R E D - V Í V E L A /

P Á G I N A 4 7

(49)

E N T R E V I S T A S

L a s e n t r e v i s t a s s o n d e l o

q u e m á s v a l o r a m o s e n l a

r e v i s t a D O B L E V I V A .

P o r q u e n o s i m p o r t a n l a s

p e r s o n a s , s o n l a r a z ó n

d e l d í a a d í a e n l a v i d a ,

y a q u í h e m o s i d o

c o n o c i e n d o a d i f e r e n t e s

p e r s o n a s q u e , a t r a v é s d e

s u s t e s t i m o n i o s , n o s

a p o r t a r o n s o b r e l o s

t e m a s q u e t r a t á b a m o s .

A d í a d e h o y , l a v i d a n o s

h a c a m b i a d o e n p a r t e ,

p e r o , a h o r a m á s q u e

n u n c a , o s q u e r e m o s

o í r , l e e r , v e r .

G R A C I A S A T O D O S .

(50)

E n l a s p r ó x i m a s

s e m a n a s o s

t r a e r e m o s v a r i a s

t a n d a s d e

e n t r e v i s t a s .

L a s i r e m o s

p u b l i c a n d o e n

n ú m e r o s e s p e c i a l e s

d e l a r e v i s t a

y l a s c o m p a r t i r e m o s

e n l a s r e d e s

s o c i a l e s .

P r o f e s o r e s ,

p s i c ó l o g o s ,

a u t ó n o m o s ,

t r a b a j a d o r e s d e

d i f e r e n t e s s e c t o r e s ,

p r o f e s i o n a l e s d e l

m u n d o s a n i t a r i o ,

p a d r e s y m a d r e s ,

p e r i o d i s t a s ,

m ú s i c o s , t e s t i m o n i o s

d e d i f e r e n t e s

p a í s e s . . .

V o s o t r o s s o i s l o s

p r o t a g o n i s t a s .

(51)

L a s c l a s e s d e l o s

c o l e g i o s e s t á n

a c t u a l m e n t e v a c í a s ,

p e r o l o s p r o f e s

s i g u e n t r a b a j a n d o

e n l a e d u c a c i ó n .

M A R Í A E S T Í B A L I Z

S Á E Z D E I B A R R A

C O L E G I O S A N T A M A R C A

E N T R E V I S T A

P Á G I N A 5 1 V I V E L A V I V A . E S - A B R I L / M A Y O

(52)

Hola Estíbaliz. Lo primero, espero que tus familiares, amigos y conocidos se encuentren bien.

¿Personalmente, has sufrido algún efecto de salud

relacionado con el

coronavirus? (Si la respuesta es SÍ, ¿podrías relatar un poco de tu experiencia?)

En mi familia directa no, pero sí los familiares de muchos

amigos, sobre todo gente mayor.  Desde personas que han fallecido solas porque sus familiares no los han podido acompañar, una de las caras más duras y terribles de esta pandemia, hasta personas que han muerto en casa para

evitar lo anterior. 

No volveremos a ver a algunas personas muy queridas para mí y para mi familia, algo que no

pensábamos que fuera a ocurrir así, y sin poder hacer nada por ellos, ni siquiera

despedirlos o acompañar a sus familias.  No sé cuánto tiempo nos llevará superar como

sociedad algo así.

María

Estíbaliz

Licenciada en CC Físicas por la UCM y  profesora de matemáticas, física, química y tecnología desde hace más de 20 años. 

Trabajo en la enseñanza reglada desde el 2001 en centros concertados y privados. 

Actualmente soy tutora de un 2º de ESO e imparto clases de 1º a 3º de ESO en el Colegio Fundación Santamarca de Madrid, centro concertado bilingüe con una residencia para alumnas en situaciones desfavorecidas dependiente de la Fundación FUSARA. 

(53)

Te dedicas al mundo de la educación. ¿Cómo estás desarrollando tu labor? ¿Puedes llevar una rutina cercana a lo que era tu día a día?

Mi rutina es muy distinta, como puedes imaginar.  Soy

profesora de Física y Química y de Tecnología en secundaria.  Los días laborables me siento delante del ordenador antes de las 8 de la mañana, y

normalmente sigo allí hasta las 2. 

Preparo apuntes, ejercicios, busco vídeos en internet explicando los temas o los grabo yo, corrijo actividades, subo las notas a la plataforma digital que utilizamos en mi centro educativo, aviso a los padres de las tareas pendientes y los plazos en esa misma

plataforma, que es la mejor herramienta de control del trabajo que realizan los

alumnos en casa de momento.  De hecho, cuando algún

alumno se nos despista, es el contacto continuo con las familias lo que los impulsa a continuar a pesar de las dificultades.

