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UTILIZAÇÃO DE LINHAÇA NA DIETA DE ALEVINOS DE JUNDIÁ (RHAMDIA QUELEN)

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Academic year: 2020

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(1)UTILIZAÇÃO DE LINHAÇA NA DIETA DE ALEVINOS DE JUNDIÁ (RHAMDIA QUELEN). Flávia Luiza Lavach 1 Jeferson Luis Alencar Borges 2 Laís Tamara Becker da Silva 3 Nathália Datore Fortunato 4 Tatiana Germano Martins Machado 5 Paulo Rodinei Soares Lopes 6. Resumo: O experimento foi realizado no Laboratório de Piscicultura e Aquicultura da Universidade Federal do Pampa, campus Dom Pedrito. Utilizaram-se 64 alevinos de jundiá (Rhamdia Quelen) divididos em 8 unidades experimentais, apresentando peso médio de 3,04±0,34g. Neste trabalho substituiu-se em diferentes níveis o farelo de soja pelo farelo de linhaça, a fim de otimizar a produção e a engorda dos alevinos de jundiá. Foi estudado o efeito de quatro níveis de farelo de linhaça dourada em substituição a soja (0%, 25%, 50%, 75%), sobre o desempenho zootécnico dos animais.O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 4 tratamentos e 2 repetições. O pacote estatístico utilizado foi o SAS (2011). Observou-se que durante o período experimental houve efeito significativo (P>0,05) sobre o desempenho zootécnico dos alevinos de jundiá quando alimentados com a substituição de 50% de linhaça, entretanto, os demais tratamentos não apresentaram efeito significativo, não diferindo entre si.. Palavras-chave: Farelo de Linhaça, Nutrição, Piscicultura, Desempenho Zootécnico. Modalidade de Participação: Iniciação Científica. UTILIZAÇÃO DE LINHAÇA NA DIETA DE ALEVINOS DE JUNDIÁ (RHAMDIA QUELEN) 1 Aluno de graduação. flavialavach2@gmail.com. Autor principal 2 Aluno de graduação. jefeborg@gmail.com. Co-autor 3 Aluno de graduação. laistbecker@gmail.com. Co-autor 4 Aluno de graduação. nathyforte.datore@gmail.com. Co-autor 5 Aluno de graduação. tatianamachado@gmail.com. Co-autor 6 Docente. lopes.prs@gmail.com. Orientador. Anais do 9º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa | Santana do Livramento, 21 a 23 de novembro de 2017.

(2) UTILIZAÇÃO DE LINHAÇA NA DIETA DE ALEVINOS DE JUNDIÁ (Rhamdia quelen) 1. INTRODUÇÃO O Brasil possui condições extremamente favoráveis ao desenvolvimento da piscicultura, nos últimos anos tem sido a atividade agropecuária de maior expansão mundial. Com um crescimento significativo em comparação a outras atividades, tem apresentado um incremento da ordem de 35% em menos de 10 anos (MPA, 2011). Na região sul do Brasil, o Jundiá (Rhamdia quelen) é uma das espécies que vem despertando grande interesse dos piscicultores, devido a sua enorme capacidade de resistência ao manejo, facilidade de reprodução e larvicultura, crescimento acelerado, inclusive nos meses frios do ano e boa eficiência alimentar (CARNEIRO et al., 2002). A alimentação dos animais em sistema de criação intensivo, representa entre 60 a 70% de todo o custo da produção na piscicultura sendo o seu componente mais caro a proteína, mais comumente utilizado, o farelo de soja destaca-se como uma boa fonte de proteína por apresentar o perfil de aminoácidos mais favorável e também mais palatável para a grande parte dos peixes. (COLDEBELLA; RADÜNZ NETO, 2002). Entretanto, devido ao aumento do custo da soja nos últimos anos e pelo surgimento de outros co-produtos vegetais no mercado, torna-se fundamental avaliar o efeito do uso de outros ingredientes na alimentação dos peixes. Neste contexto destacam-se as proteínas de origem vegetal, como a linhaça (Linum usitatissimum), um grão oleaginoso, que apresenta composição química homogênea, fácil obtenção e baixo custo em relação às fontes de proteína de origem animal. Portanto, o objetivo deste trabalho foi estudar o efeito da inclusão do farelo de linhaça em substituição a soja em diferentes níveis, para avaliar o desempenho zootécnico alevinos de jundiá. 2. METODOLOGIA O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Piscicultura e Aquicultura - LAPA da Universidade Federal do Pampa, campus Dom Pedrito, tendo duração de 21 dias experimentais. Foram utilizados 64 alevinos de Jundiá com peso médio inicial de 3,04±0,34g, distribuídos em 8 unidades experimentais, cada uma com 8 animais,.

