Baja mil

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p e . 2 . E B 3

1 0 2 0 0 8 2 2 4 3

F r a n c i s c o S e p ú l v e d a G a r c í a

BAJA MIL

^ UH,VER sitariq

J 1 3 2 S 7

F r a n c i s c o S e p ú l v e d a G a r c í a

BAJA MIL

^ UH,VER sitariq

J 1 3 2 S 7

Xjtj^R. IJviTS-íV ^ Q . " W S

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\

PRESENTACION

En esta obra, que es ante todo un ensayo de argumento cinematográfico, podemos pal-par lo siguiente: es la primera obra mexicana escrita para cine con un tema tan interesante como lo constituye una carrera de BAJA CALIFORNIA MIL MILLAS. De hecho, este libro es sólo la primera parte y trata de la cerrera de BAJA 3 0 0 .

Podemos ver que los esforzados persona-jes de la obra ganan la justa a pesar de ser novatos, y esto obedece a su gran espíritu de competencia y principalmente al diseño del vehículo con el que participan en el evento.

La obra tiene lo suyo muy propio. Vemos en el autor la característica muy especial de haber "diseñado" el coche para este argu-mento cinematográfico. ¿ 0 es a la inversa?

; 0 tal vez su diseño lo mezcló con una historia para así complementar sus inquie-tudes ?

De cualquier manera creemos que la obra es buena, representa el esfuerzo de un uni-versitario, y en caso de ser llevada a la pantalla sería una producción de éxito, ya que filmaciones de este tipo aún no se han hecho en México.

AGRADECIMIENTOS

Quiero agradecer a la Universidad Autónoma

de Nuevo León el haber hecho posible la

publicación de este escrito.

Al C. Rector, Dr. Luis E. Todd P.

Muy especialmente al Lic. Jorge Pedraza,

Jefe del Departamento de Prensa por las

facilidades por él brindadas.

Pedro llega a la ca&a de Rubín con

--una revtóta en ¿a mano, y le

dcce

ai

cegando que ¿e

encontraba leyendo un

libro.

PEDRO: R u b é n , m i r a l a r e v i s t a q u e t r a i g o .

RUBEN: De q u e t r a t a .

PEDRO: De l a c a r r e r a d e BAJA MIL.

RUBEN: P r é s t a m e l a .

Rubín hojea la revt&ta y luego entre

lo¿ doó ¿e ponen a discutirla.

PEDRO: Qué t e p a r e c e s i e n t r a m o s e n l a comp<2 t e n c i a .

RUBEN: ¿Con q u é , con mi c a r c a c h a ?

PEDRO: No, c o n o t r a q u e podemos h a c e r e n t r e l o s d o s .

RUBEN: ¿Podemos h a c e r o t r a t u y y o ?

PEDRO: C l a r o . M i r a , vamos a f u e r a a v e r l a -t u y a , p a r a q u e v e a s l o q u e podemos — h a c e r .

Momento* de¿pu¿¿> ambo¿ &e encuentran

mirando la carcacha de Rubín. €¿ta

tiene un motor W, y ¿6lo et> el va&ti

dor, la¿> llanta& y como protección 4o_

lamente una banra contra vuelco

de l a misma m a r c a p a r a h a c e r u n a c o s a como n i n g u n a o t r a .

RUBEN: No l o p o d r í a m o s h a c e r con e s t e m o t o r VW.

PEDRO: No, m i r a t i e n e s u n c a r r i t Q d e j u g u e t e p a r a e x p l i c a r t e l a f o r m a e n q u e f u n — c i o n a r í a e s o .

Rubén QsvtML a ¿u cjua/ito y de. tizgieAo

Vujjl conó-ígo un modelo de. cacho, a.

es-cala. Eia un tipo Bugy que. habla,

di-señado quitándole, o poniéndole. ple.zas

onlglnaleA. PexUco toma el modelo y

-sentándose.

en

el suelo explica.

a r r e g l a d o p a r a e l m o n t e t i r a un b r i n -c o , y tomando en -c u e n t a q u e t o d o s l o s c o c h e s t r a e n e l m o t o r a t r á s . . »

RUBEN: ¿Todos l o t r a e n a t r á s ?

PEDRO: S i , s i q u i e r e s a s e g ú r a t e , m i r a l a r e -v i s t a .

RUBEN: T i e n e s r a z ó n , n o me h a b í a f i j a d o e n -e s o .

PEDRO: B u e n o , a h o r a f í j a t e , s i e l c o c h e l l e -ga a u n a r a m p a , s a l t a p o r l a v e l o c i — dad q u e t r a e , v e r d a d ? A h o r a b i e n , a l c a e r , e l p e s o d e l m o t o r h a c e q u e l a -p a r t e t r a s e r a s e a l a -p r i m e r a e n t o c a r t i e r r a . 0 s e a q u e p r i m e r o c a e n l a s -l -l a n t a s t r a s e r a s .

RUBEN:

PEDRO:

RUBEN:

S i , a s í me p a s a con mi c a r r o , p o r e l p e s o d e l m o t o r .

C o r r e c t o , ¿ a h o r a me p u e d e s d e c i r q u e l e p a s a a l c a r r o ?

P u e s s e v e f o r z a d o e l m o t o r , y a q u e a l c a e r v u e l v e e l m o t o r a a r r a s t r a r e l p e s o d e l c a r r o , p e r o con mas d i f i -c u l t a d p o r q u e e l a r r a n q u e -c u a n d o l a s l l a n t a s t o c a n e l s u e l o , n o e s p r o g r e -s i v o , -s i n o e -s p o n t á n e o como q u i e n d i — c e .

PEDRO:

RUBEN:

PEDRO:

A s í e s . ¿ P e r o h a y q u e a g r e g a r e l h e -cho d e q u e a l c a e r t i e n e q u e e m p u j a r t o d o e s e p e s o , y q u e c r e e s q u e s e a — mas f á c i l e n e s e c a s o , e m p u j a r o

a r r a s t r a r ?

En e s t e c a s o e s más f á c i l a r r a s t r a r .

¿Y como l o g r a r í a m o s a r r a s t r a r e l v e — h í c u l o

RUBEN: P u e s c o n u n a t r a c c i ó n d e l a n t e r a . . . En t o n c e s t u p r o p o n e s q u e l e metamos u n a b a r r a C a r d á n , p o r e j e m p l o a mi c o c h e .

PEDRO: Nos m e t e r í a m o s e n muchos p r o b l e m a s , -l o m e j o r e s c o m p r a r e -l m o t o r RENAULT q u e y a t r a e l a t r a n s m i s i ó n . . .

PEDRO: No e s p r o b l e m a , s i m p l e m e n t e l e p o n e — mos e l m o t o r f l o t a n t e como en e l VW -s 6 l o q u e e n e -s t e c a -s o i r í a a d e l a n t e .

RUBEN: T i e n e s r a z ó n . E n t o n c e s a l c a e r , h a — r í a l o q u e un g a t o , s e g u i r í a i m p u l s a n d o s e con l a s l l a n t a s d e l a n t e r a s , como l o h a c e e l g a t o con l a s p a t a s d e l a n — t e r a s .

PEDRO: P i e n s a un p o c o s o b r e e s t o y d e s p u é s -me d i c e s . Y -me v o y , p o r q u e t e n g o q u e i r a c o m p r a r u n a s c o s a s . A v e r s i — p u e d o v e n i r a l a n o c h e .

RUBEN: Como q u i e r a s . Voy a p e n s a r un p o c o -p a r a v e r s i m e j o r o l o s -p r o b l e m a s q u e s e p u e d a n s u s c i t a r .

Al reX¿rar*e Pedro, Rubín *ube a *u

-coche, y wce.ndiind.oZo *e aleja de las,

cotíes cíntricas para Ir a dar un

pasto por uno* caminos sinuoso* lejos

-del pueblo.

El camino era para carretas, y por lo

tanto *u* condicione* no serian del

todo buena* para un coche común, ni

-tampoco para una persona que le

gu*--tan la* comodidades, en cada sonruedo

del camino, el coche se mecía de un

-lado para otro, y Rubín aceleraba más

en la* partes má* recta*

dejando —

•trá* de si una enorme nube de polvo.

Cuando lo* desnivele* del camino

servían a manera de rampa, el vehículo

-salta disparado por los aires y

vol--vía a caer en suave amortiguación

pa-ra seguir su loca carrepa-ra.

Esa noche Rubín hace unos bosquejos

de un vehículo con motor y tracción

-delantera. Todo tipo de considerado

ne* al respecto son hechas sobre el

-papel. La longitud total, la altura

del vastidor *obre el piso etc.

Cuando *e disponía a guardar su

mate-rial de dibujo, entra Pedro y le

dl--ce.