También hago algunos exámenes online, que no

pretenden tener el peso de un examen ordinario, sino que más bien son un instrumento de revisión de contenidos y una manera de evitar que los

alumnos que tienen recursos para seguir las clases no se queden atrás y mantengan un cierto ritmo en su aprendizaje. Hay que entender que, en la situación de excepcionalidad que vivimos, los plazos son

flexibles porque las dificultades de los alumnos para trabajar solos son muchas, y las dudas que les surgen a veces no se pueden resolver en el

Momento.  Paso buena parte de la jornada resolviendo dudas que me llegan por

correo electrónico o a través de la plataforma, tanto de

alumnos como de padres, y también coordinándome con mis compañeros y con la dirección del centro, y completando múltiples

documentos burocráticos que, francamente, nos consumen a los profesores mucho tiempo y energía que podríamos

(54)

Por las tardes me vuelvo a conectar un rato o preparo parte del material para el día siguiente,

sobre todo para que las dudas de los alumnos que no han podido conectarse por la mañana no se mantengan 24 horas y se resuelvan lo antes posible.  Esto hace que

dedique entre 7 y 8 horas a teletrabajar, a pesar de que yo tengo reducción de jornada por el cuidado de mis hijos.  Los compañeros que tienen jornada completa están dedicando bastante más tiempo al trabajo.

Los fines de semana también reviso el correo, siempre hay algún alumno que manda las cosas el viernes por la noche.  O el sábado.

Como soy tutora junto con otra compañera de un grupo de 2º de ESO, juntas realizamos una coordinación del trabajo

correspondiente a nuestra clase. 

Es una labor menos visible que la parte de profesoras, pero igual de importante.  Tratamos de estar disponibles para lo que las familias nos soliciten, mantenerlas informadas y

resolver los problemas que van surgiendo. 

Y motivar a los alumnos, la parte más complicada. 

Afortunadamente el equipo de profesores con el que trabajo es fantástico y remamos todos a una para que, a pesar de las dificultades, saquemos

adelante a nuestros alumnos y estos sientan que los

(55)

¿Y qué dificultades encuentras a la hora de poder

desarrollar tu trabajo?

Por suerte, en una asignatura como Tecnología, Robótica y Programación buena parte del trabajo ordinario en el aula es con un ordenador, enseñando competencias digitales que se pueden entrenar en casa si se dispone de los dispositivos necesarios.  Lógicamente hay otras partes de la asignatura que se van a tener que ver solo desde un punto de vista

teórico, como la electricidad, los materiales tecnológicos, el trabajo de taller, etc.

Física y Química es más difícil.  Hay temas complejos en los que es muy importante guiar a los alumnos de manera directa, explicarles las lecciones uno mismo porque entenderlas solo con la ayuda del libro es complicado.

No es lo mismo darles un problema resuelto que resolverlo delante de ellos.  Además es una asignatura en la que muchos padres no pueden ayudar a sus hijos

aunque quieran.  La mayoría de mis compañeros dan clases online para intentar resolver estas dificultades y están

dando buenos resultados, pero no siempre es posible. 

Creo que es una buena idea tener “tutorías personalizadas” online, es decir, dar unas horas al día en las que los alumnos puedan hablar de manera directa con el profesor a título particular, para resolver dudas concretas.  Hemos

comprobado que a los

alumnos les gusta vernos, les da confianza y ánimo.

P Á G I N A 5 5

(56)

Los alumnos son la otra parte en esta cuestión. ¿Qué tal está siendo su respuesta? ¿Notáis implicación en ellos y en sus familias?

La mayoría de las familias están bastante preocupadas por el aprendizaje de sus hijos, pero las diferencias entre ellas y su problemática es enorme y llegar a todos nuestros alumnos es muy difícil.

Hay familias en las que los chicos y chicas son autónomos, se ponen a trabajar solos, tienen dispositivos que

funcionan bien a su disposición siempre que quieren y están motivados en la tarea.  Pero este es un porcentaje realmente muy bajo de familias.

Lo primero, trabajo con adolescentes. 

Algunos de ellos no están motivados de manera ordinaria hacia el trabajo, y ahora les estamos pidiendo que no

salgan de casa, que eviten el contacto físico y social, y que además trabajen solos, sin las supervisión y la motivación directa del profesor y con los recursos que tengan.

Cualquiera que tenga hijos en estas edades, de 12 a 17, sabe lo difícil que es.  Todo esto suponiendo que sí tengan los recursos necesarios.  Hay alumnos que no

disponen de conexión a internet ni de un dispositivo útil si quiera, otros que comparten el único terminal del que disponen con otros miembros de la familia, padres o hermanos, que teletrabajan o estudian a su vez. 

