• No se han encontrado resultados

UNA MONOGRAFIA DE LOS OBREROS DE ACEROS ECATEPEC TESIS PROFESIONAL

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2018

Share "UNA MONOGRAFIA DE LOS OBREROS DE ACEROS ECATEPEC TESIS PROFESIONAL"

Copied!
469
0
0

Texto completo

(1)

UNIVERSIDAD

AUTONOMA

METROPOLITANA

-

IZTAPALAPA

asa

abierta

'tiempo

DIVISION

DE

CJENCMS

SOCIALES

Y

HUMANIDADES

-

DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA

"AQUI

MORlMOS..

.

PERO

NO

CORRIMOS"

UNA MONOGRAFIA DE LOS OBREROS DE ACEROS ECATEPEC

T E S I S

P R O F E S I O N A L

(2)

UNIVERSIDAD AUTONOPlA METROPOLITANA

DIRECCION DE CIENCIAS SOCIALES

Y

HUMANIDADES

ANTROPOLOGIA SOCIAL

"AQUI MORIMOS.

..

PERO NO CORRIMOS"

UNA MoNOGRAFlA -DE LOS OBREROS DE ACEROS ECATEPEC

T E S I S

Para acreditar las materias:

Investigacidn

de campo (clave:

222204)

Seminario de Investigaci6n (clave:

222197)

Para obtener el tftulo en:

Licenciado

en

Antropologla Social.

PRESENTA

EDUARDO SANCHEZ WRALES

Conrite de Tesis

Dra.

Victoria Novelo

"o.

Ra6l

Nieto Calleja

Mtro.

Sergio Snchez

(3)
(4)

A Cecilia.

Quien

p h e w me entaetuvo

wn be404 y c h o w i a t e 4

(5)

A

m i 4 p a n d e 4 a m i p 4 :

-

I ambién a e l l a 4 :

(6)
(7)
(8)

I N D I C E

Introducci6n

...

El

fen6meno cultural obrero

...

I 1

.

Capitulo I Espacio Urbano

y

Desarrollo Industr

La Empresa: Aceros Ecatepec.

S

.

A

...

.

i

...

1

.

...

i

al

...

14

...

15

Cotidianidad entre empleados

de confianza

y

obreras

...

20

Jefes de Secci6n

...

24

111

.

Capitulo

2

Proceso de trabajo

...

31

Organizacidn Wcnica de Producci6n

...

32

1

.

Proceso Productivo

A.1

Departamento de Aceraci6n

...

32

Origen

y

Proceso

...

33

Nave de chatarra

...

33

Fundicibn: Hornos electricas

...

34

Laboratorio: Divisibn Aceros

...

37

Extractor de humos

...

40

Colado Continuo

...

41

Categorlas

y

oficios en Colado Continuo

...

46

Socializacibn. identidad. rutina

y

contidianidad de una

secci6n

...

48

Elementos contaminantes en fundicidn

y

colado continuo

...

57

A.2

Departamento

de laminaci6n

...

61

Molino

18

...

63

Molino

12

...

64

Proceso de laminaci6n

...

64

A.3

Departamento de acabado en frlo

...

69

A.4

Departamento de mantenimiento

...

73

Taller de laminaci6n

...

73

Taller mecdnico de mantenimiento

...

74

Taller electric0

...

76

(9)

Servicios generales

...

78

Divisi6n Torres de Transmisi6n Electrica

...

79

Artesanias

...

79

Torni1leria

...

84

Galvanizado

...

B5

Embarques

...

86

Templado

...

90

Divisidn Construcciones meta1 icas

...

91

Estructuras metdiicas

...

104

Almscen de maquetas

...

106

Pailerfa

y

soldadura

...

106

Taller de herrerla

y

forja

...

107

Taller

mecdnico de gasolina

...

109

Los obreros: Socializacidn

y

cultura en la producci6n

...

110

Bricolage: Produccidn artesanal

...

122

Bricolage: Una mirada

a un artesano

...

124

Sistemas de identidad

y

territorio

...

126

Los

apodos

...

133

Las prohibiciones

...

134

hbitos

y

sistemas de inteyraci6n social

...

137

La broma

...

140

Comedor sindical

...

142

La escuela

...

143

Grupo social Volitivo

...

146

Una anecdota

...

150

Grupo social anahgo

...

150

Deportes

en

la

fabrica

...

156

Religi6n

en la fabica

...

168

(10)

morros

y

prestaciones econ6micas

...

179

I v

.

Capitulo

3

.

lmagenes extralaborales

...

198

Sociedad

y

religidn

en Tulpetlac

...

210

Consumos

y

sistemas de ahorro

...

232

Las mujeres

A y B y

el ahorro familiar

...

236

Ocio. tiempo libre

y

fiestas

...

242

Una organizacibn juvenil

...

242

Fiesta de

X V Alios

en la Colonia

Ojo de agua

...

246

Noche de Califas

...

251

V

.

Capltulo

4

.

Historias de vida

. .

Jose Luis Rlos

(El

negro)

...

264

Armando Cruz

...

279

Carlos Ochoa

...

282

Andres Gutierrez Zamora

...

295

Arturo Ortega Estrada

...

310

VI

.

Capltulo

5

Sindicalismo

...

351

Actividades cotidianas sindicales

...

361

Liderazgo sindical

...

385

Lide innato

...

388

Lider Tecnico

...

388

V I L

Capftulo

6

..

La huelga

86787

.

..d.a.CZd..ZS

...

389

Conclusiones

...

.&

...

444

La Fabrica

...

445

Proceso de trabajo

...

447

La identidad

...

450

La Huelga

...

454

(11)

I . INTRODUCCION

-

L<t p r c s c t l t ~ m o n o g r a f i a t r a t a s o b r e c o n d i c i j n l a .de l o s trabajadores sidl-rirrcici?s de l a empresa Aceros Ecatepec, S.A., t a l y como l a encontrarnos a

pClrtir. d r 1 9 8 5 , a60 en que comenzci nuestra investigación de campo.

1nici;tltnt~n~e por e s c ~ s o s s e i s meses, l o s cuales resuLtaron insuficientes, por

Io cu;ll hllho necesidad de prolongar de manera continua hasta 1987 e

i n t c r m i t ~ ~ n t c hast,l 1090, ariu en que c o n c l . u ~ J e s t e t r a b a j o .

Est,e c s un trabajo nntropolóeico que pretende analizar el fenómeno s o c i a l y

c u l t u r i ~ l d e l o s obreros de d i c h a empresa, en todos aquellos aspectos mLs

relevantes de su vida cotidiana: laboral J e x t r a f a b r i l , en particular durante

e l p c r í o d o que nos tocS invest.ig;rr.

Por Lo tanto, sin luqar a dudas, podemos afirmar que estos obreros sentaron

"modernización".

1, c ~ 5 . h. . ~ b r s . r s t r u c t u r a l e s de Lo que hoy l l a m a n al.gunos p o l í t i c o s y tecnocatras

E l ir~tcrEs personal por r s c r i b i r una monografía acerca de los obreros de e s t a

empres;] s i d e r ú r g i c a , s e dehe principalmente a d o s a s p e c t o s , que se entrecruzan

cn un mismo contexto.

llno e s de ordcn acadimico y t i e n e que ver con e l poco i n t e r é s que han mostrado

l o s investigadores sociales respecto a l a c l a s e o b r e r o i n d u s t r i a l , que r e s i d e

en ~l irea metropolitana y conurhada de l a ciudad de Yéxico.

