Indaga-se como é possível estabelecer uma EducaçãoAmbiental se o sujeito é posto como principal culpado pelos impactos do meio ambiente. Essa condição não acentuaria o distanciamento entre o indivíduo e a natureza? Há uma seção em LD1 que traz imagens de crianças plantando árvores, apresentando recomendações para preservação e conservação do ambiente, porém, observou-se que esta é uma atitude isolada. Dessa forma, para ter aplicabilidade, o livro deve contextualizar e exemplificar essas ações com o cotidiano do aluno. Como sugestão, Reigota (2009, p 48) salienta que “o importante é incluir nas atividades de EducaçãoAmbiental a temática próxima ou distante (geograficamente) relacionada com o cotidiano das pessoas daquele lugar [...].”.
A pesquisa ora apresentada compõe uma prática investigativa proposta na componente curricular de Organização do Trabalho Pedagógico da Escola (OTPE), ofertada pelo curso de Licenciatura em Química da Universidade Federal do Pampa campus Bagé. Investigam-se práticas e concepções de interdisciplinaridade dentro do contextoescolar, principalmente na organização pedagógica entre docentes das diferentes áreas, tais como linguagens, ciências humanas e ciências da natureza. Entende-se interdisciplinaridade pelo foco em unir diferentes disciplinas, começando a partir da união de duas ou mais componentes curriculares, em busca da superação dos conceitos divididos por áreas específicas, do qual diversas compreensões passam a ser dadas a partir do macro para o micro, e não do micro para o macro como muitos docentes abordam em salas de aula. Muitas vezes há grandes equívocos nas definições de micro e macro, pois muitos professores acreditam que os conhecimentos provem do micro, que nos diz a mecânica de cada indivíduo, seus funcionamentos e conceitos restringidos e não do macro onde acontece a união de diversos conceitos formando uma única linha de raciocínio onde o aluno tem total autonomia na tomada de decisões e discussões sobre os assuntos a serem abordados.
Esta pesquisa apresenta uma análise do processo de construção participativa de uma matriz de indicadores de EducaçãoAmbiental (EA) para avaliar a dimensão ambiental das escolas. O trabalho foi realizado envolvendo oitenta e quatro sujeitos da comunidade escolar de nove escolas públicas estaduais localizadas no município de Curitiba, estado do Paraná, Brasil. O caminho metodológico escolhido foi a abordagem qualitativa por meio da pesquisa documental, bibliográfica e de metodologias participativas. O processo subsidiou o desenvolvimento e aperfeiçoamento de uma matriz de EA, que possui três dimensões: gestão, currículo e espaço físico, contemplando dez indicadores e cinquenta questões descritoras. O trabalho desenvolvido foi avaliado de forma positiva pelos participantes. O processo permitiu reflexões sobre as condições socioambientais de cada escola, gerando conhecimento do trabalho coletivo e da temática ambiental a partir do desafio de estabelecer indicadores de avaliação. Os resultados indicaram as potencialidades da ferramenta para promover uma reflexão coletiva visando a ação- reflexão-ação em relação a EA no contextoescolar.
Ambiental, partindo-se da postulação de que é possível a integração dessas duas áreas. Para isso, abordamos o ensino de Língua Portuguesa, a EducaçãoAmbiental e a interdisciplinaridade. A geração de dados para esta análise se deu através da pesquisa-ação, cujos instrumentos foram observação, aplicação de questionário, conversa gravada, produção de diário de itinerância, elaboração e aplicação de sequências didáticas. Os resultados evidenciam que é possível sim unir Língua Portuguesa e EducaçãoAmbiental, com a prática da interdisciplinaridade, conforme a
Até o momento o plantio de mudas arbóreas se mostrou vantajoso visto que as escolas até então não apresentavam pomares ou estavam em más condições sanitárias. Neste contexto, a educaçãoambiental foi trabalhada realizando seminários aos alunos das escolas tratando das espécies que haviam sido plantadas e discutindo suas características através de questionários. Além disso, foi preconizada a participação dos alunos no plantio, o que traz outra perspectiva para eles uma vez que saem da sala de aula e vão para uma atividade prática e que gera descontração.