Otros que tienen conexiones muy malas o cuyo único

medio de conectarse es un teléfono, que no es el sitio más cómodo para ver las tareas y estudiar.  Otros no pueden imprimir…

P Á G I N A 5 6

(57)

Además, algunos alumnos necesitan los apoyos escolares para avanzar.  Muchos padres no pueden o no saben ayudar a sus hijos, no son profesores y están ocupados con sus propios trabajos.

Y por si faltaba algo, está la enfermedad en sí misma y sus repercusiones: enfermos en la familia, algunos ingresados, adultos que han perdido el trabajo y no saben qué va a ser de sus hijos, preocupación por las noticias que llegan cada día a través de los medios, etc.

Se leen y escuchan en los últimos días diferentes posturas acerca del curso escolar. ¿Se os ha notificado oficialmente algo a los

centros educativos? ¿Y cómo valoras las declaraciones y posturas sobre hacer un

aprobado general para todos los alumnos?

El 15 de abril la Ministra de Educación dio una rueda de prensa tras reunirse con los

responsables de Educación de las diferentes CCAA en la que dio algunas indicaciones: que dado que hay un porcentaje

significativo de alumnos que no tienen acceso telemático a sus profesores ni dispositivos

electrónicos para trabajar, la tercera evaluación debía ser

primordialmente una evaluación de diagnóstico, de refuerzo y de recuperación, no pudiendo

contar negativamente en la

evaluación final del alumno pero sí positivamente, y que la medida de repetición debía ser

excepcional (algo que por ley ya es), mucho más justificada que de manera ordinaria.  Esto se ha confundido públicamente con dar un aprobado general, pero no es en absoluto lo mismo.

(58)

Aprobado general significa que todos los alumnos aprueban todas las materias y pasan de curso.  Lo que propone el Ministerio es la promoción casi automática, es decir, que salvo casos muy excepcionales (insisto, esto debería ser siempre así), los alumnos pasan de curso, pero no necesariamente aprueban, lo que puede suponer que pasen con un número de materias suspensas superior a lo que contempla la ley actualmente, que en la

Comunidad de Madrid es pasar con un máximo de 2

suspensas (permitiendo al claustro la excepcionalidad de 3 en casos muy raros) siempre que no sean

matemáticas y lengua.  Lo que el Ministerio propone es precisamente permitir que alumnos con matemáticas y lengua puedan pasar de curso, o que pasen con un

número de suspensos superior a 2.  Esas materias tendrían que recuperarse durante el curso siguiente, y para ello se implementarían medidas de refuerzo y recuperación. Lo único que sí confirmó de manera definitiva es que las fechas de finalización del curso escolar se mantienen para la primaria y la secundaria, aunque se fomentará que

en verano algunos colegios y otras organizaciones organicen una especie de campamentos urbanos de verano donde se combinen actividades lúdicas y de ocio con algunas de refuerzo para las familias más

desfavorecidas que lo soliciten.  Esto ya se hace en la

actualidad, me imagino a que apostará por que se amplíe el número de plazas.  Indicó que no serán los profesores del curso ordinario los que se harán cargo de estas

actividades.  Otras medidas que se implementan son el retraso de la selectividad, aunque no se hará en todas las CCAA a la vez ni fijó fechas, y que se reducirá el número de horas de prácticas para los alumnos de FP.

P Á G I N A 5 8

(59)

Los principales problemas que se plantean a partir de aquí son los siguientes:

a)     Que la Ministra no dejó claro si se puede avanzar

temario hasta que volvamos a las aulas o no.  Da a

entender que no, que se debería repasar y recuperar las evaluaciones anteriores (aunque no deja claro

qué se hace entonces con los alumnos aprobados), pero en ningún momento lo especifica y deja abierto que sí se avance.

b)     Que de todo lo que informó fue de autorizar a las

Comunidades Autónomas a tomar estas decisiones, pero no las obliga, lo cual hace que en definitiva ni padres ni profesores sepamos lo que va a pasar hasta que cada Consejería de Educación tome una decisión.

c)     Que por lo anterior, los alumnos no estén en igualdad

de condiciones y oportunidades de promoción en toda España, puesto que dependen de las decisiones al

respecto que tome cada Comunidad.  

Lo único oficial que tenemos a fecha de hoy (17 de abril) es un comunicado de la Consejería de Educación y Juventud de la CAM anterior a la rueda de prensa, donde se nos insta a continuar según instrucciones anteriores, al menos hasta que a raíz de la reunión de la Ministra de Educación con las CCAA, la Consejería dé unas directrices definitivas.  

Yo no soy partidaria de la promoción automática de los alumnos.  Los hay con un desfase curricular tan severo que solo conseguimos posponer el problema al año que viene, en el que se va a enfrentar a un temario para el que obviamente no están preparados. 

