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AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE TEOR DE CLOROFILA EM PHYSCOMITRIUM ACUTIFOLIUM BROTH (FUNARIACEAE) SOB ESTRESSE HÍDRICO

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Academic year: 2020

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(1)AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE TEOR DE CLOROFILA EM PHYSCOMITRIUM ACUTIFOLIUM BROTH. (FUNARIACEAE) SOB ESTRESSE HÍDRICO. Mariele Cristine Tesche Küster 1 Maria Victória Magalhães de Vargas 2 Raylane Ribeiro da Anunciação 3 Filipe De Carvalho Victoria 4. Resumo: O déficit hídrico é uma condição abiótica que expressa à falta de água no ambiente afetando a morfofisiologia das plantas, sendo um dos sintomas evidentes a clorose onde ocorre degradação das clorofilas e exposição dos carotenoides. Este trabalho teve como objetivo avaliar os teores de clorofila a e b e carotenoide de Physcomitrium acutifolium Broth. quando submetido ao estresse hídrico em diferentes tratamentos. Para a avaliação da tolerância dos gametófitos ao estresse hídrico foi utilizada solução de PEG 6000 em quatro tipos de soluções. O ensaio consistiu em 5 tratamentos com 5 réplicas contendo 10 explantes em cada. Para avaliação da clorofila usou-se o método para extração de clorofila sem maceração usando DMSO. A absorbância da clorofila foi medida com um espectrofotômetro (Biospectro, SP22).Constatou-se que ambos os tratamentos apresentaram diferenças absolutas para a clorofila a, b e carotenoides, sendo mais significativos nos tratamentos 2 e 5 evidenciando a degradação das clorofilas. Observou-se que nos tratamentos 3 e 4 houve um aumento significativo para ambas clorofilas e carotenoides em comparação ao tratamento 2 e 5 e da clorofila a em relação ao controle. Os diferentes tratamentos foram o suficientes para demonstrar resposta da clorofila a e b e carotenoides. Sendo no tratamento 5 mais evidente a resposta ao estresse pela planta. Porém, devido a discrepância de valores entre os tratamentos, sugere-se a realização de novos testes.. Palavras-chave: Déficit hídrico, fisiologia, absorbancia. Modalidade de Participação: Iniciação Científica. AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE TEOR DE CLOROFILA EM PHYSCOMITRIUM ACUTIFOLIUM BROTH. (FUNARIACEAE) SOB ESTRESSE HÍDRICO 1 Aluno de graduação. mariele.kuster@gmail.com. Autor principal 2 Aluno de graduação. mariavictoriamagalhaes@gmail.com. Co-autor 3 Aluno de graduação. raylaneanunciacao@gmail.com. Co-autor 4 Docente. filipevictoria@unipampa.edu.br. Orientador. Anais do 9º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa | Santana do Livramento, 21 a 23 de novembro de 2017.