programas, obedecendo cada um, a uma lógica estritamente disciplinar). Um primeiro grupo de dificuldades tem a ver com a integral fragmentação e aproveitamento disciplinar do espaço escolar. Geralmente existe uma biblioteca, uma sala de professores, instalações administrativas, mas a esmagadora maioria não tem espaços lectivos livres, salas de trabalho colectivo, espaços nos quais fosse possível promover experiências de trabalho em comum com várias disciplinas. Tudo isto tanto a nível de alunos como de professores. Um segundo grupo de dificuldades tem a ver com o integral preenchimento lectivo do tempo escolar e com a rigidez na organização dos horários dos alunos e professores. Neste sistema, não estão previstos quaisquer tempos livres que possibilitem o trabalho transversal de colaboração entre duas ou mais disciplinas. Uma tarde livre de actividades lectivas por semana, ajudaria e serviria de apoio ao trabalho interdisciplinar. Um outro grupo de dificuldades que se colocam à prática interdisciplinar, está relacionado com a inexistência de uma articulação horizontal dos programas. As equipas ministeriais encarregadas da elaboração desses programas, trabalham geralmente de costas voltadas umas para as outras, interessando-se cada qual em responder da melhor maneira aos interesses da disciplina que representa. A reforma dos planos curriculares dos ensinos básico e secundário (Decreto-Lei nº 286/89) vem abrir novas perspectivas ao trabalho interdisciplinar nas nossas escolas, na medida em que a reestruturação curricular proposta pela reforma, reflecte a forte tendência integradora como resposta às alterações produzidas a nível da organização disciplinar dos saberes. É na criação da área escola, agora chamada área de projecto, que a actual reforma é sem dúvida mais inovadora e corajosa. É também manifesta a determinação muito clara pela qual a área de projecto é pensada na sua dimensão interdisciplinar, sendo a primeira finalidade que lhe é atribuída, a aquisição de saberes para os quais concorram diversas disciplinas ou matérias de ensino, sempre numa perspectiva interdisciplinar. No entanto, a interdisciplinaridade não é a solução única para todos os problemas e desafios que hoje se colocam à instituição escolar. Ela é uma resposta significativa que em conjugação com outras orientações e inovações, pode permitir à escola ultrapassar as barreiras disciplinares tradicionais.
contínua e referenciada aos objetivos, sob critérios de julgamento qualitativo de participação discente (auto-avaliação) e dos resultados dos trabalhos realizados. Destaca-se a EducaçãoAmbiental na linha de uma orientação da prática educativa, mediante a qual os sujeitos-alunos - individual e/ou coletivamente - buscam apreender e compreender as dinâmicas do meio ambiente, no contexto das relações sociedade-natureza, para desenvolver valores e atitudes críticas, a partir de questionamentos referenciados e ações cidadãs responsáveis, em vista da sustentabilidade socioambiental local e global da vida planetária. Neste sentido, o trabalho na disciplina tem dado destaque às metodologias participativas aplicadas ao campo da Educação
Ivani Fazenda, mentora desta terceira perspectiva, vê a interdisciplinaridade como uma das possibilidades de se reconduzir a educação ao seu verdadeiro papel de formadora do cidadão: “Sediando seu saber, o educador pode explicar, legitimar, negar e modificar a ação do Estado, condicionando sua ação aos impasses da sociedade contemporânea” (FAZENDA, 2003, p. 65). Diante desta concepção o docente torna-se o sujeito da ação que se percebe um ser com experiência de vida, que observa atentamente as intenções que determinarão ou direcionarão o seu agir pessoal, particular, individual, para assim, adquirir novas formas de perceber, conhecer e agir.
de estratégias de Educaçãoambiental que possibilitem a emancipação dos sujeitos, dialogando com a bagagem de saberes que os educandos trazem e permitindo que, a partir deles, os saberes escolares sejam repensados e reorganizados, já que um dos grandes problemas que os povos do campo - como é o caso dos ilhéus - encontram são a falta de reconhecimento e valorização de sua cultura, em especial no espaço educacional, o que acarreta na falta de percepção dos sujeitos enquanto coletivo.
Resumen: Ese trabajo que ahora presentamos fue elaborado en el contexto de un trabajo de investigación, cuyo objetivo principal fue desarrollar junto a los docentes, coordinadores y alumnos actitudes interdisciplinares. Tuvimos co- mo presupuestos básicos la vasta literatura acerca de la interdisciplinaridad, la diversidad de experiencias de los integrantes del equipo y los desafíos de superación por la fragmentación del saber y del aislamiento disciplinar, así como contribuir para la construcción de una visión más unitaria del hombre y de la problemática que lo envuelve. Pretendemos hacer algunas reflexiones sobre la interdisciplinareidad con base en las ideas y análisis de los autores más destacados en el debate sobre este asunto. Las dificultades son muchas, pero siempre analizadas y evaluadas por el equipo para que sirvan como punto de partida para mejores evaluaciones. El propósito de todos era siem- pre reflejar cada paso dato, buscando la unidad del saber.
sustentáveis. Os melhores trabalhos foram publicados em coautorias na revista eletrônica “Educação Pública”, da Fundação Cecierj. A busca por práticas educativas necessárias à desconstrução de antigos comportamentos e à construção de novas atitudes éticas em relação ao meio ambiente revelou novos caminhos para a condução da EducaçãoAmbiental. O curso foi enriquecido com ferramentas multimídia das plataformas de ensino a distância.