P Á G I N A 5 9

(60)

Sin embargo coincido en que, dado que hay alumnos en situación de pobreza que no disponen de lo básico,

mucho menos de herramientas para continuar su aprendizaje, una promoción que dependa del último trimestre del curso es totalmente injusta. 

¿Obligamos a repetir a todos los alumnos pobres?  Incluso sin los casos más extremos, ha habido familias con las que ha sido imposible contactar hasta la fecha.  Eso no

significa que no quieran aprender, es que no pueden hacerlo.  Se deberían haber puesto a disposición de las familias de manera gratuita los recursos que necesiten para seguir con su aprendizaje, pero la mayoría de las medidas en ese sentido llegan tarde o no llegan, aunque entiendo que ha habidootros problemas más acuciantes. La solución no es sencilla.  Creo que a la hora de

programar lo que queda de curso, las CCAA deben fijar directrices claras y unánimes. En mi opinión se deberían distinguir dos casos: el de los alumnos que hayan ido aprobando todo o casi todo en las dos primeras

evaluaciones y tengan recursos para seguir las clases, y el de los alumnos que no cumplan una de las dos

condiciones.  En el primer caso, yo avanzaría un temario de mínimos que permita a los alumnos que su aprendizaje se vea afectado lo menos posible y facilitarles el curso

siguiente, al margen de no perder un cierto hábito de estudio, sobre todo en secundaria, y que este avance se vea reflejado positivamente en las calificaciones finales.  En el segundo caso, programaría actividades

de recuperación y refuerzo, para que los alumnos que puedan pasen con un mínimo de garantías de éxito al curso siguiente, y con el menor número de asignaturas pendientes posible.

(61)

Lo que sí está claro es que habrá que hacer adaptacIones

curriculares no solo para el curso 2020-2021 sino también para el siguiente, con el objetivo de compensar los problemas de aprendizaje y el desfase de contenidos que están sufriendo los alumnos en este curso.  Y

para ello es necesaria una partida presupuestaria importante  de la que es posible que no se

disponga, dada la grave crisis económica que se avecina.

  

Entrando en el terreno familiar. ¿Cómo se llevan los días

en casa? ¿Es fácil combinar la parte laboral y familiar en esta situación?

Para mí está siendo muy complicado.  Tengo dos hijos pequeños, uno de ellos en Primaria y otro en Infantil.  El mayor tiene 8 años y no puede avanzar solo, necesita las

explicaciones por parte del adulto y una supervisión casi

continua porque tiene problemas de atención. 

Cualquier escolar con dificultades las va a ver

incrementadas estos días porque no tiene la ayuda y los recursos de los que dispondría en un centro escolar de manera habitual (orientación, apoyos, etc.).  Además, la carga de trabajo que tiene le resulta abrumadora, y si los padres teletrabajamos no podemos dedicarle el

tiempo que necesita.

Y luego está su hermano, que se aburre mucho porque todo el mundo está ocupado a su alrededor.  Echa mucho de menos el colegio, a su profe y a sus compañeros, y lleva fatal el no poder salir de casa.  Para mí es uno de los problemas que se podían haber evitado al decretar el estado de alarma: los niños necesitan salir y desfogarse, correr, tomar el aire, en fin… Se podrían haber pactado salidas temporales con restricciones en lugar de encerrarlos, ahora se está hablando de ello pero

todavía no se ha aprobado nada que yo sepa.

(62)

Como imaginarás, compaginar todo esto se hace muy

complicado. 

Los niños no entienden por qué paso tanto tiempo trabajando, y cuando paro es para hacer la comida o los deberes con ellos.  Menos mal que estos días de vacaciones nos

han dado un respiro, pero mañana martes volvemos a la carga.

No puedo imaginar cómo se las arreglarán las familias

monoparentales, las que tengan más de dos niños pequeños en casa o las que por motivos laborales  o de enfermedad no estén en casa con los niños.  En esta tragedia se ha visto que había muchos héroes anónimos entre nosotros. Algunos padres y madres de familia también lo son.    Te agradecemos mucho la colaboración en esta entrevista. Antes de despedirnos, me gustaría preguntarte qué es esa cosa que ahora echas muchos de menos de tu día a día anterior a toda esta crisis y que

antes no te dabas cuenta.

La verdad es que suelo valorar mucho las cosas, pero echo en falta el encontrarme cara a cara con mis compañeros de

trabajo y mis alumnos.  No es lo mismo verlos a través de una pantalla o cambiar correos.  Me encanta mi trabajo, y algo de lo que más me gusta es la vida que corre por los pasillos de mi

colegio, el café con los

compañeros en el recreo, el encontrarnos. 

