• No se han encontrado resultados

Escarabajos en la Piel

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Escarabajos en la Piel"

Copied!
75
0
0

Texto completo

(1)

UNIVERSIDAD TÉCNICA PARTICULAR DE LOJA

La Universidad Católica de Loja

Á

REA TÉCNICA

TITULACIÓN DE LICENCIADO EN ARTE Y

DISEÑO

¨Escarabajos en la Piel¨

T R A B A J O D E F I N D E T I T U L A C I Ó N

A U TO R

:

Mora Burneo, José Antonio

D I R E C TO R

:

Punín Burneo, María Gabriela

C O

-

D I R E C TO R :

M a r í n

Armijos

, Diego

S t a l i n

L O J A

E C U A D O R

(2)

APROBACIÓN DEL DIRECTOR DEL TRABAJO DE FIN DE TITULACIÓN

Maestra.

María Gabriela Punín Burneo

DIRECTORA DEL TRABAJO DE FIN DE TITULACIÓN

De mi consideración:

Que el presente trabajo, denominado: “ Escarabajos en la Piel”, y cuya autoría corresponde al profesional en formación: José Antonio Mora Burneo; cumple con los requisitos establecidos en las normas generales, para la Graduación en la Universidad Técnica Particular de Loja, tanto en el aspecto de forma como de contenido, por lo cual me permito autorizar su presentación para los fines pertinentes.

Loja, Marzo del 2014

(3)

DECLARACIÓN DE AUTORÍA Y CESIÓN DE DERECHOS

“ Yo, José Antonio Mora Burneo, declaro ser autor (a) del presente trabajo de fin de

titulación: ¨Escarabajos en la piel¨ , de la Titulación de Arte y Diseño, siendo director

(a) María Gabriela Punín Burneo del presente trabajo; y eximo expresamente a la

Universidad Técnica Particular de Loja y a sus representantes legales de posibles

reclamos o acciones legales. Además certifico que las ideas, conceptos,

procedimientos y resultados vertidos en el presente trabajo investigativo, son de mi

exclusiva responsabilidad.

Adicionalmente declaro conocer y aceptar la disposición del Art. 67 del Estatuto

Orgánico de la Universidad Técnica Particular de Loja, que en su parte pertinente

dice de manera textual: “Forman parte del patrimonio de la Universidad la propiedad

intelectual de investigaciones, trabajos científicos o técnicos, y tesis de grado que se

realicen a través, o con el apoyo financiero, académico o institucional (operativo) de

la Universidad”

f)

Autor: José Antonio Mora Burneo

(4)

D E D I C AT O R I A :

Al S u p r e m o Cr e a d o r p o r d a r m e l a o p o r t u n i d a d d e e s t a r p r e s e n t e e n e s t a v i d a , e n e s t e m u n d o y t e n e r l a c a p a c i d a d d e e x p r e s a r m i e se n c i a p o r m e d i o d e l a r t e.

A l o s a r t i s t a s y c o l e g a s d e m i c i u d a d, d e l p a í s y d e l o r b e , p o r q u e c a d a h u e l l a e s u n l e g a d o d e l o q u e f u i m o s .

A m i p r o p i a a l m a y s e r, p o r q u e m a r c a n u n a e t a p a i m p o r t a n t e d e m i v i d a , a m á s d e h a b e r l l e g a d o a i d e n t i f i c a r m e c o n g r a n p a r t e d e l a p r e s e n t e

(5)

A G R A D E C I M I E N TO

A l a U n i v e r s i d a d T é c n i c a P a r t i c u l a r d e L o j a , E s c u e l a d e A r t e y D i s e ñ o , p e r s o n a l d o c e n t e y a d m i n i s t r a t i v o d e l a m i s m a. A s u v e z a l a Es c u e l a d e

B i o l o g í a; a m i t u t o r a G a b r i e l a P u n í n; a D i e g o M a r í n , a l M u s e o d e l a C u l t u r a L o j a n a , M i n i s t e r i o d e C u l t u r a , a m i g o s y p a r t í c i p e s d e e s t e p r o y e c t o .

(6)

Í N D I C E D E C O N T E N I D O S

C A R ÁT U L A… … … ….I

A P R O B A C I Ó N D E L D I R E C T O R D E L T R A B A J O D E F I N D E T I T U L A C I Ó N . .....II D E C L A R A C I Ó N D E A U T O R Í A Y C E S I Ó N D E D E R E C H O S . . . .III

D E D I C AT O R IA...IV

A G R A D E C I M I E N T O . .. . . ...V

Í N D I C E D E C O N T E N I D O S . . . ...VI R E S U M E N . . . ....1 A B S TR A C T. . . ....2

I N T R O D U C C I Ó N . . . 3

C A P Í T U L O I :

1 . L A V I D A A T R AV É S D E L E S C A R A B A J O … … … …. . . . .… …...5

1.1C O N T E X T O H I S T ÓR I C O… … … …… … … ….7

1.2L O S E S C AR A B A J O S C O M O R E C U R S O E N E L A R T E … … … …..11

2.L A V I D A D E L E S C A R A B A J O… … … …. . 1 3

3 .C L A S I F I C A C I Ó N Y E S T U D IO D E I N S E C T O S… … … …1 5 3 . 1P R O C E S O D E G R A F I C A C I Ó N D E L O S E S C A R A B A J O S… … … … …..17 C A P Í T U L O I I :

1.R E F E R E N T E S Y R E C U R S O S A R T ÍS T I C O S … … … ….27 1.1E S T U D I O D E L O S A R T I S TA S : G U I D O D A N I E L L E Y M I K E L I B B Y. .2 9

1.2B O D Y PA I N TI N G , T ÉC N I C A Y E X P R E S I Ó N… … … …3 4

C A P Í T U L O I I I :

1.P R O P U E S TA A R T Í S T I C A… … … … 3 8

1.1 P R O C E S O C R E AT I V O … … … …. .… …. . 4 0

1.2C O N S T R U C C I ÓN DE LA BITÁC O R A DE AR T I S TA . .… … … … …..…4 3

1. 3 C O N S T R U C C I ÓN D E L A O B R A … … … …...44

1.4 P R O P U E S TA D E I N S TA L A C I Ó N A R T Í S T I C A Y M O N TA J E… …… …5 6

C O N C L U S I O N E S..… … … …. 6 7

R E C O M E N D A C I O N E S … … … …. 6 8

(7)

R E S U M E N

E l p r e s e n t e p r o y e c t o b u s c a cr e a r u n a i n s t a l a c i ó n a r t í s t i c a a p a r t i r d e lo s

i n s e c t o s c o l e ó p t e r o s d e l a c i u d a d d e L o j a y Z a m o r a , u s a n d o p a r a é s t a : l a

b i t á c o r a , m a t e r i a l a u d i o v i s u al y b o d y p a i n ti n g.