V.—Que el artículo 14 de la Ley de Biodiversidad, crea la Comisión Nacional para la Gestión de la Biodiversidad, como órgano desconcentrado del Ministerio del Ambiente y Energía (MINAE[r]
ARTÍCULO 99.- Será sancionado con multa de cincuenta mil colones (¢50.000) a cien mil colones (¢100.000), convertible en pena de prisión de uno a dos años y con el comiso de las piezas o[r]
Artículo 1º—Declárense las aguas interiores, del mar territorial y de la Zona Económica Exclusiva del país tanto en el Caribe como en el Pacífico, como Santuario[r]
b) establecer los medios a través de los cuales los pueblos interesados puedan participar libremente, por lo menos en la misma medida que otros sectores de la pob[r]
A apresentação da presente proposta envolve o entendimento de um conceito amplificado de EducaçãoAmbiental que “em sua práxis pedagógica, a EducaçãoAmbiental envolve o entendimento de uma educação cidadã, responsável, crítica, participativa, onde cada sujeito aprende com conhecimentos científicos e com o reconhecimento dos saberes tradicio- nais, possibilitando a tomada de decisões transformadoras, a partir do meio ambien- te natural ou construído no qual as pes- soas se inserem. A EducaçãoAmbiental avança na construção de uma cidadania responsável, estimulando interações mais justas entre os seres humanos e os demais seres que habitam o Planeta, para a cons- trução de um presente e um futuro susten- tável, sadio e socialmente justo” (BRASIL, 2012).
A seleção desse grupo está atrelada ao fato de serem oriundos do NEMA, uma das ONGs pioneiras no Brasil a desenvol- ver a educaçãoambiental numa aborda- gem inter e transdisciplinar, envolvendo as artes, as ciências do ambiente e a educa- ção psicofísica, bem como da Escola na Natureza, instituição governamental, pio- neira também na articulação entre a arte- -educação e a educaçãoambiental. Tais
A escola é vista por Stone e Barlow (2006) como uma das maiores instituições democráticas da sociedade. No âmbito relacionado a EducaçãoAmbiental, Guimarães (2013), destaca que a EA é transformadora de valores e atitudes que ocorrem por meio da construção de novos hábitos e conhecimentos repassados pela educação(...). No que tange a atuação escolar, em cumprir com o papel de exercer práticas ambientais dentro de seu interior almejando a construção de novos hábitos nos alunos, questionou-se aos pesquisados, se existia, e quais eram as práticas de EducaçãoAmbiental presentes nas escolas ao qual pertenciam. Os resultados mostraram as práticas de EducaçãoAmbiental não só estão presentes dentro do ambiente escolar, como também se mostram significativamente lembradas pelos alunos, recebendo destaque a coleta seletiva dentro da escola, onde alcançou um resultado de 162 respondentes e o cuidado com as áreas verdes o qual demonstra o total de 92 respondentes. Enfatiza-se também os resultados negativos, sendo que a não presença dentro do ambiente escolar, com 40 respondentes que não identificaram nenhuma prática ambiental no ambiente escolar.
Inicialmente se hizo necesario realizar un diagnóstico que permitiera conocer la situación actual del contextoescolar en que interactúan los estudiantes diariamente, para ello se efectuó una revisión bibliográfica sobre las características biofísicas de las veredas, en documentos oficiales como el Esquema de Ordenamiento territorial, el plan de gestión del riesgo municipal y el plan de desarrollo de la actual administración “Por un Belalcázar humano participativo y con sentimiento social”; posteriormente se realizó una visita de reconocimiento a las dos escuelas donde se conocieron las instalaciones y los diferentes espacios con los que cuentan los estudiantes para su entretenimiento, se concertó con las docentes el cronograma de trabajo y se definió la población de estudiantes con los que se realizó el proyecto. Por último se interactuó con todos los estudiantes a través una actividad rompe hielo y un juego de pelota.
“uma EA que vá além da reedição pura e simples daquelas práticas já utilizadas tradicionalmente na educação, tem a ver com o modo como esta EA revisita esse conjunto de ativida- des pedagógicas, reatualizando-as dentro de um novo horizonte epistemológico em