De acordo com Tarapanoff (2006), no campo da CI o conceito de informação é utilizado no sentido de conhecimento comunicado, desenvolvido após a segunda guerra mundial, e que adotaremos ao abordarmos sobre informação. Paul Otlet, belga nascido em 1868, advogado, desde cedo se preocupou em oferecer um sistema de armazenamento com a condensação universal de todos os dados fragmentados e individuais de todos os ramos das ciências, constantemente atualizados, para que todo o mundo pudesse ter acesso ao conhecimento, o que poderia estabelecer a paz mundial. Uma rede com links distribuidores entre os centros de produção e os usuários, por meio da qual qualquer pessoa possuidora de dados, informação ou conhecimento a ser comunicado seria capaz de fazê- lo e, ao mesmo tempo, com um mínimo de esforço e uma garantia de segurança e qualidade, seria capaz de recuperá-lo. Junto com seu amigo Henri La Fontaine, criou a Classificação Decimal Universal – CDU, que era muito mais que um método para organizar livros nas estantes: esperavam criar a base da documentação, uma linguagem universal para a ciência - os números.
239 Este dado pode estar indicando que o sujeito identifica os estressores criando estratégias de enfrentamento, contudo, a frequência destes elementos acaba por gerar desânimo frente sua repetição. Por sua vez, dificuldades com o chefe explica 7% da variância do quadro de exaustão, indicando ser um elemento importante a ser considerado numa vivência com sintomas mais graves e intensos do estresse podendo ser um elemento de saturação na dinâmica do quotidiano laborativo destes profissionais, assim como outros pesquisadores puderam também identificar dados semelhantes (Jung, 2013; Padma, Anand, Gurukul, Javid, Prasad & Arun, 2015; Ramesh, Joseph, Kiran, Kurian & Babu, 2016).
Comunicação é a troca de dados e informações entre dois Comunicação é a troca de dados e informações entre dois pontos. Dados é algo que é de conhecimento do emissor e pontos. Dados é algo que é de conhecimento do emissor e do receptor. Já informação é um dado que agrega valor do receptor. Já informação é um dado que agrega valor entre as partes que estão em comunicação. Dentro do entre as partes que estão em comunicação. Dentro do nosso contexto
Devido à mudança estrutural dos fluxos de informação com as TIC incorporadas na organização, tornado-se mais efetivas em virtude da capacidade de coletar, estocar, processar e transferir informações (ANDRADE, 2002), impactando na obtenção de maior velocidade na comunicação, na redução no prazo das respostas às variações dos ambientes interno e externo e na melhoria na tomada de decisão. Independente da natureza do fluxo de informação, ou seja, se são fluxos de informação formais (provenientes de informações estruturadas) ou informais (proveniente de informações menos estruturadas, sem perenidade e externas à organização), sendo que tanto os fluxos informais quanto formais provêm do mapeamento de dados, informações e conhecimento obtidos no reconhecimento do macroambiente (interno e externo) da organização, que requer a gestão da informação (ALCARÁ et al., 2006).
• Geographic Markup Language (GML): Um padrão de codificação baseado em XML para informações geográficas desenvolvidas pelo consorcio OGC. A GML foi especificada para o transporte e armazenamento de informação geográfica, incluindo propriedades espaciais e não espaciais das feições geográficas. O objetivo da GML é oferecer um conjunto de regras com as quais um usuário pode definir seu esquema para descrever seus dados. Sua versão 3.0 inclui esquemas que contêm os modelos de geometria, feições e superfícies [GML12].
A competência informacional é a aptidão de uma pessoa de mobilizar conhecimentos, habilidades e atitudes para tomar decisões, com base em informações. No âmbito da saúde, é a tomada de iniciativa do paciente no processo de busca e uso de informações relativas aos problemas suscitados por determinada patologia, como recurso de emancipação e desenvolvimento da sua cidadania. Este artigo é uma reflexão sobre o arcabouço teórico e metodológico da competência informacional no contexto dos portadores de Diabetes Mellitus (DM) dos pacientes atendidos no Centro Médico Senador José Ermírio de Moraes (CMSJEM), localizado no Município de Recife, Estado de Pernambuco (PE), Brasil. Do ponto de vista da forma de abordagem se caracteriza uma pesquisa qualitativa e quantitativa, na qual os dados primários foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas. Embora o tratamento do DM prescreva considerável autocuidado devido aos agravos decorrentes de suas complicações, os resultados deste estudo demonstram que poucos, entre os pacientes pesquisados, apresentam competências em informação que apontem potenciais emancipatórios.