~a mnyer parte de las investigaciones se han llevado en e l t e r r e n o p o l í t i c o .

han c c n t r a d o s u a t e n c i j n en e l proceso de formaciijn del Estado Yexicano

P~~sl.evo111cionario y e l papel que en é I j u r a a l a c1;l.s~ ohrera y e l sindicalismo

(12)

O t r o a s p e c t o que no d e j a d e s e r i m p o r t a n t e , r e s i d e e n que l o s p o c o s e s t v d i o s r e a l i z a d o s e n l a ciudad de México s e han hecho de manera p a r t i c u l a r , a i s l a d a y d e s l i g a d a d e c u a l q u i e r p r o y e c t o . D i s t i n t o d e l a s a n t e r i o r e s i n v e s t i g a c i o n e s ,

e s t e t r a b a j o e s p a r t e d e un p r o y e c t o más amplio, generado por el Departamento d e A n t r o p o l o g í a S o c i a l d e l a U.A.M. - I z t a p a l a p a y coordinado por e l Maestro R a ú l N i e t o C a l l e j a e i n v e s t i g a d o r e s i n t e r e s a d o s en l a m a t e r i a .

E l segundo aspecto tiene que ver con un compromiso m o r a l , que p a r t e d e m i o r i g e n s o c i a l y c u l t u r a l : m i padre en s u j u v e n t u d , e n t r e sus m ú l t i p l e s o f i c i o s , f u e m i n e r o .

Con l o s obreros de Aceros Ecatepec se d i ó un compromiso t á c i t o p o r e s c r i b i r e s t a h i s t o r i a , en l a c u a l e l l o s f u e r o n l o s p r o t a g o n i s t a s .

Además de que alguna vez también fui obrero de u n a empresa de recubrimiento e p ó x i c o - p l á s t i c o s .

La suma d e e s t o s d o s ó r d e n e s q u e m o t i v a r o n e l ti p o d e in v e s t i g a c i ó n e n e l

p r e s e n t e t r a b a j o , i n s c r i b e s e c o n t e x t o e l e n h i s t ó r i c o y de cambio socioeconómico que vive e l p a í s .

En l o s

B o a s ,

e l c i e r r e de empresas privadas y e s t a t a l e s m i n e r o s i d e r g í r g i c a s , s e han. s u s c i t a d o d e m a n e r a i n c e s a n t e , a t a l g r a d o q u e hemos s i d o t e s t i g o s , a l f i n a l d e l a d k c a d a , d e l a t o t a l a n i q u i l a c i ó n d e l g r u p o SIDERMEX.

S o r p r e n d i d o s p o r e s t e h e c h o v e r t i g i n o s o , no hemos t e n i d o t i e m p o p a r a a n a l i z a r e s t e fenómeno, como s i s e , h u b i e r a o p e r a d o un e f e c t o a l e t a r g a d o r y por l a f u e r z a d e l a c o s t u m b r e d e l o s a c o n t e c i m i e n t o s , las c i e n c i a s s o c i a l e s han s i d o un mudo t e s t i g o i n q u i e t o y n e r v i o s o , p e r o q u e a l a v e z , s ó l o a t i n a a m o s t r a r i n d i f e r e n c i a . Por l o t a n t o , c o n s i d e r a m o s d e suma i m p o r t a n c i a a n a l i z a r e s t e fenómeno y v e r d e q u é m a n e r a e s t á a f e c t a n d o a l a s o c i e d a d en s u c o n j u n t o , h a c e r l o en o t r o momento p o d r í a s e r d e m a s i a d o t a r d e .

S o b r e t o d o p o r q u e n u e s t r a e n t r a d a a l a "modernidad" nos puede l l e v a r a un c a l l e j ó n s i n r e t o r n o . S i t u a c i ó n que no d e j a d e s e r p r e o c u p a n t e , p u e s una de las c o n s e c u e n c i a s d e l a t e c n o l o g í a como e j e de la sociedad contemporánea, es l a p é r d i d a d e memoria ( J o s é María Espinoza, 1990).

La

h i s t o r i a de e s t e t r a b a j o d a comienzo e l 3 d e mayo de 198.5, d í a en que p i s é e l i n t e r i o r d e l a f á b r i c a A c e r o s E c a t e p e c . G r a c i a s a l a intermediación de un " c o n t a c t o " en m i r e d s o c i a l , L o g r é p r e s e n t a r m e a n t e e l p e r s o n a l d i r e c t i v o d e

(13)

Puesto que estaba a p u n t o d e p i s , r r t e r r c n o s p r o h i b i d o s ,LI común d e I Q S e s t u d i a n t e s , d e e n t r a d a c l d i r e c t o r d, l a cmyrcs<r. me I c ~ n z 6 t a l scrm&n. que ,Il'ul

retumba en mis o í d o s , pues a p e s a r dr que mostt.,rba i n t e r b s p o r mi p r ' o y c c t o ,

pensaba que podía provocar algún problema. Sln I m b a r g o , e l s i n d i c a t o i t l t ' l c l j &

de manera importante en la d e c i s i 6 n f i n a l p a r a s c r ;1ccptado; , ~ u n q u c c i c o m i t l :

siempre mantuvo una mezcla d e s u s p i c < l c i d y simpat ía p o r el t r a b a j o d c i n v e s t i g a c i 6 n .

Con r e s p e c t o a l o s t r a b a j a d o r e s , a l p r i n c i p i o , en c u a n t o me v i e r o n , m o s t r a r o n

una " n a t u r a l " d e s c o n f i a n z a , d e b i d o a l a p r e s e n c i a d e un e l m e n t o e x t r a r i o en s u v i d a c o t i d i a n a .

A pesar de que m i p r e s e n c i a en la f d b r i c a e r a a n o d i n a , l a s c o n d i r i o n e s p r e v a l e c i e n t e s p r o p i c i a b a n que e l a m b i e n t e s e c a r g a r a d e una a t o m j s f e r a tensa, a g r a v a d o p o r d i f i c u l c a d e s t a l e s como l a s s i g u i e n t e s :

E l s i s t c m a p r o d u c t i v o d e La empresa se cncont r,,lha cn c : r i s i s , dc,hido ;I t a c t - o r e s e x t e r n o s e i n t e r n o s , t a l e s como l a d e v a l u a c i ó n d e l a moncda n a c i o n a l f r e l i t e a l d ó l a r ; c a í d a e n l o s p r e c i o s d e l a c e r o e n e l mercado i n t e r n a c i o n a l ; p é r d i d a d e c l i e n t e s en e l mercado n a c i o n a l por al c o n t r a c c i j n e c o n ó m i c a d e a l g u n a s rrlm;r.s

i n d u s t r i a l e s , p o r e j e m p l o , e l d e l a c o n s t r u c c i j n ; .idemá,, muy poco int~crds p o r p a r t e d e l E s t a d o p a r a e s t i m u l a r e i n y e c t a r l e r e c u r s o s f i n a n c i e r o s a l a

empresa, e t c..

(14)

Cabe mencionar que l a ayuda que de entrada me d i ó e l s i n d i c a t o , f u e d e suma i m p o r t a n c i a . Me p r e s e n t a b a n a n t e l o s o b r e r o s como e s t u d i a n t e , momento que aprovechaba para avalar con m i c r e d e n c i a l y l a c a r t a d e p r e s e n t a c i ó n d e l a u n i v e r s i d a d .

Como mencioné más a r r i b a , l a magnitud de la empresa y las c o n d i c i o n e s q u e p r e v a l e c í a n en l a f á b r i c a , me c o l o c a r o n a l i n i c i o de l a i n v e s t i g a c i ó n , como un e n t r o m e t i d o e n c a s a a j e n a .

Por t a n t o , t u v e que d i s e ñ a r una e s t r a t e g i a que me a c e r c a r a a l o s t r a b a j a d o r e s , s i n p r o v o c a r m a l e n t e n d i d o s o un p o s i b l e r e c h a z o .