(3) divididas em 4 tratamentos com 2 repetições cada, contendo diferentes níveis de inclusão do farelo de linhaça (0%, 25%, 50% e 75%). Os peixes foram distribuídos em caixas abastecidas com 40 litros de água, as unidades experimentais estavam dispostas numa bancada móvel, organizadas em dois andares com 8 unidades por bancada, dotadas de um sistema de entrada e saída de água individual. A circulação da água nas unidades experimentais foi mantida com um volume de 1,87 litros por minuto, durante as 24 horas do dia. Os peixes foram alimentados duas vezes ao dia (09:00 e 16:00), sendo a taxa de arraçoamento de 10% do peso vivo. As dietas experimentais foram preparadas na Fábrica de Ração do Campus Dom Pedrito-RS, sendo estas isoprotéicas e isocalóricas, apresentando 29,56% de proteína bruta e 3.200 kcal/ Kg-1 de energia digestível calculada. Diariamente foi efetuada a limpeza das caixas, acarretando numa renovação diária de água de 5 a 10%. Para avaliação do desempenho zootécnico, foram estimados os seguintes parâmetros: ganho de peso= (Peso final-Peso inicial/período experimental), comprimento total (CT), comprimento padrão (CP), Ganho Médio Diário (GMD) = (Peso final-Peso inicial/período), Fator de Condição Corporal (FCC) = ((Pesox100/CT3), Biomassa = (Peso final-Peso inicial x numero total de peixes de cada tratamento) obtidos através de biometria individual no final do experimento. Para o monitoramento da qualidade química e física da água experimental, foram analisados os seguintes parâmetros, diariamente: temperatura (através do termômetro), oxigênio dissolvido (através do oxímetro digital), pH (através do pHmetro digital),) e três vezes na semana a amônia e o nitrito, utilizando o kit colorimétrico (Alfakit®). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos e duas repetições. As médias IRUDP VXEPHWLGDV j DQiOLVH GH YDULkQFLD H WHVWH ³)´ QR QtYHO GH VLJQLILFkQFLD GH As médias foram comparadas pelo teste de Tukey. O pacote estatístico utilizado foi o SAS (2011). 3. RESULTADOS e DISCUSSÃO Os valores médios observados para a qualidade química e física da água foram: Amônia 0,20±0,02 mgL-1; Nitrito 0,043±0,01 mgL-1; Oxigênio Dissolvido 7,32±0,35 mgL-1; pH 7,5±0,04; temperatura: 23,5±1,5ºC. Os resultados observados estão de acordo com Arana (2004) e mostram-se adequados para a espécie. Os resultados observados ao final deste experimento demonstraram efeito significativo (P=0,0001) para peso final, comprimento padrão e total, ganho médio diário e ganho de.

(4) biomassa quando alimentados com 50% de farelo de linhaça na dieta dos alevinos de jundiá, entretanto, os demais tratamentos não diferiram entre si. Para o fator de condição corporal não apresentou efeito significativo (P>0,05) entre os tratamentos (Tabela 1). Os resultados observados neste trabalho para peso final (5,54±0,59g) foi significativo (P=0,0001) no tratamento com 50% de farelo de linhaça na dieta em relação aos demais tratamentos, podendo ser observados na Tabela 1. Resultado semelhante foi observado por Faria et al. (2001) quando avaliaram o efeito da substituição de farinha de peixes para farelo de soja em dietas de Leporinus macrocephalus, ocorrendo melhora dos valores do ganho de peso quando houve o aumento para níveis mais elevados (20%) de substituição. Entretanto, Pianesso et al. (2013) que utilizaram diferentes níveis (0%, 25%,50%,75%,100%) de substituição de soja pelo farinha de linhaça na dieta de piavas (Leporinus sp), não observaram efeito significativo no ganho de peso. Os valores obtidos para comprimento total e comprimento padrão são observados na Tabela 1, onde houve efeito significativo (P=0,0001) em ambas variáveis, sendo o tratamento com 50% de substituição de farelo de linhaça superior aos demais. Para os demais níveis de inclusão, não houve diferença significativa. Resultados que concordam com este trabalho, foram observados por Felipetto et al. (2005) que também avaliaram outros ingredientes vegetais, onde utilizaram 75% de farelo de soja em substituição do glúten de trigo em pós-larvas de piava (Leporinus obdusidens) observou melhor comprimento total e padrão em relação ao tratamento sem inclusão do farelo de soja, durante 21 dias experimentais. Os resultados para ganho médio diário (0,26±0,02g) e ganho de biomassa (39,36±9,96g) estão descritos na Tabela 1, onde observou-se efeito significativo (P=0,0001) para o tratamento com 50% de substituição do farelo de soja pela linhaça, entretanto os demais tratamentos não diferiram entre si. Fabregat et al. (2011) utilizaram diferentes níveis de substituição (0%,25%,50%,75%,100%) de farinha de peixe por farelo de soja em dietas para juvenis curimba (Prochilodus lineatus) constataram que até o nível de 75% de substituição não prejudicou (P>0,05) o desemprenho dos peixes, no entanto, quando utilizaram a substituição total houve uma diminuição no ganho de peso. Os valores obtidos para fator de condição corporal podem ser observados na Tabela 1. Onde os resultados avaliados durante o período experimental não demonstraram efeito significativo (P>0,05) para os tratamentos com diferentes níveis de substituição do farelo de soja por farelo de linhaça, para os alevinos de jundiá. Corroboram com este trabalho Pienesso et al..