PEDRO: ¿Qué p a s o ? ¿Has p e n s a d o a l g o a c e r c a -de l o q u e t e d i j e ?

RUBEN: S i , e n e s t o s momentos t e i b a a b u s c a r a t u c a s a .

PEDRO: ¿Qué o p i n a s ? ¿ V e r d a d q u e e s t á muy b u e n a l a i d e a ?

RUBEN: F í j a t e q u e s i , a p a r t e s e me o c u r r i o -o t r a i d e a .

PEDRO: No me v a y a s a d e c i r q u e y a s a c a s t e — o t r a o n d a m e j o r .

RUBEN: M i r a , ¿ q u é t e p a r e c e s i a t r á s l e ponti mos u n a s r u e d a s l o c a s ?

PEDRO: C l a r o , s i n o v a n a t e n e r mando p o r — f u e r z a t i e n e n q u e s e r l o c a s .

RUBEN: H a b í a p e n s a d o en u t i l i z a r un e j e d e — l a n t e r o de F o r d F a l c o n , y p o n e r l o c o mo e j e t r a s e r o e n n u e s t r o v a s t i d o r , -s o l o q u e i n v e r t i d o .

b í a p e n s a d o y o . Te i m a g i n a s a q u e — a l t u r a q u e d a r í a d e l s u e l o .

RUBEN: Y a p e s a r de e s a a l t u r a , 35 o 40 cms. más o m e n o s , no l e r e s t a r í a e s t a b i l i

-d a -d . P o r q u e e l mayor p e s o q u e e s e l d e l m o t o r , i r í a más b a j o , y p o r l o — t a n t o d e t e r m i n a r í a l a l í n e a d e l c e n — t r o de g r a v e d a d .

PEDRO: No s i g a s . M i r a , p a r a d e m o s t r a r q u e p e n s a m o s l o mismo, e s t o y s e g u r o q u e -c o n s i d e r a s t e u s a r un j u e g o de m u e l l e s con t a n s o l o u n a h o j a , ¡dime s i no.'

RUBEN: P u e s f í j a t e q u e a s í e s .

PEDRO: ¿Como v e s l a c o s a ? ¿Cuándo empezamos a c o n s t r u i r l o ?

RUBEN: P r i m e r o vamos a i n f o r m a r n o s de l o s — p r e c i o s de t o d o l o q u e vamos a necesjL t a r , p a r a h a c e r c á l c u l o s más e x a c t o s y s a b e r en q u e n o s vamos a m e t e r .

PEDRO: De a c u e r d o .

El tiempo pena y entste dibujos,

medi-das, cálculos y consideraciones

lle--gan a concebir el dueño en un dibujo

muy improvisado.

PEDRO: F í j a t e q u e e s t á r e f e o , p e r o p o r e s o -mismo e s t á c h u l í s i m o .

RUBEN: A h o r i t a y a e s muy t a r d e , p e r o mañana me voy a p o n e r a d i b u j a r l o de t o d o a t o d o y l u e g o l o voy a p i n t a r con Washs.

PEDRO: P u e s s i v a s a h a c e r u n a c o n c e p c i ó n a_r t í s t i c a , p a r a q u e t e s a l g a b i e n , n e c e s i t a s p i n t a r n o s a l o s dos m a n e j a n d o -e l m o n s t r u o -e s t -e . ¿Qu-e h o r a s s o n ?

RUBEN: La u n a y m e d i a de l a m a ñ a n a .

PEDRO: Ya e s t a r d e , mañana v e n g o p a r a i r a -c o m p r a r l a s p r i m e r a s p i e z a s .

Pedro se. retira, Rubén se. acuesta y

-sobre, ta

meó a

queda el bosque, jo del

-auto modelo. Este, consta de. moto a y

tracción delant/eros, dos ¿argos tubos

ganan altara desde el motor, uno es

-el mo¿le que. termina con una tapa con

contrapeso como los tractores», y el

-otro remata

en

un {¡litro, ya que. es

-la entrada de. aire, para el carbura—

dor. Vos barras contra vuelcos,

lleva una perpendicular al suelo, y la

-otra soldada a la primera en paralelo

al vastidor, converge con el chasis

-a l-a -altur-a del motor. Como c-ap-acete,

lleva un tanque para agua de ¿orma —

plana y amplio.

Durante algún tiempo estuvieron

com-prando piezas y poco a poco empezaron

a armar, el susodicho coche.

Con el tiempo lograron armar el vastl

dor con el eje Vuxsero y su

respecti-vo eje, las muelleA de una sola hoja

y sus barras contra vuelcos.

ojia que tenían la parte, delantera en

et suelo, ya que. les ¿altaba el motor,

la transmisión y todo el sistema de,

-rodado.

RUBEN: B u e n o , p u e s s 6 l o f a l t a n o ' r a j a r s e1 y c o n s e g u i r e l m o t o r .

PEDRO: ¿Qua t e h a n d i c h o d e l c r é d i t o ?

RUBEN: P u e s s o l o f a l t a q u e l o a p r u e b e n . P a -r a l a semana e n t -r a n t e s a b -r e m o s l a -r e s p u e s t a .

PEDRO: P u e s q u e n o s e p a n q u e e r e s ' f i c h a l i s a ' p o r q u e d e s p u é s n o h a y m o t o r .

RUBEN: P u e s l a f i c h a l i s a e r e s t u . En f i n , n o h a y q u e e s p e r a r .

PEDRO: O y e , n o s e t e o l v i d e q u e a l a n o c h e -vamos a i r a u n a p a c h a n g a .

RUBEN: Lo q u e s e me o l v i d a e s q u e n o t e n g o -d i n e r o .

PEDRO: No t e a p u r e s , y o t e p r e s t o . Nos v e -mos a l a n o c h e .

Pedro se reXlra en su coche y Rubín

-guarda la herramienta mecánica.

Cuan-do termina, por un largo rato se

queda mirando el coche que poco a poco

-va tomando £orma.

E¿a noche se dirige a casa de Pedro,

y después de recogerlo ambos se

van

-rumbo a la (¡lesta.

Al líegar, estaciona su carcacha en

-algún lugar, en los precisos momentos

en que se estaciona otro tipo con una

carcacha del mismo estilo a la de

Ru-bín. El reciín llegado lanza unas

--Indirectas a Rubín, y se llamaba Adol

¿ o .

ADOLFO: Más v a l e q u e l a muevan c o n c u i d a d o — p o r q u e s e p u e d e d e s a r m a r .

Al

ísto, Pedro contrariado, se di

rige a Rubín.

PEDRO: Ya l l e g o e s t e l e n g u a s u e l t a .

RUBEN: Me g u s t a r í a t e n e r e l d i n e r o s u f i c i e n -t e p a r a a r r e g l a r mj c o c h e a l p u r o c e n t a v o y t a p a r l e l a b o c a a e s t e a n i m a l " -q u e s e c r e e mucho.

Momentos despuís, los muchachos en—

tran a la ¿lesta y de Inmediato se em

plezan a divertir. Se advierte a prZ

mera Instancia que la popularidad de

Rubín y Pedro es mayor que la de Adol

lo y sus amigos, cosa que a íste

úl-timo le hiere en sus sentimientos.

La {¡lesta se desliza alegremente

entre bailes y risas. Estaban ahí un

-grupo de cuatro muchachas que slmpatl

zaban mucho con los primeros. Los —

nombres de ellas: Luisa, Margarita,

-Estheta e Irma, y con elías se

diver-tían más los dos mencionados amigos.

IRMA: ¿ Q u i e r e s u n a c u b i t a Ruby?

RUBEN: M i r a I r m a , u n a c o p a más y e m p i e z o a -h a c e r t o n t e r í a s . ¿Te a r r i e s g a s ?

IRMA: M e j o r y a n o t o m e s . ¿0 q u i e r e s t o m a r ?

RUBEN: Vamos a v e r s i n o me pongo p e l u d o . Da_ me u n a c u b a .

PEDRO: ¿Oye M a r g a r i t a , y a mi n o me i n v i t a n ?

RUBEN: ¿ P o r q u é d e j a s q u e t e d i g a a s í ?

MARGA: ¿Como me d i j o ?

RUBEN: Me d a p e n a d e c í r t e l o , p e r o t e d i j o — " N a l g a r i t a "

(filnglendo pena).

MARGA: ¡Ayl Como s e r á s m a l o .

Las copas, se le hablan subido a

Adol-fo y o a en busca de Rubén para

decir-le algunas cosas en plan de desafilo.

ADOLFO: Que p a s o R u b é n . Que t i e n e s de n u e v o .

RUBEN: Nada de p a r t i c u l a r .