Como p r i m e r a m e d i d a , e v i t é a c e r c a r m e l o menos p o s i b l e a t o d o a q u e l * ' q u e me p u d i e s e a s o c i a r con 1.a p a r t e p a t r o n a l : e m p l e a d o s c o n f i a n z a , d e á r e a s

n d m i n l s t t - a t i v a s , comedor de einpleados de c o n f L a n z a , e t c .

Luego procur6 que mi v e s t i m e n t a f u e s e IC mis i n f o r m a l , le j a n o a l u n i v e r s o f a b r i l y l o más c e r c a n o a l á m b i t o u n i v e r s i t a r i o . E l s i g u i e n t e p a s o c o n s i s t i ó

en e s t a r e l mayor t i e m p o p o s r b l e cerca d e lo s o b r e r o s , d e ta l manera que p r o g r e s i v a m e n t e e n c o n t r a r a n f a m i l i a r m i p r e s e n c i a s i n l l e g a r a a t o s i ' g a r l o s .

Un f a c t o r que f a v o r e c i ó un mayor acercamiento con l o s o b r e r o s , f u e e l d e c a d a vez más p a r t i c i p a r en s u s r i t o s d e i n i c i a c i ó n ( c o n d i c i ó n c u l t u r a l q u e l e

p e r m i t e a uno i n g r e s a r a una c o l e c t i v i d a d ) y poco a poco s e r a c e p t a d o . Como

e l hecho de p a r t i c i p a r a - a g u a n t a r Las bromas c o t i d i a n a s , c o m p a r t i r l o s a l i m e n t o s , ir a tomar' u n a s c e r v e z a s , m a n r e n e r un t r a t o d e i g u a l . a i g u a l , i n t e r e s a r s e y p r e s t a r a t e n c i ó n a sus o p i n i o n e s y a l o s mínimos d e t a l l e s y t a m b i é n a j u s t a r s e a sus n o r m a s , v a l o r e s & t i c o s y m o r a l e s .

Además, u n " g o l " a m i favor. fue e l d e h a b e r p a r t i c i p a d o e n el t o r n e o i n t e r n o de futboP organizado p o r l o s p r o p i o s o b r e r o s , a c c i ó n que f a v o r e c i ó m i , p r e s e n c i a e n un Q m h i t c más a m p l i o d e n t r o y Fuera de l a f á b r i c a .

E s t o s m e d i o s d e i n t e g r a c i - ó n s e f u e r o n a f i n a n d o a l o la r g o d e l tr a b a j o d e campo, a l i n i c i o m i " r e d " l a t e j í a p a r t i r de mis p r i m e r o s . i n f o r m a n t e s d e n t r o d e - l a f á b r i c a : l o s a r t i s t a s .

Más t a r d e , aprovec:hk como punto de unión la pr0pi.a r.ed q u e c a d a o b r e r o h a t e j i d o en s i mismo.

(15)

EL tiempo ocupado por día en la investigación etnográfica era al principio, por l o menos, de ocho horas; después varió en relación proporcional con los tiempos que el curso propio de la investigación y m i s necesidades me marcaron, por ejemplo, cuando me incorporé al trabajo y a la vida académica, algunos días eran de dos a tres horas por día, los sábados y domingos de seis a más horas de investigación real, sin contar el tiempo utilizado en desplazarme al campo de invcstigación. Esta restricción del tiempo se procuraba recuperar en

los pcriodos de vacaciones, un mes por semestre, los cuales aprovechaba como si estuviera de tiempo completo en trabajo de campo.

Estas condiciones objetivas de investigación, finalmente me permitieron

observar un proceso de larga duracijn, pues conforme pasaba el tiempo, cada vez mis se ampliaba mi red, permitiéndome analizar aquellos temas que en su principio eran todo un enigma.

A mediados de 1986 no se me permitió más el acceso a la fábrica por cambios en

los puestos directivos, por lo tanto, la investigación se orientó más a la vida extrafabril, cuyo eje temático seguía siendo la vida laboral. En el

imbito urbano, la investigación se topó con algunos problemas, los cuales mencionaremos más adelante.

La

herramienta y material de trabajo que se utilizó para registrar la información dada, era muy simple: un cuaderno de taquigrafía, una pluma y el diario de campo, en el cual se vaciaba toda la información ya codificada, desglosada y armada de forma etnográfica. No fue posible, por cuestiones de costos, una grabadora o cámara de video, sólo una cámara fotográfica se

utilizó para registrar aspectos de la vida cotidiana de 1.0s obreros que consideré importantes.

Las entrevistas fueron realizadas en la fábrica; en la calle; en la pulquería y en lugares informales, tales cano en un centro comerciaL o hasta por teléfono; también en sus casas y todos aquellos lugares que dieran oportunidad para hacerlo.

En este sentido, la fuente princ1.pa1 que sustenta y enriquece la presente investigación es la i.nfurmaci6n que me proporcionaron directamente los

(16)

Toda información que a f e c t a i n t e r e s e s p a r t i c u l a r e s conlleva un r i e s g o , t a n t o

para e l que la proporciona, como para e l quc hace uso de e l l a , ya que en est.e

caso, algunos datos son delicados y puesto que yo soy ei Único y t o t a l

responsable, me reservo e l derecho de revelar l a fuente.

Sin embargo, he decidido en favor de mis informantes, por e l sólo i n t e r é s de

que estos no pierdan SU esencia humana . c n l a nmhigüedad de l a s s i g l a s y, para

c o n f e r i r l e s un sentido social, también con el o b i e t o dc que e l le c t o r no

pierda e l h i l o de la narración. A f i n de que e n c u e n t r e fa n i l i a r el r e l a t o ,

pensé en "arropar" a los personajes de e s t a h i s t o r i a con los nomhres de mis

mejores amigos, por t a n t o , pido una disculpa it mhos en espera de su

icomprensión.

Quiero agregar a manera de agradecimiento, que e s t e t r a b a j o e s , a n t e t o d o , un

resultado coiectivo. A pesar de haberlo iniciado de manera individual, no

hubiese obtenido estos resultados sin la invaluable ayuda de l o s trabajadores

de Aceros Ecatepec, e l apoyo oportuno de mis amigos, t a l e s como l o s r e g i s t r o s

fotográficos (estas fueron tomadas por José Luis Ríos, Carlos Ochoa y Carlos

Acosta), el mecanografiado (Narcela Guti6rrcz) y las c r í t i c a s y observaciones

de Armando Cruz+.

~-

Además: de manera fundamental del Maestro R a ú l H i e t o C a l l e j a , quien como un

"baquiano", me indicó qué senderos seguir en e l campo d c la investigación y e l

t r a b a j o f i n a l , l o cual me p e r m i t i ó e v i t a r Los caminos sinuosos que toda

investigación conlleva. Asimismo, debo agradecer l a comprensión y atinada -

orientación que me ofrecieron l o s Maestros Vict,sria Novela y Sergio Sánchez,

quienes me hicieron ver que:

"La Antropología Social es mucho más que tin mero trabajo de campo"

La f á b r i c a , como primer escenario de La presente umestigación, tenía por

nombre Aceros Ecategec, S.A.; l o poco que queda de 2 s t a se encr:entra en L a s

inmediaciones del Pueblo de Tulpetlac. Can mayor d e t a l l e , en c i kiliirnctro

diecinueve y medio de l a avenida mejor conocida como Via. Morelos, en cl

#ui:icipio de Ecatepcc, E s t a d o de Mtxicc,, ,:i 1 1 ~ - ~ 1 - 0 ~ ' ~ t c < e l D i a L i - i t o I'ederai.