Além disso, a gestão da informação também traz consigo a exigência de domínio sobre aspectos tais como: conhecimento dos diferentes tipos de informação utilizada na organização, a dinâmica dos seus fluxos, o ciclo de vida da informação e o conhecimento das pessoas acerca das relações que estabelecem com a informação (Ponjuán Dante, 2004). Ressalta-se, para tanto, a importância da adoção de novas diretrizes e condutas de gestão da informação que devem estar articuladas com esses aspectos, especialmente em relação ao ciclo de vida da informação, que se inicia desde que a informação é gerada em uma organização e que, por sua vez, dependem da colocação à disposição de pessoas e grupos, de elementos implícitos ou explícitos de conhecimento, demandando também diferentes tipos ou recursos de informação, em distintos formatos e que demandam estruturas próprias de gestão. Nesse sentido, para Tarapanoff (2001, p. 44), “o principal objetivo da gestão da informação é identificar e potencializar os recursos informacionais e sua capacidade de informação, ensiná-la a aprender a adaptar-se às mudanças ambientais”. De acordo com Choo (2006) as principais estratégias nesse sentido envolvem: promover a informação como insumo crítico e conscientizar sobre a corresponsabilidade relacionada ao processo de gestão; incentivar o compartilhamento da informação em processos e áreas de natureza vária na organização; estabelecer uma arquitetura informacional para a facilidade do trânsito de dados e sua interpretação; garantir a padronização e a consistência para a representação da informação; garantir a segurança dos fluxos e dos repositórios de informação; garantir a disponibilidade e o acesso aos dados e às informações, de forma contínua e pontual, e, ainda, estabelecer procedimentos de estímulo e que capacitem os colaboradores no acesso de informação apropriada e relevante. Todas essas condutas referem-se a uma área de destaque na gestão da informação e que se denomina governança informacional.
[12] define Recuperação de Informação (RI) como a atividade que envolve os aspectos intelectuais de descrição de informação (indexação, padronização) e sua especificação para busca, além de qualquer técnica, sistema ou máquina empregada para realizar ou auxiliar essas tarefas relevantes para o usuário. De modo a diferenciar os termos “Recuperação de Dados” (RD) e RI, [1] afirma que a RD consiste em determinar quais os documentos de uma coleção contém as palavras-chave contidas na pergunta do usuário. A principal diferença é que na RI os textos estão em linguagem natural e, na maioria das vezes, não estão bem estruturados, existindo a possibilidade de ser semanticamente ambíguos.
Segundo o arquiteto Wurman, informação deveria ser aquilo que leva à compreensão. O grande volume de informações disponíveis e a forma como são estruturadas e apresentadas ao público tornam grande parte delas inúteis. A confusão entre transmitir dados e criar mensagens com significado pode ter tido sua origem na atenção demasiada dada aos computadores (máquinas) e na pouca atenção dada aos usuários (seres humanos). Isso nos aponta para problemas de usabilidade na interação humano–computador, conforme Agner (2009) nos diz:
conteúdos/informação, contribuindo para que esta coexista, sem alterações estruturais internas, em dois ou mais suportes diferentes. Perante esta multiplicação de documentos, com idêntico conteúdo, a informação sobressai como a “substância” a “destacar” e, a seguir, porquanto continuará sendo reproduzida e posta, sem limites, a “circular”. E isto é, obviamente, o oposto de custodiar ou guardar, de fechar, de esconder... O conceito de informação convoca, deste modo, o de comunicação e ambos se reportam a um fenómeno humano e social que tem a ver com a capacidade simbólica de cada pessoa e com a necessidade de uma interagir com outra ou outras. Esta conceituação abre, também, espaço para que se instaure não mais abordagens práticas e instrumentais voltadas para o primado de descrever os documentos (objectos culturais e patrimoniais conservados em instituições custodiadoras, como são os Arquivos e as Bibliotecas), mas um esforço de cientificidade que compreenda e explique os modos e os contextos de produção informacional, os imperativos e as formas de mediação plasmadas nas estratégias de organização e representação de conteúdos, em especial, nas bases de dados e diversas plataformas digitais e os múltiplos aspectos e nuances do comportamento individual e colectivo, em face à busca e uso da informação.
