E L CriSCAROS DE AVESTRUZ DE LA SEPULTURA N O I O O DE VILLlRICOS
M . DOLORES HERRERA GONZALEZ.
La n e c r 6 p o l i s de V i l l a r i c o s excavada por D . Luis
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S i r e t en l a iiltima d6cada d e l s i g l o pasado y publicada por 6 s t e y M . Astruc ( I ) , o f r e c e a 1 e s t u d i o s o un g r a n volumen de m a t e r i a l de i n v e s t i g a c i d n . De e n t r e 10s v a r i a d o s m a t e r i a - l e s que p r e s e n t a , queremos d e s t a c a r un cascar6n de a v e s t r u z a1 que, g r a c i a s a nuevos descubrimientos y e s t u d i o s en e l
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campo de l a Arqueologia, puede d a r s e una i n t e r p r e t a c i 6 n d i s - t i n t a a l a que s e d i 6 e n i s u momento ( 2 ) .
E l c a s c a r 6 n forma p a r t e d e l a j u a r de l a s e p u l t u r a de inhumacidn c l a s i f i c a d a con e l niimero 1 0 0 . E l e n t e r r a m i e n t o s e h i z o en una f o s a r e c t a n g u l a r excavada en l a s p i z a r r a s de l a c o l i n a U ( 3 ) ; ademds d e l c a s c a r d n , a p a r e c i 6 j u n t o a 1
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muerto un a n i l l o de bronce ( 4 ) y dos h u e s e c i l l o s ( 5 ) . Proba- blemente formando p a r t e d e l a j u a r e x i s t e tambign un d n f o r a ,
aunque Astruc no l o e s p e c i f i c a .
E l c a s c a r d n o b j e t o de e s t e e s t u d i o , e s t d c o r t a d o
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aproximadamente a dos t e r c i o s de s u a l t u r a y s u borde s e
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h a l l a terminado a b i s e l ; e s l a forma c l a s i f i c a d a como de
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"vase" por S i r e t y Astruc ( 6 ) y r e c o g i d a en l a t i p o g r a f i a
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de P. San Nicolds como forma I 1 A ( 7 )
.
La d e c o r a c i h , hoy-
p e r d i d a , l a conocemos g r a c i a s a 1 d i b u j o de S i r e t (8) (Ldm.
I A ) de donde redogid e l s u y o , a l g o modificado, M . Astruc ( l a decoracidn ya h a b i a d e s p a r e c i d o cuando l o h i z o ) ( 9 ) (LBm.
IB). La d e c o r a c i d n , en r o j o , e s t a b a s i t u a d a en l a panza d e l cascar611, l i m i t a d a a r r i b a y a b a j o por l i n e a s h o r i z o n t a l e s . La f r a n j a comprendida e n t r e e s t a s l i n e a s e s t d d i v i d i d a en
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c u a t r o s e c t o r e s que, a s u v e z , s e encuentran d i v i d i d o s en
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dos de d i f e r e n t e s tamafios por dos l i n e a s p a r a l e l a s t r a n s v e r s a l e s muy j u n t a s . Los c u a t r o s e c t o r e s e s t a n separados por un
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motivo v e r t i c a l de c a b l e que s e h a l l a c e r r a d o en s u s e x t r e - mos. De 10s c u a t r o rectdngul,os s u p e r i o r e s , dos y a h a b i a n
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p e r d i d o l a d e c o r a c i 6 n cuando f u e d e s c u b i e r t a l a tumba;.en
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10s o t r o s d o ~ , uno a c o n t i n u a c i d n d e l o t r o , encontramos una d e c o r a c i 6 n d i f e r e n t e . En uno, un c i e r v o con l a cabeza aga- chada y e n a c t i t u d de marcha h a c i a l a i z q u i e r d a y b a j o 61,
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en e l s e c t o r pequefio, s e s i t u a una Elor o r o s e t a o c t o p 6 t a l a
cuyo p 6 t a l o s a l t e r n a n en c o l o r c l a r o y oscuro. En e l o t r o
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s e c t o r a p a r e c s , e n l a p a r t e s u p e r i o r , un ave con l a s a l a s
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desplegadas y b a j o e l l a un pez, ambos animales, a 1 i g u a l que e l c i e r v o , miran h a c i a l a i z q u i e r d a . Los s e c t o r e s r e s t a n t e s s61o conservan l a decoraci6n d e l f r i s o i n f e r i o r donde s e r e - p i t e n , a l t e r n a n d o , l a r o s e t a y e l pez, l o que h i z o suponer a S i r e t que l a decoracidn de l a zona s u p e r i o r tambiQn r e p e t i - r i a l a s f i g u r a s d e l c i e r v o y d e l ave a l t e r n a d a s (10).
E s t e c a s c a r d n s e hace a o t a r d e n t r b d e l conjunto de
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cascarones decorados de e s t a n e c r b p o l i s por una s e r i e de
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rasgos que describimos a continuacibn, En pr,imer l u g a r l a
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d i v i s i 6 n en c u a t r o s e c t o r e s e s r a r a en V i l l a r , i c o s : Solo l a
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o s t e n t a n un c a s c a r 6 n de l a s e p u l t u t a 602 que, junto con
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Q s t e , forman l o que Astruc denomin6 S e r i e V I y o t r o s dos
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cascarones de l a S a r i e I1 b ; a s u vez, e s t o s c u a t r o s e c t o r e s s e h a l l a n d i y i d i d o s en dos p a r t e s en 10s cascarones, de l a s e r i e V I , i g u a l e s en e l de l a s e p u l t u r a 602 y muy d e s i g u a l e s en e l que nos ocupa.
E l mqtivo d e l c a b l e , s i b i e n aparece en muchas oca-- s i o n e s enmarcando l a d e c o r a c i 6 n . d e 10s cascarones de V i l l a - r i c b s - e i n c l u s o como motivo p r i n c i p a l , en e l cascardn de l a s e p u l t u r a '591-, s61o en e s t e c a s o aparece c e r r a d o en s u s
--
extremos
.
En cuanto a 1 e s t i l o d e c o r a t i v o , diif@re d e l de o t r a s s e r i e s e n l a s que
s i
b i e n aparecen alguno de e s t o s motivos, fundamentalmante e l c i e r v o y l a r o s e t a o c t o p Q t a l a c n l a Se- r i e I a,
l a - h a c e n d e forma esquemltica.~i
n a t u r a l i s m 0 de 10s d.iseiios zoomorfos de e s t e cascar6n l o volveremos a enc'on t r a r e n 1.0s cascarones 48 y 49 de l a n e c r 6 p o l i s de Puig des Molins (11.) y , en e l c a s c a r d n 6 d e Gouraya .(12) cuyog p a r a ' l elismos con e l n u e s t r o analizaremos m l s a d e l a n t e .