6

(17)

El segundo escenario fue el espacio urbano industrial en el que hubo necesidad de prolongar la investigación, si qucríamos analizar d e nmncrd global a estos obreros de una zona importante de l a megalópolis del Valle de México. Aunque el trabajo de campo se concentró principalmente en la regi6n que comprende el Municipio de Ecatepec, Tlalnepantla, Nezahualc&yotl, Norte del Distrito Federal, entre otros.

EL FENOMENO

CULTURAL

OBRERO

La clase obrera, como objeto de estudio, encierra en s i misma un problema

epistemológico, dada que se inserta en una sociedad cada vez más compleja y

cuya condición de explotada le ofrece al investigador una dificult~ad insoslayable.

Un sistema de factores económicos, políticos y sociales, como veremos más adelante, me llevó y exigió realizar un análisis lnás riguroso acerca del fenheno cultural obrero.

Con objeto de tener presente estos factores arriba señalados y a fin de presentar el período histórico en que se llevó a cabo la investigación, daré de forma sucinta, el conjunto de fenómenos quc encontramos al dar inicio el trabajo de campo y que en la discusión académica, poca atención le habíamos prestado.

No le habíamos dado la suficiente importancia a la constante dialéctica del capital, situación que genera en determinados períodos su reestructuración, fenómeno que hoy la sociedad mexicana padece y se le reconoce como:

Reconversi6n Industrial.

Esta situación estructural e histórica que conlleva la desaparición de

empresas industriales mediante su privatieación, si eran paraestatales u

ofrecidas al capital financiero industrial nacional y extranjero, o en el peor de los casos la liquidación de empresas por incosteables a los intereses al capital, ha sido un duro golpe para la clase obrera.

Por lo tanto, nos es gratuito considerar a l o s 8 0 ' s como La peor década de la historia que ha vivido la clase obrera mexicana y en particular la rama minero-metalúrgica.

De 1982 a la fecha, el Sindicato Nacional de Trabajadores Mineros Metalúrgicos

(18)

h t r c l.as mis importantes se cuentan a las Secciones

68

y 67 de Fundidora

Monterrey; Aceros Planos; La 219 de Aceros Ecatepec: minas pequeñas y grandes,

como al "Cuatro y Medio" en Coahuila; l a "Encantada", también en t e r r i t o r i o

coahuilense y l a más r e c i e n t e en Topia, Durango, de la Industria Minera

México. Además, miles de plazas perdidas por los reajustes masivos de las

p a r a e s t a t a l e s d e l s e c t o r : Compañía d e l R e a l d e l Monte y Pachuca; construcción

de carros de f e r r o c a r r i l y l a venta de Otras, como Cananea; SICARTSA; Altos

Hornos de México, en f i n , e l t o t a l a n i q u i l a m i e n t o d e l grupo SIDERMEX.

No obstante, como podemos observar en la s i g u i e n t e n o t a p e r i o d í s t i c a , no sólo

vivimos un problema nacional, sino que nos encontramos ante una c r i s i s de

orden internacional:

"La i n d u s t r i a s i d e r ú r g i c a mundial atraviesa por una de s,us c r i s i s más severas,

propiciada principalmente por l a contracción internacional del mercado, que

durante los últimos 15 años se haya despedido a más de un millón de

trabajadores de las principales acereras del mundo... con un v i r t u a l

estancamiento en los tres últimos años". (La Jornada,

PP.

2 9 , 10 de octubre

de

1989).

Las principales empresas y paises en l o s que s e han dado e s t o s a j u s t e s (aunque

menos severos que en e l n u e s t r o ) , son l a USX Corp., en Pittsburgh; l a LTV

S t e e l Company de Chicago e Indiana, entre Las principales de Estados Unidos;

La Rheinhausen, en Alemania Occidental; l a B r i t i s h S t e e l , en I n g l a t e r r a ; las

p a r a e s t a t a l e s f r a n c e s a s , U s i n o r y S a c i l o r ; l a Arbed, en Luxemburgo; los Altos

Hornos del Mediterrsneo; la principal acerera de Cracovia, en Polonia y s i n

poder escapar a e s t e problema: Suecia, Austria y Hungría y hasta l a s a c e r e r a s

más grandes del mundo, csmo l a Nippon S t e e l , e n t r e o t r a s más d e l Japón. (La

Jornada, PP. 2 9 , 10 de octubre de 1989).

Desde e s t e punto de v i s t a , podríamos d e c i r que n u e s t r a i n v e s t i g a c i j n no SÓ13 a n a l i z ó v n fenómeno l o c a l , s i n o que a l h a c e r l o t o c ó r e l a c i o n e s s o c i a l e s ,

ecor,ónicas y p r o d u c t i v ' l s que se estructuran a nivel mundial.

(19)

Sin embargo, de manera particular se distinguen de ella como un grupo que cuenta con una situación y cultura propias. Este efecto ambivalente, que de ser considerado como tal a partir de esta investigación, la que pretende ser un análisis que parte de lo particular y aspira a dar elementos para entender lo general.

En otro orden, como ya advertimos, la investigación tuvo que extenderse a otro ámbito distinto del de la producción, si queríamos entender a la clase obrera como un todo. En relación con esta premisa, no hubo otro recurso más que movernos en la gran megalópolis, en particular en la zona conurbada del norte de la ciudad de México, espacio urbano donde se desarrolla la vida cotidiana de los trabajadores con toda su carga cultural imbricada con las culturas subalternas.

El contexto urbano en el que se desarrolló este trabajo, presentó una serie de factores que representaban todo un reto para efectuar el trabajo de campo.

En

1985, fecha en que dió inicio

la

investigación, la ciudad de México con SUS 17 millones de habitantes, era la segunda ciudad del mundo en población, atrás solamente de Tokio-Yokohama..

.

de 1930 a la fecha, la ciudad de México multiplicó 17 veces su tamaño.

En favor de este fenómeno, Ecatepec representaba el segundo municipio de mayor población de la zona conurbada con 784 507 habitantes, después de Nezahualcóyotl, el cual ocupa el primero con 1 341 230 habitantes. (Messmacher Miguel, 1987, PP. 39-49).

A l iniciar el trabajo de campo pretendía mirar con los o j o s de la ciencia, todo me parecía maravilloso; la ambición por la investigación no me permitía considerar el espejismo que la inconmesurable ciudad presenta, sin advertirnos que nos puede arrastrar en una vorágine laberinticia de mundos y subcultura, situación que me llevó a no marcar ciertos límites; me estaba perdiendo en la gran ciudad, que como un océano de posibilidades (tal como reza un slogan en boga), te brinda todo..

.

pero puedes también ahogarte en él.

(20)

Ahora b i e n , la t e s i s , q u e p r e t e n d e d e m o s t r a r n u e s t r a in v e s t i g a c i ó n , c o n s i s t e

en que a e s t e g r u p o o b r e r o sólo e r a p o s i b l e e s t u d i a r l o p a r t i e n d o d e una

p e r s p e c t i v a q u e lo c o n s i d e r a como u n todo. (Mauss, Pp. 1 5 7 ) . Es d e c i r , s61o

e s p o s i b l e a n a l i z a r l o como un hecho s o c i a l t o t a l , quc g i r a s o b r e un c j e t e m á t i c o , q u e d e v i e n e e n s í m b o l o d e l a i d e n t i d a d c u l t u r a l d e un g r u p o en p a r t i c u l a r y que en e s t e c a s o s e p r e s e n t a en l a f o r m a d c i n t e r d e p e n d e n c i a g e n i r i c a : S i s t e m a d e s o l i d a r i d a d , que a t , r a v i . s d e e l e m e n t o s c o n s t i t u t i v o s

s o c i a l e s , s e e r i g e un grupo en u n a i d e n t i d a d p r o p i a . Raz6n por l a c u a l t.uve que s i s t e m a t i z a r l o en d o s g r a n d e s e s f e r a s :

La p r i m e r a i m p l i c a b a c o n o c e r r l ámbito en donde e l o b r e r o vende s u f u e r z a d e t r a b a j o y e n . l a que v i v e una e x i s t e n c i a d e t e r m i n a d a y a c o t a d a p o r l o s

i n t e r e s e s d e l c a p i t a l : la esfera laboral.