(2) AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE TEOR DE CLOROFILA EM Physcomitrium acutifolium Broth. (Funariaceae) SOB ESTRESSE HÍDRICO 1. INTRODUÇÃO O déficit hídrico é uma condição abiótica que expressa à falta de água no ambiente afetando a morfofisiologia das plantas, sendo um dos sintomas evidentes a clorose, ou amarelamento, onde ocorre degradação das clorofilas e exposição dos carotenoides. De acordo Santos et al. (2012), a degradação da clorofila, pode ocasionar uma considerável redução na taxa fotossintética e consequentemente uma redução na produtividade. As clorofilas ocorrem no interior dos cloroplastos e são os pigmentos naturais mais abundantes nas plantas. Sabe-se que os pigmentos clorofilianos são os mesmos sendo uma das diferenças a coloração destes, como os carotenoides que sempre acompanham as clorofilas. Os pigmentos variam de acordo com a espécie, e os que realizam fotossíntese são as clorofilas a e b, os carotenoides e as ficobilinas. A clorofila a é presente em quase todos os organismos fotossintetizantes, sendo o pigmento mais utilizado para realizar este processo, enquanto que os demais são chamados de pigmentos acessórios que auxiliam na captação de luz e na transferência da energia para os centros de reação. A clorofila b é sintetizada através da oxidação o do grupo metil da clorofila a para um grupo aldeído e pode ser convertida em clorofila a através da enzima clorofila a oxigenasse (Streit et al., 2005). Os carotenoides são pigmentos amarelos ou alaranjados (geralmente não são visíveis pela coloração esverdeada da clorofila) e auxiliam na transferência de energia para as clorofilas. A absorbância (ABS) refere-se à absorção de fótons pela molécula de clorofila no complexo antena (Gonçalves; Silva; Guimarães, 2009). A avaliação da fluorescência da clorofila tornou-se uma técnica essencial para a determinação de alterações por fatores estressantes, com o estresse hídrico (araujo et al., 2010). A espécie de musgo Physcomitrium acutifolium Broth. da família Funariaceae, é nativo do Rio Grande do Sul, sendo presente em regiões de Floresta Atlântica do Brasil, abrangendo os estados do Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul. Ocorre em ambientes de altitude de 0-200 m, que possuem clima úmido, com chuvas distribuídas quase uniformemente ao longo do ano, contudo se encontra na lista de espécies ameaçadas como vulnerável (VU). Esta espécie foi escolhida, pois além de possuir rápido desenvolvimento para realização dos testes de cultivo in vitro, há poucos estudos abrangendo sua ecologia. Este trabalho teve como objetivo avaliar os teores de clorofila a e b e carotenoide de Physcomitrium acutifolium Broth. quando submetido ao estresse hídrico em diferentes tratamentos. 2. METODOLOGIA O estudo foi conduzido no Laboratório do Núcleo de Estudos da Vegetação Antártica - NEVA da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Campus São Gabriel, São Gabriel, RS. Foram utilizados explantes de em cultivo in vitro do laboratório do Physcomitrium acutifolium..

(3) Para a avaliação da tolerância dos gametófitos ao estresse hídrico foi utilizada solução de PEG 6000 em quatro tipos de soluções como consta na Tabela 1 e com meio de cultivo MS em pó (Murashige e Skoog, 1962) para seu desenvolvimento. O ensaio consistiu em 5 tratamentos com 5 réplicas contendo 10 explantes em cada (totalizando 50 explantes) mantidos em BOD com fotoperíodo de 16/8 h (claro/escuro) e temperatura de 25 °C por 30 dias. Ao término deste todos os gametófitos foram fotografados (Figura 1). Para avaliação da clorofila usou-se o método para extração de clorofila sem maceração usando DMSO de Hiscox et al. (1978). A absorbância da clorofila foi medida em 645 nm (a) e 663 nm (b), e de carotenoides em 470 nm com um espectrofotômetro (Biospectro, SP22). Para se obter as concentrações absolutas, seguiu-se as seguintes equações: Clorofila a (mg/g FW) = { [ (11,75 * A663) ± (2,35 * A645) ] * 50 } / 500 Clorofila b (mg/g FW) = { [ (18,61 * A645) ± (3,96 * A663) ] * 50 } / 500 Carotenóide (mg/g FW) = { [ { [ (1000 * A470) ± (2,27 * Cloro a (valor)) ± (81,4 * Cloro b (valor)) ] / 227 } ] * 50 } / 500 Tabela 1 ± Especificação dos tratamentos utilizados quanto a concentração de Polietilenoglicol (PEG ± 6000).. Figura 1 ± Aspecto geral de Physcomitrium acutifolium ao término dos 30 dias de experimento. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO As avaliações da clorofila nesse estudo apresentaram respostas distintas entre os tratamentos (Gráfico 1)..

