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Academic year: 2023

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M E M O R IA D E S O L IT A N A , U N A PALABRA B IL B A IN A ( M e m o r y o f solitaria, a w o r d f r o m B ilb a o )

Is a b e l Ec h e v a r r ía Is u s q u i z a

Universidad del País Vasco / E uskal Herriko Unibertsilatea

Re s u m e n

El objetivo de este artículo es trazar la historia y dilucidar la etimología de la voz solita­

ña, un particularismo vizcaíno que forma parte del abundante catálogo de las denom inacio­

nes castellanas de la mariquita ( Cocánella septempunctata). Ofrezco, en prim er lugar, los tes­

timonios de uso que confirman la vitalidad pretérita de la palabra, que tiene en Unam uno su autoridad más ilustre; además, diversas fuentes locales han perm itido anotar las variantes de la voz y delimitar su geografía, que alcanza a Álava. El recurso fundam ental de esta investigación lo constituyen los atlas lingüísticos; tanto el ALPI corno los atlas regionales, además del ALE (Atlas Linguarum Europeae), que ha aportado nueva luz a los datos que los mapas y monografías regionales ofrecen. De todos ellos se beneficia la indagación etimoló­

gica, que se centra en la existencia de un área noroccidental de canciones y nom bres de la mariquita basados en sol con los que solitaña conecta. También está próxima a voces como pericaña, pipitaña o pizpirigaña, en las que es posible reconocer el papel que la analogía y la expresividad desempeñan en la historia del vocabulario popular. El examen de la palabra ha confirmado la importancia de la consideración del lenguaje infantil y de las canciones a las que los nombres de la mariquita están inseparablemente unidos.

P A L A B R A S C LA V E: lexicología histórica, zoonimia popular, Cocánella septempunctata, cas­

tellano del País Vasco, lexicografía regional, vocabulario lúdico, folclore infantil.

Ab s t r a c t

The aim of this paper is to trace the history and elucidate the etymology of the solitaña voice, a Biscayan particularism that is part of the abundant catalogue o f Castilian names for the ladybird (Cocánella septempunctata). I offer, first of all, the testimonies of use that con­

firm the past vitality of the word, which has in U nainuno its most illustrious authority; it has also been possible to note the variants of the voice and delimit its geography, which reaches Alava, from various local sources. The linguistic atlases constitute the fundamental resource of this research, both the ALPI and the regional atlases, in addition to the ALE (Atlas Lin­

guarum Europeae), which has brought new light to the examination of the rich data that the A I T I and the regional atlases and monographs offer. Etymological research, which focuses on the existence of a northwestern area of sun-based songs and ladybird names with which solitaña connects, benefits front all of them. Solitaña is also close to voices such as pericaña, pipitaña or pizpirigaña, in which it is possible to recognize the role that analogy and expres­

siveness play in the history of popular vocabulary. Examination of the word has confirmed the importance of considering children’s language and songs to which the names of the ladybird are inseparably linked.

KEY W O R D S : h i s t o r i c a l l e x i c o l o g y , p o p u l a r z o o n y m y , Cocánella septempunctata, B a s q u e C o u n t r y S p a n i s h , r e g i o n a l l e x i c o g r a p h y , p l a y f u l l v o c a b u l a r y , c h i l d r e n ’s f o l k l o r e .

liHIJC, 15/2020 f>f>. 107-126

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L a i m p o r t a n c i a d e las t r a d i c i o n e s a s o c ia d a s a la m a r i q u i t a ( Coccinella septempunctata) y la in s ó lita ta s a d e v a r ia c ió n lé x ic a q u e a c o m p a ñ a a e ste p o p u l a r in s e c to lo h a n c o n v e r t i d o e n o b j e t o p r iv ile g ia d o d e l i n t e r é s d e fo lc lo rista s y d i a l e c t ó lo g o s 1. P o s i b l e m e n t e u n a d e sus d e n o m i n a c i o n e s cas­

te lla n a s m ás s in g u la r e s s e a el b i l b a i n i s m o solitaña, u n a voz d e la p e r if e r i a d e la le x ic o lo g ía , a cuyo e s c la r e c i m i e n to d e d i c o estas p á g i n a s c o n la c o n f ia n z a d e q u e n o c a r e c e r á n d e i n t e r é s p a r a la h i s t o r i a d e l c a s te lla n o d e l P aís Vasco o la d e l v o c a b u la rio p o p u l a r , e n g e n e r a l .

El D LE (2 3 .a e d .) r e g is tr a o c h o d e lo s m u c h o s los n o m b r e s d e la m a ­ r iq u ita , c u a tr o d e los c u a le s f i g u r a n c o m o g e n e r a l e s ( m ariquita, santanita, vaca de san A n tó n y cochinilla de sa n A n tó n ) y o t r o s c u a t r o c o m o re g io n a le s : cochinito de sa n A n tó n (A n d .), g a llin ita (A r., B urg., Córd. y R ioja), m argarita (AL, Cád., León y Zar.) y sa n a n ica (L eón). S e t r a ta d e u n a p e q u e ñ a m u e s t r a q u e n o rev ela la p r o f u s i ó n d e f o r m a s q u e la n o c i ó n p a r e c e h a b e r c o n o c i d o p o r d o q u i e r h a s t a las ú ltim a s d é c a d a s d e l siglo X X . B a s ta u n a m i r a d a al p a ­ n o r a m a q u e o f r e c e n los a tla s lin g ü ís tic o s p a r a d e s c u b r i r la c i t a d a a b u n d a n ­ c ia m e d i a n t e u n a visión q u e es p a r t i c u l a r y a la vez d e c o n j u n t o , p u e s c a b e hoy, a f o r t u n a d a m e n t e , p a r t i r d e l A L P I. C o m o voy a h a b l a r d e l c a s te lla n o d e Vizcaya, m e fijaré a h o r a e n la v e c in a p r o v in c ia d e B u rg o s , d o n d e se e n - c u e s ta r o n d o c e p u n t o s y se o b t u v i e r o n o n c e r e s u lt a d o s d is tin to s 2, q u e d ifie­

r e n a s im ism o d e l ú n i c o l u g a r q u e r e p r e s e n t a a Vizcaya, B eci ( e n S o p u e r ta , c o m a r c a d e las E n c a r t a c i o n e s ) , d o n d e se re g is tr a sanm iguel (4 2 8 B e c i ) . E n A lava se v isita ro n c u a t r o l o c a li d a d e s q u e d i e r o n c u a t r o re s p u e s ta s , to d a s las c u a le s e s ta b a n vivas a ú n e n t i e m p o s d e L ó p e z d e G u e r e ñ u (1 9 5 7 ) , q u i e n r e u n i ó u n a n u t r i d a c o s e c h a d e n o m b r e s alaveses g ra c ia s a u n in e s tim a b le

1 Parece que fue Wilhelm Mannhardt ( Anlike Wald u n d Felkulle, 1858) el primero en llamar la aten­

ción sobre la sorprendente diversidad de nombres de la mariquita, según la recapitulación historiogrà­

fica de Barros y Alinei ( 1990: 99 y ss.), quienes proporcionan una relación de los saberes atesorados por varias generaciones de estudios dedicados a la mariquita en diversas áreas lingüísticas y culturales europeas: el vínculo entre nombres y creencias y el carácter mítico de algunos, las coincidencias que se producen entre regiones muy alejadas entre sí, o el hecho de que las denom inaciones cristianas prolongan los antiguos nombres paganos, entre otros.

Con respecto al folclore asociado a este insecto y a la inusual variación léxica que lo distingue, es significativo que, en un trabajo de zoonim ia posterior a la monografía de 1990, Alinei (2003: 86) escoja referirse a la mariquita por esas precisas razones: “Curiosamente, tuttavia, la coccinella è uno degli animali che ha maggiore importanza dal punto di vista delle tradizioni popolari: e solo per questo varrebbe la pena di cominciare con lei. Inoltre, soltanto in Italia, la coccinella ha alcune centinaia di nomi diversi: si può dire che quasi ogni paese d ’Italia abbia il suo nome diverso. E lo stesso si può dire, sia pure in misura minore, per l’Europa”.

2 Los datos de la pregunta 493 (mariquita) del Cuestionario II del A IJ 'I resultan accesibles gracias al proyecto de edición digital coordinado por Pilar García Mouton (2016). Los resultados de Burgos que he citado son los siguientes: angelila (418 Mazarredo), gallina (419 Castrobarto), vaca (419 Castro- barto), marta (420 Villaba de la Losa), sanlaluáa (421 Sostresgudo), tabernera (422 H ontom ín), potUja (423 Vallaría de Bureba), pastora (426 Pinilla d e los M oros), sanantón (427 Villanueva de Gumiel) ; el de Treviño, cabrilla (424 Treviño), podría contarse entre los alaveses, pues se trata de un enclave burgalés en esta provincia. (N o hubo respuesta en 425 Pampliega).