A nivel familiar, abrazar a mi madre y mis hermanos: somos una familia grande y nos gusta estar juntos.  Y ver a mis amigos.  Ya queda menos.

Un abrazo, ánimo y salud.

(63)

I R E N E

F E R N Á N D E Z

G U A R D I O L A

P S I C Ó L O G A

E N T R E V I S T A

H e m o s c a m b i a d o

r u t i n a s y e c h a m o s

d e m e n o s

e x p r e s a r n o s .

L a i m p o r t a n c i a d e

l o s a b r a z o s .

P Á G I N A 6 3 V I V E L A V I V A . E S - A B R I L / M A Y O

(64)

Hola Irene. Lo primero, espero que tus familiares, amigos y conocidos se encuentren bien.

¿Personalmente, has sufrido algún efecto de salud

relacionado con el

coronavirus? (Si la respuesta es SÍ, ¿podrías relatar un poco de tu experiencia?)

Confirmados no. Tenemos bastantes dudas sobre ello. El día anterior de cerrar los

colegios nos avisaron que había confirmado un caso positivo de una niña de clase de mi hija. Esa tarde mi hija tuvo fiebre durante tres días.

Posteriormente mi hijo

también tuvo fiebre durante dos días y malestar. Ni mi marido y yo hemos tenido síntomas.

Trabajas en el mundo de la educación. ¿Cómo estás desarrollando tu labor? ¿Puedes llevar una rutina cercana a lo que era tu día a día?

Como Departamento de

Orientación es muy difícil que la rutina sea parecida al día a día, ya que si hay algo con lo que trabajamos nosotros es con la cercanía y el contacto directo los niños.

Sin embargo, intentando seguir en nuestra línea si estamos intentando llevar un

seguimiento y mantener

contacto directo con los niños y los padres, llamémoslo, a través de la cercanía “digital”.

Irene

Compaginando trabajo, vida familiar

y proyectos.

(65)

¿Y qué dificultades

encuentras a la hora de poder desarrollar tu trabajo?

Las mayores dificultades es lo comentado anteriormente. El trabajo mano a mano es

esencial y con este virus nada de esto existe: nos faltan los abrazos, esa caricia en el pelo aprobando sus esfuerzos, esas miradas de cariño y de seguridad que necesitan…todos estos gestos son una fuente potente de confianza y

seguridad para ellos… y de golpe ya no se pueden hacer. Así que intentamos transmitir nuestro cariño a través de

herramientas diferentes que en esta situación se han hecho esenciales, como las

videollamadas, confiando en que les resulten los más reconfortante posible.

¿Cómo ves las medidas

tomadas desde el Gobierno y las diferentes

Administraciones en el tema educativo, especialmente las declaraciones y posturas sobre un aprobado genera? ¿Se os ha notificado

oficialmente algo a los centros educativos?

En mi opinión ahora mismo las decisiones que se pueden

tomar tienen consecuencias desconocidas totalmente, ya que no tenemos referencia de situaciones parecidas. Son situaciones nuevas y

excepcionales, y no hay una solución clara en la que todos estén conformes. Consideran aprobado general con

excepciones. Los profesores conocen el itinerario del

alumno durante dos trimestres, con lo cual ya tienen una idea.

(66)

Además, en tu caso particular, estabas

emprendiendo un nuevo proyecto.

¿Qué repercusión ha tenido la situación actual en tu proyecto?

Además de trabajar en el

colegio con niños, unos de mis mayores metas y

objetivos es ayudar tanto a niños como a adultos. Me he estado y sigo formándome a nivel personal y profesional como terapeuta.

Realizar terapia ha sido uno de mis mayores descubrimientos en mi carrera y si puedo

ayudar a otras personas con lo que he aprendido sería una de mis mayores logros. La

sensación de ayudar a otras personas es indescriptible. Ahora mismo en una sociedad

que está muy herida,

sometida a un número de muertes ingentes, el

confinamiento, el dolor,

con todo lo que esto conlleva… no veo que el aprobado

general implique riesgos con alto impacto en los niños. Sí se debería estudiar más a fondo los últimos cursos, donde esta situación no impacte demasiados en el itinerario curricular de estudiantes de Secundaria y Bachillerato. P Á G I N A 6 6 V I V E L A V I V A . E S - A B R I L / M A Y O

(67)

¿Has solicitado algún tipo de ayuda? (Si la respuesta es SÍ, ¿podrías relatar un poco de tu experiencia a la hora de

solicitar ayudas y las repuestas obtenidas?)  

No he solicitado nada porque no reúno ningún requisito para

poder solicitarlas.

Te agradecemos mucho la colaboración en esta

entrevista. Antes de

despedirnos, me gustaría preguntarte qué es esa cosa que ahora echas muchos de menos de tu día a día anterior y que antes no te valorabas tanto.