ADOLFO: ¿Es c i e r t o l o q u e me d i j e r o n ? RUBEN: No s e q u e h a y a n d i c h o .

ADOLFO: S i h o m b r e , q u e un d í a q u e t e e s t a c i o n a s t e e n e l c e n t r o , l l e g o un l a v a c o c h e s , y en l u g a r d e d e c i r t e s i t e l a -v a b a e l c a r r o t e d i j o : O i g a , ¿ l e t i r o e l c a r r o ? ¡ S i !

(Todos ríen).

A

pesar de haberlo dicho como

aparen-te broma, se nota, una cierta agresión,

la cual no pasa por des apercibida

en-tre los que oyeron, ya que saben por

antecedentes de el rencor que guarda

Adolfio para con Rubén.

RUBEN: P u e s f í j a t e que me d i j e r o n o t r a de — t í .

ADOLFO: ¿Que t e p u d i e r o n h a b e r d i c h o ?

RUBEN: Que c u a n d o f u i s t e a u n a g a s o l i n e r a a c a m b i a r de a c e i t e y q u e e l d e p e n d i e n -t e -t e d i j o : Oye, e l a c e i -t e l o -t r a e s muy b u e n o t o d a v í a , m e j o r c a m b i a de — c a r r o .

Como en el caso anterior, todos

suel-tan la risa, sólo que

A

do l fio se

enfiurece y de Inmediato proyecta más su

-rencor.

ADOLFO: P u e s a p e s a r de l o q u e d i g a s , mi c a — r r o e s m e j o r q u e e l t u y o .

RUBEN: B u e n o , y o no h e d i c h o q u e e l mío s e a m e j o r .

ADOLFO: E n t o n c e s p o r q u e d i c e s q u e e l a c e i t e e s t a b a muy b u e n o y q u e e l c a r r o e r a -e l qu-e n o s -e r v í a ?

RUBEN: ¿Y p o r q u e d i c e s q u e e l mío me l o q u e -r í a n t i -r a -r ?

ADOLFO: M i r a , e s t a s d i s c u s i o n e s n o l l e v a n a -n a d a . Que t e p a r e c e s i m e j o r j u g a m o s u n a s c a r r e r a s m a ñ a n a .

-h a c e s n a d a . S i e m p r e e m p a t a m o s .

ADOLFO: M i r a , empatamos p o r q u e no t e h e q u e r ^ do g a n a r . Mi c a r r o e s más v e l o z q u e e l t u y o .

RUBEN: S i c l a r o , t u s i e m p r e h a s s i d o muy b u e n a p e r s o n a y me h a s t e n i d o l á s t i m a .

ADOLFO: ¿ E n t o n c e s q u e ? ¿No a c e p t a s e l r e t o ?

RUBEN: M i r a A d o l f o , c u a n d o t r a i g a un c o c h e -e n m -e j o r -e s c o n d i c i o n -e s t -e p o d r í a -ec-e]3 t a r e l r e t o , p e r o a u n a s í , n o s i e n t o l a n e c e s i d a d d e c o m p e t i r c o n t i g o .

ADOLFO: D i c e s e s o p o r q u e s a b e s b i e n q u e n o me p u e d e s g a n a r .

RUBEN: T a l v e z s e a p o r e s o .

Cuando Adolfio se retira, las macha-—

chas comentan a los muchachos.

IRMA: Hay v e c e s q u e me c a e m a l e s t e A d o l f o .

MARGA: S i , s e v e q u e t e t i e n e mucha e n v i d i a Rubén.

LUISA: Te t i e n e c o r a j e p o r q u e a p e s a r de q u e t r a e m e j o r c a r r o q u e t ú , n u n c a t e h a p o d i d o g a n a r .

RUBEN: P u e s n i y o t a m p o c o .

ESTHER: S i e m p r e e m p a t a n , p e r o s i e l f u e r a b u e n p i l o t o , y con e s e c a r r o , p u e s — s i m p l e m e n t e t e g a n a f á c i l .

PEDRO: B u e n o , h a y q u e o l v i d a r s e de t o d o , ¡me j o r vamos a b a i l a r !

V la filesta continua sin más

proble-mas.

Al tenmlnar la filesta Rubén se ofirece

a llevar, a las muchachas a sus casas.

RUBEN: M u c h a c h a s , l a s voy a l l e v a r a s u s c a -s a -s , -s ú b a n -s e .

IRMA: Oye Ruby, t u c a r r o s e v e b i e n , e s t á -b o n i t o .

RUBEN: E s t e c a r r o v a a p a s a r a s e g u n d o t e m a n o , v a n a v e r e l q u e voy a t e n e r p a r a l a s e m a n a p r ó x i m a .

MARGA: ¿Vas a c o m p r a r o t r o c a r r o n u e v o ?

ESTHER: ¡ O y e r o n ! Rubén v a a c o m p r a r c a r r o n u e v o . ¡Vamos a e s t r e n a r !

IRMA: A h o r a s i l e j u e g a s c a r r e r a s a A d o l f o , J e h ! Le g a n a s p a r a q u e s e l e q u i t e l o s a n g r ó n .

RUBEN: L e s v o y a d e c i r u n a c o s a , l o d e r r o t o m á s , n o a c e p t a n d o s u s r e t o s q u e , a c e p —

t a n d o s « l o s .

IRMA: Es c i e r t o , c a d a que t e r e t e , t í r a l o a l u c a s , no l e h a g a s c a s o . P e r o r e t a l o t ú , q u i e r o q u e l e g a n e s p a r a v e r l a -c a r a q u e p o n e .

IRMA: S i t e l o a u t o r i z a n me h a b l a s p o r t e l j i f o n o , q u i e r o s e r l a p r i m e r a e n e s t r e -n a r .

Momento* después el Bugy de Rubín

sa-le a repartir a muchachos y muchachas

a su* respectivos domicilios.

A

la semana siguiente, Pedro llega a

la casa de Rubín trayíndole buenas —

noticias sobre el crídito.

PEDRO: JRubénI ¡Rubén! Acabo de t e l e f o n e a r a l a d i s t r i b u i d o r a de R e n a u l t y y a me a p r o b a r o n e l c r é d i t o .

RUBEN: ¿Ya? ¡Qué b u e n o , vamos p o r e l m o t o r !

PEDRO: Vamos e n t ú Bugy, e n e l mío e s más — d i f í c i l p a r a p o n e r l o e n l a c a j u e l a .

Tan pronto como lo dijeron, abordaron

el coche de Rubín y se dirigieron a

-Vis tribuido ra Vina Renault. Ve rato

estaban en una de las oficinas co

rriendo lo* trámites de rigor.

Cuan-do tuvieron un rato a solas, Pedro le

comenta a-su amigo.

PEDRO: Oye R u b é n , p o r q u é n o h a b l a m o s con e l g e r e n t e de l a R e n a u l t y l e e x p l i c a m o s e l p l a n , p u d i e r a n r e g a l a r n o s e l m o t o r y c o r r e m o s p a t r o c i n a d o s p o r e l l o s .

RUBEN: Puede s e r , p e r o l o m e j o r p o r e l momen t o , e s c o r r e r p o r n u e s t r a c u e n t a .

A

una seña de uno de los trabajadores

de la compañía, Rubín conduce su

co--che hasta los talleres. En unos

Ins-tantes ponen el motor en el Bugy y —

tan pronto salen de ahí, *e dOUgen a

su casa.

PEDRO: No s e t e o l v i d e que t e d i j o I r m a q u e l e l l a m a r a s t a n p r o n t o c o n s i g u i é r a m o s e l m o t o r .

RUBEN: A h o r i t a l e llamamos a s u c a s a .

PEDRO: ¡Qué b á r b a r o ! Ya t e n e m o s e l m o t o r y -aun no l o c r e o .

RUBEN: Ya me i m a g i n a l a f o r m a e n que v a a — c o r r e r c u a n d o l o armemos.

PEDRO: Va a c o r r e r como p o c o s . A d o l f o s e v a a m o r i r de e n v i d i a . Ahora s i l e v a s a p o d e r c o m p e t i r ' .

RUBEN: No voy a c o r r e r c o n t r a é l . No p o d e — mos m e t e r l a a c a r r e r a s a n t e s de i r a l a c o m p e t e n c i a de BAJA 300.

PEDRO: P e r o t e n e m o s que c o r r e r l a p a r a h a c e r -l e p r u e b a s . ¿Qué t e p a r e c e s i en uno de e s o s v i a j e s de p r u e b a , c o r r e m o s — c o n t r a A d o l f o ?