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tr a b a jo d e c a m p o ’. C o m o e r a d e e s p e ra r , la o n o m a s i o l o g í a d e la m a r i q u i t a vuelve a c r e c e r e n los m a p a s d e los a tla s r e g io n a le s , q u e c o n s titu y e n u n a rc h iv o d e d a to s d e i n m e n s o v a lo r 4.

D is p o n e m o s a d e m á s d e l A tla s L in g u a ru m Europae (A L E ), u n a h e r r a ­ m i e n t a c o m p a r a tiv a e i n t e r p r e t a t i v a q u e t r a s c ie n d e la h is to r ia p a r t i c u l a r d e las p a la b r a s y los lím ite s d e las l e n g u a s p a r a i n t e r n a r s e e n la r e c o n s t r u c ­ c ió n d e los e s tra to s c u ltu r a le s e u r o p e o s 5. M a rio A lin ei, q u e d irig ió e l A L E d e s d e 1982 h a s ta 1997 y h a c o n s a g r a d o n u m e r o s o s t ra b a jo s a la m o tiv a c ió n -ic o n im ia e iconomástica, s e g ú n n e o l o g is m o s a c u ñ a d o s p o r él (A lin ei 1997a y 1 9 9 7 b ) - , h a r e d a c t a d o j u n t o a M a n u e la B a rr o s el c u a d e r n o c o r r e s p o n ­ d i e n t e a la C ocdnella septem punctata (B a r ro s y A linei, 1 9 9 0 ), u n a a d m i r a b l e sín te sis d e “a r q u e o l i n g ü í s t i c a ” e u r o p e a 6.

3 Las respuestas de Álava en el A IJ^I son las siguientes: gallinita ciega (429 Zuaza), palom ita blanca (430 Sarria); margañta (431 Ozaeta) y vaca de Dios (432 San Vicente de Arana). También el ALE AR N llegó a encuestar dos puntos de Alava: Labastida (Vi 300) y La Guardia (Vi 600), cuyos resultados, cunta y mariquita, respectivamente, se encuentran en López de Guereñu (1957). Con respecto a los datos de López de Guereñu (1957), puede contarse en ellos una cincuentena de tipos léxicos, m uchos de los cuales agrupan derivados y compuestos (por ejemplo, hay un tipo g a lü n a y este com prende los gallina, gaüinica, gallinita y gallinita ciega registrados en distintos lugares), lo que amplía la cifra de nombres hasta el centenar de formas. Para el País Vasco aún cabe mencionar los trabajos de Barandiarán y Man- terola (1993) y Zabala et alii (2003), que reúnen “nombres, fórmulas y creencias relativas a la mariquita, Cocdnella septem-jmnctata o vaquita de San Antón recopiladas en el área cultural vasca” (Zabala et alii, 2003: 253), cuyo recuento es com o sigue: 39 fórmulas en euskera y 100 en Castellano, así com o 23 nombres para el insecto en euskera y 100 en castellano. Los nombres castellanos proceden casi todos de Alava y del trabajo de López de Guereñu (1957); los demás nombres castellanos son los vizcaínos que citamos en este trabajo más adelante.

4 Siguiendo con Burgos, en el Atlas Lingüístico de Castilla y ls,ón (vol. II, mapa 422, m ariquita), en los 34 puntos de la provincia encuestados, pueden contarse hasta 26 respuestas diferentes si contempla­

mos variantes mínimas com o gallina de San A ntonio (Bu 102) y gallina de San A ntón (Bu 401), cuentadedos (Bu 600) y contadedos (Bu 602), etc. Para el español europeo, los trabajos de Quilis (2008) y Mendoza Abreu (2011) recopilan, ordenan y exhiben los datos cartográficos de los atlas disponibles. U n mues­

trario anterior de la onom asiología de la mariquita en España es el de Riera (1950), que da cuenta de la extraordinaria variedad de estas denom inaciones que llenan dieciocho páginas de nombres orga­

nizados por provincias, aunque el autor om ite sus fuentes. Entre las síntesis, merece citarse el estudio de García Mouton (1987), quien ya exam ina con una perspectiva motivacional los mapas de algunos zoónim os populares en los aüas regionales publicados para la fecha y, entre ellos, los nom bres de la mariquita. Subraya que estas voces, enraizadas en la cultura popular, se caracterizan por escapar a la uniformización que irradia de las ciudades y acoger procesos neológicos propios de la expresividad infantil.

5 Tal y com o explica Viereck (2000: 487-8), el A L E es el primer atlas lingüístico continental, un atlas lingüístico de cuarto nivel que sucede a los nacionales y regionales. La situación lingüística en Euro­

pa es muy compleja y los datos, que han sido recogidos en 2.631 localidades desde Islandia hasta los Urales, extremadamente heterogéneos. Alinei (1994) ofrece una presentación demorada y madura de la obra en primera persona. Sobre el ALE yla cartografía motivacional, vid.Julia Luna (2018: 42-45).

6 Así ha definido Alinei (1997b: 7) esta perspectiva interpretativa. En el contexto de los trabajos del A LE nació el Atlas Linguistique Román (ALiR ), un proyecto geolingüístico supranacional, como el ALE, para la totalidad de la familia lingüística románica; García Mouton (2003) ofrece una completa presentación del ALiR, proyecto en el que colabora com o parte del comité español. Entre las últimas publicaciones del ALiR, está la de Rita Caprini (2019b) que constituye el comentario del mapa románico de la Cocdnella septempunctata, y que lamentablemente no me ha sido posible consultar para este trabajo.

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El A L E p r o p o r c i o n a u n h o r i z o n t e i n m e j o r a b l e p a r a e l e x a m e n d e soli­

taria, p a l a b r a q u e h e s itu a d o e n B ilb a o , su c e n t r o vital h i s t ó r i c a m e n te b i e n d o c u m e n t a d o , al m e n o s h a s t a e l ú l t im o t e r c io d e l sig lo XX7. P e r o la g e o ­ g ra f ía d e la voz r e b a s a los lím ite s d e la c i u d a d , p o r q u e la h a lla m o s e n o tr o s p u n t o s d e V izcaya y t a m b i é n e n a l g u n o s d e Alava, d o n d e es c o r r i e n t e e n el Valle d e A yala (L ó p e z d e G u e r e ñ u : 1 9 5 7 : 1 3 7 y 1 9 9 8 : 2 5 2 ) , c o m a r c a q u e c o n e c t a c o n el á r e a v iz c a ín a 8. E n c u a n t o a Vizcaya, c o n t a m o s c o n la r e c o p i ­ la c ió n d e R ie ra ( 1 9 5 0 ) , q u e la r e g is t r ó e n G a l l a r t a y B a ra c a ld o , a d e m á s d e e n B ilbao; s e g ú n B a r a n d i a r á n y M a n t e r o l a ( 1 9 9 3 : 1 3 5 ) t a m b i é n se c o n o c e e n D u r a n g o , G a ld a m e s y O r o z k o , c o n u n a v a r ia n te so leta ñ a e n G a ld a m e s 9.

A d e m á s , las e n c u e s ta s d e l E u sk a ra re n H erri H izkeren A tla s a re v e la n la p r e ­ s e n c ia d e solitaria e n a lg u n a s h a b l a s d e l v a s c u e n c e vizc aín o : solisolitaria e n L e k e itio y m arisolitaria e n E t x e b a r r i , lo c a lid a d c o n t i g u a a B ilb a o " ’.

U n a m u n o ( 1 8 8 9 ) titu ló “S o l i t a ñ a ” u n r e l a t o p r i m e r iz o s o b re u n t e n d e ­ r o d e l C asco V iejo b ilb a ín o . El c u e n t o c o m i e n z a c o n la p r e s e n t a c i ó n d e l p e r s o n a j e ( “D o n R o q u e d e A g u i r r e g o i c o a y A g u i r r e b e c u a , p o r m a l n o m ­ b r e S o lita ria ..." ) y c o n c lu y e c o n su m u e r t e :

Q uedó en el aire el hueco que al m orir deja un mosquito, y el alma de solitaña voló a la montaña eterna, a pedir al Pastor, él, que siempre había vivido a la sombra, que nos traiga buen sol para hoy, para m añana, y para siempre. ¡Bienaventurados los mansos!.