Echo de menos muchas cosas. Echo de menos levantarme con prisas para arreglarme, desayunar y vestir a mis hijos e irnos al

colegio. Echo de menos el paseo hasta el colegio, saludar a los compañeros, la cercanía, los buenos días, los abrazos de los niños, los besos, ver a los niños disfrutar, verlos correr, gritar, saltar, hablar , trabajar. ..etc. Echo de menos abrazar a mi familia, ver a mis padres, a mi hermano que está a punto de ser padre, a mi abuela que está sola… echo de menos conversar

con ellos, pero desde la cercanía, la proximidad y el contacto. Echo de menos ver a mis hijos en el parque, las conversaciones

banales en éste, sentir el frío y el calor…

Echo de menos todo aquello que no nos damos cuenta de que lo tenemos…hasta que lo perdemos.

(68)

R A F A

R O D R I G O

R E P O R T E R O

E N T R E V I S T A

L o s r e p o r t e r o s

h a n e s t a d o

a l p i e d e l a c a l l e

p a r a s e g u i r

m a n t e n i é n d o n o s

i n f o r m a d o s .

P Á G I N A 6 8 V I V E L A V I V A . E S - A B R I L / M A Y O

(69)

Hola Rafa. Lo primero, espero que tus familiares, amigos y conocidos se encuentren bien.

¿Personalmente, has sufrido algún efecto de salud relacionado con el coronavirus? (Si la respuesta es SÍ, ¿podrías relatar un poco de tu experiencia?)

Afortunadamente tanto mi familia como yo nos encontramos perfectamente.

Bien es cierto que he tenido amigos que sí que lo han pasado mal y que incluso han

perdido a algún familia directo. Lo más

importante es que ya empezamos a ver la luz al final del túnel

después de unas

semanas muy complicadas.

Rafa

Rafa Rodrigo es reportero de Madrid Directo (TeleMadrid) desde hace casi 3 años.

Colabora diariamente en el programa Madrid Trabaja de Onda Madrid con la sección “Diario de un reportero”.

Ha pasado por las emisoras radiofónicas COPE, LA SER, Kiss FM o Cadena 100.

En el medio televisivo ha estado vinculado como reportero y presentador a programas de Canal Sur o Intereconomía.

Además, ha dado la vuelta al mundo como reportero convirtiéndose en el único español ganador de un prestigioso concurso europeo de periodismo.

(70)

Tu profesión hace que estés viviendo en primera fila el día a día de todo lo que va

aconteciendo y eso te

posibilita notar más de cerca el sentir de la gente.

¿Cómo crees que lo estamos llevando en Madrid? ¿Y qué ambiente notas en las

calles?

Creo que la sociedad madrileña está siendo un ejemplo de solidaridad y de respeto. Cada día

trabajando en la calle

como reportero observo que la gente tiene mucho

cuidado. Toma medidas de seguridad, adapta sus

negocios y aporta lo que puede socialmente para luchar contra esta maldita lacra. Sin embargo, en la calle el ambiente está un poco gris. Sigo notando las miradas tristes sobre las mascarillas que usamos para ir a la compra o salir a hacer los recados básicos. Por lo general me considero una persona optimista y creo que esta situación nos va a unir aún más como sociedad.

P Á G I N A 7 0

(71)

Estás teniendo que salir y desplazarte casi cada día por el trabajo.

¿Cuál es tu sensación al salir a la calle? ¿Tienes algún protocolo especial

estos días?

Desde el primer día de confinamiento tengo

bastante cuidado. Cada día salgo con mascarilla y guantes a la calle. A la hora de grabar los reportajes y hacer los directos de mi programa de televisión, siempre intento mantener la distancia de seguridad con los

entrevistados. Además, intento proteger a mis compañeros cámaras y no acercarme mucho. Creo que me preocupa más contagiar a alguien, si por algún casual soy asintomático transmisor, que poder enfermar yo mismo por el coronavirus.

Compaginas varios proyectos a la vez e incluso tienes tu web personal.

¿Qué es lo que más te gusta de cada proyecto? Y

pregunta obligada: ¿de dónde sacas tiempo y energía para todos ellos?

Ahora mismo estoy en Madrid Directo en TeleMadrid, en la doble edición diaria que

tenemos de lunes a domingo. Y a parte estoy en la radio

colaborando de lunes a viernes en el programa Madrid

Trabaja de Onda Madrid con una sección preciosa que me encanta y que se llama

“Diario de un reportero”. Lo que más me gusta es

compaginar radio y televisión y poder contar todo lo que está pasando siempre desde un punto de vista optimista y positivo.