RUBEN: No nos c o n v i e n e , p o r q u e cuando e s t á s c o m p i t i e n d o , t e e n t u s i a s m a s de más y c o r r e s en una f o r m a que no l e c o n v i e ne a l a m á q u i n a que e s t á s p r o b a n d o . -Cuando c o n o z c a s l a m á q u i n a y e s t é s s e g u r o de t o d o s u f u n c i o n a m i e n t o , e n t o n e e s s í .

s é , p e r o n o me a g u a n t o l a s g a n a s de g a n a r l e a A d o l f o , y d e m o s t r a r l e que -m á q u i n a s i t r a e , p e r o l o que l e f a l t a

es b u e n p i l o t o , s e r b u e n p i l o t o .

Pronto llegan a la casa de Rubén.

RUBEN: Y a h o r a como vamos a b a j a r e l m o t o r , l o s dos s o l o s n o p o d e m o s .

PEDRO: ¿No e s t á P e p e t u h e r m a n o ?

RUBEN: Voy a l l a m a r a Toño y a L u i s p a r a q u e n o s a y u d e n . Ah, y de p a s o l e voy a -a v i s -a r -a I r m -a .

Vicho ésto, se mete a. su casa míen-—

tras que Pedn.0 examina el motor que

-venía sobre el carro Bugy, en un espa

do muy reducido.

Al cabo de un rato, ya hablan llegado

refuerzos, y ayudaban a meter el mo—

tor bajo un lecho que hace la¿ veces

de cochera, apenas lo depositan en el

suelo, cuando llegan las muchachas pa

ra ver la nueva adquisición.

IRMA: ¿Eso e s l o q u e c o m p r a r o n ?

PEDRO: ¿ C l a r o , q u é e s p e r a b a s ?

ESTHER: C r e í a m o s que e r a un c a r r o c o m p l e t o e l q u e i b a s a c o m p r a r .

RUBEN: C l a r o que e s t á c o m p l e t o , s o l o q u e l o compramos e n p a r t e s .

IRMA: ¿Y p o r q u é l o c o m p r a r o n d e s a r m a d o ? Se me h a c e q u e no va a q u e d a r bonito.

PEDRO: M i r e n , l o compramos d e s a r m a d o , p o r q u e n a d i e t i e n e n i v e n d e un c a r r o como e l q u e vamos a a r m a r . Son p i e z a s de uno y o t r o c a r r o , h a b i e n d o e s c o g i d o l o me_ j o r de c a d a m a r c a .

RUBEN: Y s i c r e e n q u e s e v a a v e r f e o , m i r e n e s t a p i n t u r a q u e h i c e de é l .

IRMA: ¿ A s í v a a q u e d a r ?

ESTHELA: P a r e c e t r a c t o r , p e r o s e v e b i e n b o n i -t o .

IRMA: H í j o l e , q u e p a d r e e s t á . P e r o , ¿ p o r q u é l l e v a e s o s t u b o s p a r a a r r i b a ?

PEDRO: Uno e s p a r a l a toma d e a i r e d e l c a r b i i r a d o r .

RUBEN: Y e l o t r o e s e l m o f l e , e l h e c h o de — q u e e s t é h a c i a a r r i b a , l e v a a d a r un a s p e c t o muy e s p e c i a l . Como e l s o n i d o n o r e b o t a en e l s u e l o s e v a a o í r un r u i d o más c o n t i n u o y a g r a d a b l e , c a s i como a v i ó n .

ESTHELA: Se v a a m o r i r de e n v i d i a A d o l f o c u a n -do l o v e a .

IRMA: S i , l u e g o l u e g o v a a q u e r e r j u g a r t e -u n a s c a r r e r a s .

ESTHELA: Bueno, v a a q u e d a r muy b o n i t o , ¿ p e r o q u é t a l v a a c o r r e r ?

-mino m a l o .

PEDRO: I n c l u s i v e d e s p u é s de u n a c a r r e r a , l a m á q u i n a q u e d a en m e j o r e s c o n d i c i o n e s que c u a l q u i e r o t r a .

RUBEN: P o r e j e m p l o , en l a c a r r e r a BAJA 1 , 0 0 0 s i c o r r e e s t a c a r c a c h a , y l a de A d o l

-f o , é s t a t i e n e más p r o b a b i l i d a d e s d e l l e g a r c o n l a m á q u i n a e n t e r a . Es m á s , h a s t a l e p u e d e g a n a r a m á q u i n a s amerji c a n a s .

IRMA: Qué p a d r e . Me g u s t a r í a q u e g a n a r a s -u n a de l a s BAJAS.

RUBEN: L a s vamos a g a n a r P e d r o y y o .

PEDRO: B u e n o , y a e s mucha p l á t i c a , vamos a -p o n e r n o s a t r a b a j a r .

RUBEN: ¿Como vamos a p o n e r e l s i s t e m a de mo-t o r f l o mo-t a n mo-t e ? S e r í a b u e n o c o n s e g u i r u n a a r t i c u l a c i ó n de VW de a l g ú n c a r r o v i e j o o c h o c a d o .

PEDRO: F í j a t e q u e t i e n e s r a z ó n . Eso e s t á me^ j o r q u e t r a t a r de p r o b a r con f i e r r o s q u e n o s o t r o s p o d r í a m o s a r m a s .

IRMA: P u e s p o r un c a r r o v i e j o n o b a t a l l a n . Ahí e s t á e l t u y o Rubén.

RUBEN: ¿ A s í n o s l l e v a m o s y a I r m a ?

IRMA: No t e c r e a s , e s p u r o r e l a j o .

RUBEN: Bueno, p u e s vamos a b u s c a r u n a p i e z a en l o s t a l l e r e s .

PEDRO: Se a c a b o l a e x h i b i c i ó n m u c h a c h o s .

TOÑO: Se me h a c e q u e v a a q u e d a r muy b o n i t o e l c o c h e .

RUBEN: S i s e q u i e r e n q u e d a r y e s p e r a r n o s un r a t o , n o s o t r o s no t a r d a m o s .

LUIS: Yo c r e o q u e s i l o s e s p e r a m o s , q u i e r o v e r como v a n a p o n e r e s e s i s t e m a .

IRMA: N o s o t r o s n o s v a m o s , q u e s e me h a c e — q u e L u i s e s e s p í a de A d o l f o .

RUBEN: B u e n o , a h o r i t a r e g r e s a m o s , c h a o .

Pedro y Rubín abordan el Bugy del

se-gundo y se alejan en busca de la

pie-za que es necesaria para la termina—

ción de su proyecto.

Pasada una hora y cuarto

aproximadamente, regresan habiendo conseguido

-su objetivo.

TOÑO: ¿No b a t a l l a r o n p a r a c o n s e g u i r l a ?

RUBEN: S i como n o h o m b r e , n o s q u e r í a n v e n d e r e l m o t o r y l a p a r t e q u e s i r v e de v a s -t i d o r -t a m b i é n .

PEDRO: No n o s q u e r í a n v e n d e r l a p i e z a s u e l t a .

RUBEN: Oye P e d r o , q u e t e p a r e c e s i m i e n t r a s y o tomo l a s m e d i d a s y e c h o l o s cálcu^ l o s n e c e s a r i o s , t ú v a s y t e t r a e s a -B e t o con s u m á q u i n a de s o l d a r .

lar las piezas.

Los muchachos s e ponen a examinan,

de-tenidamente la pieza recién adqulnlda

y el motor junto con el ckaòls, para

hacer todas las considerado nos ai

--respedo.

RUBEN: C r e o q u e l o m e j o r e s l l e v a r n o s t o d a s l a s p i e z a s a l t a l l e r de B e t o .

PEDRO: S i , vamos a l l e v a r n o s p r i m e r o e l mo— t o r y l a s p i e z a s s u e l t a s , y l u e g o n o s l l e v a m o s e l v a s t i d o r a r r a s t r a n d o con t u Bugy.

En poco tiempo depositan las primeras

piezas sobre el coche y las trasladan

hasta el taller de Beto. Luego se

las Ingenian para asegurar la parle

-delantera del vastidor del fiuturo

co-che en la parte trasera del Bugy. El

extremo posterior del primero queda

-sobre sus ruedas y de esta manera lo

remolcan hasta el taller antes mendo_

nado.

Pronto se ponen a trabajar duro sobre

el vehículo y continúan sin descanso

como hasta las diez de la noche, hora

en que dedden dejar pendiente la

co-lo cadón del motor.

RUBEN: ¿Qué les parece si dejamos pendiente é s t o y mañana c o n t i n u a m o s ?

PEDRO: E s t a b i e n , y a me c a n s é y t e n g o mucha h a m b r e .

BETO: S i t ú e s t á s c a n s a d o , i m a g í n a t e y o q u e e s t o y d e s d e l a s s i e t e de l a m a ñ a n a .