P a r a l a m i s m a, s e p a r t e d e u n a i n v e s t i g a c i ó n c o n j u n t a p o r p a r t e d e l a

E s c u e l a d e B i o l og í a d e l a U T P L , e n f o c a d o s e n d e m o s t r a r c ó m o p e q u e ñ a s

c o s a s p u e d e n b r i n d a r g r a n d e s i d e a s c r e a t i v a s y a r t í s t i c a s .

P a r a e l r e s p e c t i v o p r o c e s o e x i s t e n i m p o r t a n t e s o b j e t i v o s :

-E s t u d i a r a l e s c a r ab a j o c o m o u n r e c u r s o s i m b ó l i c o y a r t í s t i c o, a t r a v é s

d e l a h i s t o r i a y d e l o s a r t i s t a s p l á s t i c o s , c o m o t a m b i é n s u s i g n i f i c a d o y

r e l a c i ó n c o n e l c i c l o d e v i d a d e l s e r h u m a n o .

-C r e a r u n a b i t á c o r a d e a r t i s t a d e l p r o c e s o c r e a t i v o, q u e c o n t e n g a t o d a s l a s i m p l i c a c i o n e s p l á s t i c o-v i s u a l e s q u e c o n l l e v a l a r ea l i z a c i ó n d e l a o b r a .

-E l a b o r a r u n a p r o p u e s t a ar t í s t i c a , r e s c a t a n d o n u e s t r o s r e c u r s o s n a t u r a l e s c o m o e l e m e n t o s p r i n c i p a l e s .

-C o n j u g a r v a r i a s e x p r e s i o n e s a r t í s t i c a s c o m o : au d i o , v i d e o y p i n t u r a e n l a i n s t a l a c i ó n f i n a l d e l a p r o p u e s t a .

E l r e s u l t a d o d e s e a d o e s i n no v a r c o n u n a p r o p u e s t a d i f e r e n t e, q u e s i r v a c o m o t e m á t i c a r e f e r e n c i a l e n e l c a m p o d e l a i n v e s t i g a c i ó n , p a r a s e r e x p l o r a d a p o r l o s a r t i s t a s .

PA L A B R A S C L AV E S : C O L E Ó P T E R O S , L O J A , F O R M A, C O L O R, R E C U R S O,

(8)

A B S T R A C T

T h e p r e s e n t P r o j e c t p r e t e n d s t o c r e a t e a n a r ti s t i c i n s t a l a t i o n b a s e d u p o n t h e

b e e t l e s o f L o j a a n d Z a m o r a c i t i e s . F o r t h i s o b j e c t, w e a r e u s i n g a n a r t i s t l o g

-b o o k , A u d i o-v i s u a l t e c n i q u e s a n d B o d y-p a i n t i n g .

T h i s i n v e s t i g a t i o n i s a l s o p a r t o f a t e chn i c a l a n d c i e n t i f i c r e s e a r c h , f r o m t h e B i o l o g i c S c h o o l O f t h e ¨ U n i v e r s i d a d T é c n i c a P a r t i c u l a r d e L o j a ¨ , w i c h i s i m p o r t a n t t o d e m o n s t r a t e t h a t s m a l l t h i n g s c a n i n s p i r e t o a c h i e v e b i g a n d c r e a t i v e i d e a s a n d r e s u l t s .

T h e r e a r e s o m e i m p o r t a n t s t e p s i n t h e p r o c e s s :

-S t u d y i n g be e t l e s l i k e a s y m b o l o g i c a l a n d a r t i s t ic r e s o u r c e a l o n g h u m a n h i s t o r y a n d o t h e r a r t i s t s . A l s o, t h e i r i m p o r t a n t m e a n i n g

c o m p a r i n g t h e m w i t h o u r l i v e c y c l e .

-C r e a t i n g a n a r t i s t i c L o g-b o o k f r o m t h e p r oc e s s, w i c h c o n t a i n s a l l t h e v i s u a l c o n t e n t t h a t a r e p a r t o f t h e f i n a l r e s u l t .

-E l a b o r a t e a n a r t i s t i c e x p o s i t i o n , r e c o v e r i n g o u r n a t u r a l r e s o u r c e s a s p r i n c i p a l e l e m e n t s o f t h i s P r o j e c t .

-C o m b i n e d i f f e r e n t t e c n i q u e s a s a u d i o v i s u a l , b o d y-p a i n t i n g , a n d i n s t a l a t i o n .

T h e o b j e c ti v e i s t o i n n o v a t e a r t w i t h d i fe r e n t a n d a t r a c t i v e i d e a s , t h a t a l l o w t o n e w a r t i s t s a n d d e s i g n e r s t o t a k e n o n-u s u a l t o p i c s o r s u b j e c t s t o c r e a te a r t, b a s e d o n s m a l l b u t p o w e r f u l r e s o u r c e s .

K E Y W O R D S : P r o j e c t , L o j a , A r t i s t i c , B e t t l e s , A u d i o-v i s u a l , i n v e s t i g a t i o n , c r e a t i v e , r e s o u r c e s, c y c l e , e x p o s i t i o n , t e c n i q ue s , b o d y-p a i n t i n g , i n s t a l a t i o n,

(9)

INTRODUCCIÓN

El tema principal de esta investigación lo constituyen los escarabajos provenientes de la ciudad de Loja y Zamora, del cual tomo referencia para argumentar y crear una instalación artística.

Este motivo es uno de los más significativos, porque el proyecto surge de una propuesta por parte de la Universidad Técnica Particular de Loja, institución educativa donde me formé en la carrera de Arte y Diseño. Vale mencionar que el tema en cuestión surgió como una necesidad de graficar escarabajos para el estudio de la Escuela de Biología de la universidad, propuesta que me motivó a participar en este proyecto.