A s t r u c s e ocup6 en v a r i a s ocasi,ones d e e s t e c a s c a - - r 6 n (13) que c o n s i d e r a b a a l g o a j e n o a 1 conjunto de V i l l a r i - cos debido a s u decoraci6n. Pens6 que e l ave r e p r e s e n t a d a
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e r a un a v e s t r u z y que, b a j o e l l a , l o que h a b i a r e p r e s e n t a d o e r a un "oudja" y no un pez (14). La i n t e r p r e t a c i d n d e l ave
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como un a v e s t r u z l e l l e v 6 a ' r e l a e i o n a r l a ' c o n A f r i c a , y , con- cretamente, con Gouraya donde aparece e s t e ave r e p r e s e n t a d a en e l c a s c a r d n n06 m i e n t r a s que por o t r o l a d o , l a p r e s e n c i a d e l c i e r v o l a r e l a c i o n 6 con 10s cascarones 48 y 49 de I b i z a
( 1 5 ) ; a e s t a Gltima r e l a c i 6 n contribuy6 l a i n t e r p r e t a c i 6 n d e l
"oudja" ya mencionado. A s i , l l e g 6 a l a conclusi6n de que
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l a s r e l a c i o n e s e n t r e V i l l a r i c o s , I b i z a y Gouraya son d e b i - - d a s a que 10s cascarones s i n d e c o r a r l l e g a b a n a l a p e n i n s u l a
a t r a v 6 s d e l y a c i m i e n t o n o r t e a f r i c a n o (16) y p o s i b l e m c n t e
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j u n t o con e l l o s pudo l l e g a r a l g u n o decorado y a , como s c r i a e l c a s o d e l c a s c a r d n que hoy e s t u d i a m o s ( 1 7 ) .
Creemos que l a i r n p o r t a n c i a d e e s t e c a s c a r d n no e s - t r i b a iinicamente e n e l c a r a c t e r n a t u r a l i s t a de s u d e c o r a - c i 6 n s i n 0 q u e , a t r a v E s d e e s t a , e l a r t i s t a que l a e j e c u t 6 d e j 6 e x p r e s a d a una i d e a r e l i g i o s a que s i b i e n t i e n e su o r i - gen e n e l Prdximo O r i s n t e , s e movi6 p o r todo e l M e d i t e r r h - - neo g r a c i a s a l a c o l o n i z a c i 6 n f e n i c i a . Nos r e f e r i m o s a l a i d e a d e l a e x i s t e n c i a de una d i v i n i d a d femenina (Gran Dio- s a , " P o t n i a Theron", Qadesh-Ashtart-Anat (1 8 ) , T a n i t , e t c . ) con s u s a t r i b u t o s y f u n c i o n e s y d e l a c u a l conocemos r e p r e - s e n t a c i o n e s " d i r e c t a s " e n n u e s t r a p e n i n s u l a -Bronce C a r r i a - zo, A s t a r t g s d e l Carambolo, de C 6 s t u l 0 , d e G a l e r a , d i o s a s
- -
a l a d a s d e l B e r r u e c o , e t c . - e s t u d i a d a s ampliamente e n nume- r o s o s t r a b a j o s y f e c h a b l e s d e n t r o de l a c o l o n i z a c i 6 n f e n i - c i a de n u e s t r o s u e l o y , r e p r e s e n t a c i o n e s s i m b 6 l i c a s , a l g o mhs t a r d i a s , e n l a s c e r h m i c a s i b 6 r i c a s d e l L e v a n t e , e s t u d i g d a s p o r E . Kukhan (19)
.
Kukhan d e f i n e a l a d i v i n i d a d como dueiia de l a s f u e r - z a s n a t u r a l e s que t i e n e n p o d e r p a r a v i v i r y m o r i r y s e i i a l a que a p e s a r de que s u a s p e c t 0 v a r i a p o r t o d o e l M e d i t e r r 6 - - n e o , s i e m p r e l l e v a 10s mismos a t r i b u t o s : l a r o s e t a , anima-- l e s d e s u r c i n o y s u mbscara. Por s u p a r t e Blanco Cree que s u c u l t o pudo p c n e t r a r cn l a peninsula p o r c u a l q u i e r a d e
- -
l a s c o l o n i a s I - c n i c i a s d c l hlcdiodia ( 2 0 ) .
~ \ s i , no c s d c c s t r a f i a r que e n V i l l a r i c o s , l a a n t i - gua B a r i a , l a d i v i n i d a d Ccnlenina a p a r e z c a en e s t e o b j e t o d e c u l t o S u n c r a r i o , s i b i e n r e p r e s e n t a d a s i m b d l i c a m e n t e p o r
- -
luedio d c l a r o s e t a y , acompafiada d e 10s e l e m e n t o s que seiia- l a n s u clontinio: c l e m e n t 0 a c u s t i c o - p e z - , elemento t e r r e s t r e - c i e r v o - y , clcnlento a 6 r e o - a v e - .
Desdc a n t i g u o , l a f l o r o r o s e t a a p a r e c e acompaiiando a l a d i v i n i d a d Cemcnina. En Mesopotamia, y a e n e l 111 m i l e - n i o , cncolitralnos una f l o r h e x a p 6 t a l a acompaiiando a l a d i v i - n i d a d cn e l vnso d c Kafadye donde dos m u j e r e s con u n mismo- t o c a d o - l o que h a c c p e n s a r que no s e t r a t a m6s que d e una
re
p c t i c i d n d c l a misma d c i d a d
-
s e p r e s e n t a n como f u e n t e de-
Cccundidad d e l agua y de l a t i e r r a ( 2 1 )
.
V o l v c r c ~ ~ ~ o s a e n c o n t r a r l a d e nuevo e n e s t e mismo y a - c i n l i c n t o , ya i n i c i a d o e l I m i l e n i o , e n e l s e l l o c i l i n d r o
- -
d c l n i v e l Jemdet Nast e n Eorma d e r o s e t a o c t o p E t a l a acompa- fiando a l a m&scara de l a d i o s a I n i n (IX-VIII a . C . ) ( 2 2 ) .
En e l s i g l o V I I a.C. encontramos l a f l o r h e x a p e t a l a i n s c r i t a en un c i r c u l o en una p i e z a de o r f e b r e r i a procedentc de T r a l l e s (Lydia) donde tambi6n aparece l a d i o s a r e p r e s e n t % da j u n t o a prdtomos de animales ( 2 3 ) ; a ambos l a d o s de l a
-
d i o s a s e i n i c i a n dos z i g - z a g s que t a l vez r e p r e s e n t e n e l
- -
agua
.