P Á G I N A 7 1

(72)

Y ¿el tiempo? (risas) Creo que uno de mis objetivos es

confinarme un poco más en mi mismo y poder dedicarme a hacer cosas que me distraigan. En parte creo que toda la

adrenalina que genera trabajar en esta circunstancia me hace sacar tiempo de debajo de las piedras.

Estos días se cuestionan temas en torno a la labor informativa. Desde tu

punto de vista, ¿cómo crees que puede ayudar el

periodismo a la sociedad en estos días?

Creo que es casi imposible ser objetivo con todo lo que está ocurriendo. A todos nos toca alguna historia de cerca. En mi opinión creo que el periodismo puede ayudar a que la gente esté informada, y sobre todo en estos momentos, entretenida. Gracias a la televisión o la radio, este tiempo de confinamiento (que empieza a hacerse ya muy pesado) puede mantener la cabeza ocupada e incluso enseñar nuevas cosas. Me

siento un privilegiado por estar al otro lado de la pantalla y del micrófono con la que

situación que estamos

teniendo. Por desgracia tengo muchos amigos periodistas que han perdido su trabajo en estos días. Cada día cuando me levanto por la mañana, no

puedo más que dar las gracias

P Á G I N A 7 2

(73)
(74)

Y, vida profesional al margen, también toca cuidar la parte personal. ¿Qué cosas te ayudan a desconectar y coger fuerza estos días?

Estoy trabajando en ello (risas).

Como te digo soy hiperactivo. No paro quieto ni estando en confinamiento.

Siempre estoy haciendo vídeos, directos en redes sociales o colaborando con proyectos. Curiosamente me he aficionado al parchís online, todas las noches juego con mis mejores amigos. A parte intento leer y ver series o programas en las nuevas plataformas digitales.

(75)
(76)

Te agradecemos mucho la colaboración en esta entrevista. Antes de despedirnos, me gustaría preguntarte qué es esa cosa que ahora echas muchos de menos de tu día a día anterior y que antes no te valorabas tanto.

Dar un abrazo a mi familia, comerme a

besos a mi sobrino de 1 año o simplemente salir a la calle y no ver a la gente con cara de miedo o tristeza.

Pero como siempre digo en la tele y en la radio, #JuntosLoConseguiremos.

Es mi nuevo eslogan de vida y creo que va a quedarse un tiempo largo :=)

Gracias a vosotros. Un placer

Un abrazo, ánimo y salud.

T w i t t e r e I n s t a g r a m :

@ R a f a R o d r i g o Z

P á g i n a w e b :

w w w . r a f a r o d r i g o . c o m

C a n a l d e Y o u T u b e :

h t t p s : / / w w w . y o u t u b e . c o m

/ u s e r / r a f a e l r o d r i g o z a z o

(77)

M A R T A

D Í A Z

H E R R Á I Z

P R O F E S O R A

E N T R E V I S T A

E n s e ñ a n z a :

c l a s e s y

e m o c i o n e s ,

P Á G I N A 7 6 V I V E L A V I V A . E S - A B R I L / M A Y O

(78)

Hola Marta. Lo primero, espero que tus familiares, amigos y conocidos se encuentren bien.

¿Personalmente, has sufrido algún efecto de salud

relacionado con el

coronavirus? (Si la respuesta es SÍ, ¿podrías relatar un poco de tu experiencia?)

No.

Te dedicas al mundo de la educación. ¿Cómo estás desarrollando tu labor? ¿Puedes llevar una rutina cercana a lo que era tu día a día?

Gracias a la tecnología

intentamos trabajar en remoto. Dependiendo del día

alternamos clases online, reuniones con los alumnos y actividades que ellos se

planifican en su día a día y van entregando por la plataforma que utilizamos.

La situación actual es tan excepcional que llevar una rutina cercana a lo que sería habitual no es nada sencillo. Hemos pasado de ver las caras de nuestros alumnos varias horas todos os días a verlos a través de una pantalla.

Marta

Nacida en Madrid, apasionada de la vida (en términos biológicos) y de cómo es que hemos llegado a estar aquí, estudió Biología en la Universidad Autónoma de Madrid. Después se mudó a Sevilla donde realizó el doctorado en Ecología Microbiana en el Consejo Superior de Investigaciones Científicas.

Tras su paso por la investigación actualmente su carrera profesional la desarrolla con personas, permitiéndose todos los días seguir descubriendo ella misma y haciendo descubrir a sus alumnos. Da clases en el Ciclo Formativo Superior de Dietética.