RUBEN: S 6 l o e s p e r o q u e n o h a y a f a l l a d o e l — c á l c u l o , a s í mañana podemos l l e g a r a d e d i c a r n o s s o l o a p o n e r e l m o t o r .

PEDRO: No n o s p u e d e f a l l a r . Vémonos de u n a v e z s i n o s e h a c e más t a r d e .

RUBEN:

BETO:

PEDRO:

PEDRO:

BETO:

RUBEN:

Vamos a t u c a s a a l l e v a r t e e n e l c o — c h e de B e t o .

¿A q u e h o r a v a n a v e n i r mañana?

Como a l a s c u a t r o d e l a t a r d e .

Al otro día los muchachos llegan más

o menos a la hora convenida. Ve Inme

dlato se ponen a trabajar.

Vebldo a pequeños detalles que

salie-ron al paso, tardasalie-ron un poco más de

tiempo en montar el motor, pero

pron-po estuvo listo para satis fiacdón de

los escorzados muchachos.

L i s t o , ¿ q u e d o b i e n a p r e t a d o ?

C l a r o .

M i e n t r a s yo pongo e l t a n q u e de l a g a -s o l i n a , u -s t e d e -s p o n g a n l o -s c a b l e -s , l a b a t e r í a , e l a c e l e r a d o r y l o que haga

f a l t a .

rrucha-ckos arreglan cada uno lo que esco—

gló.

Vana el otro día en la tarde, los

mu-chachos hablan terminado de armar por

completo todo el coche. Su belleza

-estaba en la estructura, y ellos esta

ban orgullosos de su obra.

El auto terminó con motor y tracción

delantera, el mo^le pasa por debajo

-de la cabina y luego sube a una

altu-ra de 1.75 mts. El filtro del

carbu-rador es desplazado también hacia —

arriba por medio de una manguera que

termina a la misma altura en el

esca-pe.

RUBEN: B u e n o , p u e s p o r f i n .

PEDRO: P a r e c í a q u e n u n c a í b a m o s a a c a b a r . BETO: F í j a t e que s e v e b i e n t r e m e n d o . Vamos

a p o n e r l o a f u e r a d e l t a l l e r p a r a que l o v e a l a g e n t e . Eso me s i r v e de p u -b l i c i d a d .

RUBEN: B i e n , vamos a s a c a r l o e m p u j á n d o l o , — a h í l e ponemos g a s o l i n a .

Va afuera del taller, los curiosos se

acercan a observar el coche recién —

armado. Rubén se dirige a su Bugy, y

con una manguera trata de sacar

gaso-lina del tanque.

RUBEN: Oye P e d r o , t r a i g o muy p o c a g a s o l i n a . ' C r e o q u e t r a i g o s o l o l a s u f i c i e n t e —

n a d a más p a r a l l e g a r a l a g a s o l i n e r a .

PEDRO: E n t o n c e s vamos p a r a q u e l l e n e s t u t a n q u e y de u n a v e z t r a i g a s p a r a l a c a r -c a -c h a e s t a .

RUBEN: E l c o c h e e s de l o s d o s . A s í q u e e n — t r e l o s dos t e n e m o s q u e l l e n a r l e e l -t a n q u e .

PEDRO: No h a y p r o b l e m a . P e r o t a n p r o n t o y e s t e l l e n o y n o s vamos a p r o b a r l o a -l a p i s t a .

RUBEN: S i , p e r o p r i m e r o e s l o p r i m e r o . Vamos a l a g a s o l i n e r a .

Tiempo después estaban llenando el

--tanque del coche nuevo con un bote —

que hablan llenado en la gasolinera.

Ahora lo Iban a prender por primera

vez, pero como no tenían batería, y

no pudieron conseguir unos alambres

para que les sirviera de extensión,

-no pudieron aprovechar la energía del

acumulador del coche de alguno de —

ellos. Vero Beto concibió la Idea de

utilizar los cables de la máquina sol

dadora para encenderlo.

BETO: Vamos a u s a r l o s c a b l e s d e l a s o l d a d £ r a p a r a p a s a r l a c o r r i e n t e d i r e c t a m e n t e de c a r r o a c a r o .

RUBEN: N o . . . m e j o r vamos a p o n e r l e l a b a t e — r í a de mi Bugy.

Mientras, ponían tai baterías del Bug y

platicaban de los más diversos temas.

Ve pronto a Pedro se le ocurre una —

buena pregunta.

PEDRO: B u e n o , h a y u n a c o s a q u e q u i e r o s a b e r . ¿Como vamos a l l a m a r a e s t e c o c h e ?

RUBEN: P u e s no s e me o c u r r e n i n g ú n n o m b r e .

PEDRO: Hay q u e p o n e r l e un nombre b o n i t o y — f e o a l a v e z , ¡ e h ! Un nombre q u e q u e -de a l p u r o c e n t a v o .

BETO: P u e s v a a e s t a r d i f í c i l , a s í como e s t á p a r e c e t r a c t o r .

RUBEN: O y e . . . e s b u e n a o n d a .

PEDRO: F í j a t e q u e l e a c e r t a s t e B e t o . Ah, — p e r o y a s e l e h a b í a o c u r r i d o a E s t h e -l a .

RUBEN: ¡ S i l E s e nombre l e q u e d a a l p u r o c e n -t a v o . I m a g í n a -t e , "TRACTOR". Eso e s a l g o q u e e s t á l i g a d o d i r e c t a m e n t e con e l m o n t e , con e l campo.

PEDRO: B u e n o , p u e s de a q u í en a d e l a n t e c u a n -do v a y a n a h a b l a r d e l c o c h e n u e v o , re^ f i é r a n c e a "TRACTOR".

RUBEN: B u e n o , y a e s t á l i s t o , vamos a v e r s i p r e n d e a l p o n e r en c o r t o l a b o b i n a a t i e r r a . C r u c e n l o s d e d o s .

En el primer Intento para encenderlo

no se obtienen los resultados

esperá-dos. Cuando Rubén conecta el cable,

el motor sólo gira pero no hace explo^

slón.

Por filn, en el segundo Intento enclen

de y los muchachos se alegran de ello.

RUBEN: L i s t o , a h o r a y a t o d o s e r á más f á c i l .

PEDRO: Vamos a p r o b a r l o e n e l m o n t e .

RUBEN: P r i m e r o l l e g a m o s a l a g a s o l i n e r a . S ú -b e t e B e t o .

BETO: S i , n a d a m á s d e j a m e c e r r a r e l t a l l e r .

Tan pronto como Beto cumple su cometí

do, se dirigen a la gasolinera, donde

sus conocidos les demuestran su

admi-ración por "Tractor".

CONOC.: ¿Es n u e v o ?

PEDRO: Casi.

CONOC.: E s t á muy b o n i t o .

RUBEN: Lo b o n i t o c u e s t a p o c o , vamos a probar^ l o p a r a v e r q u e t a l s e p o r t a .

Momentos después toman el camino

carretero que acostumbran recorrer.

-Tractor se comporta de mil maravillas

y los muchachos gozan de la

corretea-da que están corretea-dando. Cuando llegan al

filnal de su recorrido, se ponen a dls_

cutir los detalles.

c i t o ' e s t e .

BETO: C o r r e muy b i e n , t i e n e mucho a g a r r e y a m o r t i g u a c i ó n .

RUBEN: A v e r s i mañana l o vamos a p r o b a r a l o t r o c a m i n o .

PEDRO: S i , en a q u e l s i h a y mucho más r a m p a s , y más a l t a s .

BETO: ¿En e l o t r o h a y más a l t a s ?

RUBEN: S i , y e s n e c e s a r i o p r o b a r l o a l l á . S i l a o n d a d e e s t e d i s e ñ o e s p a r a q u e — s a q u e v e n t a j a e n l o s s a l t o s , p u e s t e n dremos q u e p r o b a r l o p o r f u e r z a a l l á .

PEDRO: B u e n o , p o r hoy e s s u f i c i e n t e , v a m o n o s .

El viaje de regreso lo hacen en la

--misma {¡orna, dando brincos,

acelerando, frenando bruscamente para tomar

-las curvas muy cerradas y en -las

cur-vas amplias dando la vuelta a manera

de Actxon Trak.

Cuando llegan al taller, dejan a trac

tor encendido y le quitan el

acumula-dor para ponérselo a el otro coche, y

asi ¿e. llevan los dos vehículos a la

casa de Rubén.

Cuando ellos se van, Beto, el dueño

-del taller, se queda para terminar un

trabajo pendiente. En eso liega

Jorge, uno de los que se juntan con

-Adolfo.

H o l a B e t o , q u e h a y de n u e v o .