C o n e ste fin a l ev o c a U n a m u n o la c a n c i ó n in fa n til a s o c ia d a al n o m b r e , la m is m a q u e r e c o g e m ás t a r d e e n R ecuerdos de niriez y de m ocedad ( 1 9 7 6 7

[ 1 9 0 8 ] : 3 6 ) :

La solitaña es un pequeño insecto que lo poníamos a que subiera por un palo, esperan­

do al llegar a su extremo verle rem ontar el vuelo. Y le cantábamos mientras abría los élitros y desplegaba las alas:

Soli solitaña — vete a la montaña dile al pastor — que traiga buen sol para hoy y pa mañana

y pa toda la semana) 1.

7 La información más reciente disponible procede de la encuesta realizada por Maitena Etxebarria Arostegui (1985: 167), según la cual solitaña es el nombre que prevalece entre sus informantes bilbaí­

nos (64,81 %); los otros son mariquita (27,77 % ) y pastarán (1,85 %); el 5,55 % no contesta. Es muy dudoso, sin embargo, que tales porcentajes puedan considerarse vigentes en la actualidad.

8 En Alava, López de Guereñu (1957 y 1998: 285) recoge solitaña en Aloria, Barambio, Cárcamo, Go- pegui, Izoria, Luquiano, Luyando, Llodio, Mendeica, Murga, Murguía, Ocio, Payueta, Quejana, Retes de Llanteno y Retes de Tudela. La forma solitaria la docum enta en otra comarca (Bujanda) y solo una vez, por lo que cabe pensar que es hipercorrección (dado el contexto de encuesta) o reinterpretación del hablante por una forma más común; lo mismo cabe decir de zuritaña de Ocio.

9 Riera (1950) añade un copolitaña en Valmaseda, Vizcaya.

10 La respuesta marisolitaña de Etxebarri aparece jun to a katalingorri y maritxuteiletako; también cabe destacar que en Lemóniz se registra m arim ontaña (Euskararen Herri Hizkeren Atlasa, mapa 17, vol. 1, 34- 35), nombre sin duda derivado del estribillo de solitaña.

11 Jon Juaristi (2012: 70) califica los Recuerdos de niñez y de mocedad de “p equ eñ o tratado de etnografía de la infancia burguesa de la Bilbao de los últimos años del reinado de Isabel II y primeros del Sexenio

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N o es la ú l t im a vez q u e e s t r i b e U n a m u n o s o b r e la s o lita ñ a . E n u n a r tí­

c u l o p u b l i c a d o el 27 d e s e p t i e m b r e d e 1935 e n e l d i a r i o m a d r i l e ñ o A hora, c o n o c a s ió n d e c e l e b r a r s e e n M a d r id el C o n g r e s o d e E n to m o l o g ía , y titu la ­ d o “D e m i to l o g í a e n t o m o l ó g i c a ”, v u elv e a r e c o r d a r los a n t i g u o s j u g u e t e s y, e n t r e ellos, “la q u e l l a m á b a m o s s o l i t a ñ a“¡soli s o lita ñ a , v e te a la m o n t a ñ a y d ile al p a s t o r q u e tr a ig a b u e n sol p a r a h o y y p a m a ñ a n a y p a t o d a la se­

m a n a ! ”.

B ilb a ín a y v iv a m e n te u n a m u n i a n a , so lita ñ a o c u p a t a m b i é n u n l u g a r e n el r e p e r t o r i o d e E m ilia n o d e A rria g a , q u i e n la in c lu y ó e n su L exicó n (1960

[1 8 9 6 ]: 160):

Solitaña (Del e[uskera] zoritagin.) Insecto coleóptero de la familia de los longicornios, de once á doce milímetros de largo, cuyo nom bre c[astellano] me es desconocido. Los chicos al coger uno de esos bichos, lo ponían en el dedo para que volase, canturreando esta evocación:

Soli solitaña, vete á la montaña;

dile al pastor que traiga buen sol, para hoy, pa mañana y pa toda la semana.

Si volaba pronto, tenían la creencia de que indefectiblem ente venía el buen tiempo tras del malo que reinaba, lo cual era una verdad como de Pero-Grullo ó Noherle- soom.

Así p u e s , U n a m u n o y A r r ia g a a te s t i g u a n q u e e s te n o m b r e f o r m a p a r ­ te d e l c a s te lla n o b i l b a í n o d e la s e g u n d a m i ta d d e l siglo XIX. N o t e m o s d e p a s o q u e A rr ia g a , q u e r e la c i o n a la p a l a b r a c o n el e u s k e r a “z o r it a g a i n ” -v o z m u y p r o b a b l e m e n t e d e su i n v e n c i ó n - a s e g u r a a s im is m o n o s a b e r c ó m o se lla m a e n c a s te lla n o , c u r io s o e x tra v ío d e q u i e n e s c rib e y h a b l a e n ca ste ­ lla n o y e n c a s te lla n o lla m a al b i c h o solita ñ a }2. D e “b ilb a in is m o p riv a tiv o ” califica la voz o t r o b i lb a ín o , J o n Ju a ris ti (2012: 7 1 ), e n su re f le x ió n s o b re los R ecuerdos d e U n a m u n o : “El n o m b r e b i l b a í n o e m p a r e n t a - c u l t u r a l , y n o b i o l ó g i c a m e n t e - al c o c h o r r o c o n la s o lita ñ a o C occinella sep tem p u n cta ta

Democrático”. Remito asimismo al trabajo de Juan José Lanz (2008), quien ha subrayado el carácter protagonista del vocabulario en esta obra sobre la infancia. Sobre la personalidad léxica de la obra una­

muniana, su propensión n eológicay su demostrada inclinación por el léxico tradicional, en el que los regionalismos ocupan un lugar destacado, puede verse el trabajo de Consuelo García Gallarín (1997), quien observa que los dialectalismos le “permiten llamar a cada cosa por sus nombres, enriquecido con voces características de edades diferentes, lugares diferentes y diferentes niveles socioculturales. El autor aprende y siente, y nos implica en los que el d enom ina la inlraespañolización” (García Gallarín, 1997: 275). En cuanto a la actividad filológica de Unam uno, “ejemplo de ese tipo de estudioso que se acerca con curiosidad al universo dialectal”, Pérez Pascual (2016: 25-42) da cuenta de su relación con Menéndez Pidal y contrasta ambas figuras.

12 A propósito d e Arriaga, véase el capítulo d e El Chimbo expiatorio titulado “La jerg a del Paraí­

s o ” (Juaristi, 1999: 47-94). En este libro fundam ental, tanto U n a m u n o c o m o Arriaga d esem p eñ an papeles im portantes en torn o a la “in v en ción ” —e n el sen tid o de “h allazgo”, observa Juaristi u n a v e z - del “dialecto bilb aín o”. El supuesto vasquismo d e solitaña y la cegu era a la realidad castellana con ecta perfectam en te c o n la idea del “dialecto b ilb aín o” c o m o “len gu a d e sustitución” que analiza Juaristi.

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[ . . . ] . P o r c ie rto , el d e s o lita ñ a n o es u n v a s q u is m o , s in o u n b ilb a in is m o p riv ativ o y d e c la ro o r i g e n r o m á n i c o ”13.

A u n q u e p a r a la h is to r ia d e l a le x ic o g r a fía d e l e s p a ñ o l, s o lita ñ a n o t i e n e o t r o a s ie n to q u e el L exicó n d e A rr ia g a , sin e m b a r g o , la voz h a lle g a d o a c o n s t a r e n e l F ic h e r o G e n e r a l d e la RAE c o n tre s p a p e le ta s : u n a es la d e los R ecuerdos d e U n a m u n o ( 1 9 0 8 ) , o t r a p r o c e d e d e las Voces alavesas d e L ó p e z d e G u e r e ñ u ( 1 9 5 8 ) , y la ú l t im a , s in a u to r, r e m i t e a la R D T P , y d a la p a l a ­ b r a c o m o p r o p i a d e v ario s p u e b l o s d e V izcaya, p o r lo q u e t i e n e q u e s e r la r e c o p ila c ió n d e R ie ra ( 1 9 5 0 ) y a c ita d a . P e r o n i s o n e s to s los ú n i c o s avales d o c u m e n t a l e s d e e ste m o d e s t o lo c a lis m o ni el c u e n t o d e U n a m u n o ( 1 8 8 1 ) su t e s tim o n io m á s a n t i g u o , p u e s d e s c u b r i m o s , n o sin s o r p re s a , q u e h a b í a s id o r e g is tr a d o v arias d é c a d a s a n t e s e n d o s e s tu d io s s o b r e fo lc lo r e e u r o p e o .

R e c o g ió la c a n c ió n d e s o lita ñ a W illiam B a r n e s ( 1 8 4 7 ) y d e él la t o m ó E u g è n e R o lla n d ( 1 8 8 1 ) , r a z ó n p o r la q u e h a sid o r e c o n o c i d a y c e l e b r a d a e n el e s tu d io d e B a rr o s y A lin e i ( 1 9 9 0 : 1 0 8 ) , q u i e n e s la lo c a liz a n e n E s p a ñ a sin m á s p re c is ió n :

Très souvent, ce lieu lointain est habité par une entité que la coccinelle doit retrouver:

il peut s’agir d ’un berger: Sota, sola ta ñ a / vete a la montaña/ dite al pastor/ que traiga buen sol/ para hoy, y m añana/ y toda la semana/ a Dios.