(79)

Así se pierde mucho de la información que, como docente, sacas de ellos. De cómo se sienten, si hay algo que les preocupa, si están tristes o eufóricos, si algo no les queda claro… Toda esta información es sumamente importante en el contexto del aula, así uno puede ir modulando sus clases continuamente. Para mí eso es lo que más complejo me está resultando, en una clase presencial recibes el feedback de los alumnos continuamente, es un partido de tenis todo el tiempo, a distancia esto se diluye mucho y mucha información se nos pierde a los profesores. Aunque, desde luego, lo positivo que podremos sacar todos los docentes es que acabaremos consiguiendo unas habilidades tecnológicas que de otra manera nos habría costado más desarrollar.

En relación a la adaptación de las clases a la situación actual, el cambio más sustancial se ha producido con el alumnado de 2º curso. Ellos deberían estar llevando a cabo sus prácticas en empresa, cosa que se ha visto truncada como es obvio. Así que con ellos más que con ningún otro curso hemos tenido que hacer una adaptación verdaderamente significativa para darles la opción de podertitular en junio (siempre adaptándonos a las instrucciones del organismo de educación pertinente).

P Á G I N A 7 8

(80)

Los alumnos son la otra parte en esta cuestión. ¿Qué tal está siendo su respuesta? ¿Notáis

implicación en ellos y en sus familias?

Desde el equipo docente estamos comprobando que el alumnado lo que más está demandando es

acompañamiento humano. Necesitan un punto de apoyo que les dé cierta

seguridad en este tiempo de profunda incertidumbre. Yo me considero realmente afortunada porque mis alumnos están bastante conectados y de momento pendientes de la

consecución del curso académico.

A pesar de esto, para ellos está siendo difícil planificarse, sacar tiempo para concentrarse y hacer las tareas o estudiar. Aunque doy clases con

alumnos que son mayores de edad, la mayor parte viven con sus familias, y por tanto cada uno tiene una realidad muy diferente en su casa, lo que hace que intentar una

uniformidad sea complejo. Ahora más que nunca la atención a la diversidad es un gran reto.

Los alumnos de 2º (que

titularán ahora en junio) están aguantando el temporal como buenamente pueden, pues a esta situación hay que sumarle que muchos de ellos tienen intención de presentarse a selectividad y eso les genera mucha presión añadida.

P Á G I N A 7 9

(81)

En sus últimas declaraciones, la ministra de educación no

afirmó que el aprobado general fuera a producirse, comentó que lo que se debía evitar a toda costa era que esta situación supusiera una

desventaja para algunos

alumnos (fundamentalmente aquellos cuyas familias no cuenten con los recursos adecuados para seguir las clases desde sus hogares, ya sean recursos de tipo material, tecnológico o humano)

teniendo que dar alternativas en estos casos.

El aprobado general a día de hoy (19 de abril) no es algo que se haya hecho oficial de ninguna de las maneras. Lo que sí sabemos de manera ya

certera es que por el momento tenemos que trabajar de

manera no presencial y

debemos adaptar el currículo a la situación actual. Esto implica tener muy presente la

diversidad del alumnado para evitara toda costa dejar a nadie atrás.

¿Cómo ves las medidas tomadas desde el Gobierno y las

diferentes Administraciones en el tema educativo,

especialmente las declaraciones y posturas sobre un aprobado genera? ¿Se os ha notificado oficialmente algo a los centros educativos?

P Á G I N A 8 0

Referencias

Documento similar

forma y que haya omitido justificar sus inasistencias con documento que acredite la situación de inasistencia en las fechas que se indican en las posiciones articuladas. Sin

Ma´alo´ob ka ts´aabak u jobonilo´ob xunáan kaab naats´ tu´ux yaan xíiwo´ob ku ts´áako´ob kaab yéetel u yiik´el nikte´, ku ts´o´okole´ ka ts´aabak ti´ junp´éel

primordial, porque hemos sido arrancados de nuestra condición, como bien intuía Spinoza. Es notable que los distintos asentamientos indoeuropeos y sus lejanas migraciones

4 En un es- tudio intervencional se evaluó como los factores endocrinos y de la composición corporal están relacionados con la concentración de leptina, 21 evidenciándose que

ILUSTRE MUNICIPALIDAD DE CALAMA DPTO... CAMINO A CHIU CHIU S/N

SU VALORACIÓN CONFORME A LAS REGLAS DE LA LÓGICA Y DE LA EXPERIENCIA, NO ES VIOLATORIA DEL ARTÍCULO 14 CONSTITUCIONAL (ARTÍCULO 402 DEL CÓDIGO DE PROCEDIMIENTOS CIVILES

Servicio de conectividad a Internet y mantenimiento del equipamiento informático de la red de telecentros de la Diputación Provincial de Huesca, de acuerdo con lo señalado en el

"UNIVERSIDAD DE LA SIERRA JUAREZ"; 11 21 7 y 8 del Decreto por el cual se crea el Organismo Público Estatal denominado "NOVAUNIVERSITAS"; 1, 2, 5 y 8 del Reglamento