La presente tesis, se compone de varios capítulos, y temáticas, segmentadas de la siguiente manera:

En el primer capítulo, analizo el factor Vida a través del escarabajo, abordando la trascendencia de dicho insecto en la historia, sociedad, simbología, y arte. Tomo en cuenta este recurso como referencia de varios artistas a nivel mundial, plasmándolo de diversas maneras y conceptos en el arte actual.

Con dicha información se investiga de manera puntual, aspectos referentes a : Cómo es el ciclo de vida de los escarabajos ; Cómo se desarrollan sus variadas etapas y clasificación; y, un breve estudio visual de los insectos seleccionados. Concluido esto, inicia la parte técnica de la presente investigación, con el proceso de graficación de los insectos anteriormente seleccionados y estudiados.

Dentro del segundo capítulo, he tomado y he analizado a algunos artistas, partiendo del hecho vital, de tomar referencias de personajes que se relacionan con la temática, técnica o concepto de una investigación personal. Es por ello, que me he permitido analizar -aunque ligeramente- a dos grandes del arte, como el italiano Guido Danielle, quien ha desarrollado en su amplia trayectoria artística, el tema del Body Painting, siendo hoy en día un ícono de dicho arte. De igual forma procedo con el estadounidense Mike Libby, el mismo que reutiliza escarabajos muertos y desarrolla con ellos, esculturas y adornos que sugieren tener un organismo ¨Mecánico¨ , invitando a que se abra nuestra mente a un mundo de fantasía.

Seguidamente realizo un estudio breve de las técnicas utilizadas en la propuesta pictórica: el Body Painting y la instalación, reforzando conocimientos para una argumentación válida al momento de montar mi propia exposición artística.

En el tercer y último capítulo doy paso a la propuesta artística en sí, junto con los procesos y elaboración de la misma. Ésta incluye una descripción paulatina sobre la construcción de la Bitácora, y el proceso creativo para realizar la propuesta final de instalación artística. Una vez culminada cada etapa del presente trabajo, conté con los recursos necesarios para la construcción y montaje de la obra, la misma que se materializa en la instalación final, con la exposición del proyecto en un museo de arte.

Considero que la presente investigación tiene su validez para la Universidad Técnica Particular de Loja, ya que le permite, a la escuela de Biología, sus docentes y alumnado, un estudio visual más certero por medio de los insectos detalladamente graficados.

(10)

investigación que durante varios años ha desarrollado la referida escuela , respecto a los escarabajos de nuestras tierras, sea como un medidor climático, como referencia de estudio y/o como prueba del mismo.

El objetivo final se ha conseguido de manera positiva, dando cumplimiento a la necesidad de graficar los coleópteros (Scarabidae) de Loja y Zamora, con un total de 27 insectos graficados en su totalidad, cubriendo la necesidad temporal de estudiar estas especies y complementar las investigaciones.

El presente proyecto cuenta con la ayuda de la Escuela de Biología de la UTPL, la misma que le brindó toda la información técnica, datos de recolección, y análisis de los escarabajos, así como la oportunidad de recurrir al laboratorio para la sesión fotográfica y asesoramiento técnico.

Las dudas sobre el desarrollo de la graficación, fueron cubiertas con investigación personal, y referencias en la web, de diseño y retoque, parte del respectivo asesoramiento de otros docentes y colegas artistas.

Las herramientas de trabajo tales como: cámara, equipos tecnológicos y software para el retoque digital, pueden llegar a ser una limitante dentro de la investigación.

La metodología utilizada la describo de la siguiente manera:

( Ta b l a 1 . ) Contexto  histórico  y  artístico  de  los  escarabajos    

Investigación  general  de  los  escarabajos  

Sesión  fotográ@ica  y  análisis  visual  de  insectos  recolectados      

           

Estudio  y  aprobación  de  dibujos  

Desarrollo  de  la  gra@icación  

Referentes    y  recursos  artísticos  

(11)

C A P Í T U L O I : L A V I D A A T R AV É S D E L E S C A R A B A J O

B o d y p a i n t i n g # 2 ¨ E s c a r a b a j o s e n l a p i e l ¨

(12)
(13)

( Fi g.1): F o t o e n T. G . H E N R Y J A M E S , Tu t a n k a m ó n ,

B a r c e l o n a , 2 0 0 1 , p . 2 3 1 .E s c a r a b a j o d e g r a n i t o q u e A m e n o f i s I I I. er i g i ó e n e l Z ó c a l o d e K a r n a k .1

1.1 C o n t e x t o H i s t ór i c o

S e p u e d e e v i d e n c i a r q u e l o s e s c a r a b a j o s , ad e m á s d e s e r e l e m e n t o s i m p o r ta n t e s e n

e s t u d i o s b i o l ó g i c o s y c l i m á t i c o s , h a n t e n i d o u n a i m p o r t a n c i a c u l t u r a l y s i m b o l ó g i c a e n

l a h i s t o r i a .

D i c h o s c o l e ó p t e r o s f u e r o n t o m a d o s c o m o i c o n o s y s ím b o l o s p a r a a m u l e t o s , p a r a s u c o s m o v i s i ó n y c o m o e l e m e n t o s d ec or a t i v o s .

E s t a m o s h a b l a n d o d e u n i c o n o h i s t ó r i c o, b a s a d o e n u n i n s e c t o d e l q u e t a l v e z a ú n n o s a b e m o s s u t o t a l i m p o r t a n c i a e n n u e s t r o m e d i o a m b i e n t e y e n l a i c o n o g r a f í a , s u b e s t i m a n d o p o r l o t a n t o s u r e l e v a n c i a .

¨E s u n o d e l o s a m u l e t o s m á s a n t i g u o s d e l m u n d o. El e s c a r a b a j o c o m e n z ó a s e r

c o n s i d e r a d o u n a d i v i n i d a d h a c e m á s d e 4 . 5 0 0 a ñ o s . 2¨

( F i g .2) : F o t o d e H a j o r , D i c . 2 0 0 1 . V a l l e y o f t h e K i n g s . L u x o r . E g i p t o .