L a tr a d u c c i ó n d e B a r r o s y A lin e i es así: “S e u le , s e u le c o c c in e lle , va-t- e n à la m o n t a g n e / e t d is a u b e r g e r / q u ’il a p p o r t e le b o n so leil / p o u r a u j o u r d ’h u i e t d e m a in / e t t o u t e l a s e m a in e / A d i e u ! ”14. C o m o d e c ía , la f u e n t e d e B a rr o s y A lin e i ( 1 9 9 0 : 1 0 8 ) es R o lla n d ( 1 8 8 1 : 3 5 2 - 3 5 3 ) , q u i e n in ­ t r o d u c e u n a n o t a a “Sola, so la, t a ñ a ” e n la q u e i n d i c a e s c u e t a m e n t e “T a ñ a

= c o c c in e lle ”, lo q u e n o h a c e s in o s u b ra y a r la o p a c i d a d d e l n o m b r e . Es R o lla n d q u ie n u b ic a la c o p lilla e n E s p a ñ a y R o lla n d s e ñ a la q u e la t o m a d e l fo lk lo ris ta W illiam B a rn e s , o b s e r v a n d o q u e “L ’a n g la is B a r n e s n e d i t p as o ù il a tro u v é c e tte f o r m u l e t t e ”15. C i e r t a m e n t e , B a r n e s ( 1 8 4 7 : 3 4 1 ) n o re v e la d ó n d e h a h a lla d o la n o tic ia , p e r o s u te s tim o n io , q u e e s el m á s a n t i g u o q u e

13Juaristi (2012: 71) observa que el nom bre vasco más extendido de la mariquita es marigorringo,

“yema de María”. Sin embargo, quizá no lo fuera en la época: marigorringo no está en el Lexicón de Arriaga; el nombre vasco que aparece en Arriaga ( I9602 [1896] : 108) -p e r o solo en la 2.a e d .- es gorrigo- rrichu, “Un insecto llamado en c. vaquita de San A n tó n ”. Arriaga no parece identificar este nombre con solitaña, a la que describía com o “lo n gicorn io” (vid. supra), es decir, un insecto diferente. Unam uno em plea gorrigorrichu en una carta dirigida a Pedro de Múgica, fechada en Bilbao, el 7 de mayo de 1891 (Unam uno 2017: 272-273; carta n.° 5 4), en la q u e le habla de la etimología de cocharro: “Al gorrigorrichu se le llama vaquita de San Antón y en resumen el cochorro tanto tiene de coch o o coch in o com o de H ahn (hanneton e n francés) o de cockchafer co m o le llaman en Inglaterra”. Pedro de Múgica (1892: 64) cita las palabras de U nam uno a este respecto en una nota sobre cochorro.

14 Barros y Alinei refieren com o fuente la Faune Pofmlaire de Rolland (1881: 352). Eugène Rolland (1846-1909), etnólogo y folclorista francés, fue autor de una Faune populaire en 13 tomos (1877-1915) y de lûmes et jeux de l'enfance (1883), entre otras obras de gran valor documental para el estudio de hablas y tradiciones populares.

15 La obra citada en la bibliografía de Rolland (1881) es la de William Barnes ( 1863), A G ram m arand Glossary o f theDorset dialect. En efecto, en Barnes (1863: 58) aparece el cantar que ubica simplemente “in Spain” y sin fuente, con la particularidad de que dice: “So in Spain, also, children put the lady-bird on their fingers repeating: ‘Solá, solá, taña’”. Se encuentra idénticamente en la 2.a edición de sus Poems o f rural life (1847: 341); no me ha sido posible examinar la 1.a, que es de 1844.

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h e m o s e n c o n t r a d o , sirv e c o m o e s c a p a r a t e d e l i n t e r é s f o r á n e o p o r e s ta tra ­ d ic ió n p r o p i a 16.

3 . S O L IT A Ñ A Y S O U T A N E A

S o lita ñ a se resiste a u n a e x p lic a c ió n se n c illa . D e las v a r ia n te s r e c o g i d a s ya c itad a s, tal vez la f o r m a alavesa so lita ñ a , p r o c e d e n t e d e u n p u n t o a is la d o y p e r if é r ic o d e u n a z o n a e n la q u e d o m i n a n o tra s , e s té d a n d o el s e n t i d o o rig in a l d e l n o m b r e , a u n q u e s e a p o r el c a m i n o d e la e t i m o l o g ía p o p u l a r . S u i d o n e i d a d c o m o z o ó n i m o e n c o n t r a r í a a p o y o e n solitario ‘c a n g r e j o e r m i ­ t a ñ o ’ y ‘c ie r t a a v e’ (D L E , s. v., 6 .a y 7.a acs.) y e n a l g u n o s o t r o s 17. D e s d e el p u n t o d e vista fo r m a l, e s ta i n t e r p r e t a c i ó n r e q u e r i r í a p r o p o n e r u n i n é d i t o ad je tiv o so lita ñ a ‘s o lita r ia ’ y el é t i m o c o r r e s p o n d i e n t e . P u e s b i e n , lo q u e h e e n c o n t r a d o e n e s ta b ú s q u e d a es la s e g u n d a d o c u m e n t a c i ó n “n a tiv a ” d e la p a la b r a , q u e p r o c e d e d e o t r o b i l b a ín o , el filó lo g o y p r o f e s o r P e d r o d e M ú- gica. E n 1891, M ú g ic a p u b l i c ó u n a G ram ática del castellano a n tig u o e in c lu y ó a so lita ñ a e n u n a lista d e p a r e ja s d e p a la b r a s f o r m a d a s p o r u n m i e m b r o lati­

n o q u e c o n t i e n e - n j-y su d e r iv a d o c a s te lla n o c o n p a la ta l: “so lita n ja so lita ñ a "

(M ú g ic a , 1891: 7 2 ) l8.

U n a d je tiv o so lita n eu s, a, u m , c u y o ú n i c o d e s c e n d i e n t e c a s te lla n o s e r ía so lita ñ a , f ig u r a e n el G lossarium d e D u C a n g e (188 3 -1 8 8 7 [ 1 6 7 8 ] ): “r a r u s , in u s ita tu s , s in g u la ris ”. El D iccionario u n iv e r s a l la tin o esp a ñ o l d e M a n u e l d e V a lb u e n a (1793: 726) r e c o g e d o s a c e p c i o n e s p a r a so lita n eu s, u n a d e las c u a le s h u b o d e c o e x is tir c o n e l clá sic o solitarius'.S o lita n e u s, a, u m . Prisc.

S o lo , s e p a r a d o , d e p o r sí. II M arc. E m p . A c o s t u m b r a d o , o r d i n a r i o ”; r e c o ­ g e t a m b i é n u n c u r io s o z o ó n i m o , cu y a f u e n t e es P lin io : S o lita n ea e cochleae.

f. P lin. C a ra c o le s m u y g r a n d e s d e l A fric a ”19. A d e m á s , j u n t o a los so lita n ea cochleae d e P lin io , el a d je tiv o l a t i n o h a p r o d u c i d o o tr a s d o s d e n o m i n a d o -

16 Alinei y Barros (1986: 199) ya incluyeron el testimonio de Rolland (1881) en una p equ eñ a se­

lección de fórmulas, lo que prueba el aprecio que estos autores le profesan. También lo demuestra el hecho de que, en un trabajo muy posterior, Alinei (2003: 88) vuelve a escoger, com o representante de España, precisamente la fórmula de solitaña (“Dalla Spagna: Sola, sola coccinella, / vattene in mon- tagna... ”).

17 Pastor Blanco (2004) recoge el ornitónim o solitario real entre sus riojanismos; solitario ‘jabalí vie­

j o ’, en Andalucía (Alvar Ezquerra, 2000: 737). En Nebrija (1495) aparece el adjetivo en monja solitaria (“monja solitaria: monacha. ae. monialis.is”), lo que tiene el interés adicional de que monja o m onjitaes un o de los m uchos nombres de la mariquita (hay monja en Cantabria, monjita en La Rioja y monjica en Navarra, según consta en los mapas de sus respetivos atlas regionales, A L E A R N y ALEC an). El cultismo solitario (latín solitarius id.) se halla ya en Berceo; y pájaro solitario, en Nebrija (DCECH, s.v. solo).