En n u e s t r a p e n i n s u l a encontramos v a r i o s ejemplos, de todos canocidos, donde l a d i o s a a p a r e c e portando f l o r e s mBs o menos e s t i l i z a d a s : l a A s t a t 6 d e l Carambolo ( s . V I I I a.C.) ( 2 4 ) , l a s t r e s d i o s a s a l a d a s d e l Berrueco (VII-VI a . C.)
- -
( 2 5 ) , 10s t r e s bronces de Cgstulo ( s . V I a.C.) y , e l denomi- nado Bronce C a r r i a z o fechado por Maluquer e n t r e e l f i n a l d e l s i g l o V I I y aomienzos d e l V I a.C. ( 2 7 ) . A t o d a s e s t a s
- -
hay que afiadir una ~ b r a s i r i a b a s t a n t e mBs a n t i g u a en s u
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f a b r i c a c i 6 n ( h a c i a l a m i t a d d e l s i g l o X I V a.C.) p e r 0 que
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hubo de l l e g a r a n u e s t r a p e n i n s u l a con l a c o l o n i z a c i d n : nos r e f e r i m o s a 1 c i l i n d r o - s e l l 0 de V6lez MBlaga (28) donde l a
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d i o s a a p a r e c e r e p r e s e n t a d a l l e v a n d o f l o r e s en l a s manos.
En un determinado momento, l a f l o r o r o s e t a , a t r i b u - t o a s i d u o de l a d i v i n i d a d , l l e g a a e u s t i t u i r l a imagen de Bsta en algunas o c a s i o n e s . E s t e fen6meno ha s i d o ampliamen- t e e s t u d i a d o y documentado por E . Kukhan (29) por l o que no vamos a i n s i s t i r en 61; unicamente s e f i a l a r que tambi6n s e
- -
p e r c i b e e n 10s llamados " b r a s e r i l l o s " f u n e r a r i o s : a s i , e l b r a s e r i l l o h a l l a d o en l a s e p u l t u r a tumular de l a Cafiada de Ruiz SBnchez (30) e s t g decorado con r o s e t a s m i e n t r a s que un e s t a d i o i n t e r m e d i o , e n t r e l a r o s e t a como a t r i b u t o y l a r o - s e t a como s u s t i t u c i 6 n de l a d i v i n i d a d , l o r e p r e s e n t a r i a e l b r a s e r i l l o que forma p a r t e d e l a j u a r de l a tumba 5 de l a
- -
n e c r d p o l i s de La Joya en Huelva (31) en cuyo borde a l t e r n a n l a s cabezas d e Hathor con r o s e t a s de 16 p 6 t a l o s . CrBemos
- -
que en Bste Gltimo c a s o s e produce e l mismo fendmeno que e l sefialado por Kukhan p a r a Chipre: l a a s i m i l a c i d n de l a d i o s a con l a Hathor e g i p c i a , encargada de r e c i b i r a 10s muertos y , de a h i , s u p r e s e n c i a en un o b j e t o f u n e r a r i o ( 3 2 ) .
E l hecho de que l a r o s e t a aparezca s i t u a d a en uno de 10s s e c t o r e s de menor tamafio de n u e s t r o c a s c a r 6 n crBemos que e s debido a q u e , - p o r s u c a r a c t e r i s t i c a r e p r e s e n t a c i d n , s e
-
p o d i a a d a p t a r mejor que e l c i e r v o o e l ave a l a d i v i s i d n da- da por e l a r t i s t a a 1 c a s c a r d n y no a que 6 s t e l o c o n s i d e r a r a un mot i v o s e c u n d a r i o
.
E l o t r o motivo que s e conserva en l a f r a n j a i n f e r i o r d e l c a s c a r d n e s l o que A s t r u c c o n s i d e r 6 un "oudja". Nosotros opinamos, p a r t i e n d o d e l d i b u j o dejado por S i r e t , que 10 que
: j t c q i ~ ~ s o c t i h u j a r r'uc a n pi?:: ya clue a p a r c c c h i c n s c i l a l a d a 13 '013 y 11113 J C l i t s t t l c t a s y , l)osil>lcmcntc, c1 o j o . r o r
- -
o t r o l a d o y , a pcs:tr J c s u i n t c r p r c t a c i 6 n , c l d j b u j o dc
-
i s t r u c , s i h ~ c n s c s c p a r a d c l o r i g i n a l tampoco nos r c c u c r d a un "oudj a " .
L 1 p c = r c p r c s c n t a r i a a 1 medio a c u 5 t i c o y acompaiiaria a l a d i o s a p a r a ~ n d i c a r quc 6 s t a v c l a s o b r c l a f c c u n d i d a d d c l a s a g u u s . :\ST c i pcz a p a r c c c u t i l i z a d o con e s t a r u n c i 6 n e n e l I 1 m i l c ~ l i o cn nna p i n t u r a niural d e l p a t i o 1 0 6 J e l p a l a c i o de M a r i , Jondc c s t 5 n r e p r c s e n t a d a s dos d i v i n i d a d c s femeni- nas d c l a f e c u n d i d a d a c u 6 t i c a que s o s t i e n e n a r y b a l l o s J e
-
10s que b r o t a n c h o r r o s J c agua e n 10s quc nndan p e c e s y c r e - cen p l a n t a s ( 3 3 ) . Tambi6n d c l p a l a c i o d c hlari p r o c e d e una
-
e s c u l t u r a d e b u l t o redondo que p r o b a b l c m e n t c form6 p a r t e d e una f u e n t e : s e t r a t a d c una d i o s a que l l c v a un a r y b a l l o s e n l a s manos d e l que b r o t a r i a e l a g u a ; l a f a l d a d c l a d i o s a e s - t b d e c o r a d a c o n f i n a s l i n e a s o n d u l a d a s v e r t i c a l c s c n t r e l a s
-
c u a l e s hay dibujnrlos p e c c s que a s c i c ~ l d c n h a c i a e l v a s o ( 3 4 ) . A una r e p r e s e n t a c i 6 n s i m i l a r debe c o r r e s p o n d e r e l [ragmento de t o r s o femenino que s e c o n s e r v a e n e l Museo d e l Louvre y que tambidn p o r t a b a un a r y b a l l o s d c l quc s u r g e n dos c h o r r o s de agua en 10s quc nadan p e c e s ( 3 5 ) .