E s c a r a b a j o e n l a t u m b a K V 6 .

                                                                                                                          1

DarÍo Jiménez. Febrero del 2013. LOS ESCARABAJOS EGIPCIOS .Web:

http://elrincondedario.blogspot.com/2013/02/los-escarabajos-egipcios.html 2

(14)

( F i g . 3) : I n t e r i o r d e l c o f r e d e l a Sa l a d e l Te s o r o, d o n d e f u e l o c a l i z a d o e l p e c t o r a l d e l e s c a r a b a j o

d e T u t a n k h a m ó n .3

¨ L o s e g i p c i o s l e s a s i g n a r o n a l o s e s c a r a b a j o s l a s p r o p i e d a d e s s i m b ó l i c a s d e l a r e n o v a c i ó n y l a r e s u r r e c c i ó n e t e r n a s , v i n c u l á n d o l o s c o n e l d i o s J e p r i o K h e p r i ( " e l q u e l l e g a a s e r " o " a q u e l q u e r e n a c e po r s í m i s m o " ) . Ta m b i é n a l g u n o s c o n s i d e r a n a l e s c a r a b a j o s a g r a d o c o m o e l " s í m b o l o e g i p c i o d e l a r e e n c a r n a c i ó n " .4

E n u n a r t í c u l o p u b l i c a d o p o r L a D a m e M a s q u e é e n s u s i t i o v i r t u a l , s e m e n c i o n a n a l g u n a s c r e e n c i a s a c e r c a d e l o s e s c ar a b a j o s , s o b r e t o d o l a r e l a c i o n a d a c o n l a r e s u r r e c c i ó n , D i o s J e p r i y el s i s t e m a s o l a r. E s t e ú l t i m o h a c i e n d o r e l a c i ó n a q u e l o s

e s c a r a b a j o s a r m a n b ol a s d e e s t i é r c o l y l a s e s c o n d e n, s a c á n d o l a s n u e v a m e n t e c a d a d í a , c o m o u n s i g n o d e r e i n v e n c i ó n y r e e n c a r n a c i ó n .

L os e g i p c i o s l o t e n í a n a l e s c a r a b a j o c o m o s í mb o l o e n e l c u l t o f u n e r a r i o , es p e c í f i c a m e n t e e l " e s c a r a b a j o d e l c o r a z ó n " : u n s í m b o l o s u p u e s t a m e n t e e l a b o r a d o p a r a a s e g u r a r s e d e q u e e l c o r a z ó n n o t e s t i m o n i a r í a c o n t r a e l d i f u n t o, e n e l j u i c i o d e l o s m u e r t o s .

P o r o t r o l a d o, la s m u j e r e s l o c o n s i d e r a b a n c o m o s í m b o l o d e f e r t i l i d a d. A v e c e s l o s i n g e r í a n p a r a s u p u e s t a m e n t e a p o r t a r o m e j o r a r a l a f e r t i l i d a d y p r o c r e a c i ó n; in c l u so s e l l e g a r o n a f a b r i c a r u n g ü e n t o s p a r a l a s a r t i c u l a c i o n e s y d o l o r e s d e p a r t o . 5

To d a s e s t a s c r e e n c i a s h a n l l a m a d o m i a t e n c i ó n , p u e s t o q u e e s a s o m b r o s o c óm o u n a c u l t u r a p u e d e v e n e r a r y c o n c e d e r t a n t a i m p o r t a n c i a a u n e l e m e n t o. Y e s q u e s i n os f i j a m o s e n l a n a t u r a l e z a, e n c a d a p l a n t a , f l o r o a n i m a l, p o d e m o s o b t e n e r d i v e r s o s a n á l i s i s y l e c c i o n e s , a d e m á s d e c o n s t a t a r c o s a s i n t e r e s a n t e s y a p r e n d e r d e e l l as.

L o s a m u l e t o s e g i p c i o s a m á s d e p o s e e r u n a e l a b o r a c i ó n ú n i c a y c a r a c t e r í s t i c a p o r s u s c o l o r e s y f o r m as , e r a n m u y i m p o rt a n t e s e n l a v i d a c o t i d i a n a. Ad e m á s s e co n s i d e r a b a q u e t a l e s e l e m e n t o s d a b a n p o d e r a s u d u e ñ o, i n c l u si v e p e n s a b a n q u e s i f a l l e c í a n c o n és t o s y l o s a c o m p a ñ a b an al v i a j e f i n a l, p o d í a n a l c a n z a r l a v i d a e t e r n a .

Ha b í a e s c a r a b a j o s e l a b o r a d o s c o n t o d o t i p o d e m a t e r i a le s : p i e d r a , m a d e r a , b a r r o , l a p i s l á z u l i , t u r q u e s a, a m a t i s t a, l o z a v i d r i a d a e n a z u l y v e r d e, o r o , p l a t a y b r o n c e, i n t e n t a n d o i m i t a r l o m e j o r p o s i b l e l o s t o n o s y c o l o r e s m e t á l i c o s d e l i n s e c t o. E s t e e r a

                                                                                                                          3

Foto por Hajor, Diciembre del 2001. Museo de Arqueología de la Universidad de Oxford. Escarabajos Mágicos, Web: http://www.ashmolean.org/gri/carter/267-p1168.html.

4

Autor ,Thomas Hoving , planeta, 2007. Págs. 432. Tutankamon: la historia jamás contada. Sitio web: http://www.artesanias-egipcias.com.ar/Escarabajos_egipcios_simbolo_de_la_Suerte.htm

5

(15)

u n m o t i v o m á s p a r a q u e r i c o s y p o b r e s u se n d i c h o e l e m e n t o a m a n e r a d e : r e g a l o , o f r e n d a, i nd u m e n t a r i a o d e c o r a c i ó n y s e l l o d e i d e n t i f i c a c i ó n . ¨6

G a l e r í a d e d i s t i n t a s r e p r e s e n t a c i o n e s d e e s c a r a b a j o s:

( F i g .4) : ( F i g . 5) :

A m u l e t o c o n f o r m a d e E s c a r a b a j o e n o r o7 E s c a r a b a j o e g i p c i o . A r t e s a n í a8 M a r i a B l o g- S o m b r a d e L u n a . A b r i l 2 0 0 9 . P o r t a l E g i p c i o . A g o s t o 2 0 0 7 .