(5) (2013) onde o fator de condição corporal não foram influenciados (P>0,05) pelos tratamentos contendo farelo de soja e níveis crescentes de farelo de linhaça para piava (Leporinus sp). Este resultado indica que a proporção entre o peso e o comprimento total dos peixes manteve-se constante, não sendo afetados pelas dietas experimentais. Estes resultados obtidos também podem estar associados a características especificas do gênero Rhamdia, como o hábito alimentar onívoro e a excelente capacidade de digestão dos ingredientes de origem vegetal. Também deve ser considerada a digestibilidade de cada ingrediente, pois os peixes na fase inicial de vida exigem dietas ricas em nutrientes.. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O farelo de linhaça pode ser utilizado como substituto do farelo de soja em dietas para alevinos de jundiá Rhamdia quelen sem que ocorram prejuízos no desempenho zootécnico. O melhor desempenho durante o período experimental foi o de 50% de substituição de farelo de linhaça. 5. REFERÊNCIAS.

(6) CARNEIRO, P.C.F. et al. Jundiá: um grande peixe para a região Sul. Panorama da Aqüicultura, v.12, p.41-46, 2002. COLDEBELLA, I. J.; RADÜNZ NETO, J. Farelo de soja na alimentação de alevinos de jundiá (Rhamdia quelen). Ciência Rural, Santa Maria, v. 32, n. 3, p. 499-503, 2002. FABREGAT, T.E.H.P.; Substituição da farinha de peixe pelo farelo de soja em dietas para juvenis de curimba). Boletim do Instituto de Pesca, São Paulo, 37(3): 289 ± 294, 2011. FARIA, A., et al Substituição parcial e total da farinha de peixe pelo farelo de soja em dietas para alevinos de piavuçu, Leporinus macrocephalus. Maringá, v. 23, n. 4, p. 835-840, 2001. FILIPETTO, J. E. S.; RADÜNZ NETO, J.; SILVA, J. H. S.; LAZZARI, R.; Pedron, F. A.; VEIVERBERG, C. A. Substituição de fígado bovino por glúten de milho, glúten de trigo e farelo de soja em rações para pós-larvas de piava (Leporinus obtusidens). Ciência Rural, Santa Maria, v. 35, n. 1, p. 192-197, 2005. TACHIBANA, L.; CASTAGNOLLI, N. Custo na alimentação dos peixes: é possível reduzir mantendo a qualidade? Panorama da Aqüicultura, v.13, n.75, p.55-57, 2003. WILSON,. R.P.. Fish. feed. formulation. and. processing.. In:. SIMPÓSIO. INTERNACIONAL SOBRE NUTRIÇÃO DE PEIXES E CRUSTÁCEOS, 1995, Campos do Jordão. Anais. Campos do Jordão: Colégio Brasileiro de Nutrição Animal, 1995. 126p. p.53-68. MINISTÉRIO DA PESCA E AQUICULTURA ± MPA. Aquicultura/produção ± participação da aquicultura no setor pesqueiro nacional. 2011 PINESSO, D., et al. Substituição do farelo de soja pelo farelo de linhaça em dietas para a piava (Leporinus obtusidens) Ciências Agrárias, Londrina, v. 34, n. 1, p. 419430, jan./fev. 2013.

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