18 Los otros ejemplos son ciconja cigüeña, companja compaña, cunju cuño, dominjare domeñar, etc. (Mú­

gica, 1891: 72). D e la figura poco conocida del filólogo bilbaíno Pedro Múgica hay una semblanza re­

ciente en el trabajo de Pérez Pascual (2018). También Jon Juarisü (1999: 62-69) se refiere a sus trabajos filológicos, más precisamente a Dialectos castellanos (publicado en 1892), a su formación, a su relación con Unam uno y a la correspondencia que ambos mantuvieron.

19 Como bien se sabe, el diccionario de Valbuena es una adaptación del Tolius latinitatis lexicón de Egidio Forcellini (1771), obra en la que ya se encuentran tanto los solitaneae cochleae com o el adjetivo solitaneus, a, u m e n los dos sentidos citados.

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n e s ta x o n ó m ic a s re c ie n te s : la S o lita n e a m a ria e (S ta u d e r, 1921) y la S olitanea d efricata (P ü n g e le r , 1 9 0 3 ), d o s e s p e c ie s d e p o lilla s d e l g é n e r o S o lita n ea20. La m a r i q u i t a se lla m a m ariposa e n m u c h o s l u g a r e s ( p o r e j e m p lo , C a n ta b r ia , P a le n c ia , A stu ria s y S o ria e n A L P I410, 4 1 2 , 3 12 y 444, r e s p e c tiv a m e n te ) y los solitanea cochleae d e P lin io a b u n d a n a s im is m o e n la c o i n c id e n c i a , p u e s la re la c ió n d e la m a r i q u i t a c o n el c a r a c o l se d a e n m á s o c a s io n e s , c o m o v e re m o s .

El a p a r e n t e é x ito d e e s ta p r i m e r a a v e r ig u a c ió n e tim o ló g ic a n o o c u l t a la a n o m a l í a d e e m p a r e j a r u n l o c a lis m o c a s te lla n o c o n u n l a tin is m o n o m e n - c la tu r a l, a u n q u e e s te n o s s a l u d e c o m o a d je tiv o l a tin o a c r e d i t a d o y s e m á n ti­

c a m e n t e a d e c u a d o p a r a d e n o m i n a r a u n in s e c to .

4. SOUTAÑ A Y PKRICAÑA

L o s te s tim o n io s c it a d o s s u s t e n t a n la p o s i b i li d a d d e q u e e l la tín solita- n eu s, a, u m h u b i e r a d e s a r r o l l a d o a l g u n a v id a p o p u l a r o s e m i c u l t a c o m o d o b l e t e d e l a d je tiv o solitariusr. e s d e c ir, la p o s i b i li d a d d e q u e el f e m e n i n o so lita ñ a , ú n i c o r e t o ñ o d e l p r i m e r o , h u b i e r a vivido c o m o v a r ia n t e e t i m o l ó ­ g ic a y m o r f o ló g ic a d e l s e g u n d o . S in e m b a r g o , d a d a la s o l e d a d d e so lita ñ a e n la d o c u m e n t a c i ó n h is t ó r i c a , e s tal vez m á s r a z o n a b l e s u p o n e r l a s u r g i d a c o m o v a r ia n te m o r f o l ó g i c a d e l c u l t o so lita ria a p a r t i r d e él, m e d i a n t e la s u s titu c ió n d e l sufijo -ario, -a ria p o r e l p o p u l a r -año, -a ñ a . E n t a n t o q u e sufijo, e ste se e n c u e n t r a e n la s e r ie d e a d je tiv o s d e é t i m o l a t i n o q u e i n t e ­ g r a n fo ra ñ o , s u p ita ñ o o soterraño, y e n n u m e r o s o s n o m b r e s d e f o r m a c i ó n r o m a n c e (esp a d a ñ a , e rm ita ñ o , a b rig a ñ o , cestaño, e tc .) q u e p r u e b a n su vita­

l i d a d (v id . P h a r ie s 2002: 8 9 -9 0 ). H a y e n t r e e llo s a l g u n o s d e e t i m o l o g ía p o c o c la ra e n lo s q u e la t e r m i n a c i ó n -a ñ a n o es p r o p i a m e n t e su fijal, c o m o p ip ita ñ a ‘f l a u ta d e c a ñ a d e a l c a c e r ’ (D L E , s .v .) y p ip ir ig a ñ a o p izp irig a ñ a , p a l a b r a s p r ó x i m a s a s o lita ñ a p o r s u s e m á n t i c a y á m b i t o s d e u s o , p u e s to d a s ella s p e r t e n e c e n al v o c a b u l a r i o d e lo s j u e g o s 21. E n el m is m o g r u p o in c lu i­

r í a m o s la in e x p lic a b le voz a rre ta ñ a , q u e , r e p e t i d a , sirv e d e c o m i e n z o a d o s r o m a n c e s re lig io s o s ala v e se s r e c o g i d o s p o r Ir ig o y e n (1 9 5 0 ) y d e la q u e n o h e h a lla d o m á s n o t i c i a 22.

20 Solitanea es un género de polillas de la familia Geometridae, de la que se conocen dos especies:

Solitanea defricata (Püngeler, 1903; Rusia, Japón y China) y Solitanea. mariae, identificada en 1921 por Stauderl. Además, solitanea parece emplearse en otras taxonomías y nomenclaturas zoológicas, porque también es una hormiga: la Pheidole hyatti solitanea, aunque Wikipedia (s.v.) informa de que “This taxon is not in use as it is currently considered to be a jún ior synonym o f Pheidole hya tti\

21 Ana Pelegrín (1984: 78) explica fñpirigaña com o ju e g o para mover las manos, pero observando que se trata del nombre de un personaje o una voz secreta que actúa com o clave: “Pipirigaña, mata la araña, / u n cochinito bien peladito, / ¿quién lo peló? / La picara vieja que está en el rincón...".

22 Estos dos romances religiosos forman parte de un apartado que se titula sim plem ente “Roman­

ces” (Irigoyen, 1950: 118). El primero com ienza así: “Arretaña, arretaña, / la virgen te llama / que ha­

gas la cama / del niño Jesús, / que viene cansado / de llevar la Cruz...”; el segundo: “Arretaña, arretaña / de San Salvador / cuando la Virgen / parió sin dolor...”.

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A t o d a s ellas h a b r á q u e u n i r a h o r a u n h a lla z g o s i n g u l a r q u e d e b e m o s d e n u e v o a la t e m p r a n a o b r a d e P e d r o M ú g ica, e n e s te caso a su te x to s o b r e d ia le c to s c a s te lla n o s. E n la lista d e v o c a b u la r io c o r r e s p o n d i e n t e al

“d ia le c to v iz c a ín o ”, in c lu y e el h i p o c o r ís tic o [P \ e n c a ñ a c o n la s i g u i e n t e n o t a al pie: “Se d ic e e n la c a n c i ó n in fa n til: P e ric o , p e r i c a ñ a ” (ó “soli, s o lita ria ”) / v e te a la m o n t a ñ a / d ile al p a sto r, e t c . ” (M ú g ic a 1892: 7 0 ). R e c o r d e m o s q u e “P e d r o , o p o r m a l n o m b r e P e r i c a ñ a s ” es el p e r s o n a j e d e u n c u e n t o d e l e s c r i t o r v iz c a ín o A n t o n i o d e T r u e b a , “L as o re ja s d e l b u r r o ”23. Perica- ñ a c o n s ta , a d e m á s , c o m o a p o d o alavés “e n C o n tr a s ta , a ñ o 1800: P e r i c a ñ a (ju n to a P e p iq u illo , P e p u r r ia s , P e riq u illo , e t c . ) ”, y e n t r e los a c tu a le s , “e n t o d o A lava, e s p e c i a l m e n t e e n la z o n a d e la M o n ta ñ a : P e r i c a ñ a s ” ( L ó p e z d e G u e r e ñ u , 1998: 3 1 5-316 ).