Te n e r i f e-E s p a ñ a

( F i g . 6) : J e p r i , e l es c a r a b a j o9 M i r i a m R . M i t o l o g í a E g i p c i a-B l o g.

M a r z o 2 0 1 2

O r o, p l a t a , a r c i l l a , m a d e r a y o t r a s t a n t as h e r r a m i e n t a s r e p r e s e n t a d as a t r a v é s d e :

si m b o l i s m o s , c r e e n c i a s , a r t e y t e n d e n c i as. U n a v e z m á s h e c o m p r o b a d o c o m o e l s e r h u m a n o v e n e r a , r e p r e s e n t a , s i m b o l i z a y g r a f i c a e n e l a r t e a s u s ¨ di o s e s ¨ .

L o r e s c a t a b l e d e e s t a p a r t e e s e l a b a n i c o d e o pc i o n e s , f o r m a s y c o l o r e s q u e a l o l a r g o d e l a h i s t o r i a e l s e r h u m a n o h a c r e a d o, p a r a p l a s m a r l o q u e d e s e a . Ad e m á s d e

to d a s l a s o p c i o n e s e n t a n t o s m a t e r i a l e s , i n f l ui d o s p o r c a d a c u l t u r a, a l r e d e d o r d e l

m u n d o , p o r c a d a c r e e n c i a y t r a d i c i ó n .

E n l a f i g u r a 4 p o d e mo s d e s t a c a r c óm o e l o r o l e d a u n p e s o d i f e r e n t e y u n a d e s t a c a d a i m p r e s i ó n a l a m u l e t o d e l e s c a r a b a j o . En l a f i g u r a 5, u n a m u l e t o h e c h o d e p i e d r a ,

                                                                                                                          6

¨Mi rincón Mágico¨. Agosto 2010. Web: http://aventurasdeiliplense.blogspot.com/2011/08/animales-magicos-11-el-escarabajo.html

 

7

¨Escarabajos¨. Tenerife –España. Abril 2009. Web: http://moonshadowfireheart.blogspot.com/2009/04/escarabajos.html 8

¨Escarabeos¨. AIFOSREIVAJ S.L . Coruña-España. Agosto 2011. Web: http://tienda.portalegipcio.com/escarabajo-egipcio-escarabeo-n1-p-680.html?zenid=29b5eaa34e4490b9bbee76bc212a09b0

9

(16)

d e s t a c a s o b r e m a n e r a e l d i b u j o y l a f o r m a, a n t e s q u e e l m a t e r i a l e n s í . E n e l c a s o d e l

g r a b a d o s ob r e p i e d r a (F i g . 6 ) , l a o b r a -c a r a c t e r í s t i c o d e s u e s p e c i e- t i e n e u n a

t r a s c e n d e n c i a d i f e r e n t e a l e s t a r e l a b o r a d a s o b r e a l g ú n p i l a r, p a r e d , m u r o o t e m pl o

i m p o r t a n t e , r e s a l t an d o m ás s u se n t i d o s i m b ó l ic o.

( F i g7) ( F i g .8) ( F i g . 9)

E s c a r a b e o c o n e l

n o m b r e d e T h u t m o s e I I I10 E l E s c a r a b a j o A z u l E g i p c i o11 A m u l e t o e s c a r a b a j o B e n .12

¨ Ta m b i é n u s a d o p o r l o s e g i p c i o s c o m o s í m b o l o d e r e e n c a r n a c i ó n , p u e s é s t o s p e n s a b a n q u e p o d í a n t r a n s f o r m a r l o s e n i n s e c t o s , a v e s, y v o l v e r a r e n a c e r e n e l m u n d o d e l o s v i v o s .¨13

L a s t r e s i m á g e n e s s u p e r i o r e s c o r r e s p o n d e n a a m u l e t o s c o n f i n e s f u n e r a r i o s , l o s c u a l e s i b a n c o l o c a d o s e n e l s a r c ó f a g o , o e n a l g u n a p a r t e d e l c u e r p o , c o m o e s e l c a s o d e l a F i g . 9 q u e r e p r e s e n t a u n c o l g a n t e d e c u e l l o , u t i l i z a d o c o m o s í m b o l o p r o t e c t o r e n e l m á s a l l á.

                                                                                                                          10

Thutmose III . Randy Benzie .Inglaterra, 16 de Octubre del 2005 11

¨El Escarabajo Egipcio¨. Etnico Natura. Barcelona-España. Web: http://www.todasuerte.es 12

Exposición España. .Autor: Nefertari – Egiptoforo. Noviembre 2009. Web: http://www.egiptoforo.com/antiguo/Imagen:Escarabajo_ben.jpg

13

¨El Escarabajo del Corazón¨. Amuletos en el Antiguo Egipto. J. Dun Septiembre 2009. Web:

(17)

1.2 L o s E s c a r a b a j o s C o m o R e c u r s o E n E l A r t e

L o s e s c a r a b a j o s c o n s t i t u y e n u n b u e n r e c u r s o p a r a: p i n t u r a s, e s c u l t u r a s, i n s t a l a c i o n e s, a r t e s a n í a s y o b r a s a rt í s t i c a s e n g e n e r a l .

E n l a e s c u l t u r a s e l o h a ut i l i z a do p a r a m o n u m e n t o s v a r i o s , e n d i v e r s a s p a r t e s d e l

m u n d o

A l c o n t e m p l a r l a g a l e r í a f o t o g r á f i c a q u e v i e n e a c o n t i n u a c i ó n, p i e n s o e n a l g o a s í

c o m o : ¨ U s a l o q u e t e n g a s c o n c r e a t i v i d a d ¨. E s t o m e l l e v a a r e c o r d a r q u e s e p u e d e

c r e a r s i n e x c u s a s y c o n c u a l q u i e r e l e m e n t o q u e n o s r o d e a, de s d e i n g r e d i e n t e s

c u l i n a r i o s , h a s t a c h a t a r r a. Si e m p r e c o n e l f i n d e i n n o v a r, r e c i c l a r y a p r o v e c h a r a l m á x i m o, r e c u r s o s q u e d e s p e r d i c i a m o s o q u e s i m p l e m e n t e le s d a m o s u n u s o f i j o p a r a c a d a c o s a .

