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A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: INVESTIGANDO A COMPREENSÃO DE PRÁTICAS EDUCATIVAS DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL

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Academic year: 2020

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(1)A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: INVESTIGANDO A COMPREENSÃO DE PRÁTICAS EDUCATIVAS DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL. Maria Constância Ferreira de Sousa 1 Diana Paula Salomao De Freitas 2. Resumo: Este trabalho surge da inquietação da pesquisadora em verificar o porquê que as ações desenvolvidas sobre o tema educação ambiental, são sempre voltadas a temática "reciclagem", e para isso ela investigou a si e seus colegas obtendo resultados que condizem com sua indignação, onde ela verifica que a maioria dos docentes da pesquisa compreende que reciclagem é o tema mais relevante a ser trabalhado em educação ambiental. O presente trabalho foi desenvolvido em uma escola de ensino fundamental, localizada na zona urbana do município de Hulha Negra, no estado do Rio Grande do Sul, com 6 docentes da educação básica, compreendendo entre eles professores do ensino fundamental I e II, todos com nível superior e pós-graduação concluídos em nível de especialização. A estes foram aplicados questionários com seis perguntas abertas e fechadas, nas quais os docentes foram questionados sobre o tema Educação Ambiental, para além da reciclagem. Nestas questões os mesmos falaram da sua visão, sobre a importância da educação ambiental no desenvolvimento do seu trabalho docente e como eles visam as ações de educação ambiental.. Palavras-chave: Ensino Fundamental; Meio Ambiente; Praticas docentes.. Modalidade de Participação: Pós-Graduação. A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: INVESTIGANDO A COMPREENSÃO DE PRÁTICAS EDUCATIVAS DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL 1 Aluno de pós-graduação. constanciaaa@gmail.com. Autor principal 2 Docente. dianafreitas@unipampa.edu.br. Orientador. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa | Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(2) A EDUCAÇÃO AMBIENTAL: INVESTIGANDO A COMPREENSÃO DE PRÁTICAS EDUCATIVAS DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL 1. INTRODUÇÃO As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental (BRASIL, 2012), instituídas por meio da Resolução n° 02/2012 do Ministério da Educação, tem o papel de orientar a implementação do que é determinado pela Constituição Federal (BRASIL, 1988) e pela Lei 9.795/99 (BRASIL, 1999), a qual institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Observando o artigo 1º da referida Resolução, verifica-se que um dos objetivos da educação ambiental é: A formação humana de sujeitos concretos, o estimulo à reflexão crítica e positiva de inserção da Educação Ambiental na formulação, execução e avaliação dos projetos institucionais e pedagógicos das instituições de ensino e a orientação dos cursos de formação de docentes para a educação básica (BRASIL 2012). Assim, espera-se que através das atividades de educação ambiental forneça-se elementos ao educando para que o mesmo no desenvolvimento da sua formação humana a construa e concretize através das diferentes fontes de estímulo. Entretanto, percebe-se que quando se fala em Educação Ambiental nas escolas e na maior parte das formações ofertadas aos professores sobre o tema, ele é tratado como VLQ{QLPR GH ³UHFLFODJHP´ 0XLWDV YH]HV VH Yr D (GXFDomR $PELHQWDO DSHQDV FRm o ato de separar resíduos sólidos e reciclar materiais, sendo que a orientação e desenvolvimento desta atividade costuma recair para o professor de ciências. Com essa inquietação, ao perceber que a Educação Ambiental, ainda não é percebida com a tal importância a que mesma necessita, surge a questão: Como docentes concebem a Educação Ambiental? 2. METODOLOGIA Este trabalho foi realizado no curso de Especialização em Educação e Diversidade Cultural, cursado nos anos de 2016-2017 na Universidade Federal do Pampa- campus Bagé. Para a realização do mesmo foram utilizados questionários que foram aplicados a docentes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Monteiro Lobato, sendo uma das participantes da pesquisa a própria pesquisadora. A metodologia realizada, abordou uma pesquisa de nível descritivo, com abordagem qualitativa, através de um estudo de campo e uma revisão bibliográfica. Isso porque, segundo Gil (2008), Minayo (2001) a pesquisa descritiva consiste em pesquisas com objetivo primordial de descrição das características de determinada população, fenômeno ou estabelecimento. Diversos estudos podem ser classificados sob esse título, que tem como uma das suas características mais significativas a utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados. A abordagem qualitativa foi elegida porque esta trata-se de questões muito particulares. Preocupa-se, nas ciências sociais, com um nível de realidade que não pode ser quantificado. Sendo assim ao analisar questionários com respostas individuais, inviabiliza a função de quantificar, assim os dados obtidos foram analisados sobre uma abordagem qualitativa. Observando as crenças, valores, etc. de cada membro da pesquisa. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