¿Qué p a s o J o r g e ?

Nada n u e v o . Oye, q u i e r o q u e me s o l -d e s e s t a s p i e z a s . ¿ P u e -d e s a h o r i t a ?

S i , t e n í a q u e t e r m i n a r e s t e t r a b a j o , p e r o n o c r e o q u e t a r d e mucho con t u t r a b a j o .

Es p o c o , no c r e o q u e t a r d e s .

O y e . . . n o e n c u e n t r o l o s c a b l e s de l a s o l d a d o r a . ¿Lo v e s t u p o r a h í ?

¿Son u n o s q u e e s t á n t i r a d o s a f u e r a ?

Ah s í , a h o r i t a que v i n i e r o n Rubén y P e d r o l o s d e j é a f u e r a .

¿ L e s h i c i s t e a l g ú n t r a b a j o ?

S i , me d i e r o n mucha chamba. Y h a c e r a t o , como e l T r a c t o r n o t i e n e b a t e r í a t o d a v í a , p r i m e r o l e í b a m o s a p a -s a r c o r r i e n t e d e un c a r r o a o t r o , y p o r e s o s a q u e l o s c a b l e s .

¿Se l e d e s c o m p u s o e l c a r r o a P e d r o o a Rubén?

P r e n d i m o s a T r a c t o r .

¿A p o c o c o m p r a r o n un t r a c t o r e s t o s -l o c o s ?

JORGE: ¿Compraron otro carro? Me imagino que ha de s e r una carcacha.

BETO: Pues sí, pero tiene motor nuevo, y si vieras como arrastra.

JORGE: A poco está muy buena.

BETO- |Sil Es mas, no creo que le gane nin-guna otra carcacha de la raza, y otra cosa, yo la bauticé como 'Tractor , -bueno, eso creo.

Esta conversación se llevó a cabo —

mientras ¿{tatuaban el trabajo de

Jo*

ge. Al oXa esto último,

e¿

amigo

de

Adolfio se quedó pensativo.

Tan pronto como terminan su trabajo

-¿e despide de

Beto

y se alija

rápida-mente en su coche.

Algo que es necesario poner en claro,

es que del circulo de amigos

que

ro-dean a Rubén, éste es el falco que —

tiene un coche para campear. Por.

otra parte los amigos de Adolfio tie—

nen dos de ello* cada quien su coche,

que junto con el de Adol{o ya son —

Ño tienen costumbre de jugar

carreras entre ellos, peno lo hacen

-de cuando en vez para o como válvula

de escape; siempre y cuando coincida

ésto con un día de campo que

organi-zan los dos grupos.

Adolfio se encuentra platicando con —

unos amigos cuando llega Jorge a

de-cirte de la nueva adquisición de

Ru-bín y Pedro.

JORGE: ¿Hola m u c h a c h o s , q u e hay de nuevo?

ADOLFO: P u e s n a d a , a q u í c o t o r r e a n d o e l p u n t o .

JORGE: ¿Ya s e e n t e r a r o n de l a n u e v a ?

ADOLFO: No, ¿ c u á l e s ?

JORGE: P u e s que Rubén y P e d r o s e c o m p r a r o n -un c o c h e n u e v o .

ADOLFO: ¿ C a r r o n u e v o ?

JORGE: Bueno, nuevo p a r a e l l o s . P e r o me d i j o B e t o que t i e n e m o t o r n u e v o y q u e -a r r -a s t r -a muy b o n i t o . Que n i n g u n -a c -a j : c a c h a de l o s de l a r a z a l e puede l l e -g a r .

ADOLFO: No c r e o que l e l l e g u e a l a m í a , a p e -s a r de que t r a i g a m o t o r n u e v o .

LALO: P u e s s i t i e n e m á q u i n a n u e v a , e s t a r í a b u e n o q u e l a f u é r a m o s a v e r .

ADOLFO: No i m p o r t a , p e r o s i e s n u e v a , mañana t i e n e que p r o b a r l a . Mañana l o b u s c a -mos en e l " c a m i n o " .

Tal y

como

lo dijo Adolfio, al otro

—-día

Pedro

y Rubén se dirigen hacia el

camino, [otra fiorma de llamar a la

—

A

cierta distancia, venían en su busca

Adolfo y sus amigos. Se

transporta--ban en tres carcachas y sólo querían

ver a Tractor, y hacerlo victima de

-sus Injurias y represiones.

La pista está situada en las

cerca---nías de Santa Catarina. Pasando éste

poblado por la pista que pasa por el

lado Norte, a cierta distancia kay

--una estación de gasolina, y avanzando

un poco más al Oeste, un camino corta

hacia el Uorte para luego seguir

hacia el Oeste, paralelo a la vía del

Ferrocarril UonterreySaltillo. La

-brecha es para un solo vehículo, por

lo cual aprovechan el más mínimo

descuido para tomar ventaja, ya sea en

-las curvas o en -las partes amplias

--del camino. En la descripción de la

ruta hablaremos de la colocación y —

condiciones del camino.

En el punto donde se te/imina el

pavi-mento terminan de checar o revisar a

Tractor y el coche antiguo. Pronto

-se arrancan y como a los cinco mlnu—

tos llegan Adolfo y sus compañeros.

-Se detienen en el lugar del arranque

para platicar del asunto.

ADOLFO: P a r e c e q u e y a s e f u e r o n .

JORGE: S i , c r e o q u e a c a b a n d e a r r a n c a r .

ERNESTO: E s c u c h e n , p a r e c e q u e a l l á v i e n e n S e r -g i o y P e p e e n s u s m o t o s .

Efectivamente, a lo lejos se ven dos

motocicletas delante de una nube de

-polvo. Estos dos muchachos son

ami--gos de ambos grupos. Cabe señalar —

que a pesar de la rivalidad

exÁsten--te, todos no dejan de ser buenos

com-pañeros en lo que respecta a otros as_

pedos. La rivalidad sólo existía en

lo que concierne a coches, y en este

aspecto era donde se dividían en una

forma deportiva. Pronto los moto

el--clistas estuvieron junto con los de-~

más chicos de los carros.

SERGIO: Que p a s o m u c h a c h o s .

LALO: ¿Qué h a y ?

PEPE: O i g a n , ¿no h a n v i s t o a Rubén?

ADOLFO: ¿Qué, a p o c o u s t e d e s t a m b i é n v i e n e n a v e r a l t r a c t o r ?

SERGIO: S i . ¿ U s t e d e s t a m b i é n ?

LALO: C l a r o , p e r o y o c r e o q u e y a a r r a n c a r o n .

JORGE: E n t o n c e s vámonos p o r l a c a r r e t e r a , — a s í l l e g a m o s p r i m e r o q u e e l l o s .

ADOLFO: Vámonos, e s más r á p i d o .

SERGIO: N o s o t r o s n o s vamos p o r l a b r e c h a , a -v e r q u i e n l l e g a p r i m e r o .

Pedro y Rubín hablan avanzado cierto

tramo.

A

una distancia aproximada

de tres kilómetros, exista una parte

del camino amplia y casi pareja, a no

ser por pequeños desgastes en la

tie-rra que forman arroylXos de hasta —

20 cms. de profundidad, contando

también con pequeños bordos hechos por

-las gentes del lugar con el fin de di

rlglr el curso de las aguas cuando

--llueve.

En esta parte los coches parecían fue

ra de control, ya que de tanto brinco

en los sonruedes, en veces calan con

con las ruedas delanteras y en otras

con las traseras. En ocasiones calan

con las ruedas laterales, ya sea del

lado Izquierdo o del derecho.

Pronto llegaron a un punto en el que

el camino pasa por una lomlta de muy

poca altura, pero al terminar el

mon-tículo el desnivel es un tanto

repen-tino. Pedro conduciendo el Bug y,

pa-ra sin que sus llantas toquen al

fl--nal de la loma. Luego Rubín, que lo

precedía, salta en la misma forma. Al

caer el primero, las llantas traseras

son las que entran en contacto con el

suelo, seguidas por las delanteras.

-En Tractor ocurre a lo Inverso, prime

ro caen las delanteras y por último

-las traseras.

En ese Instante, tractor saca ventaja

sobre el Bugy, ya que al caer tenia

-más ventajas el primero por la

cues--tlón de la tracción y el motor

delan-teros.

A

los pocos metros está una curva

ce-rrada con las huellas de los

vehlcu--los muy marcadas. Eso Indica que

ca-miones con ganado usan ese camino.

La profundidad de las huellas es de

-aproximadamente 15 cms., Tractor pasa

fácilmente y a buena velocidad,

ya-que la altura de su chasis, dada por

el eje, las llantas traseras y las

delanteras, le permiten el paso sin

-que se vea afectado en la ponte baja

de la estructura.