A adopção de medidas de minimização é focalizada nos receptores sensíveis, e depende da verificação da conformidade dos níveis sonoros exteriores com valores máximos permitidos na legislação portuguesa, designadamente o Regime Legal da Poluição Sonora (Decreto - Lei 292/2000, de 14 de Novembro), ou no caso da avaliação da implementação de medidas de minimização ter sido realizada antes da entrada em vigor da regulamentação anterior, com os valores publicados no Regulamento Geral sobre o Ruído (Decreto - Lei 251/87, de 24 de Junho). Para uma descrição mais detalhada sobre a legislação portuguesa aplicada pode ser consultada a referência [4]. Na base de dados construída, a informação relativa ao sistema de minimização de impacte ambiental no descritor ruído é apresentada num formulário principal designado: Localização e características das infra-estruturas de minimização do ruído, do qual consta a seguinte informação (ver figura 1):
A tomada de decisões necessita estar embasada em informações atuais e confiáveis, especialmente, nos ambientes jurídicos. No Brasil, as mudanças na legislação são constantes motivadas principalmente pelas promulgações de medidas provisórias. Neste sentido, faz-se necessário conhecer bem as fontes e as mudanças para satisfazer as necessidades dos usuários da área jurídica. Por isso, através de uma pesquisa exploratória, cujo objetivo foi realizar um estudo de usuários, especialistas na área jurídica, na biblioteca da Procuradoria Regional da República da 5ª Região (Brasil), que é uma unidade que pertence ao Ministério Público Federal do Brasil, usando o questionário como ferramenta de coleta de dados. Os resultados mostraram que os usuários da informação jurídica são exigentes e específicos em suas pesquisas, realizando buscas em diferentes fontes de informação, uma vez que suas necessidades apresentam um grau elevado de dificuldade.
A ideia de Feynman, 9 ao apelar para a teoria quântica, colocava em questão a versão forte de tese Church-Turing, a saber, que qualquer processo algorítmico pode- ria ser simulado eficientemente usando a máquina universal de Turing (cf. Nielsen & Chuang, 2010), se essa máquina fosse determinista. Sobre essa questão debruçou-se David Deutsch, procurando definir um dispositivo computacional que fosse capaz de simular eficientemente um sistema físico arbitrário. Deutsch não pertencia ao campo da computação. Segundo ele, sendo aluno de pós-graduação na área de cosmologia na Universidade de Texas, fora apresentado à interpretação dos muitos mundos por Wheeler e DeWitt, e dali começou seu interesse pelo formalismo e os problemas de interpretação da mecânica quântica que o levaram a trabalhar, uma vez doutorado, no campo da computação quântica (Yeang, 2011). A máquina universal proposta por Deutsch (1985a) mantém os mesmo elementos que a máquina universal “clássica” de Turing. A diferença reside em que os estados internos de sua máquina e os dados gra- vados são ambos estados quânticos que seguem os princípios da mecânica quântica, em particular, a superposição de estados e a não localidade, enfatizando que o poder computacional do computador quântico reside no “paralelismo quântico” (superpo- sição de estados, emaranhamento e resultados probabilísticos das medições). Ou seja, dadas as propriedades da mecânica quântica – os estados de várias partículas podem ser expressos como combinações lineares de suas bases e o estado composto resultan- te como a soma de acoplamentos (produto tensorial entre vetores no espaço de Hilbert)
Diante disso o que há de novo em matéria de liberdade e de segurança neste campo cibernético, no contexto da abordagem da Carta Superior de 1988, prescrito em diversos preceitos como o caput do art. 5° e seus incisos IX e X, caput do art. 6°, 144, 220, dentre outros, e do marco civil, é que esta tecnologia pode ser levada para dimensões ainda não descobertas pelo homem como também se não houverem estas reflexões tornará a sociedade mais controlada o que significa retrocesso político e cultural pois se, quanto as informações e dados, houver restrições em nome da segurança do estado, a sociedade poderá pagar um preço muito alto no futuro, para resgatá-la. Cabe então deixar de lado quaisquer pensamentos restritivos no alcance acerca da tecnologia de informação e reconhece-la como uma realidade que apenas “é” essa, devendo ser também estudada e aperfeiçoada, para com o tempo e a cautela, o Estado possa se adequar às novas exigências para manter um controle voltado a atos terroristas, alarmantes, tráfico de pessoas e crianças, etc. como sendo aqueles sob intervenção policial possa se dar de pronto sem a necessidade de ordem judicial.
Os dados prévios revelam a ausência de entendimento sobre o que é o tratamento, sobre informações de efeitos adversos e colaterais, e mesmo assim, a maioria dos pacientes relatou não possuir dúvidas a respeito do tratamento (85,0%). De forma geral, estes dados estão em consonância com um estudo (LEITE et al;2015) que considerou o contexto de vida dos pacientes o grau de escolaridade e o conhecimento relativo ao senso comum, que podem compreender, por exemplo, o esclarecimento do que é o tratamento prévio da doença, o que pode ou não causar o tratamento (como reações adversas). Este identificou que os pacientes não possuíam conhecimento a relação ao tratamento, o que pressupõem dificuldades do paciente em compreender sobre o seu tratamento, resultando em menores de taxas de adesão ao mesmo.