P ericaña c o n f i r m a q u e n o p u e d e p e r d e r s e d e vista la r i m a c o n m o n ta ñ a e n la f ó r m u l a q u e i n e s p e r a d a m e n t e c o m p a r t e a h o r a c o n so lita ñ a . El A L E ( m a p a 44: C) i n c o r p o r a los n o m b r e s q u e n o p a r e c e n t e n e r o t r a r a z ó n d e s e r q u e h a b e r s id o s u g e r id o s p o r la rim a , c u y a f u n c i ó n m n e m o t è c n i c a ayu­

d a a fijar el rito y a f o r m a r vo cativos efic a c e s (B a r ro s y A lin ei, 1990: 164- 165). L a r i m a se sirv e d e los d eriv a tiv o s a la vez q u e fa v o re c e su p r e s e n c ia , y así se a d v ie r te e n n u m e r o s o s e je m p lo s : “P a sto rc illa , / c u é n t a m e lo s c in c o d e d o s / y v e te a b u s c a r tu s o v ejillas”, e n P a n g u a (A lava), r e c o g i d o p o r L ó p e z d e G u e r e ñ u (1957: 129 ); o e n los vizcaínos: “Vola, v o la v in c h e , / v ete al c a m p i n c h e / y d ile al p a s t o r / q u e s a q u e las ovejas a l s o l”, y “P asto r, p as­

to rc ito , / a b r e las alas / y v e te al m o n t it o / y d ile al p a s t o r / q u e v e n g a u n p o q u i t o ”, d e M u s q u e s y C a r r a n z a , r e s p e c tiv a m e n te ( B a r a n d i a r á n y M a n te - ro la, 1993: 135). L a in f l u e n c ia d e la r i m a o e l d e s e o d e r i m a r p re v a le c e so­

b r e la c o h e r e n c i a s e m á n tic a , c o m o se ve e n o t r o e j e m p l o alavés: “C a ta lin a , m i v e c in a , / c u e n t a los d e d o s / q u e h ay e n la c o c i n a ” ( O r b is o , L ó p e z d e G u e r e ñ u 1957: 1 2 9 )24.

D e b e r e m o s e n t o n c e s s o p e s a r si so lita ñ a h a p o d i d o s e r a f e c ta d a p o r el tip o d e a l t e r a c i o n e s q u e c a lific a m o s g l o b a l m e n t e d e j i ta n j a f ó r ic a s o e x p r e ­ sivas, e n r e la c ió n c o n u n a “f u n c ió n l ú d i c a ” d e l le n g u a je , cu y a v e ta t r a d i­

c io n a l se e n c u e n t r a e n las q u e L u is J a v ie r E g u r e n (1 9 8 7 ) lla m a “p a la b r a s lú d ic a s ” d e l v o c a b u la r io d e l f o lc lo r e in fa n til y d e los c a n c i o n e r o s p o p u l a r e s . I n v o c a c io n e s y f ó r m u l a s c o m o estas d e las q u e t r a t a m o s g e n e r a n p a la b r a s q u e se i d e n tif ic a n c o n el p r o p i o j u e g o ; e n ellas, la r im a , la a l i t e r a c i ó n y el p r o p i o r i t m o p u e d e n h a b e r p ro v o c a d o d e s p l a z a m i e n t o s a c e n t u a l e s o a d i­

c ió n d e s ílab as sin s ig n ific a d o ( E g u r e n 1987: 4 0 ). C a b r í a e n t o n c e s r e c o n o ­

23 De Narraciones populares, Madrid: A. Jubera, 1874. [Accesible en la biblioteca del CVC: c h t t p : //

www.cervantesvirtual.coin/n d /a rk :/59851/b m cr7886>].

21 La influencia de la rima parece determinante en los teresa, santateresao marquesa q u e nombran a la mantis religiosa, según el análisis de García Mouton (2003: 621): “Restos, en última instancia, de órde­

nes en las que se le pide que se ponga tiesa, o que ponga la mesa, son los numerosos nombres propios acabados en -«.vaque se extiende por toda la Península Ibérica, com o teresa, sanlaleresa, etc., cuyo origen primero se puede rastrear en fórmulas com o la portuguesa Teresa, poe a mesa, la castellana Teresa, pon la mesa, la aragonesa Teresa, planta la mesa o la canaria Teresa, alsa la mesa”. (El análisis c om pleto de “ Teresa et ses rimes analogues” en el A I.iR se encuentra en García Mouton 2001: 252-253).

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c e r e n so lita ñ a u n a d e esas v o c e s a l te r a d a s f o n é t i c a m e n t e e n el c o n t e x to d e lo q u e L á z a ro C a r r e t e r (1 9 8 0 ) l l a m ó “el m e n s a j e l i te r a l ”, cuyo c i e r r e e x p l o ­ ta u n a se rie d e r e c u r s o s d e la p o e s í a q u e “c o n s p i r a n a e x t r a ñ a r el m e n s a je y a a c u ñ a r l o e n la m e m o r i a ”. L as “a u d a c ia s lé x ic a s ” q u e lo c a r a c t e r i z a n 25 n o so lo n o o b s ta c u liz a n la i n t e l e c c i ó n s in o q u e c o n t r i b u y e n a la so lid e z fo r m a l y a la p e r m a n e n c i a d e l m e n s a j e lite ral, p u e s se p o n e n “al s e rv ic io d e su a u t o n o m í a y r e c o r d a b i l i d a d ” (L á z a r o C a r r e t e r , 1980: 2 3 0 ).

E ste v o c a b u la rio h a sid o e x a m i n a d o p o r P h a r ie s (1 9 8 6 ) a p a r t i r d e la n o c i ó n d e p la n tilla o t r o q u e l f o r m a l ( “t e m p l a t e ”) p a r a la f o r m a c i ó n d e vo­

ces d e s e m á n tic a l ú d i c a o j o c o s a ( “playfull c o n n o t a t i o n ”), e n t r e las c u a le s el lé x ic o in fa n til o c u p a u n l u g a r p riv ile g ia d o 26. U n a d e las c a ra c te rís tic a s d e estas p a la b ra s es q u e v iv en e n v a r ia n te s m u y a b u n d a n t e s y q u e s o n f r u t o d e a l te r a c io n e s ta n c a ó tic a s o a r b it r a r i a s q u e los e s tu d io s o s s u e le n lim ita rs e a c o n s ig n a rla s . P h a rie s , q u e p r o p o n e u n a e x p lic a c ió n a n a ló g ic a e n el a m ­ p lio s e n tid o q u e o f r e c e n las “p l a n t i l la s ”, a c o g e p r e c i s a m e n t e las m e jo re s c o n c o r d a n c i a s d e v o c a b u la r io p a r a so lita ñ a . C o n c r e t a m e n t e , el a m p l i o ca­

p í t u lo d e d i c a d o a la “p l a n t i l l a ” d e q u iq u iriq u í, u n o d e lo s m á s e x te n s o s , se d e m o r a e n la ya c i t a d a p ip ir ita ñ a , q u e i n t e r e s a a so lita ñ a y a p e ric a ñ á 27.

L as voces a g r u p a d a s c o n p ip ir ita ñ a y p iz p ir ig a ñ a —e n t r e las q u e d e s ta c a n p o r su a f in id a d pipiriciego o titir ita ñ a - , q u e s o n im ita c io n e s d e s o n id o s , j u e ­ g o s y j u g u e t e s , m o v im ie n to s c ó m ic o s o p o s tu r a s , c a n c i o n e s d e c u n a , etc., m u e s t r a n v ario s tip o s d e c a m b io s , “a l g u n o s b a s t a n t e a r b i t r a r i o s ”, s e g ú n o b s e r v a P h a rie s (1986: 4 3 ). Se in c lu y e a q u í el c ita d o p ip ita ñ a ‘f la u tilla ’, q u e el D C E C H se lim ita a lis ta r e n t r e los d e r iv a d o s d e p ip a y q u e P h a rie s a n a liz a c o m o p ip i-t-a ñ a , d o n d e -a ñ a es sufijo y -t- la c o n s o n a n t e a n t i h i á t i c a 28.

S ig u e este p a t r ó n el t a m b i é n m e n c i o n a d o p ip irig a ñ a , u n a d e las n u m e r o ­ sas v a r ia n te s d e p izp irig a ñ a , j u e g o d e m u c h a c h o s e n e l q u e se p e lliz c a n m u t u a m e n t e las m a n o s ’, ya d o c u m e n t a d o e n Q u e v e d o y e n A u to rid a d es.

25 Es decir, voces desusadas, dialectalismos, préstamos, deformaciones e invenciones, que aportan una carga de exotismo cuya función es “producir efectos de literalidad, bien a contrapelo de la norma idiomàtica estándar” (Lázaro Carreter, 1980: 229).

26 Hasta el punto de que un 75% de los ejem plos del libro tiene ese carácter. Pharies (2005) ofrece más datos de algunas hablas que habían sido peor documentadas en el trabajo de 1986 y para las que ahora hay nuevos repertorios lexicográficos, concretam ente del de ch iq u irritico, que, dice, es el más productivo.

27 Las palabras estudiadas se caracterizan por el hecho de que la consonante inicial es casi siempre una oclusiva y la vocal suele ser / i / . La “plantilla” es la siguiente: [C. ‘V. (C) C. V L V (C) C ... ‘V ...] (vid. Pharies, 1986: 55-93). Pharies (1986: 57) cita a Corominas, quien dice con respecto a p ip irig a llo que “así el vocablo fue asimilado al tipo onom atopéyico q u iq u ir iq u í’.