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(4) Compreendendo a questão: Os docentes acreditam que nas práticas pedagógicas em Educação Ambiental a reciclagem de resíduos deve ser sempre o tema mais importante? Os entrevistados receberam a seguinte questão: Você acredita que nas práticas pedagógicas em Educação Ambiental a reciclagem de resíduos deve ser sempre o tema mais importante? Sim ou não? Por quê? Foram observadas cinco respostas positivas e uma negativa, sendo que a negativa pertence a pesquisadora. As justificativas dadas para a concordância em acreditar que nas práticas pedagógicas em Educação Ambiental a reciclagem de resíduos deve ser sempre o tema mais importante, são variadas: x ³3RUTXH R OL[R HVWi VH WRUQDQGR XP SUREOHPD PXLWR VpULR H TXDQWR PDLV SXGHUPRV UHFLFODU PHOKRU p PHQRV OL[R QR DPELHQWH´ x ³2 FRQVXPLVPR YLYLGR KRMH HP nossa sociedade tem criado a cada dia mais desperdício é necessário pensar diariamente em formas de ao menos amenizar este SUREOHPD´ x ³3DUD D FRQVFLHQWL]DomR GH FRORFDU R OL[R QR OXJDU FHUWR H TXH R PHVPR SRGH VHUYLU SDUD RXWUDV FRLVDV´ x ³3DUD PDLRU FRQVFLHQWL]DomR GRV DOXQRV H VHXV IDPLOLDUHV´ x ³3DUD D FRQVFLHQWL]DomR GRV DOXQRV H GD IDPtOLD´ Conclui-se observando as justificativas, que o foco dos docentes pesquisados é a conscientização dos alunos para a quantidade de lixo gerado, está ainda é a preocupação e o tema trabalhado como foco principal da Educação Ambiental. Analisando a justificativa apresentada pela pesquisadora que vem pesquisando o tema a algum tempo, verifica-se que esta como docente já tem uma visão diferente dos colegas, esta percebe que a educação ambiental deve ser vista como algo muito mais abrangente do que apenas o problema LIXO, isto é, resíduos. ³ 3RLV D HGXFDomR DPELHQWDO WHP TXH VHU YLVWD FRPR XPD HGXFDomR VRFLDO RQGH QRV FRORFDPRV FRPR LQWHJUDQWHV GR PHLR ´ A Educação Ambiental ainda é entendida por muitos apenas como a transmissão de FRQKHFLPHQWRV HFROyJLFRV H QXP HQIRTXH REWXVR GH ³UHFLFODU´ Assim compreendemos os pensamentos dos docentes. Suprindo a questão: Quais são os conteúdos que os docentes consideram relevantes a serem trabalhados na perspectiva da Educação Ambiental? Os investigados responderam a seguinte questão: Quais os conteúdos que você considera relevantes a serem trabalhados na perspectiva da Educação Ambiental? Como podemos ver no gráfico abaixo os temas foram bem diversificados:. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

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(6) 2. ( 3. ( 4. ( 5. (. ) definição de meio ambiente informada aos alunos da educação infantil. ) definição de meio ambiente informada aos alunos do ensino fundamental. ) conceito de meio ambiente segundo estudiosos. ) definição de meio ambiente que trazemos para alunos do ensino médio. Foram encontradas 5 respostas para a questão um e uma para a questão dois, assim observa-se que as respostas a questão foram quase que na sua totalidade concordando com o objetivo esperado, que era que os educadores relacionassem o trecho lido com a Constituição Federal, mais precisamente com o artigo 225, no seu § 1o que trata sobre a Educação Ambiental. Diante de todas essas respostas, reconhece-se que educar ambientalmente é muito mais GR TXH GL]HU ³QmR SLVD QD JUDPD´ ³QmR DUUDQFD D IORU´ HGXFDU DPELHQWDOPHQWH p HQVLQDU TXH todos os seres têm direito a conviver juntos, pois, todos têm direito a vida, todos nós dependemos uns dos outros. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Investigando como docentes da educação básica, do município de Hulha Negra, eu entre eles, concebem a realização de práticas de Educação Ambiental, com intuito de contribuir para ampliar nossa compreensão sobre esta dimensão da educação. Obtive os resultados esperados, onde com a análise dos questionários aplicados aos colegas, encontro na maioria deles, uma importância sobre R WHPD ³Educação Ambiental´ HOHYDGD RQGH WRGRV deram pontuações significativas. Porém no decorrer das questões deparo-me com a temáWLFD ³ 5HFLFODJHP GH UHVtGXRV´ não que eu não esperasse encontra-la, mas tinha uma esperança em encontrar concepções e pensamentos sobre o tema semelhantes ao meu. Percebe-se que o tema ³(GXFDomR $PELHQWDO´ ainda deve ser muito debatido e estudado entre os docentes, sendo um tema de grande importância, com objetivos que compõem a diversidade cultural de cada grupo de pessoas, bem como objetiva formar os sujeitos concretos, a partir de vivências, observações, descobrir e (Re) descobrir- se como sujeito integrante do meio. 5. REFERÊNCIAS BRASIL. (1988). Disponivel em: <https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&sqi=2 &ved=0ahUKEwjl0uD45t_QAhUCD5AKHf5qCHAQFggkMAI&url=http%3A%2F% 2Fbd.camara.gov.br%2Fbd%2Fbitstream%2Fhandle%2Fbdcamara%2F15261%2Fcon stituicao_federal_35ed.pdf%3Fsequence%3D9&usg=AFQjCNH> Acesso em 14 set. 2018 BRASIL, M. d. (1999). Disponivel em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=321> Acesso em 14 set. 2018 BRASIL, M. D. (2012). RESOLUÇÃO Nº 2, DE 15 DE JUNHO DE 2012. Diretrizes Curriculares Nacionais Para a Educação Ambiental. Disponivel em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=10 988-rcp002-12-pdf&category_slug=maio-2012-pdf&Itemid=30192> Acesso em 14 set. 2018 GIL, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas. MINAYO, M. C. (2001). Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. (18 ed.). Petrópolis: Vozes.. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

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