(4) Gráfico 1 ± Valores absolutos da leitura de clorofila a (645 nm), b (663 nm) e carotenoides (470 nm) em diferentes tratamentos de estresse hídrico.. Constatou-se que ambos os tratamentos apresentaram diferenças absolutas para a clorofila a, b e carotenoides, sendo mais significativos nos tratamentos 2 e 5 evidenciando a degradação das clorofilas. Presume-se que P. acutifolium não demonstra uma capacidade responsiva ao tratamento hídrico mais severo e no tratamento 2, sendo necessários novos testes em busca de mais informações a respeito dos valores de clorofila em relação a estes tratamentos. Observou-se que nos tratamentos 3 e 4 houve um aumento significativo para ambas clorofilas e carotenoides em comparação ao tratamento 2 e 5 e da clorofila a em relação ao controle. Segundo, a clorofila b pode ser convertida em clorofila a para manter os níveis fotossintéticos da planta.. Tabela 2 ± Valores absolutos da avaliação de carotenoides (470 nm) nos diferentes tratamentos. Carotenóides T1 (Controle) 0.587 T2 (-0.10) 0.015 T3 (-0.20) 0.041 T4 (-0.30) 0.212 T5 (-0.40) 0.021 Em relação aos carotenoides, evidencia-se nos tratamentos 3 e 4 um aumento e em relação aos demais, de forma que estes foram limitantes para avaliar a resposta da planta ao estresse (Tabela 2), pois segundo Silva et al. (2014), os carotenoides estes são importantes para prevenir os danos oxidativos através da fotoproteção causada pelo déficit hídrico, pois também atuam como pigmentos acessórios auxiliando na captação da luz (França Neto et al., 2005) ..

(5) 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os diferentes tratamentos foram o suficientes para demonstrar resposta da clorofila a e b e carotenoides. Sendo no tratamento 5 mais evidente a resposta ao estresse pela planta. Porém, devido a discrepância de valores entre os tratamentos, sugere-se a realização de novos testes, com mais réplicas e adição de um tratamento ao qual os gametófitos serão realocados em meio MS sem solução PEG para avaliar a resposta do desenvolvimento da planta pós déficit hídrico. 5. REFERÊNCIAS ARAÚJO, S. A. C. et al. Características fotossintéticas de genótipos de capimelefante anão (Pennisetum purpureum Schum.), em estresse hídrico. Acta Scientiarum. Animal Sciences, v. 32, n. 1, 2010. FRANÇA NETO, J. B. et al. Semente esverdeada de soja e sua qualidade fisiológica. Embrapa Soja-Circular Técnica (INFOTECA-E), 2005. GONÇALVES, J. F. C.; SILVA, C. E. M.; GUIMARÃES, D. G. Fotossíntese e potencial hídrico foliar de plantas jovens de andiroba submetidas à deficiência hídrica e à reidratação. Pesquisa agropecuária brasileira, v. 44, n. 1, p. 8-14, 2009. HISCOX, J.D., ISRAELSTAM, G.F. A method for the extraction of chlorophyll from leaf tissue without maceration. Canadian Journal of Botany, v. 57, p. 1132 - 1334, 1979. MURASHIGE, T., & SKOOG, F. A revised medium for rapid growth and bio assays with tobacco tissue cultures. Physiologia plantarum, 15(3), 473-497. 1962. SANTOS, D. B. et al. Produção e parâmetros fisiológicos do amendoim em função do estresse salino. Idesia (Arica), v. 30, n. 2, p. 69-74, 2012. SILVA, M. de A. et al. Pigmentos fotossintéticos e índice SPAD como descritores de intensidade do estresse por deficiência hídrica em cana-de-açúcar. Bioscience Journal, p. 173-181, 2014. STREIT, N. M. et al. The chlorophylls. Ciência Rural, 35(3), 748-755. 2005..

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Figure

Tabela 1 ± Especificação dos tratamentos utilizados quanto a concentração  de Polietilenoglicol (PEG ± 6000)
Gráfico  1  ±  Valores  absolutos  da  leitura  de  clorofila  a  (645  nm),  b  (663  nm)  e  carotenoides (470 nm) em diferentes tratamentos de estresse hídrico

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