28 Pharies cita a Bustos Tovar (1966: 61), q uien había considerado que ta ñ aaparece en la palabra en lugar de un original caña.Aprovecho esta m ención para comentar la posible presencia del verbo ta ñ e r en so lita ñ a ,dado que tal hipótesis halla algún acom odo cuando recordamos la estructura morfológica de m a rip o sa, cuyo segundo com ponente parece un tema verbal. Téngase en cuenta que to^zrsustituyó a ta ñ e r e nel siglo X V , según observa Eberenz (2004: 123-125). Con el sentido de ‘tocar, ejercer el sentido del tacto, poner la mano sobre otra cosa’, t a ñ e r es usual aún en las primeras décadas del siglo XV -y así lo muestra Eberenz (2004)-, de m odo que el estribillo bien pudiera haber conservado el uso arcaico del verbo, cuya semántica es coherente con la práctica com ún de dejar que la mariquita se pasee por la mano.

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Las o tra s s o n p icilig a ñ a , p ic in g a ñ a , p icica ñ a , p ip irig a llo , p ip izig a ñ a , p izp icig a - ña , pipisigallo, pecig a ñ a , p im p itig a llo , p irig a ñ a y pez p e cig a ñ a ( a te s tig u a d o e n el siglo X V l ) 29. C o n P ericaña, so lita ñ a p a r e c e h a l l a r a f in i d a d e s fo n é tic a s m á s o m e n o s p a t e n t e s e n e s te g r u p o q u e , sin e m b a r g o , n o p r o p o r c i o n a p o r sí so lo u n a e x p lic a c ió n s u fic ie n te d e la p a la b ra .

5 . El s o l d e s o l i t a ñ a

L o s n o m b r e s d e la m a r i q u i t a e s t á n i n s e p a r a b l e m e n t e u n i d o s al l e n ­ g u a j e i n f a n t i l y a las f ó r m u l a s . R o h lfs (1 9 7 9 ) d e d i c ó u n a p a r t a d o d e s u m o i n t e r é s a “El l e n g u a je i n f a n t i l y lo s n o m b r e s d e a n i m a l e s ”, d o n d e a d v e r ­ t ía d e q u e v a rio s z o ó n i m o s d e e t i m o l o g í a o s c u r a se a c l a r a n g ra c ia s a la c a n c i o n c i l l a q u e c a n t a n lo s n i ñ o s c u a n d o j u e g a n c o n eso s a n i m a l e s . El c a s o m á s c o n o c i d o d e n t r o d e l m u n d o r o m á n i c o e s e l e s p a ñ o l m a rip o sa (M a r ía p o s a ), f o r m a d o s e g ú n u n e s q u e m a c o m p o s i t i v o q u e se r e p i t e e n el ita lia n o s a lta m a r tín ‘l a n g o s t a ’ o e l c a l a b r é s issico rn a ‘s a c a los c u e r n o s ’, e j e m p l o s q u e , s e g ú n R o h lfs (1 9 7 9 : 1 1 7 ), “p o d r í a n m u l ti p l i c a r s e i n d e f i n i ­ d a m e n t e ”30.

T o d o el a n á lis is d e B a r r o s y A lin e i (1 9 9 0 ) d e s a r r o l l a la h i p ó t e s i s d e q u e la g r a n m a y o r í a d e lo s n o m b r e s d e la m a r i q u i t a se f u n d a m e n t a e n la e s t r u c t u r a d e las c a n c i o n e s q u e lo s n i ñ o s le d i r i g e n , cu y o s m o tiv o s d e s ­ e m p e ñ a n f u n c i o n e s n a r r a t i v a s q u e se i d e n t i f i c a n c o n las q u e f u e r o n d e ­ fin id a s p o r P r o p p 11. D e s d e e s ta p e r s p e c tiv a , la m a r i q u i t a e j e r c e el p a p e l d e l “a n i m a l a u x i l i a r ” q u e , c o m o e n lo s c u e n t o s , d e b e c u m p l i r las ta r e a s d ifíc ile s q u e se le e n c o m i e n d a n . P u e s b i e n , s o n p r e c i s a m e n t e lo s v e rs o s d e so lita ñ a lo s q u e B a r r o s y A lin e i (1 9 9 0 : 108) e s c o g e n p a r a s e ñ a l a r e s te c o m e t i d o , p o r c u a n t o i l u s tr a n la m i s ió n d e r o g a r al p a s t o r “ (sa n s d o u t e , le b e r g e r c e le s te ) d ’e n v o y e r le s o l e i l ”, s i e n d o e l sol el d o n q u e se d e s e a o b t e n e r .

L a i m p o r t a n c i a d e l sol e n el b re v e m e n s a je d e las c a n c io n e s , se a so c ia a la c r e e n c i a d e q u e la m a r i q u i t a a n u n c i a el t i e m p o o tr a e el b u e n t i e m p o y e x p lic a su p r e s e n c i a e n n u m e r o s o s n o m b r e s d e d is tin ta s le n g u a s e u r o ­

29 EI DCECH (s.v. pellizcar) las considera parte de la larga familia de pellizcar, verbo que, aju icio de Corominas, resulta del cruce de los sinónimos pizcar (“de creación expresiva”) y algún *vellegare, deri­

vado de VELLICARE, expresión latina de la idea de ‘pellizcar’.

30 Además, Manuel Alvar señala e n nota a Rohlfs (1979: 117) que nombres canarios com o satontón, sanlantón, saralontón son deformaciones del lenguaje infantil para conseguir los efectos musicales que se derivan de la onomatopeya. Barros y Alinei (1990: 100 y ss.) recuerdan que fueron autores com o Dora Aebi (1932) y Richard Riegler (1932-1933), quienes observaron que la mayoría de las denom ina­

ciones de la mariquita podrían aclararse si se pon en en relación con las fórmulas que les dedican los niños y con conceptos de naturaleza supersticiosa.

S1 Un artículo precedente (Alinei y Barros Ferreira, 1986) recoge las razones del planteamiento motivacional de los mapas del ALE, a partir de las funciones narrativas de Vladimir Propp, en sus obras de 1926 {La Morphologie du Conte, trad. francesa de la 2 .aed. rusa [1969], París, 1970) y 1946 (Les Racines Històriques du Conte Merueilleux, París, 1983).

(12)

p e a s 32. S e g ú n B a rro s y A lin e i (1 990: 148), el ‘s o l’ d e los a p e la tiv o s e s c o ­ c e ses y p o la c o s d e la m a r i q u i t a (s u n n y m ary, slonkó) p a r e c e i n t e r p r e t a b l e c o m o e x p r e s ió n d e a f e c tiv id a d 33; p o r o t r a p a r te , e n la p e r if e r i a d e l m u n d o eslavo, la m a r i q u i t a lleva el n o m b r e q u e c o r r e s p o n d e a sol d e s n u d a m e n t e , m i e n t r a s q u e e n el d o m i n i o g e r m á n i c o c o n t i g u o se e n c u e n t r a e n p a la b ra s c o m p u e s ta s , ig u al q u e e n n u e s t r a P e n ín s u la : “... tel q u e c e la a rriv e d a n s la s e u le z o n e d e la R o m a n i a o u l ’in s e c t se lie á l ’astre : le n o r d - o u e s t d e la P é n in s u le I b é r i q u e ” ( B a r ro s y A lin e i, 1990: 14 9 ), r e g ió n d e la q u e c ita n el p o r t u g u é s p a ta s o ly el g a lle g o p a p a so l, a p e n a s d o s e j e m p l a r e s d e u n a fa m ilia q u e se d e s c u b r e m u y a m p lia .

E n e fe c to , el m a p a 4 9 3 d e l A L P I r e ú n e n u m e r o s o s pa p a so l, p a ta so l y p a ta so liñ o , m ira so l y catasol d i s t r i b u id o s p o r P o r tu g a l, G a lic ia y Z a m o r a 34; y e n A stu rias h a lla m o s catasol y catasola (G a r c ía A rias, 2 0 1 9 ), a d e m á s d e reisol (D iccio n a riu de la L lin g u a A s tu r ia n a ) y rifisol(A L P I 30 6 S a n t a E u l a l i a ) . D e s­

ta c o d e e n t r e to d o s ello s e l l e o n é s solito de D ios, e n la c o m a r c a b e r c i a n a d e L os A n e a re s (L e M e n , 2002: 1 9 4 ), p o r q u e sol se re v e la p l e n a m e n t e e n é l y su f o r m a d i m in u tiv a a c e n t ú a la s e m e j a n z a c o n solitaña.