La segunda, e l e s p a c i o donde s e r e p r o d u c e y desenvuelve l a v i d a c o t . i d i a n a d e

los o b r e r o s y que a ú n s i g u e s i e n d o u n enigma p a r a l a m a y o r í a d e Ins

i n v e s t i g a d o r e s s o c i a l e s : la esfera extrafabril.

Ahora b i e n , e n s e g u i d a p r e s e n t a r é e l o r d e n y e l c o n t e n i d o g e n e r a l que guarda e l p r e s e n t e t r a b a j o . Debo s e ñ a l a r q u e t o d o s l o s c a p í t u l o s e s t a n f i r m e m e n t e

i n t e r r r b a c i o n a d o s , d i s p u e s t o s e n t h r m i n o s que l a p r o p i a i n v e s t i g a c i ó n nos d i c t ó , p o r l o t a n t o , c o n s i d e r a m o s que s e pudo h a b e r i n i c i a d o , por e j e m p l o , u n a h i ' s t o r i a d e v i d a y no h u b i e r a a l t e r a d o e l o r d e n r e c t , o r d e l t , r a b a $ o .

E l c a p í t u l o p r i m e r o y segundo e s t & ín t i m a m e n t ? h e r m a n a d o s , in s c r i t o s e n e l t e r r e n o d e l c a p i t a l , c u y a e x t e n s i ó n es e l dominio de l o l a b o r a l .

EL c a p í t u l o p r i m e r o n o s i n t r o d u c e a l campo donde vamos a i n v e s t i g a r e l c o m p o r t a m i e n t o l a b o r a l , e s d e c i r , un á m b i t o d e r e l a c i o n e s i n t e r p e r s o n a l r s

e n t r e e l c a p i t a l y e l t r a b a j o .

En r e l a c i ó n a e s t a t e m á t i c a , s e ñ a l a r é tie m a n e r a b r e v e a l g u n o s d e l o s f a c t o r e s e s t r u c t u r a l e s que p e r m i t i e r o n e l a s e n t a m i e n t o d e una f r a n j a i n d u s t r i a l y del d e s a r r o l l o u r b a n o . De i g u a l f o r m a , una semblanza de l o s cambios q u e i n i c i a l m e n t e t u v o e s t a e m p r e s a y s u t r a y e c t o r i a como una d c l a s mks i m p o r t a n t e s s i d e r ú r g i c a s d e l p a í s . Asimismo, d a r é l o s pormenores de s u c o n s t i t u c i ó n o r g á n i c a , es d e c i r , cómo e s t a b a o r g a n i z a d a d e s d e e l punto de

v i s t a c i e n t í f i c a d e l t r a b a j o .

En e l p l a n o s o c i a l , d t s c r i h i r e m o s c i e r t a t i p o d e r e l s c i o n r s q u e cstablccicron

1 0 s empleados de confianza y l o s o b r e r o s , d i c t a d a por 1 ; ~ dinkrnicn p r o p i a d e I n

o r g a n i z a c i ó n d e l t r a b a j o e impuest..: p o l - c l c a p i t a l , e l c u a l aparccc' d e s p e r s o n i f i c a d o en 1i1 figura d e un ;afit,?Iisrno d e E s t a d o ,

(21)

El segundo capítulo muestra con mayor detalle el proceso de trabajo, tal y como se llevaba a cabo en las tres grandes divisiones de producción: División Aceros; División Torres y División Construcciones Metálicas.

La planta productiva es el espacio que encarna en su forma real las relaciones

sociales de producción capitalista. Desde este punto de vista y como alrededor del proceso productivo gira

la

vida de los obreros, presentaré al obrero real, que trabaja en condiciones específicas, en un marco particular de relaciones obrero-patronales.

El

proceso de trabajo lo estudié

a

partir de dos campos que se contraponen, pero están intimamente relacionados y que se han generado de manera particular en el ámbito institucional, que es la f,;brica.

En el primer campo presentar6 el proceso de trabajo, desde la perspectiva técnica y organizada que el capital ha planeado, para obtener una mayor ganancia y productividad.

El segundo campo trata cómo los obreros se han organizado socialmente, para llevar a cabo esta producción impuesta por el capital, condición que a la vez les ha permitido a los obreros generar nuevas formas de solidaridad, cooperación y prácticas comunales, fenómeno en el cual destacan expresiones culturales nuevas, refuncionalizadas,

o

simplemente modificadas y adaptadas a este ámbito.

Los imponderables que se hicieron presentes durante la investigación, tales como la tensión de lucha entre la empresa y los obreros; represión jurídica y psicológica de la administración hacia los obreros; la complejidad propia que encierra el proceso de trabajo en su carácter técnico y otros factores, como las condiciones insalubres en las que trabajaban los obreros, repercutieron

indirectamente en mí, provocando que algunos aspectos importantes de estos dos campos no hayan sido estudiados con el suficiente rigor. Sin embargo, tuvimos tiempo para registrar otros que considero importantes y es necesario hablar de ellos, por ejemplo, la creatividad dialéctica que encierra el trabajo obrero, tal y como ya lo había mencionado Carlos Eiarx.

"Gracias a ?a cooperación de la mano, de l o s órganos del lenguaje y del cerebro, no s ó l o en cada individco, sino también en la sociedad los hombres fueron aprendiendo a ejecutar opeyaciones cada vez más complicadas, a plantearse J a alcanzar objetivos cada vez más elevados". (Car!os Marx,

(22)

Observamos también cbmo 10s obreros buscaron elevarse por encima de las formas enajenantes, que encierra la relación hombre-máquina y lo lograron, no sólo

incrementando la producción con su creatividad e ingenio, sino generando practicas de tipo social, que al interior de la clase, les confiere una

identidad propia e imbricada, a la vez con otras como las religiosas, deport,ivas, polici.cas y socioculturales.

EL tercero muestra un panorama general del espacio urbano, en donde se desplazan y habltan l o s obreros de Aceros Ecatepec, un espacio tejido por una red de clases subalpernas, donde la imbricación de culturas genera formas particulares de relaci.6n social y aspectos ricos en contenidos simbólicos. En este trabajo quisimos recuperar y aportar elementos para expllcar el consenso

y adhesión del capital, el estado, la iglesia, i o s sindicatos y / o factores de control estatal; han logrado tejer sobre l o s sectores sociales y en particular sobre la clase obrera. De igual manera quisimos también cxpresar cómo l o s obreros logran ejercer una cierta oposición (pequeña si se quiere) y de poder contractual contra el capital, que no sólo se hace manifiesta en la fábrica,

sino en las distintas actlvidades de la sociedad.

El capítulo cuarto narra l a historia de vida de cuatro productores estéticos,

C O I , e l fin de ilustrar los procesos culturales, que son resultado y producto

de estos trabajadores. Tales son relatados en propia voz y fundamentalmente porque "como l a historia del individuo nunca es más que una ci.erta especificación de la historia colectiva de su grupo o de su clase, se pueden considerar los sistemas de disposiciones individuales como variantes

estructurales del hahitus de grupo o de clases sistemáticamente organizados, dentro de las mismas diferencias entre las trayectorias y Las posiciones en e! interior o exterior de la clase". (Pierre Bordieui.