Por o t r o l a d o , e l p e z a p a r e c e c l a r a m e n t e a s o c i a d o a una " P o t n i a Theron" e n un P n f o r a b e o c i a f e c h a b l e e n c l 7 0 0 a.C., s o b r e l a que volvcremos a i n s i s t i r mds a d e l a n t e (Lgm.
111-A): e n e s t c c a s o , e l p e z a p a r e c e r e p r e s e n t a d o e n c l i n - t e r i o r d e l a f a l d a acampanada d e l a d i v i n i d a d ( 3 6 ) . Lo e n - - contramos d e nuevo e n l a certimica i b 6 r i c a tambidn a s o c i a d o a l a d i v i n i d a d como uno d e s u s s i m b o l o s , t a l e s c l c a s o d c una v a s i j a d e l T o s s a l ( 3 7 ) .
Por s u p a r t e c l c i e r v o , r c p r e s e n t a n t e d e l e l e m e n t o t e r r e s t r e , h a s i d o un a n i m a l d e c u l t o desdc 6poca a n t i g u a . En A n a t o l i a e s t d a t e s t i g u a d o d e s d c l a m i t a d d c l 111 m i l e n i o segfin h a p o d i d o comprobar P r z c w o r s k i ( 3 R ) , p e r d u r a n d o h a s t a l a segunda m i t a d d e l I m i l e n i o como l o dcmuestran l a s r c - p r c s c n t a c i o n e s d c A l i s h a r Iluydk V 1 . ScRala tambidn e s t c
- -
a u t o r que acompafia a una d i v i n i d a d m a s c u l i n a e n l a s reprcs.cn t a c i o n e s d e e s c u l t u r a y g l i k i c a h i t t i t a s y que s 6 l o e n 6poca p o s t e r i o r y y a e n S i r i a d e l n o r t e a p a r e c c r 5 a s o c i a d o a una d i v i n i d a d femenina como e s e l c a s o d e l o r t o s t a t o d c Azaz,
- -
~ b r a n e o h i t t i t a d e comienzos d e l I m i l e n i o , donde a p a r e c e l a d i o s a de p i e s o b r e e l a n i m a l .
S i n embargo, Blanco a p u n t a l a p o s i b i l i d a d d e que e n Alaka Huyiik, f i n a l i z a n d o e l 111 m i l e n i o , e l c i e r v o c o r r e s - ponda como a t r i b u t o a l a d i o s a s o l a r , p a r e d r a d e l d i o s d e l
c i e l o , cuyo a t r i b u t o e s e l t o r o ( 3 9 ) .
De l a p r i m e r a mitad d e l s i g l o XIV y o b r a de un t a l l e r s i r i o , en e l c i l i n d r o s e l l o de V6lez Mglaga, encontramos e l c i e r v o a s o c i a d o muy probablemente a l a d i v i n i d a d ( 4 0 ) .
En 10s comienzos d e l primer m i l e n i o s e i n s e r t a n l a s r e p r e s e n t a c i o n e s de c i e r v o s s o b r e marf il '(41). Decamps de May t z e n f e l d s e f i a l a que s e t r a t a de un animal b a s t a n t e extrafio en l a i c o n o g r a f i a e g i p c i a m i e n t r a s que s e e n c u e n t r a en e l a r t e h i t t i t a y , s o b r e t o d o , como motivo de fondo p o r e x c e l e n c i a en e l a r t e f e n i c i o .
Conocemos r e p r e s e n t a c i o n e s en m a r f i l p r o c e d e n t e s de Arslan-Tash, p a l a c i o NW de Nimrud, Samaria, T e l l - H a l l a f y
-
Assur ( 4 2 ) . E l c i e r v o s u e l e a p a r e c e r r e p r e s e n t a d o con l a c a b e za i n c l i n a d a y l a lengua f u e r a , en a c t i t u d de p a s t a r , i n s c r L bi6ndose a s 5 en un marco r e c t a n g u l a r ; generalemtne d e l s u e l o s a l e n unos t a l l o s terminados en c a p u l l o s y f l o r e s que, a l a vez que a l u d e n a 1 p a i s a j e , s i r v e n de elemento de s u s t e n t a - c i 6 n de l a f i g u r a (LBm. I - c )
.
En l a p e n i n s u l a I b 6 r i c a encontramos e l c i e r v o r e p r e - s e n t a n d o en e l c a s c a r 6 n 48 de l a n e c r 6 p o l i s de Puig des Mo- l i n s donde a p a r e c e p a s t a n d o o r i e n t a d o h a c i a l a i z q u i e r d a , en l a misma a c t i t u d que en 10s m a r f i l e s a l u d i d o s y en e l c a s - c a r 6 n que nos ocupa (43) (Lgm. 11-A). E s t e c a s c a r 6 n de l a n e c r 6 p o l i s i b i c e n c a tambi6n s e r e l a c i o n a con e l 6 0 2 de V i -
l l a r i c o s ( 4 4 ) , y a mencionado, por s u s r o s e t a s y f l o r e s de l o t o , y , con e l 783-7 de e s t a misma n e c r 6 p o l i s (45) por l a d i s p o s i c i 6 n de l a d e c o r a c i 6 n en marcos c u a d r a n g u l a r e s que
- -
a l t e r n a n ~ n o - d o s - ~ n o .
En 10s fragmentos d e l c a s c a r 6 n 49 de l a n e c r 6 p o l i s de Puig des Molins s e a p r e c i a l a p a r t e i n f e r i o r d e l cuerpo de un animal grande que puede s e r un c i e r v o , marchando h a - c i a l a i z q u i e r d a y dos cabezas de animales j6venes que pue- den s e r c e r v a t o s (46) LQm. 11-B)
.
Las r e p r e s e n t a c i o n e s p l g s t i c a s de c i e r v o s en 10s j a - r r o s de bronce de M6rida (47) y e l de l a tumba 18 de La Joya
(48) nos i n d i c a n un p o s i b l e s e n t i d o f u n e r a r i o de e s t e a n i - mal que p e r d u r a r g en e l mundo i n d i g e n a de l a Espafia roma-- na ( 4 9 ) .
E l elemento a6reo e s t g r e p r e s e n t a d o por un ave en a c t i t u d un t a n t o a g r e s i v a con e l pecho a d e l a n t a d o , l a c a - beza a l t a y l a s a l a s desplegadas t a l como s e puede a p r e -
c i a r en eJ. d i b u j o dejado p o r S i r e t aunque e s t a p o s t u r a ,
- - -
5 A
queda un t a n t o d e s v i r t u a d a en e l d i b u j o de A s t r u c . Ya hemos mencionado l a i d e n t i f i c a c i 6 n de e s t e ave con un a v e s t r u z p e - r o e l d i b u j o d e S i r e t no muestra un a v e s t r u z s i n 0 m6s b i e n un dnade que, por o t r o l a d o , e s un animal frecuentemente r e p r e - sentando d e n t r o d e l gmbito mediterrdneo en e l momento cono-- c i d o como p e r i o d o o r i e n t a l i z a n t e .