P a r a l a b i t á c o r a a r t í s t i c a d e e s t e p r o y e c t o, p o r e j e m p l o, h e t o m ado la i d e a d e r e c r e a r y p i n t a r e s c a r a b a j o s c o n u n a s s i n g u l a r e s l i n t e r n a s q u e e n c o n t r é e n u n r e s t a u r a n te, l a s m i s m a s q u e v e n í a n e n c o m b o s i n f a n t i l e s c o n u n a f o r m a a b s t r a c t a d e i n s e c t o . Y e s q u e n o h a y l í m i t e s p a r a l a f a n t a s í a; s o l o ba r r e r a s q u e r o m p e r p a r a e x p l o r a r l a c r e a t i v i d a d .

( F i g1 0) ( F i g . 11)

K a b u t o m u s h i . O b u s e-N a g a n o , J a p a n14 ¨E l E s c a r a b a j o d e o r o ¨ - E d g a r A l l a n P o e15

( F i g . 12)

F l y i n g K a b u t o m u s h i V 3 . M a r i a n o Z a b a l a16

                                                                                                                          14

Foto por Jeremy Eades. Nagano-Japón. Septiembre 2005. Web: http://www.flickr.com/photos/jeades/6833333445/in/photostream/ 15

¨El Escarabajo De Oro¨ Edgar Allan Poe .Nivola Libros Y Ediciones, S.L., 2007 16

(18)

E n l a p r i m e r a e s c u l t u r a d e s a r r o l l a d a c o n h i e r r o ( F i g . 1 0 ) , a p r e c i a m o s u n a o b r a

a r t í s t i c a m á s r e a l i s t a, d e s t a c a n d o a l e s c a r a b a j o c o m o u n i n s e c t o r e p r e s e n t a t i v o. En e l s e g u n d o c a s o ( F i g . 11) e l e s c a r a b a j o e s u sa d o c o m o r e c u r s o n a r r a t i v o d e f a n t a s í a , c o n t a n d o h i s t o r i a s d e s a r r o l l a d a s b a j o e l m i s t e r i o q u e g u a r d a e s t e i n s e c t o. E n e l c a s o d e l a úl t i m a i m a g e n , ( F i g . 12) e l e n f o q u e v a a u n a r e p r e s e n t a c i ó n c r e a t i v a c o n e l e m e n t o s i n u s u a l e s .

( F i g .1 3) ( F i g . 14)

E s c a r a b a j o s e n c o n t e m p l a c i ó n17 E s c a r a b a j o a r a ñ a . A l e m a n i a18 M a r t í n L a S p i n a -2 0 0 8 D a v i d Fr a m b o u g h-2 0 1 2

( F i g . 15) ( F i g 16)

K o s m a Z r e b i e c. E s c a r a b a j o s m e t á l i c o s .19 E s c a r a b a j o b a ñ á n d o s e . F o t o g r a f í a a r t í s t i c a20 J o r d i G u z m á n – 2 0 0 7 B l o g ¨ Ya l o s a b e s ¨ - 2 0 11

La pintura es otro gran recurso para la representación de este insecto. Martin La Spina pintor argentino, plasmó fantasía y realidad conjugada por la creatividad de sus sueños.(Fig.13).

Del escarabajo nació un vehiculo de gran reconocimiento mundial, que incluso pasó a ser un clásico. Me refiero al volkswagen escarabajo. David Frambough desarrolló una escultura con un ¨Vocho¨, creando un concepto diferente adaptándole patas de arañas. (Fig.14).

La chatarra siempre ha sido un recurso interesante en el arte, tal como Kosma Zrebiec que con elementos de hierro armó la escultura de un escarabajo gigante, en medio de un campo.(Fig.15).

La última imagen, hace referencia a escarabajos muertos, relacionándolos a las actividades cotidianas, con un toque un tanto divertido. (Fig.16).

                                                                                                                          17

¨ Escarabajos en contemplación ¨. Martin la Spina. 2008. Web:

http://www.arteenventa.com/America/Argentina/Buenos_Aires/Villa_Elisa/foto_2149.htm 18

David Frambough. Alemania. Marzo 2012. Web: http://www.yalosabes.com/escarabajos-convertidos-en-aranas.html 19

Jordi Guzmán. Junio 2007.Web: http://antiguopasalavida.com/2007/06/05/kosma-zrebiec-escarabajos-metalicos/ 20

(19)

2. L a Vi d a D e l E s c a r a b a j o

( F i g . 1 7 )

S c a r a b a e u s l a t i c o l l i s e n e l M o n t e Ti s c a l i , S a r d i n i a , I t a l y21

C i c l o D e V i d a

El ciclo de vida de los escarabajos peloteros, parte de un par de escarabajos de esa especie, que cuidan una bola de excremento, en cuyo interior la hembra depositará un huevo luego de haber copulado. La larva, después de formarse sale del huevo, ingiere el excremento de la bola, y se convertirá en un adulto a través de la metamorfosis.

(Fig. 18)

I l u s t r a d o p o r A u r a P a u c a r-C a b r e r a.22

¨Sus cuerpos se componen de tres secciones: cabeza, tórax y abdomen. El cuerpo del escarabajo está protegido por una coraza dura exterior, llamada exoesqueleto. Ostentan tres pares de patas unidas en el tórax; y, y en su mayoría tienen alas, aunque rara vez se los ve usándolas. Los escarabajos se reproducen sexualmente, con el macho transfiriendo el esperma internamente.

El escarabajo en su etapa larvaria tiene como único objetivo la alimentación, lo que de adulto se convierte en reproducción. Por ello una vez que emerge de su capullo, busca inmediatamente una pareja.

                                                                                                                          21

Rafael Brix. Sardinia-Italia. Abril 2006. Web: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Scarabaeus_laticollis_2.jpg. 22

Escarabajos para niños. Aura Paucar. Abril 2010. Web: http://museum.unl.edu/research/entomology/Escarabajos-para-Ninos/ciclo.html

Estos pequeños insectos tienen relacion directa con la tierra y el mínimo cambio climático-ambiental. Factores externos pueden definir incluso la supervivencia o extinción de los mismos. El hecho de que viven poco tiempo, recorren largas distancias y cambian regularmente de hábitat, los ha constituido en herramienta para investigaciones biológicas y medio ambientales.