Una herramienta tejrica-metodológica fundamental para el anjlisis de esta esfera y los procesos de interiorizacijn de la cultura, fue el concepto de "habitus", término que designa e l sistema completo de hábitos que la educación y la experiencia arraigan en cada hombre su capacidad de digerir nuevas experiencias y S I Z cc1npetencl;i crzLtural. (1'ier.r.e Bordieu).

. .

(23)

quc juntos constituyen cierta unidad a la que aún falta trabajo teórico para explicarlos. Sin embargo, decidí presentarla de esta manera, porque al

acercarnos a la clase obrera reconocemos que esos distintos spectos aquí fragmentariamente presentados, constituyen una totalidad que posee S U propia unidad de explicación y que sólo para efectos de análisis y exposición,

podemos separar.

E l quinto y sexto capítulos tratan sobre el tipo de práctica si-ndical que

realizaban los obreros de Aceros Ecatepec y que (al minorar con la huelga de

lgb6-87), nos obliga a tratar el tema en cuestión desde dos aspectos entrelazados:

Primero presentamos la estructura sindical de esta sección, tal y como se nos mostró en el contrato colectivo de trabajo y los estatutos del Nacional Minero ( SNTMMRM)

.

En segundo término, damos a conocer l o s puntos de vista de un funcionario del sindicato acerca del ejercicio sindical. Por otro lado, presentamos las opiniones de algunos trabajadores con respecto a s u sindicato y la descripción de su participación sindical.

E l sindicato (SNTMMRM) también se encuentra en crisis, situación que de alguna

manera se reflej6 en l a sección 219, razón por la cual, para confirmar este hecho, hacemos algunas observaciones confirmando esta problemática. Dentro de este tema, presentaremos un sistema de cooperación que está ligado con algunas normas sindicales, pero que finalmente escapó al control de éstas: La caja de

ahorros.

Entre l o s mineros y metalúrgicos mexicanos, han sido las secciones en la industria siderúrgica las que han jugado el papel más dinámico en años recientes (Zapata). No obstante, considerarlos como un sector importante de trabajadores, en términos de actividad huelguística, los trabajadores de Aceros Ecatepec sólo tuvieron dos en s u larga historia, sin contar la última, que fue prácticamente impuesta por la empresa.

Para finalizar, s ó l o quiero agregar que al redactar el presente trabajo, acepté la propuesta de la Maestra Victoria Novelo, en el sentido de que "había que empezar a pensar en lenguajes distintos al escrito, para presentar resultados de investigación

...

" (Victoria Novelo). Por lo tanto, procuré

restarle ínfulas a la descripción académica, omitiendo en lo posible l o s

(24)

11. CAPITULO 1. ESPACIO URBANO Y DESARROLLO INDUSTRIAL """"""""""""~""""""~

A p a r t i r d e 1040, l a a<elt.rszirin d e l p r o c e s o d e i n d u s t r i a l i z a c i ó n s e p r o d u j o p r i n c i p a l m e n t e en l a ciudad de >téxi.co, p o r h a b e r e n c o n t r a d c en e l l a un mcrcado i n c i p i e n t e !- con p o s i b i i i d a d e s d c ampliarse; unci infracstrucrura económir:;L,

f í s i c a y s o c i a l a d e c u a d a !- l a d i s p o n i b i l i d a d d e un mercado d e t r a b a j o ;implio.

1nici;lcio e s t e p r d c e s o se t o r n 6 c r e c i e n t e y a c u m u l a t i v o , i o f l u y e n d o e n

él

f a c t o r e s t a l e s como: la e x i s t e n c i a d e <%conomías d e a g l o m e r a c i j n ; e l . deceso a l

c r é d i t o : e l ambiente urbano; la i n v e r s s j n p ú b l i c a y l a p o l i t t i c a d e s u b s i d i o s y p r e c i e s , e n t r e o t r o s .

De manera más e s p e c í f i c a y r e f e r i d a a la cuenca de México, l a d i n i m i c a i n d u s t r i a l o b s e r v a d a y s u l o c a l i z a c i ó n en e l e s p a c i o , e x p l i c a n en buena p a r t e , p e r o no t o t a l m e n t e , l a e x p a n s i ó n u r b a n a d e In m e r r j p o l i .

Fa e s t e c r e c i m i e n t o pueden n o t a r s e un c l a r o movimiento c e n t r o - p e r i f e r i a en 1.a

l o c a l i z a c i ó n d e l a i n d u s t r i a , con predominio d e l n o r o e s t e d e l a u r b e , en donde se u b i c a n l o s d i n á m i c o s m u n i c i p i o s d e T l a l n c p a n t l a , Naticalpan y Ecatepec.

Esta e x t e n s i j n i n d u s t r i a l conforma e l e s p a c i o d e l a producción en e l i n t e r i o r d e l a m e t r ó p o l i y c o n f i g u r a con l a s c i u d a d e s d e l a r e g i ó n c e n t r a l , s u nuevo c s p a c i o cie yroducci6n.

H i s t ó r i c a m e n t e , e n l a c u e n c a d e México s e p r o d u c e e l p r i m e r m o v i m i e n t o d e

i n d u s t r i a l i z a c i ó n , c o n s o m e t i m i e n t o t o t a l d e l marco urbano, rompiendo e l c u a d r o u r b a n o a n t e r i o r , Ligado a dos a p a r a t o s polítlcos-administrativos y c o m e r c i a l e s .

La ciudad ? S sometida a l a lógica d e l c a p i t a l como r e s e r v a d e mano de o h r a ,

como mercado, como f u e n t e d e m a t e r i a s p r i m a s y de elementos pruductivos y e s u t i l i z a d a en e l proceso productivo con escasa atenci.Ón a t o d o l o que no c o n c u r r a a S s t e . En pocas p a l a b r a s , l a c i u d a d es tomada p o r la i n d u s t r i a en t é r m i n o s d e c o s t o s y g a n a n c i a s , con escasa a t e n c i ó n a s u e n t o r n o u r b a n o .

E s t e fenómeno d e domi.nación d e l a c i u d a d , p o r p a r t e d e l a i n d u s t r i a , s e h a

t r a n s f o r m a d o , p e r o no ha d e s a p a r e c i d o t o t a l m e n t e . La c i u d a d - f A b r i c a y l a

c i l > d a d - o b r c r a , s o n e x p r e s i o n e s c o n c r e t a s d e una c o n d i c i j n p e r s i s t e n t e a p e s a r

(25)

El complejo industrial y las reservas de mano de obra, constituycn u n a ventaja suplementaria para las empresas, pero con 1,t condición, como ocurrc et) el caso de México, de que la colectividad se haga cargo del funcionamiento de la

región metropolitana, comprendiendo e l proceso mismo de reproducción de La fuerza de trabajo. A s í , cada unidad de producción pasa a depender de la superunidad de reproducción y de los medios de consumo e intercambio que establece la región metropolitana. No debe perderse de vista, sin embargo, que la metrópoli fue producida por la nueva articulación dc l o s medios de producción, dependiente ksta de la nueva estructura del capital.

Es en este 'sentido como la industria ha transitado del trabajo para sí, utilizando a la ciudad hacia el trabajo para la ciudad, adaptándose cada vez mejor a las nuevas necesidades. Con ello, el espacio industrial pasa a estar cada vez más subordinado a la l6gica del conjunto del espacio urbano, es decir, del espacio privilegiado de realización del capital. (Messmacher,

1987).