Kukhan (50) c o n s i d e r a e l ave como uno de 10s a t r i b u - t o s de l a Gran Diosa y , aunque p a r e c e no t r a t a r s e de un ave determinada, e s f r e c u e n t e l a r e p r e s e n t a c i 6 n de una palmipe- da; en e s t e c a s o e s i m p o r t a n t e poner de m a n i f i e s t o que no s e t r a t a de un a v e s t r u z ya que a s i , l a s r e l a c i o n e s seiialadas e n t r e Gouraya, V i l l a r i c o s e I b i z a (51) h a b r h d e apoyarse en o t r o s elementos que 1 0 s puramente i c o n o g r d f i c o s .
La palmipeda no e s un elemento i c o n o g r 6 f i c o f r e c u e n - t e en e l g r e a f e n i c i a . Su o r i g e n p a r e c e s e r e g i p c i o donde s e l a r e p r e s e n t a muy frecuentemente en escenas domgsticas, de c a z a o, simplemente, como formando p a r t e d e l p a i s a j e que
- -
rodea l a escena. Conocemos alguna r e p r e s e n t a c i 6 n e n t r e 10s m a r f i l e s como l a r e c o g i d a por B a r n e t t procedente d e l p a l a c i o
SE de Nimrud (52) y c l a s i f i c a d a como ganso; tambi4n a q u i e l ave a p a r e c e con l a s a l a s desplegadas y l a cabeza a l t a .
S i en e l dmbito f e n i c i o no f u e adoptada plenamente, en e l momento o r i e n t a l i z a n t e f u e un animal muy r e p r e s e n t a d o ; s o b r e todo f u e animal de fondo de l a s cersmicas c o r i n t i a s de e s t e p e r i o d o donde a p a r e c e en d i v e r s a s a c t i t u d e s , e n t r e
- -
e l l a s , en l a a c t i t u d a g r e s i v a que t a n b i e n s e adaptaba a l a forma d e l arybaJlos. Tambien en e s t a cerdmica a p a r e c e como
-
a t r i b u t o , e n t r e o t r o s animales, de l a "Potnia Theron" que en o c a s i o n e s a p a r e c e flanqueada por e s t a s aves a l a s que s u j e t a por e l l a r g o cue110 ( 5 3 ) .
En e s t a misma i c o n o g r a f i a tenemos que v o l v e r a c i t a r e l d n f o r a b e o c i a ( 5 4 ) a s 5 como e l ejemplar c h i p r i o t a r e c o g i - do por Kukhan ( 5 5 ) fechado en e l s i g l o V I a.C. De Chipre
- -
tambien procede un ejemplar en e l que l a s a v e s , en e s t e c a - s o flamencos, flanquean l a r o s e t a (56)
En l a p e n W s u l a encontramos 10s Bnades flanqueando a l a d i v i n i d a d en e l uenominado Bronce C a r r i a z o que Maluquer i~
t e r p r e t 6 como una a l u s i B n a l a b a r c a sagrada (57) aunque
-
Garcia y B e l l i d o (58) e x p r e s a s u s dudas a 1 i g u a l que Blanco (59) que p i e n s a que s e t r a t a de una a l u s i 6 n a 10s elementos a c u d t i c o s y gereos.de l a d i o s a . E s t a d l t i m a i n t e r p r e t a c i 6 n nos p a r e c e l a mas a c e r t a d a y s e i n s e r t a en l a i n t e r p r e t a c i B n que hoy damos a 10s motivos que decoran e l c a s c a r 6 n de l a tumba 100 de V i l l a r i c o s .
Tambi6n l a s a v e s a p a r e c e n con f r e c u e n c i a r e l a c i o n a d a s con l a d i v i n i d a d femenina, r e p r e s e n t a d a d i r e c t a m c n t e -coin0 e l c a s o de l a v a s i j a d e l T o s s a l , y a c i t a d a ( 6 0 ) - o p o r mc- d i o de l a r o s e t a , e n 10s v a s o s i b E r i c o s d c l L e v a n t e , r c c o - g i d o s p o r Kukhan ( 6 1 ) .
Hemos v i s t o como 1 0 s elementos d e c o r a t i v o s dc: c a s - c a r 6 n de V i l l a r i c o s s e r e l a c i o n a n , a i s l a d a m e n t e , con l a d i c i n i d a d . Quedan p o r a n a l i z a r a l g u n o s ejemplos en dondc rodos
-
e s t o s elementos s e unen a l a d i o s a a n t e s de l l e g a r a c o n \ - c r - t i r s e e n un s i m b o l o de l a misma: e s t o s e j e q p l o s son c l c i - l i n d r o - s e l l o de VElez Mdlaga, e l d n f o r a b c o c i a y e l vaso d c l T o s s a l de Manises y a mencionados.
E l p r i m e r o de e l l o s e s un s e l l o d e hems t i t e s quc Tuc p u b l i c a d o p o r Rodrigez de B e r l a n g a y e s t u d i a d o p o r Blanco
(62) (LQm. 1 1 - c )
.
De i z q u i e r d a a d e r e c h a podemos v e r unamu
j e r desnuda que e s t d de p i e s o b r e un f e l i n o tumbado, e s t d t o c a d a con un c a s q u e t e e s E E r i c o y l l e v a dos f l o r e s en l a s manos; m i r a h a c i a l a e s c e n a s i g u i e n t e e n donde dos p e r s o l a - j e s s o s t i e n e n un i b i c e con una mano y , con l a o t r a , e l s c - gundo p e r s o n a j e -un daim6n- s o s t i e n e una palmipeda; e s t a e s c e n a e s t d coronada p o r un pez que nada h a c i a l a d c r e c h a . A l a i z q u i e r d a d e l daim6n h a y una palmipeda volando h a c i a l a
i z q u i e r d a , y , b a j o e l l a , un c i e r v o s e n t a d o que m i r a h a c i a l a m u j e r .