Es i n n e g a b le q u e e s te c o n j u n t o d e d e r iv a d o s y c o m p u e s t o s d e sol o fr e c e u n lin a je lé x ic o y fo lc ló ric o p a r a so lita ñ a , q u e , l ig a d a a ellos, d e j a d e s e r u n a r a r e z a a isla d a y p u e d e i n t e g r a r s e e n la t r a d i c ió n o c c i d e n t a l d e las d e n o m i ­ n a c i o n e s i b e r o r r o m á n i c a s c o n s t r u i d a s c o n sol, e l e m e n t o c e n t r a l d e c ie r to tip o d e rim a s d e la m a r i q u i t a 35. L as f ó r m u l a s d e l tip o d e la d e so lita ñ a , c o n la d e m a n d a d e sol, so n las ú n i c a s d e s u clase e n t r e las c a s te lla n a s d e l P aís Vasco, d o n d e sí h a lla m o s f ó r m u l a s e u s k é r ic a s m e t e o r o ló g ic a s , p e r o d e n a ­ t u r a le z a a d iv in a to r ia 36. P o r e llo , t a n sig n ificativ o s c o m o la p r e s e n c i a d e sol

32 Según Caprini (1989: 8), “La coccinella rientra quindi nella categoría del Wetterdámonen”, asunto ya tratado por ella en otras ocasiones. Zabala el al. (2003: 258) se refieren a “ciertas prácticas que den­

tro de la etnoentom ología se denom inan entom oaugurios me teóricos o m eteorológicos, consistentes en predecir el tiempo atmosférico a partir de la aparición o com portamiento de algunas especies de insectos”.

33 En el ejemplo eslavo, procedente de Bergen (Rügen, Alemania), el apelativo sloncko ‘solito’ de la invocación y la m ención al tiempo por venir recuerdan a esos mismos elem entos de la canción de solitaña: “sloncko, sloncko, lee / lee do njebjes; / hdzez te letsa polecis, / tam ja kletu pocahnu”; en la traducción de Barros y Alinei (1990: 108): “Petit soleil, petit soleil, volé / volé vers le ciel / la oú tu voles cette année / moi je volerai l’année prochaine”.

M Son gallegos los papasol que el A L P I sitúa en Lugo (124 Piedrafita do Cebreiro y 122 Navia de Suarna) y Orense (145 Celeiros), y hay un papasoliño en Orense (147 Rubiá); Riera (1950) recogió tres papasol en Lugo (Castro de Rey, Villalba y M onforte), dos patasol en Lugo (Vivero y Vilalle) y mirasol también en Lugo (Monforte). En Zamora, encontram os patasol (ALPI, 340 Padornelo y 341 Hermisen- de); en el Atlas Lingüístico de Castilla y León figuran patasol (Za 103) y mirasol (Za 103). Para Portugal el A L P I registró patassol (224 Vimioso, Bragan^a, y 235 Sao Joáo da Pesqueira, Viseu) y patassola (226 Peredo y 228 Lagoaga, ambos en Braganga), además de catassol (234 Sao Romáo, Guarda).

35 Es pertinente apuntar aquí que, en Portugalete (Vizcaya), se registra la canción de solitaña y una variante del vocativo del estribillo para otro insecto semejante pero más alargado (tal vez el escarabajo longicornio al que parece referirse Arriaga, s .v. solitaña, según hem os visto), conocid o com o soberano (Barandiarán y Manterola, 1993: 136): “Sol soberano / vete al m onte cano / y dile al pastor / que salga el sol / para hoy, para mañana / y para toda la sem ana”.

36 Del tipo “mañana ¿sol o lluvia?” (“marigorringo, bihar eguzki ahal egingo?”), con la particulari­

dad de que algunas terminan prom etiendo premiar a la mariquita si hace buen tiempo o amenazán-

(13)

e n el n o m b r e s o n los es trib illo s q u e e l D G L A (G a rc ía A ria s 20 1 9 ) a p o r t a c o m o “D ic h o s , r e f r a n e s y te x to s d e l i t e r a t u r a o r a l ” r e c o g i d o s e n d is tin to s p u n t o s d e A sturias:

“Catasol veite al sol”.

“Catasol, catasol, veite para tou siñor que m añena traiga el sol".

“Catasol, faime sol pa hoy, pa m añana y pa toa la sem ana”.

Estas rim a s a s tu r ia n a s c o i n c id e n c l a r a m e n t e c o n las d e l tip o d e so lita ñ a y to d a s c o n j u n t a m e n t e c o n las d e l c a r a c o l37, al q u e t a m b i é n se le so licita q u e s a q u e los c u e r n o s y vaya al sol. A ñ a d e n así, al v ín c u lo lé x ic o c o n la fa­

m ilia d e n o m b r e s d e la m a r i q u i t a b a s a d o s e n sol, u n a c o n e x i ó n g e n e a l ó g i c a c o n u n a tr a d i c ió n in fa n til c a s te lla n a , d e la q u e ex iste c o n s t a n c i a d e s d e el Siglo d e O r o .

L os casos d e m e z c la o c o n t a m i n a c i ó n d e e s trib illo s s o n r e la tiv a m e n te c o m u n e s e n la o r a li d a d y e n las c a n c i o n e s d e la m a r i q u i t a h e m o s visto o tro s. P o r e j e m p l o , e n Alava, e s ta r i m a d e S a m a n ie g o : “M a r iq u i t a d e Dios, / c u é n t a m e los d e d o s y v e te c o n D io s / q u e tu p a d r e y t u m a d r e t a m b i é n m e los c o n t ó ”, t a m b i é n in clu y e u n v e rs o d e l a c a n c ió n d e l c a r a c o l38. A v e c e s los e n u n c i a d o s n o s o n e s p e c ífic o s d e la Coccinella, s in o q u e p a r e c e n to m a r ­ la c o m o p r e te x t o , y así se a d v ie rte c l a r a m e n t e e n a l g u n a s d e sus co p lillas alavesas: “P a lo m a b la n c a , r e b la n c a , / ¿ q u é llevas e n e l p ico ? / A c e ite y vi­

n a g r e p a r a J e s u c r is to . / J e s u c r i s to te d i r á si e s m e n t i r a o es v e r d a d . / E n e s ta o e n esta, e s t a r á ” ( L e t o n a y M a ta u c o ) ; e s e l p r o p i o L ó p e z d e G u e r e ñ u (1957: 125) q u i e n o b s e r v a q u e “la c a n c i ó n q u e le d i c e n es m á s p r o p i a d e o tr o s j u e g o s ”39.

A n a P e le g r ín (1984: 89 y 112) in c lu y ó e n su r e p e r t o r i o d e j u e g o s la c a n c ió n d e so lita ñ a s i m p le m e n t e c o m o “u n a f ó r m u l a q u e se d ic e p a r a q u e salga el s o l”, es d e c ir, d e l m is m o g é n e r o q u e “Sol, s o l i t o ”, o “Sal, s o l ”. E n e se s e n tid o , c o m p a r t e c a t e g o r í a c o n o tr o s v erso s in f a n tile s q u e c o n e c t a n in s e c to s y s a b a n d ija s c o n el sol a trav é s d e l j u e g o , c u y o s p r i m e r o s te stim o -

dola con algún castigo en caso contrario (Barandiarán y Manterola, 1993: 127-139). García Mouton (1987: 195-196), que observa que el carácter de mensajera de Dios que se atribuye a la mariquita le otorga la facultad de predecir si va a hacer sol, anota una fórmula del ALEC an (S 205), que es del tipo de las de solitaña: “Catalina, lina, lina, / sube al cielo y dile a Dios / que mañana haga m ucho so l”. Men­

ciona asimismo las fórmulas meteorológicas euskéricas y añade una valiosa observación de naturaleza geolingúística: “Según se avanza hacia las tierras del sur, se unifican las denom inaciones, pero, en cam­

bio, la mariquita parece perder su poder de pronosticar el tiem p o”. Caprini (2019a) destaca también el ejemplo de Cantabria que traía García Mouton (1987).

37 La confluencia llega a las denominaciones, pues, entre sus otros nombres, en Asturias también se conoce a la mariquita com o caracol de San X uan y caracolín de Dios (DGLA; el último también en León).

38 Las transferencias de otros juegos infantiles ha sido observada por Barros y Alinei (1990: 161) al referirse a la gallina ciega en Cataluña y al ju ego de la patassola portuguesa.

39 Más ejemplos alaveses análogos: “Mariquita, barre, barre, / que viene tu madre, con un par de escobas / para pegarte. /-¿ V ien e mi madre? / - ¡ N o ! (Se repite otra vez y a la tercera se dice:) -¿Viene mi madre? / —¡Sí!”. Lo mismo cabe decir de esta conocida cancioncilla infantil: “Mañana Domingo, pipirritingo, / Juanito se casa con una mujer, / cierra la puerta con un cascabel, / barre la cocina con un alfiler” (López de Guereñu, 1957: 124 y 132).

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