En efecto, el crecimiento urbano-industrial de La zona metropolitana de l a

ciudad de México, debe su expansión hacia ZOII;IS tradicionalrncnte consideradas como rurales, con una tasa poblacional cada vez mis alta: tanto a l fenómeno migratorio, como a la disponibilidad de un ejército industrial de fuerza de trabajo calificada y no calificada. Esta zona cuenta también con una

infraestructura suficiente para el acrecentamiento industrial: agua; energía eléctrica; gas; vías de comunicación terrestres; un mercado amplio para l a

venta de los productos y el abastecimiento de materias primas, etc. Ademis, una serie de incentivos fiscales promovidos p o r el estado de !+léxico, colocaron

al municipio de Ecatepec, entre otros, como la región idónea para la creación de un polo de desarrollo industrial.

- La Empresa: Aceros Ecatepec, S. A.

En 1950 varios empresarios, que tenían participación accionaria en la compañía

constructora "El Aguila", decidieron formar junto con otros industriales, una empresa que aliviara las necesidades de aceros comerciales del mercado

nacional.

Un viejo obrero aún recuerda cómo se dieron estos cambios: "& 1950, go4é

L k l t a á n C m i n , que eaa a c c i o d t a de ia wn4taucfonc

' L l

R g u i l a I , en

I Lahepantla, tenia una f a b n i p i t a que pnoducia vanilla pana e l UAO paopio de

l a wn4tauctoaa. Ademá4, wntala wn

un

tallea de

m a n t e n h i e n t o

de maquinaaia

que 4e m a b a en La4 on4t/~uccione4 de p7.eda.l 9 camin04, que maba La

on4tauctoaa '&L AgcLila' y a

l a

male4 4e le4 daba denvicio. &4 tallea de

(26)

A l J'r-e-~te de e s t a nut:va empresa qrled6 e i Ingeniero J o s é Beltrán Cusin, de q1.1it-n S;' d i c e tamhidn tuvo participaci6n accionaria en "Aceros Chihuahua",

c m p r ~ s . ~ q r ~ e s u f r i r & , a l i.guaL que "Aceros Ecatepec", l o s e f e c t o s de l a

pslitica d c 1~ reconvcrsión industrial de l c s b e l s .

¡

a ern\pr'es,: f u c s instalada en un predio

d,

8 2 5 4Ofs metros cuadrados, en l a s

inmediaciorles d e l poblado de Tulpctlac, Municipio de Ecatepec.

Pcsteriorreente, en esta manzana f a b r i l tuvo como vecinos a l a s s i g u i e n t e s

empresas: Liquid-Carbonic, Mirr-Ser Fundi.ción, Fundidora Fontana.

La s u p e r f i c j - e t o t a l c o n s t r u i d a es de 37 791 metros cuadrados y l o s espacios

aprovechahles para e l manejo y maniobras de materiales es de 300 054 metros

cuadrados.

E l origen productivo de esta empresa siderúrgica estuvo orientado a La

fahrlcación de aceros colnercj.alest con e l p a s o d e l tiempo y s u j e t o a las

nuevas necesldades d e l mercadc, t a l e s como La i.ndustria petroquimica,

e l é c t r i c a y automotriz, tuvieron que diversificar su. producción. E l c a p i t a l

s o c i a l i n i c i a l de l a empresa fue de 10 millones de pesos, actualmente es de

mis de millones de p c s n

Sin embargo, La empresa a l o larso de su h i s t o r i a , s u f r i ó varios descal-abros

financieros. EL primero y con e f e c t o s c o n s i d e r a b l e s , sc present6 a princ.ipios

de l o s T O ' S , debido principalmente d La d e v a l u a c i h de l a moneda nacional y a l a contracción del mercado naciona!.

Para s a l v a r l a de u 1 1 posible estado de quiebra, s e l e i n y e c t 6 un financiamiento

externo a trarhs de b a n z o s ex5:-ar:jeros, que Fermnecieron como acreedores y

virtualmente como p r o p i e t a r i o s , c o r miis del 70% de las acciones en su poder.

En 1980, e l estado recupen5 las acciones en manos de e x t r a n j e r o s y l a p u s o

(27)

Con objet.0 de preservar los sectores claves de la producción nacional, el estado se valió de un programa estatal de mexicanización de la minería, que instrumentó en 1961 y rcformuló en 1975, en el cual se establecieron las bases jurídicas para la intervención directa del estado y de los inversionistas nacionales en la producción minera-siderúrgica. (Saniego, 1948, Pag. 1 4 9 ) .

Financieramente, la empresa tuvo un período de leve recuperación de 1974 a 1979, no obstante l a inestabilidad de la moneda, la caída en la demanda de SUS

productos y la crisis en la que empezó a sumirse la economía del país, ocasionaron que a partir de los 8 0 ' s tuviese una nueva recaída, la cual fue momentáneamente amortiguada con financiamiento del estado hasta 1986, año en que se le dió el toque de gracia.

Aceros Ecatepec estuvo considerada, desde su comienzo, como una industria privada de capital nacional, después de 1980 con financiamiento estatal, pasó a ser de manera informal, una industria más del grupo SIDERMEX.

Las tecnologías aplicadas a los procesos de manufactura proceden, en gran parte, de empresas extranjeras entre la que se destaca la asistencia técnica de "Republic Technology", filial de "Republic Steel", además se dice que en la última década contó con la asesoría técnica del consorcio italiano "Danielli",

a s í como tambiin con tecnología propia y nacional.

La

empresa, como resultado de un proceso de evolución, logró desarrollar y

utilizar una infraestructura conveniente para el buen funcionamiento de la misma y disponer de los servicios suficientes para operar, entre los más importantes anotamos los siguientes:

Cuenta con una subestación eléctrica para recibir corriente de alta tensión

f23,OOO V ) que es transformada a los voltajes requeridos y distribuida en las subestaciones que alimentan las siguientes Breas:

División Talleres: Molino 1 8 , casa de bombas; molino 1 2 , generadores de corriente directa, laminación; molino 18, molino 18 bis, generador; molino 9, auxiliares de fundición, colado continuo, división productos.

(28)

Hdy u11 sistema de abastecimiento de agua con todos l o s accesori.os necesarios:

Una bomba vertical de pozo profundo, de 20 caballos de fuerza; un tanque de allnacenamiento, de j 0 metros de altura y 200 metros cúbicos de capacidad, con

su red de tuberías y accesorios. Además, existe una planta de tratamiento

para la recirculacijn del agua de uso y un sistema de drenaje pluvial y de servicios 4ue descargan directamente al gran canal.

Para su utilización, dispone de una red de gas natural, recibida de un sasuducto de PEMEX a través de una caseta de control, con un sistema de operacijn de'siete kilogramos por centímetro cuadrado.

Cuenta con un tanque estacionario, para el abastecimiento de oxígeno y una red general de aire comprimido, alimentada por tres compresoras:

Uno rotativo de 1200 pies por minuto y dos de tipo convencional de pistón de

900 p 500 pies por minuto, con sus tanques almacenadores.

Cna "espuela" o red de ferrocarril, que da un servicio interior de movimiento de vagones con una locomotora de patio, propiedad de la empresa. Además, dispone de un sistema de vía para camiones, con bdsculas de plataforma y de

sistemas de pesaje para chatarra y productos intermedios, para control de procesos.

Posee dos básculas el-ctrónicas para camión, con capacidad de 70 toneladas; U M báscula para camión, con capacidad de 30 toneladas; una báscula para camiones, con capacidad de 60 toneladas; un camión plataforma de siete

toneladas: un trailer de 1.5 toneladas y un montacarga de pluma de 20,000

libras.

Por último, resulta beneficiada por otros factores que, aunque externos, no dejan de ser importantes, como son el transporte carretero y ferroviario; cercanía con los centros de consumo y abastecimiento de materias primas; servicios píblicos; clima favorable y una abundante mano de obra no calificada

y calificada.