Estamos e n p r e s e n c i a de l a d i o s a c a n a n i t a Qadesh
- -
que e s l a misma que A s h t a r t y Anat ( 6 3 ) y que a q u i a p r c c e acompaiiada de 10s a n i m a l e s que hemos v e n i d o comentando p a r a e l c a s c a r 6 n d e V i l l a r i c o s : e l c i e r v o , e l ave y e l p c z ; c s - t o s G l t i m o s , s i t u a d o s a ambos l a d o s d c l a d i o s a , no s o n
- -
una a l u s i 6 n a 1 p a i s a j e donde s e d e s a r r o l l a l a e s c e n a (64)
-
s i n o l a r e p r e s e n t a c i 6 n d e l elemento a c u g t i c o y d e l b e r e o ,
-
a s ? como e l c i e r v o y e l f e l i n o r e p r e s e n t a n q 1 clement0 t e - r r e s t r e . P o s i b l e m e n t e s e t r a t a de una e s c e n a de s a c r i f i c i o a l a d i v i n i d a d . E s t e s e l l o , hecho en un t a l l e r s i r i o , ha s i d o f e c h a d o e n l a p r i m e r a m i t a d d e l s i g l o XIV (65) y , s i n duda, l l e g 6 a l a c o s t a malaguefia en manos de 10s c o l o n i z a - d o r e s s e m i t a s .
En e l d n f o r a b e o c i a , (66) (Ldm. 111-A) l a e s c e n a que nos i n t e r e s a e s t 6 s i t u a d a en un p a n e l r e c t a n g u l a r e n t r e l a s a s a s d e l v a s o . Se t r a t a de una e s c e n a muy e q u i l i b r a d a cuyo e j e e s t g formado p o r l a d i v i n i d a d femenina cuya cabeza t i e - ne forma d e c o r a z 6 n y e n l a que s e sefialan 10s o j o s , b o r - deados e n s u p a r t e s u p e r i o r p o r p u n t o s , n a r i z y b o c a ; a
-
ambos l a d o s de l a c a b e z a s u r g e n t r e s i i n a s l i n e a s qucbradas que i n d i c a n e l p e l o . Inmediatamente b a j o l a c a b e z a , s i n l a
t r a n s i c i 6 n d e l c u e l l o , un t o r s o d e t e n d e n c i a t r i a n g u l a r d e l que s a l e n l a s a l a s desplegadas que c o b i j a n y s i r v e n de apo- yo a 10s animales que l a acompafian, l a s a l a s e s t 6 n r e l l e n a s de l i n e a s p a r a l e l a s que i n d i c a n l a s plumas. E l t o r s o de l a d i v i n i d a d y l a f a l d a , h a s t a l a a l t u r a de l a s c a d e r a s , e s t i decorado con f r a n j a s h o r i z o n t a l e s p a r a l e l a s r e l l e n a s de l f - neas o b l i u u a s y t r i i n g u l o s , s e p a r a d a s unas de o t r a s p o r pe- quefias zonas s i n d e c o r a r . La f a l d a e s acampanada y p r e s e n t a l i n e a s v e r t i c a l e s p a r a l e l a s a ambos l a d o s ; e n t r e e l l a s e s - t i dibujado un pez en s e n t i d o a s c e n d e n t e , en e l que s e ha- l l a n sefialados e l o j o , l a s a g a l l a s , a l e t a s y l a s escamas, e s t a s Gltimas conseguidas p,or un r e t i c u l a d o de f i n a s li- neas. De l a c i n t u r a caen, a ambos l a d o s de l a f a l d a , dos l i n e a s f i n a s quebradas que l l e g a n a 1 s u e l o y que parecen
- -
formar p a r t e d e l v e s t i d o .
A ambos l a d o s de l a di.osa y , c o b i j a d o s b a j o s u s
-
a l a s , hay dos f e l i n o s que a d e l a n t a n una d e s u s p a t a s h a c i a e l l a . La r e p r e s e n t a c i 6 n de e s t o s f e l i n o s , a 1 i g u a l que e l r e s t o de 10s motivos
es
muy geom6trica. La cabeza e s ancha y en e l l a s e han sefialado 10s o j o s y o r e j a s . Sus f a u c e s e s - t i n a b i e r t a s en a c t i t u d de r u g i r l o que p e r m i t e v e r 10s- -
d i e n t e s y l a lengua. Todo e l cuerpo e s t i r e l l e n o d e p i n t u r a negra except0 e l o j o , l a s f a u c e s y l a zona t r a n s i c i o n a l en-
t r e l a cabeza y e l cuerpo que s e h a l l a decorada con unas
-
l f n e a s p a r a l e l a s o b l i n u a s ; s u s c o l a s son l a r g a s y terminan en una e s p i r a l .
Sobre e l f e l i n o de l a i z q u i e r d a y , todavfa b a j o e l a l a de l a d i o s a , hay un pr6tomo d e t o r 0 r e l l e n o de p i n t u r a negra a excepci6n d e l o j o , d e j a d o en r e s e r v a y enaque s e ha sefialado l a p u p i l a , a 1 i g u a l que en 10s f e l i n o s .
Sobre l a s a l a s de l a d i o s a e s t i n s i t u a d a s dos aves en a c t i t u d de reposo d i r i g i d a s h a c i a l a d i o s a . Los cuerpos, l a r g o s , e s t i n r e l l e n o s de l i n e a s p a r a l e l a s s i t u a d a s e n dos f r a n j a s d i f e r e n t e s .
E l r e s t o d e l p a n e l s e h a l l a r e l l e n o , respondiendo a 1 "horror vacui" ~ a r a c ~ e r i s t i c o de e s t e momento, p o r medios c a s q u e t e s e s f 6 r i c o s r e l l e n o s d e l i n e a s p a r a l e l a s , c r u c e s , gamadas y un t r i i n g u l o r e l l e n o d e r e t f c u l a .
E s t e i n f o r a e s t 6 fechada en e l 7 0 0 a.C. No hay duda que nos hallamos a n t e una r e p r e s e n t a c i 6 n de una "Potnia The- ron" a l a d a rodeada de 10s elementos de s u r e i n o t e r r e s t r e , a c u i t i c o y a6reo.
Por Gltimo, tenemos un fragment0 de un vaso i b e r i c o procedente d e l T o s s a l de Manises, publicado por Fernandez
d e A v i l 6 s (67) (Liim. 111-B). En e l vemos dos f r i s o s separados por pequefias f r a n j a s con c a r a c t e r dnicamente d e c o r a t i v o . De a r r i b a a a b a j o , una banda e s t r e c h a decorada con "SSS" y b a j o e l l a un f r i s o en e l que s e pueden v e r h a s t a t r e s aves de a l a s d e s p l e g a d a s , s e p a r a d a s por un motivo v e g e t a l e s t i l i z a d o . Se- parado de Bste por dos bandas e s t r e c h a s con d e c o r a c i 6 n vege- t a l y l i n e a s p a r a l e l a s r e s p e c t i v a m e n t e , c o r r e e l segundo f r &
s o en e l que podemos v e r una cabeza en l a que estiin b i e n s e - fialados e l p e l o , o j o s , n a r i z , boca y c u e l l o . E l engrosamien- t o de l a s l i n e a s de l a b a r b i l l a h i z o p e n s a r a Fernandez de A v i l 6 s que s e t r a t a b a d e l a r e p r e s e n t a c i 6 n de l a b a r b a y ,
-
por t a n t o , de un r o s t r o masculino ( 6 8 ) . Kukhan (69) p i e n s a
-
que s e t r a t a d e l a mbscara de l a d i o s a ; e s t a Gltima i n t e r p r e t a c i 6 n nos p a r e c e l a mbs a c e r t a d a dadas l a s c a r a c t e r i s t i c a s de 10s animales que l a acompafian.