El presente proyecto colabora en parte con la graficación de escarabajos de la provincia de Loja, al estudio de las especies pertenecientes a la región Sur del Ecuador, y su posterior guía para estudiantes de Biología.

(20)

Dependiendo de la especie de escarabajo, el adulto puede vivir durante una temporada o, posiblemente, podría sobrevivir durante un par de años. ¨ 23

Los escarabajos adultos se nutren de una amplia variedad de alimentos, incluyendo: frutas, hongos, animales muertos, excremento, flores, hojas, polen, néctar y savia.

Esos bichillos están en peligro de extinción en varias partes del mundo. Un simple acto de respeto a la naturaleza como es el reciclar y tratar de evitar el consumismo indebido de recursos, puede salvar muchos escarabajos.

Leer varias noticias sobre cómo ha disminuido la cantidad de escarabajos y más especies, ha servido como un llamado de atención a la conciencia, respecto a cómo nuestras acciones influyen en otros seres vivos y en el planeta.

Y es que en este aspecto, el reconocer que el hombre va extinguiendo la vida de los referidos insectos y otros, constituye un incentivo para crear -por medio de la misma figura humana- una posición crítica y reflexiva hacia las personas.

Además esta temática está directamente relacionada con la propuesta artística de este proyecto, permitiendo que en lo personal, aprenda de esta pequeña especie, a pesar de parecer tan ¨insignificante¨ a primera vista. Tiene relación con: historia, arte, y reflexión medioambiental.

Por otra parte, en mi búsqueda de noticias relacionadas a los escarabajos, encontré algunas cosas singulares como las siguientes:

“Escarabajo australiano en peligro de extinción: machos confundidos copulan con botellas de cerveza”

En el suroeste de Australia, luego de que se descubriera el particular proceso reproductivo de un grupo de escarabajos: en vez de copular con las hembras de su especie, lo hacen con las botellas de cerveza. Se enviaron las evidencias al principal fabricante de cerveza en la parte occidental de Australia, de modo que comprendieran cómo sus productos afectan al medio ambiente.24

“Advierten peligro de extinción de escarabajos”

¨La familia de los coleópteros, en la que se encuentran los escarabajos, cucarrones y gorgojos, está en una lista roja realizada por investigadores del instituto de Ciencias Naturales de la Universidad Nacional de Colombia, especializados en el estudio de invertebrados terrestres. La amenaza es ocasionada por el desmonte de los bosques de montaña, en especial los robledales de la región andina.¨ 25

El análisis de los artículos antes citados, permite destacar la irresponsable intervención del hombre con el avance tecnológico, causando graves estragos en el planeta; poniendo en peligro de extinción muchas especies, entre éstas los insectos y escarabajos. Lamentablemente, por consecuencia de la deforestación, destruimos inmensas áreas, ricas en su contenido bacteriano y microbiológico, que componen el hábitat natural de las especies que en este estudio nos competen.

Las campañas sociales, cibernéticas, spots, redes sociales y más, de las grandes instituciones o movimientos ambientalistas, han ayudado a concienciar el cuidado de nuestro planeta, llegando incluso a tomar acciones legales y respuestas favorables antes las grandes compañías y transnacionales, quienes son partícipes de la destrucción y estragos mencionados.

Lo importante de todo ese análisis ha sido la toma de conciencia para emprender en tareas saludables como la reforestación y cuidado necesarios a tiempo, ya que el equilibrio ambiental, energético, la fauna y la flora, siguen siendo agredidos sistemáticamente y de manera irreversible.

                                                                                                                          23

Los Escarabajos Egipcios. Darío Jiménez. Febrero 2013 Web:

http://elrincondedario.blogspot.com/2013/02/los-escarabajos-egipcios.html 24

Publicado por Gabriela Ulloa, BioBioChile. Marzo 2012. Web: http://www.biobiochile.cl/2012/03/23/escarabajo-australiano-en-peligro-de-extincion-machos-confundidos-copulan-con-botellas-de-cerveza.shtml

25

Centro virtual de noticias CVN del ministerio de educación nacional de Colombia .Bogotá D.C. 4 de Agosto de 2008 . Web:

(21)

3. Clasificación Y Estudio De Insectos

En la presente investigación se grafica un orden específico de escarabajos : Scarabaeidae y Carabidae

Los carábidos (Coleóptera: Carabidae) constituyen un grupo importante para el funcionamiento de los ecosistemas. Son especies que cumplen importantes roles como: depredadores, carroñeros,

polinizadores, e inclusive, presas. 26Además, representan uno de los mejores grupos de la fauna

tropical y son considerados como excelentes bioindicadores.

( Ta b l a 2 . )

G r u p o s d e E s t u d i o. 27,28,29.

                                                                                                                          26

Pearson, D. & Vogler, Agosto 2001. Tiger Beetles, the evolution, ecology and diversity of the cicindelids. Cornell University Press. United States of America. 333 pp.

27

Thiele, H. 1977. Carabid Beetles in their environments. Springer Verlag. Berlin Heidelberg. New Cork. 369 pp. 28

Newton, A. & Peck, S. 1975. Baited pitfall traps for beetles. The Coleopterists Bulletin 29: 45 – 46. 29

Hilt, N. & Fiedler, K. 2006. Arctiid moth ensembles along a successional gradient in the Ecuadorian montane rain forest zone: how different are subfamilies and tribus? Journal of Biogeography 33: 108 – 120.

Grupos  de   estudio  

Familia  Carabidae    por    ser  los  coleópteros  mejor  representados  a  nivel  mundial  (26)  ,   su  valor  como  bioindicadores    (27)  y  por  ser  utilizados  en  numerosos  trabajos  para  el   análisis  de  la  calidad  ambiental  .  (28).  

Lugar  de   estudio  

• Sector  Alamala  del  cantón  Catamayo  (0666775;  9557583)  a  2100  m  s.n.m.    

tipos  de   muestreo  

Trampas  de  caída,  uno  de  los  instrumentos  más  e@icaces  para  el  estudio  de  la  fauna  del   suelo  en  general  y  de  los  carábidos  en  particular.  