(29)

-

División

Aceros

Este departamento se dedica a la manufactura de accros comerciales, como varilla de refuerzo para construcciones y perfiles comcrciales. En la Última década dió comienzo la ampliación de SU producción de aceros especiales, terreno en el cual es probable, si reabre, oriente su producción.

-

Aceros

Corerciales:

1. Varilla corrugada para refuerzo de concreto

TOR-60

(límite elistico 6000

2. Varilla corrugada para refuerzo de concreto AE-42 (límite elástico 4200

3 .

Perfil estructural estandard

4.

Perfil estructural alta resistencia

5.

Redondos y cuadrados,

Kg/k.2)

Kg/Cm . 2 )

-

Aceros Sspeciales:

1. Bajo, medio y alto carbón

2 . Baja aleación

3.

Aceros grado herramienta baja aleación (cuadros, redondos, billets y

lingotes)

-

Divisón Torres

Este departamento está orientado a la fabricación d e torres d e transmisión de energía eléctrica armados con base en perfiles angulares atornillados y 1 0

soldados. En esta misma división se construyen torres de transmisión para microondas.

-

División Construcciones Metálicas

Este departamento está dedicado a la manufactura de una gama muy diferente de productos metálicos, entre l o s que se emplean técnicas d e pailería pesada y mecano-soldadura.

-

Comercialización

En la última década la empresa logró introducir sus productos e n e l mercado

(30)

l'aíscs a los que exportó su producción, son los siguientes: Estados Unidos, (varilla y perfiles); Bolivia, (torres de transmisión); Colombia, (torres de transmisijn y perfiles); Costa Rica, (perfiles) y Guatemala, (varilla y

perfiles).

Gran partc de estos productos surten al mercado nacional y se encuentran en compasias dedicadas a la comercialización de aceros en la ciudad de México, como: Aceros Fortuna, S . A . ; Servicio Industrial,

S.A.;

Aceromex Atlas;

Nonoa Ico ; Accros Visa y otras más, ubicadas en el mismo ramo comercial.

Los principales competidores de esta empresa se encontraban a lo largo y ancho del país, entre los que destacamos a SICARTSA; Fundidora 3onterrey; Altos Hornos de bléxico; Campos Hermanas, S . A . ; Aceros Solar, S . A . ; Siderúrgica Nacional, S . A . ; Siderúrgica de Guada.lajara, etc., (empresas que han sido impactadas de distintas maneras, por la crisis y

la

reconversión siderúrgica), condición estructural del capital que encierra una paradoja, pues hemos podido apreciar, en notas periodisticas, que la competencia es amplia, pero las neccsidades de.prodacci&~ en acero, en todo el pais, son mucho

más.

-

Cotidianidad entre Ebpleados de Confianea y

Obreros

La empresa cuenta entre aodo el personal contratado con trabajadores de conf'ianza y obreros sindicalizados:

Los puestos de confianza son los siguientes: (Ver Organigrama)

l . 2 .

3.

4.

5 -

6 .

7.

8. 9. 10.

1 1 .

12.

1 3 .

14.

15.

16.

Miembros del c o n s e j o de administración y sus secretarios. Gerente, sub-gerent.e y sus secretarios.

Representantes legales y de relaciones industriales. Médicos

Directores, sub-directores, superintendentes y sus ayudantes Jefes, sub-jefes, maestros y ayudantes.

Ingenieros, calculistas, dibujantes, técnicos y expertos Inspectores

Jefes y empleados de ventas y compras Jefes

de empleados de contabilidad

y costos. Jefes y empleados de administración y mensajeros.

.Jefes, sub-jefes y empleados del departamento de personal Policias de vigilancia

Jefes y empleados d e lahoratorio

J e f c s , sub-jefe y empleados de almacenes Choferes al servicio de l o s j e f e s y de compras

(31)

E l personal de confianza, bajo contrato con l a empresa, es e l s i g u i e n t e :

AREA EMPLEADOS

_""

""""_

Servicios administrativos 201

S e r v i c i o s

t é c n i c o s

83

Mantenimiento

24

Maquinaria 25

Torres 27

Aceros

69

T o t a l

429

E l horario habitual de l a mayor parte de e s t o s empleados, era de

9:OO

de l a

mañana a l a s 5:OO de l a t a r d e . Además, l a empresa contaba con l o s s e r v i c i o s

de un cuerpo de seguridad, "policías industriales", regidos por otro contrato.

Asimismo, l o s s e r v i c i o s p e r s o n a l d e l d e l comedor de los empleados

administrativos, fueron contratados a una compañía particular.

Con respecto a los puestos de confianza en l a s á r e a s más importantes de l a s

t r e s d i v i s i o n e s , s e e n c u e n t r a n o f i c i n a s en l a s que trabajan ingenieros,

superintendentes, supervisores y j e f e s , en és.tas se organiza y planea la

producción en una r e l a c i ó n d i r e c t a con los trabajadores. Además, aquí vigilan

que los trabajadores lleven a cabo sus tareas de acuerdo a l o planeado, por

e s o es t a s o f i c i n a s (c a s e t a s de v i g i l a n c i a ) , han s i d o construidas con e s t a d o b l e f i n a l i d a d , l a s c u a l e s s e e n c u e n t r a n en lugares estratégicos, por lo

general se elevan por encima de l a s á r e a s de producción, son de c r i s t a l e s

amplios y se divisan a l o largo y ancho de l a s naves.

Observamos también, que a los trabajadores de confianza se les condiciona para salvaguardar los i n t e r e s e s d e l c a p i t a l .

Las primeras muestras que r e c i b í de esta situación, fueron las respuestas que

me dió l a r e c e p c i o n i s t a a l s o l i c i t a r l e c o n c e r t a r una c i t a con l o s d i r e c t i v o s

de l a empresa: ' f ~ Q u i ~ ed? ;De

qué w m p a i i i ~ ?

iSo6ae

qué

amnfo?

$4

.¿o

conoce?" Por e s t a razón la empresa ha tratado de separar, por todos l o medios

a los trahajadores de confianza de l o s obreros, analicemos algunos aspectos:

Los empleados de canfianza están separados de l o s obreros f í s i c a y

rspacialmcnte por una s e r i e de barreras infranqueables p a r a ambos, l a s áreas

a d m i n i s t r a t i v a s , de rccursos humanos y l o s puestos d i r e c t i v o s , e s t á n a i s l a d o ,

de l a s naves de producción: muros y una alambrada separan a e s t o s dos grup".

Referencias

Documento similar

Debido al riesgo de producir malformaciones congénitas graves, en la Unión Europea se han establecido una serie de requisitos para su prescripción y dispensación con un Plan

Como medida de precaución, puesto que talidomida se encuentra en el semen, todos los pacientes varones deben usar preservativos durante el tratamiento, durante la interrupción

Habiendo organizado un movimiento revolucionario en Valencia a principios de 1929 y persistido en las reuniones conspirativo-constitucionalistas desde entonces —cierto que a aquellas

La campaña ha consistido en la revisión del etiquetado e instrucciones de uso de todos los ter- mómetros digitales comunicados, así como de la documentación técnica adicional de

Products Management Services (PMS) - Implementation of International Organization for Standardization (ISO) standards for the identification of medicinal products (IDMP) in

This section provides guidance with examples on encoding medicinal product packaging information, together with the relationship between Pack Size, Package Item (container)

Luis Miguel Utrera Navarrete ha presentado la relación de Bienes y Actividades siguientes para la legislatura de 2015-2019, según constan inscritos en el

Fuente de emisión secundaria que afecta a la estación: Combustión en sector residencial y comercial Distancia a la primera vía de tráfico: 3 metros (15 m de ancho)..