E s t o s animales a p a r e c e n c o r r i e n d o h a c i a l a derecha:
s e t r a t a de c 6 r v i d o s que p a r e c e n s e r p e r s e g u i d o s por un f e - l i n o . E n t r e s u s p a t a s , p e c e s que nadan en ambas d i r e c c i o n e s . Los cuerpos de 1 0 s animales s e h a l l a n r e l l e n o s de l i n e a s p a - r a l e l a s y r e t i c u l a s ; e l r e s t o de l a decoraci6n e s t 6 formado por motivos v e g e t a l e s muy e s t i l i z a d o s , a 1 i g u a l que 10s a n i - males.
Bajo e s t e f r i s o c o r r e una banda de motivos de "olas"
y s e ven r e s t o s d e un t e r c e r f r i s o cuya d e c o r a c i 6 n no cono- cemos
.
Nos volvemos a e n c o n t r a r de nuevo a n t e 1 0 s t r e s e l 2 mentos p r e s i d i d o s por l a d i v i n i d a d que, en e s t a o c a s i 6 n ,
-
a p a r e c e r e p r e s e n t a d a por s u mbscara.
E s t o s , e j e m p l o s que presentamos j u n t o con e l c a s c a - r 6 n de V i l l a r i c o s , t a n a l e j a d o s en e l tiempo y en e l espa- c i o nos hacen p e n s a r que no estamos a n t e una u n i 6 n c a s u a l de elementos d e c o r a t i v o s s i n o a n t e una i d e a r e l i g i o s a que s e e s t i i formando desde e l I11 m i l e n i o e n e l PrBximo O r i e n t e y que tuvo l a s u f i c i e n t e v i g e n c i a como p a r a r e c o r r e r e l Medi- t e r r i i n e o e n manos de 10s s e m i t a s e i n s t a l a r s e en n u e s t r a pe- n l n s u l a e n t r e 1 0 s pueblos i b 6 r i c o s d e l l e v a n t e , como ha d e - jado b i e n e s t a b l e c i d o Kukhan, que l a adoptan y u t i l i z a n una y o t r a vez como motivo d e c o r a t i v o de s u s v a s o s , h a s t a l a
- -
a s i m i l a c i S n de e s t a d i v i n i d a d de l a Dea C a e l e s t i s ( 7 0 ) .
SIKET,L: V i l l a r i c o s y H e r r e r i a s . Antigiiedades p d n i c a s , romanas, v i s i g 6 t l c a s y Q r a b e s . M.R.A.H., 1908, t . X I V , pp. 380-478.
ASTRUC,M; La n e c r 6 p o l i s de V i l l a r i c o s , Informes y Memo- r i a s , n 0 2 5 , Madrid, 1951.
A n t e s d e c o n t i n u a r q u i e r o h a c e r c o n s t a r m i a g r a d e c i m i e g t o a 1 S r . Diego Ruiz Mata, g r a c i a s a cuya o r i e n - t a c i 6 n y c o n s e j o s h a s i d o p o s i b l e e l p r e s e n t e
-
t r a b a j o .
ASTRUC,M: Ob. c i t . , n o t a 1 . pbg. 26, n o t a 93. E s t a s tum- b a s median de 2 a 2,50 m. de l o n g i t u d y 0,50 m . de ancho, s i e n d o s u p r o f u n d i d a d de 1 a 1 $50 m .
( f o s a s i m p l e d e l t i p 0 C segdn l a c l a s i f i c a c i 6 n d e e s t a a u t o r a ) .
ASTRUC,M: ob. c i t . n o t a 1 , p6g. 32, n o t a 133
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ASTRUC,M: ob. c i t . n o t a 1 , p6g. 144 n o t a 803: "es m5s v e r o s i m i l que s e a u n "uxda", como p o r o t r a p a r t e puede d e d u c i r s e d e l a comparaci6n con una deco-
r a c i 6 n p a r e c i d a e n una c P s e a r a de I b i z a . E l dibu- j o de S i r e t . e s vago". Se r e f i e r e a 1 cascar6n no 45 d e Puig des Molina ( v e r M. ASTRUC: ob. c i t . n o t a 11, l6m.. 45.).
(15) ASTRUC,M: Ob. c i t . nota' 11, p l g . 105-106: "Nous a v i o n s c r u pouvoir d i r e , h c a u s e d e l a p r e s e n c e , Bvi- d e m e n t a f r i c a i n e , de. 1 l.autruche,
'a
l a f o i s s u r l a c o q u i l l e 6 d e Gouraya e t s u r l a c a q u i l l e 100 d e V i l l a r i c q s , que c e t t e d e r n i e r e d e v a i t prove- n i r de Gouraya. Mais s u r c e t t e meme c o q u i l l e 100 f i g u r e a u s s i u n . c e r f d e s t y l e n a t u r a l i s t e , i q u i - v a l e n t t a r d i f e t Bvolue des c e r f s schematiques m u l t i p l i e s s u r l e s s e r i e s l e s p l u s anciennes I ae t I h de V i l l a r i c o s . O r c e s t y l e n a t u r a l i s t e , unique a V i l l a r i c o s , on l e r e t r o u v e avec l e s c e r f s d e l a c o q u i l l e &$ d l I b i z a q u i o n t l a
m6me -
a t t i t u d e , e t s u r l e s fragments de l a c o q u i l l e 49".