Pedro llega al punto mencionado y tle

ne que apoyar sus ruedas en la parte

alta de las huellas. O sea, que sus

ruedas del lado derecho van en el cen

tro del camino mientras que las deJT

lado contrarío van fuera de éste,

de-jando la huella de la rodada

Izquier-da bajo el centro y a lo largo de su

coche.

Luego tuercen al lado Izquierdo y —

tras unos minutos de recorrido toman

hacia el norte y con cierta velocidad

suben el bordo del ferrocarril,

cru--zan la vía y salen disparados por la

Inercia hasta tocar el suelo. Apenas

caen las ruedas cuando los frenos son

aplicados, ya que el camino tuerce —

Inmediatamente hacia el poniente. Ai

doblar la dirección con las llantas

de osta, forma, cuando el cocha queda

c.on la trompa apuntando a la continua

dòn dei camino, <¿l piloto saca el —

embrague y el motor afírmete con toda

la potencia que le asegura su caja de

velocidades.

Vedrò sube a la vía y repite lo hecho

por el primero. Lo realiza con la —

misma maestria pero con una mayor dls_

tanda, ya que sus realejos no se cam_

paran con los de Rubén.

Vespués de haber tomado esa curva, el

camino se convierte en una verdadera

montaña rusa, ya que el terreno está

todo ondulado. Muchos bordes de

con-tomos redondeados y de diferentes

--alturas hacen que los coches reduzcan

la veloddad. Vero como la cuestión

es correr, los pilotos tienen que ace

lerar lo más posible, habla momentos

en que el vastidor rozaba en las

cum-bres de los desniveles.

Vero esta tortura termina pronto para

bien de los vehículos. Luego se

con-tinua sobre una parte plana que termi

na en el cruce con la Avenida Lineon;

la carpeta as ¿àttica se eleva como a

90 cms., del nivel natural de los

te-rrenos, y después de asegurarse de

--que por la carretera no circulaba nln

gun vehículo, Rubén acelera y sube

por la pendiente que sirve como rampa

y sale disparado sobre la cinta asfiál

tica para caer casi fuera de la corre

tena por el lado contrario. Al

tiem-po que cruzaba tiem-por los aires, alcanzó

a ver un coche que se dirigía por la

carretera a denla distancia, y toman

do las precaudones del caso frena de

rrapando a Tractor hasta quedar en —

posldón perpendicular al camino; lúe

go sube al asiento y le hace señas a

Vedro pana que se detenga.

Vedro ve la señal de su amigo y frena

quedándose parado hasta que el coche

que pasaba por la carretera no ofre—

dera ningún peligro. Vasado ésto,

-sube a la carretera y se une a su aml

go que lo esperaba a corta dlstanda.

¿Qué p a s o P e d r o ? P e n s é q u e n o l o h a b í a s v i s t o y p o r e s o me d e t u v e p a r a -a v i s -a r t e .

P u e s f í j a t e q u e n o l o h a b í a v i s t o ¡En s e r i o .1 F í j a t e q u e me p a s o u n a c o s a c u r i o s a . Cuando e s t a b a c r u z a n d o l a -v í a , me d i o un m i e d o . . . un miedo a no s e q u e . . .

¿Miedo?

S i , p e r o un miedo que n o p o d r í a d e s — c r i b i r . A l g o a s í como s i f u e r a un — p r e s e n t i m i e n t o . P e r o vamos a s e g u i r -l e , a v e r c u a n t o t a r d a m o s en -l -l e g a r a l a s g r u t a s . ( G r u t a s d e G a r c í a ) .

B u e n o , vamos a c o n t i n u a r .

carretera a lHila de García que. está,

casi peAfie.ctame.yvte. de, san. a norte..

Los muchachos toman rumbo al norte

--por la carpeta asfáltica hasta llegar

al pueblo en mención. Ve una de las

calles parte un camino sinuoso, y al

acercarse los pilotos distinguieron

-desde lejos a los coches que es

pena--ban supuestamente a ellos. Se

trata-ba de Adolfio y los demás, que como se

hablan venido por la carretera, ha—

blan llegado primero.

Adolfio se acerca al centro de la

ca--rretera y les hace señas para que se

detengan. Los conductores firenan y

-quedan junto al grupo.

ADOLFO: Qué p a s o m u c h a c h o s , n o l o s a l c a n z a m o s e n l a g a s o l i n e r a .

PEDRO: P e r o l l e g a r o n p r i m e r o q u e n o s o t r o s .

JORGE: C l a r o , n o s v i n i m o s p o r l a c a r r e t e r a .

RUBEN: P o r l a c a r r e t e r a e s más r á p i d o .

ADOLFO: Conque e s t e e s T r a c t o r .

PEDRO: E l f a m o s o T r a c t o r .

ADOLFO: ¿Porqué le pusieron Tractor? ¿Por lo pachorra?

RUBEN: ¡ C l a r o !

JORGE: P u e s f í j a t e q u e s i p a r e c e t r a c t o r . LALO: S i , con e s o s d o s t u b o s h a c i a a r r i b a .

P u e s f í j a t e q u e e n c a r r e r a l a r g a n o l a h a c e . P o r e j e m p l o e n l a s c a r r e t e -r a s de B a j a 3 0 0 , p u e s v a s a n e c e s i t a -r l l e v a r un t a n q u e d e d o s c i e n t o s l i t r o s de a g u a .

Todos se ríen de lo dicho.

No t e a p u r e s , s i c u e n t a uno con t é c — n i c . . .

B u e n o , n o s o t r o s vamos a s e g u i r l e .

¿A d o n d e v a n ?

Vamos a q u í a l a p l a c i t a a t o m a r n o s — u n a s o d a .

Bueno, p u e s vamos a t o m a r n o s u n a s o d a t a m b i é n .

Los muchachos abordan los vehículos y

se dirigen al centro de la población

a refirescanse un poco. Minutos

des-pués se encontraban estacionados

to-mándose sus sodas ante la mirada de

los curiosos que admiraban los coches

arreglados pana campear.

¿De a q u í a d o n d e s e v a n a i r ?

P u e s no s e , t a l v e z r e g r e s e m o s .

M e j o r vamos a l a s g r u t a s .

-segundo. Lo (utico que no le agradaba

era la forma en que Adolfo se refería

a su Tractor. Ve cualquier manera

--consulta secretamente con Pedro, y —

como éste asintiera con la cabeza, se

dedlce a seguir con todos.

Minutos después saltan del pueblo y

-enfilaban rumbo al oriente,

siguien-do un camino carretero que se unía a

el bordo de la antigua Vía a Paredón

Coahulla que venia desde Monterrey.

Adolfo salló en tercer lugar y al

po-co tiempo se po-coloca en primer lugar.

Su coche era más veloz que los otros,

pero lo que Adolfo quería, era que —

Rubén corriera en su contra, quería

-probar lo que habla escuchado acerca

de Tractor.

El camino se continuaba por arriba —

del bordo como anteriormente dijimos,

y en ciertos lugares, donde las co—

mientes de ciertos arroyos hablan —

yieslavado el desnivel, el camino

se-guía por debajo del bordo.

Rubén se entusiasma y empieza a

apretar el acelerador hasta que alcanza

al primero, pero en lugar de tratar

-de rebasarlo, se concreta a seguirlo.

En esta posición continúan hasta

lle-gar a su destino que eran las Grutas

de García. Tan pronto como se

detienen se apean para estirar los pies;

-Adolfo da principio a sus comentarios

hirientes, su afán era siempre

sobre-salir en todo lo posible, como si el

estar sobre otros fuera algo vital

--para su personalidad.

ADOLFO: ¿Qué p a s o , n o p u d i s t e a l c a n z a r m e ?

RUBEN: No, no p u d e .

PEDRO: R e a l m e n t e , n o t e a l c a n z o p o r q u e n o — q u i s o .

JORGE: ¿No q u i s o ? Yo c r e o q u e r e a l m e n t e e s -t e T r a c -t o r n o l a h a c e .

RUBEN: T i e n e s r a z ó n J o r g e , ¡ T r a c t o r n o l a — h a c e !

ADOLFO: ¿ E n t o n c e s q u i e r e s d e c i r q u e g a s t a s t e t u d i n e r o en v a n o ?

PEDRO: ¡Gastamos.1 P o r q u e l o compramos e n t r e l o s d o s .

Rubén se retira de la boleta y se

po-ne a examinar las llantas de su

co-che. Pedro se acerca un tan o

Intri-gado y le pregunta.

PEDRO: Oye " R u b e n s " . . . ¿ e n s e r i o n o p u d i s t e -a l c -a n z -a r l o ?