Os dados para a análise das retenções e evasões do Curso de Engenharia Civil, foram obtidos através da coordenação do curso, de forma coletada no Sistema de Informação para o Ensino (SIE) da UNIPAMPA, onde foram extraídas informações sobre a retenção do período de 2010/1, data que ocorreu a instauração da atual grade curricular, à 2014/1. Já os dados para a análise da evasão foram extraídos no período de 2006/2, data do início do curso, à 2014/1. As informações foram obtidas em formato de planilhas eletrônicas, onde com o auxílio de softwares foi realizada o tratamento das mesmas e gerido gráficos para a melhor compreensão.
Para os autores o problema está na falta de uma padronização e uniformização da colecta e divulgação da informação a respeito dos desastres. Um problema que por vezes inviabiliza pesquisas cientificas tendo em conta a discrepância entre as informações de um mesmo evento. Nota-se ainda problemas na forma como são colectados os dados, onde as fontes primárias de informação deveriam dar um carácter estatístico aos dados a fim de garantir maior precisão.
Além disso, os diretores/gestores pesquisados entendem a falta da educação continuada como um fator determinante para a desmotivação da equipe. Dois bibliotecários diretores/gestores pesquisados, atuantes nas unidades de informação privadas, acreditam ser este um fator de desmotivação, visto que não há incentivo ou política da própria instituição para os funcionários se atualizarem. Os bibliotecários diretores/gestores pesquisados, atuantes nas unidades de informação públicas, mostraram-se positivos, no que diz respeito à educação continuada, contudo ressaltaram que essas instituições têm um orçamento muito pequeno, ou seja, nem sempre é possível destinar verbas para essa demanda/necessidade funcional. Nesse caso, os dois sujeitos destacaram que buscam recursos externos à instituição, visando a propiciar essa capacitação de forma que a equipe se sinta capaz, útil, valorizada, porquanto é um fator motivacional para o trabalho.
Para esse desiderato, adiantamos alguns elementos que pas- sam pela necessidade de clarificar bem e até à exaustão possível os binómios mentefacto – artefacto e informação – documento. São dois pares ou binómios correlatos e sinónimos, mas não nos parece redundante que possamos, pontualmente, como aqui, usá- -los em paralelo e de forma enfática: através da palavra metefacto fica mais explicita a raíz cognitiva e mental da informação e atra- vés da palavra artefacto fica mais explicita a proveniência huma- na/social do documento.
El siguiente artículo se corresponde con una investigación documental que permitió compendiar actividades lúdicas diseñadas desde la Matemágica. En este caso particular, sólo hace referencia a las que están diseñadas con dados y son presentadas mediante Curiosidades Matemáticas. El estudio se basa en varias experiencias vividas por el autor cuando: (a) facilita cursos sobre Didáctica de la Matemática, donde incluye talleres sobre Matemágica, y (b) participa en campamentos recreativos contentivos de juegos didácticos sustentados en Curiosidades Matemáticas. Además, es importante porque presenta un modelo de actividades didácticas diseñadas en función de los contenidos matemáticos que subyacen en las tradicionales y comunes Curiosidades Matemáticas que suelen ser presentadas y divulgadas en medios audiovisuales (radio, televisión, etc.), impresos (prensa, revistas, etc.) y electrónicos (INTERNET). Tales actividades están matizadas de ludicidad con la intención de ser útiles para desarrollar procesos de enseñanza, aprendizaje y evaluación de contenidos matemáticos escolares. En tal sentido, son estructuradas tomando en cuenta elementos del Currículo Básico Nacional vigente (Ministerio de Educación, 1997; 1998) en Venezuela y otros referentes curriculares que perfi lan la Educación Matemática en diferentes ámbitos geográfi cos. Tales elementos permitieron construir un diseño propio que se inspira no sólo en los contenidos conceptuales, procedimentales y actitudinales allí previstos, sino en las competencias y ejes transversales que fl uyen durante la puesta en escena de las actividades. De igual manera, éstas se acompañan de sus referentes aritméticos ilustrativos que perfi lan las correspondientes demostraciones algebraicas que se llevan a cabo para poder explicar los resultados que solicitan estas Curiosidades Matemáticas.