(16) .ASTRUC, M: ob. c i t . n o t a 11, p6g. 110: '*Quant l a
--
q u e s t i o n d e 1'impor:antion des c o q u i l l e s b r u t e s
b
I b i i a , s l o r s q u e l a V i l l a r i c o s , il ne f a i s a i t gugre .de doute q u ' e l l e p r o v e n a i t de 6ourayaV.(1 7)' ASTRUC,M; ob. c i t . n o t a 12, p l g . 43: " J ' a i c r u pouvoir d i r e que l a c o q u i l l e 100 de B a r i a e t a i t un p r o - d u i t , d e l ' a r t i s a n a t de Gunugul'. A e s t a afirgiacjipn a f i a d e . l a semejanza d e l motivo deL t r i g n g u l o t e r - minado en d o s . a p 6 n d i c e s acodados o un l a z o d e 10s c a s c a r o n e s d e Gouraya con e l motive-que de- Cora l o s c a s c a f o n e s d e l a s e r i e I de V i l l a r i c o s (ver'M. ASTRUC: ob. c i t . n o t a 1 , 1h. LV, f i g . 1 , 2 Y 3 ) .
(1 8) EDWARDS ,tlie'
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BLANCO, A: ob. cit. nota 20, pbg. 151-153, fig. 1 . (29) KUKHAN, E: ob. cit. nota 19
(30) BONSOR,G: Les colonies agricoles pr6-romaines de la vall6e du Bgtis, Rev. Arch6ologique, 1899, pag. 252, fig. 57-58.
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(31) GARRIDO ROIZ, J.P: Excavaciones en la necr6polis de La
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fig. 17, lbm. XVII
(32) KUKHAN, E: ob. cit. nota 19, pdg. 83.
(33) MOORTGAT, A: Die Kunst des alten Mesopotamien, Koln, 1967, pbg. 75, fig. 49 a
(34) MOORTGAT, A: Ob. cit. nota 33, fig. 214-215.
FRANKFORT, H: ob. cit. nota 21, lbm. 62 A
yB
BLANCO, A: ob. cit. nota 21, pdg. 165-166, lbm. XVI b Y c *
(35) MOORTGAT, A: ob. cit. nota 33, fig. 219-220.
(36) ARIAS, P. y HIRMER, M: Tausend Jahre Griechische va- senkunst, Munchen, pbg. 26, fig.
1 1 .(37) FERNANDEZ DE AVILES: Rostros humanos de frente, en la cer6mica iCb6rica. Ampurias VI, 1944, p5g. 162, lam. I.
(38) PRZEWORSKI, S: Le culte au cerf en Anatolie, Syria XXI,
1942, p6g. 62-76.
(39) BLANCO, A: ob. cit. nota 21, pCg. 285.
(40) BLANCO, A: ob. cit. nota 20. pbg. 153.
(41) Recogidos entre otros por
DECAMPS DE MARTZENFELD: Inventaire commente des ivoires phoenicians et apparentgs decouvertg dans le Pro- che-Orient, Paris, 1954.
BARNETT, R.D: A Catalogue of the Nimrud Ivories with other Examples of Ancient Near East, London,1957 (42) DECAMPS DE MARTZENFELD: ob. cit. nota 41, pbg. 135, 153
y 157, 16m. LXXXIX, CXIV y CXX
(43) ASTRUC, M: ob. cit. nota 11, pbg. 68, 1Cm. XII-48 (44) ASTRUC, M: ob. cit. nota 1 , pbg. 145, lbm. LXXXV.
(45) ASTRUC, M: ob. cit. nota 1, pCg. 146, lbm. LXXXVII (46) ASTRUC,
M:
ob. cit. nota 11, pbg. 68, 1Bm. XI11(47) GARCIA
Y
BELLIDO, A: El jarro ritual lusitano de la co- leccidn Calzadilla. A.E.A., 30, 1957, pCg. 121-138.
(48) GARRIDO ROIZ, J.P: Nueves excavaciones arqueoldgicas en la necrdpolis orientalizante de La Soya en Huel- E, XII, C.N.A. Jagn, 1971.
VARIOS: Huelva: Prehistoria y Antiguedad, 16m. 229 (49) GARCIA
Y
BELLIDO, A: ob. cit. nota 47.BLAZQUEZ,
J.M.
Diccionario de las religiones preromanas de Hispania, Madrid, 1957, pbg. 58-61.(50) KUKHAN, E: ob. cit. nota 19 (51) V6ase nota 15.
(52) BARNETT, R.D: ob. cit. nota 41, pbg. 227, 16m. CXVIII (53) Entre otros, DUGAS, CH: Les vases de 11H6raion. Explo-
ration Arch6ologique de D6los. Ecole Frangaise dl Ath6nes X, Paris, 1928. lbm. XXV, n0307 y XXXIII, n0450 a y , 1Bm. LXVII, n0451.
(54) V6ase nota 36
(55) KUKHAN:E: ob. cit. nota 19, pbg. 81, fig. 10.
(56) KUKHAN,E: ob. cit. nota 19, plg. 82, fig. 13.
(57) MALUQUER DE MOTES,J: ob. cit. nota 27, pbg. 160 ss.
(58) GARCIA Y BELLID0,Afi ob. c i t . n o t a 24, 1968, p l g . 163:
"Ambos' (pr6tomos d e ave) =an unidos de t a l mod0 que forman como una b a r c a , S i n que e s t a semejanza o b l i g u e a c r e e r l a intencionada",
(59) BLANCO, A: ob. c i t . n o t a 20, p l g . 155 (60) VBase n o t a 37
(513 KUKHAN, E: ob. c i t . n o t a 19.
'(62) V6ase n o t a 28 (63) VBase n o t a 18
(64) BLANCO, A: ob. c i t . n o t a . 20, p l g . 152 " e l pez y s o b r e todo e l p a t o volando, que acompafian a e s t e gru- po como s u b a l t e r n o s e s t l n tomaddd-de r e p r e s e n t a - c i o n e s e g i p c i a s y p a r e c e n i n d i c a r que l a escena s e d e s a r r o l l a a 1 l a d o d e un r f o o en una c i u d a d bafiada p o r 61; s e r z a d e e s p e r a r , ademls, un c a b l e que s e f i a l a s e e l agua y s e p a r a s e en dos r e g i s t r o s a 1 p a t o y a 1 c i e r v o , p e r 0 t a l vez a q u e l l o s e l e - 'mentos a c u l t i c o s s e c o n s i d e r a r o n s u f i c i e n t e s " , . (65) BLANCO, A: ob. c i t . n o t a 20, p l g . 153.
(66) VBase n o t a 36.
(67) FEWANDEZ DE AVILES: ob. c i t . n o t a 37 p l g . 162, l l m i n a I (68) FERNANDEZ DE AVILES: ob. c i t . n o t a 37, p l g . 162.
(69) KUKHAN,E: ob. c i f . n o t a 19, p l g . 83-84.
(70) GARCIA Y BELLIDO, A: E l c u l t o a Dea C a e l e s t i s e n ' l a 'Penfnsula I b B r i c a , B
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