RUBEN: Que t e p a s a , mi m a q u i n a i b a b i e n c a l -mada m i e n t r a s q u e l a de A d o l f o l a o í a un t a n t o f o r z a d a .

PEDRO: ¿ E n t o n c e s n o l e i b a s a p r e t a n d o ?

que, tú decides.

RUBEN: E s t á b i e n , l o voy a d e j a r a t r á s .

En esos momentos se acerca eí resto

-de los muchachos.

ADOLFO: C r e o que l o ú n i c o b u e n o de t u T r a c t o r s o n l a s l l a n t a s .

PEDRO: ¿ P o r q u e d i j i s t e q u e e s t e c o c h e n o l a -h a c e en B a j a 300?

ADOLFO: P u e s p o r q u e e l s i s t e m a de e n f r i a m i e n -t o p o r a i r e e s m e j o r .

PEDRO: Eso no se duda, pero...

RUBEN: Lo q u e q u e r e m o s s a b e r e s p o r q u e h i c i ^ t e a l u s i ó n d i r e c t a m e n t e a B a j a 3 0 0 .

ADOLFO: P o r q u e p o r a h í s e oye e l "Run Run" de que u s t e d e s v a n a c o m p e t i r en e s a c a -r -r e -r a .

RUBEN: No t e c r e a s de l a m u j e r q u e l l o r a , — vámonos de r e g r e s o .

ADOLFO: Vámonos, a u n q u e c r e o q u e v a s a l l e g a r a l ú l t i m o .

Momentos después se desplazan por la

carretera, y ai llegar a cierto lugar

abandonan la carpeta asfáltica y se

-Internan por un camino de terracerla.

Tractor Iba al último pero sobrepasa

ai que va adelante de ¿i y asi se va

sobrepasando a los demás hasta que se

pone detrás del Bug y de Adolfo. Este

al ver atrás de si a Tractor, acelera

con la Intención de dejar mucha

dls--tancla entre los dos. Asi da

principio a una carrera Interesante entre

-los deportivamente antagónicos

mucha-chos.

Adolfo, al Ir en primer lugar llevaba

a más de todo, la ventaja de la angos_

tura del camino, pero aún asi Rubén

-se mantiene pegacíito ai primero. Una

de las ventajas de Adolfo o de cual—

quiera que va adelante, es el polvo

que va levantando, y que constituye

-un estorbo muy molesto ai que le

pre-cede. El conductor de Tractor se pro

tege de ésto con sus goggles y un pa~

ñuelo o pallacate tapando boca y

na-riz. Ambos conocen el camino muy —

bien y por esto saben con anticipo

--cuándo y dónde deben reducir la

velo-cidad.

Pronto llegan a una parte donde el ca

mino se ensancha y se forma una peque

ña duna.

Ante el conocimiento del camino se

--puede esperar todo de los pilotos. Un

tramo antes de entrar a donde el cami

no se amplia, Rubén acelera y se pega

hasta chocar por alcance a •Adolfo,

éste adivinando las Intenciones del

-primero, se prepara.

cami-no, pero aun asi, Rubén aprieta más y

logra emparejarse a su adversarlo y

ambos se traban en un duelo de velo el

dad. Trator tuerce gradualmente a la

derecha y va obligando al Bug y a ce—

denle el espacio que le corresponde

-dentro del camino. Pronto Rubén

ocu-pa su lugar en el camino y ambos

entran a la duna por la que atnavleza

-el camino.

Ve pronto ambos salen disparados al

-teMminanse el terreno y cruzan los

--aires a cierta altura del nivel. En

los Instantes en que no tocan el

sue-lo, Rubén aprovecha y mete segunda, y

al caer los vehículos las ruedas

tra-jeras del Bug y tocan el terreno pnlme_

ro, mientras que Tractor hace

contac-to con las ruedas delanteras. Es —

aquí donde se pone a prueba el

siste-ma de Tractor, para sacar ventaja en

los saltos. El Bug y trae el motor y

la tracción trasera y al caer tiene

-que empujar lodo el peso del vehículo

hacia adelante, mientras que Tractor

al caer con sus llantas delanteras —

primero (por el peso del motor

delan-tero) lo único que hace es amostrar

el peso, como si se tratase de un

fietino que tras de un salto apoyo sus

-extrejyldades superiores y las utiliza

paia seguir impulsando mediante la

--acción de anAastrar. Como

complemen-to viene el empuje de las patas tnase

ras que son más bien utilizadas en

--partes planas.

Esta pequeña fiacultad hace que Trac—

tor sobrepase al Bug y en el lapso del

contacto. Mientras que el Bugy, "per

dio tiempo" Impulsando todo el peso y

con las llantas delanteras en el aire,

Tractor arrastraba su gravidez fiorzan

do menos su máquina. En ese pequeño

espacio de tiempo el último paso o

--ser el primero.

Una sonrisa de tnlunfio se dibuja en

-el rostro empolvado de Rubén, aunque

nosotros no la vemos yo que su boca

-va cubierta por el patlacate.

Pronto llegan o la carretera y tras

-terminar el pavimento vuelven a en—

trar a un camino malo hasta llegar al

punto de partida, donde se detiene

--Rubén en primero, Adolfio en segundo y

Pedro en tercero. Pronto llegan o —

los restantes, Pedro no se aguanta el

gusto de que Tractor hoya puesto su

-superioridad y hace comentarlos al

--respecto.

PEDRO: H í j o l e , e s e T r a c t o r s e l l a m a a s í p o r " p a c h o r r a " , ¿ v e r d a d ?

RUBEN: T r a c t o r "no l a h a c e " . . . " c u a n d o n o q u i e r e " , J o r g e .

ADOLFO: P u e s n o e s muy v e l o z p e r o . . . B u e n o , me g a n o s o l o p o r q u e me s a c o v e n t a j a -en e l s a l t o .

RUBEN: P u e s f í j a t e que n o c o r r í más s o l o p o r q u e t u me c e r r a b a s e l p a s o , n o p o £ q u e de c u a l q u i e r f o r m a t e h u b i e r a g a -n a d o .

pasabas porque no podías.

PEDRO: ¿Qué no le cerrabas el paso? Si has-ta lo avenhas-taste fuera del camino.

RUBEN: Es verdad, me jugaste muy sucio.

PEDRO: ¿Es mas, porqué después que te sobre-paso, ya no pudiste alcanzarlo? ¡No pudiste verdad! Ni en la carretera -que es muy ancha.

En esos momento* llegan ¿o* motocí—

cLUtas que se hablan solido con

ellos desde el panto de arranque, y

que no supieron de ellos hasta esos

-momentos en que regresaban.

LALO: ¿Donde se metieron?

JORGE: Pues ustedes, cuando nos fuimos por -la carretera y ustedes por dentro, — creímos que iban a llegar a Villa de García.primero que nosotros.

PEPE: La verdad es que tomamos otro camino.,

LALO: Ah, los vimos allá por el atajo.

PEPE: Si, oye, que feo le cerraste a Rubén, Adolfo.

ADOLFO: ¿Yo? ¿Cuándo?

LALO: Pues antes de que llegaran a la duni-ta que se forma en el camino.

PEDRO: ¡Qué paso! ¡No que no!

Bueno, n o i m p o r t a , a l f i n q u e y a p a s o y y a .

¿Como q u e n o i m p o r t a ? Es m á s , d e s — p u é s t e j u e g o u n a s c a r r e r a s A d o l f o ,

-t ú con -t u Bugy y y o c o n -t r a c -t o r .

Oye P e d r o . . .

¡Ya no d i g a s n a d a R u b é n ! E l T r a c t o r e s d e l o s d o s y y o t a m b i é n t e n g o dere^ cho a c o r r e r l o .

S i , p e r o t ú s a b e s l o q u e n o s e s t á cos^ t a n d o . Y l o s p l a n e s q u e t e n e m o s p a -r a é l . A s í q u e p i é n s a l o , s i q u i e -r e s u s a r m i Bugy t u s a b e s , t o m a l o .

El tiempo pasa y el altercado por —

Tractor entre sus dos constructores

-Se olvida.

F í j a t e q u e r e c i b í un t e l e g r a m a de l a c i u d a d d e M é x i c o , d e l Club A u t o m o v i — l í s t i c o .

¡Qué b u e n o ! ¿Qué c o n t e s t a r o n ?

La c a r r e r a v a a s e r e l 2 de n o v i e m b r e .

E s t a m o s a 15 d e o c t u b r e , f a l t a n más -de 15 d í a s a p r o x i m a d a m e n t e .

Bueno, p u e s e l d i n e r o q u e hemos e s t a -do a h o r r a n d o s e v a a i r .