Trampas  cebadas  con  heces  de  cerdo  para  los  escarabajos  coprófagos  .   •Trampas  tipo  Van  Someren  Rydon.  

Duración  

(22)

( F i g . 2 0 )

C a p t u r a s d e p a n t a l l a d e s e l e c c i ó n d e t r a b a j o y o r g a n i z a c i ó n .30 C a p t u r a d o p o r J o s é A n t o n i o M o r a. J u l i o-2 0 1 3 .

Dentro del grupo de estudio seleccionado por parte de la Escuela de Biología31 de la Universidad

Técnica Particular de Loja, se efectuó una selección posterior de los escarabajos específicos, que la escuela requería graficación para su estudio.

Por ello, luego de la respectiva sesión fotográfica, se confirmaron de acuerdo al número de código de cada escarabajo, los insectos exactos para el procedimiento que se ve a continuación.

                                                                                                                          30

José Antonio Mora. Loja-Ecuador. Noviembre 2013. 31

Luff, M. 2002. Carabid assemblage organization and species composition. The Agroecology of Carabid beetles. Ed. J. Holland. Intercept. Andover. 356 pp.

McCune, B. & Grace, J. 2006. Analysis of ecological communities. MjM Software Design. USA. 300 pp.

Martínez, C. 2005. Introducción a los escarabajos Carabidae (Coleoptera) de Colombia. Instituto de Investigación de Recursos Biológicos Alexander von Humboldt. Colombia. 546 pp.

(23)

3.1 Proceso De Graficación De Los Escarabajos

Para este proceso efectuaré un seguimiento de cuatro escarabajos, desde su fotografía hasta el retoque digital.

(Ta b l a 3.) -S e s i ó n F o t o g r á f i ca

( A d j u n t o s e s i ó n f o t o g r á f i ca c o m p l e t a e n A n e x o s )

(Fig.20

)

F o t o g r a f í a d e J o s é A n t o n i o M o r a. D i c i e m b r e 2 0 1 0 Fotogra@ía  de  los  

insectos   seleccionados  

Sesión   fotográ@ica   de   las   especies   tratadas,   para   proceder   a   su   estudio   @ísico   y   estructural.  

Uso  de  un  trípode  profesional,  un  área  correctamente  iluminada  y  cubierta    

Locación  

Laboratorio   de   investigación.   Ya   que   los   insectos   son   diminutos   y   requieren   un   ambiente   con   las   mejores   condiciones   para   mantener   su   buen   estado   de   conservacion.    

Estado  de   conservación  

Se  usó  retazos  de  espuma  @lex  con  un  al@iler  incrustado  en  el  borde  de  la  base  de   cartulina,  para  adherir  los  escarabajos.  

 Cada  insecto  tiene  escrito  su  nombre  cientí@ico  y  detalles  .  

(24)

( F i g . 2 1 )

F o t o g r a f í a d e J o s é A n t o n i o M o r a. D i c i e m b r e 2 0 1 0

( F i g . 2 2 )

F o t o g r a f í a d e J o s é A n t o n i o M o r a. D i c i e m b r e 2 0 1 0

( F i g . 2 3 )

(25)

- M e j o r a d e f o t o g r a f í a s p o r m e d i o s d i g i t a l e s

( Ta b l a 4.)

( A d j u n t o f o t o s s e l e c c i o n a d a s y r e t o c a d a s ).

( F i g . 2 4 )

R e t o q u e f o t o g r á f i c o d e J o s é A n t o n i o M o r a. F e b r e r o 2 0 11

( F i g . 2 5 )

R e t o q u e f o t o g r á f i c o d e J o s é A n t o n i o M o r a. F e b r e r o 2 0 11

Selección  

Proceso  de  depuración  de  las  mejores  fotos  para  el  trabajo  de  gra@icación,  tomando   en  cuenta  detalles  del  insecto,  luz,  contraste  y  nitidez.  

Retoque  digital  

(26)

( F i g . 2 6 )

R e t o q u e f o t o g r á f i c o d e J o s é A n t o n i o M o r a. F e b r e r o 2 0 11

( F i g . 2 7 )

R e t o q u e f o t o g r á f i c o d e J o s é A n t o n i o M o r a. F e b r e r o 2 0 11

(Tabla

5

.

)

( A d j u n t o f o t o g r a f í a d e l o s b o r r a d o r e s r e a l i z a d o s e n a n e x o s) Borradores  y  

boceteo  

Iniciamos  con  la  elaboración  de  un  dibujo  o  primer  borrador  de  cada  insecto.   •Es  necesario  destacar  las  partes,  segmentos  y  detalles  de  toda  la  estructura  del  

escarabajo.  

Supervisión  

• Supervisión  por  parte  de  los  representantes  de  la  Escuela  de  Biología  en  esta  

investigación  ,    para  de@inir  los  detalles  y  elementos  que  se  desean  destacar  en  dicha   gra@icación.  

(27)

(Fig.28

)

F o t o g r a f í a s d e J o s é A n t o n i o M o r a. M a r z o 2 0 11

(Fig.

2 9

)

F o t o g r a f í a s d e J o s é A n t o n i o M o r a. M a r z o 2 0 11

(Fig.3

0

)

(28)

(Fig.3

1

)

F o t o g r a f í a s d e J o s é A n t o n i o M o r a. M a r z o 2 0 11

(

Ta b l a 6

.

)

( A d j u n t o v i d e o s d e l a e l a b o r a c i ó n y p r o c e s o d e a l g u n o s i n s e c t o s e n a n e x o s)32

(Fig.32

)

E s c a n e o r e a l i z a d o p o r J o s é A n t o n i o M o r a. A b r i l 2 0 11

                                                                                                                          32

 

Videos y pinturas por José Antonio Mora. Quito-Ecuador. Abril 2011.

 

Pintura  

Seleccioné   la   técnica   de   la   acuarela,   por   su   versatilidad   y   distintos   tratamientos   en   texturas,   claroscuro   y   colores.   Además   de   lograr   la   transparencia   que   nos   permite   jugar  con  la  intención  de  cada  color,  sin  perder  los  detalles  mínimos.  

Cuidados  

Evitar   el   exceso   de   pintura,   ya   que   en   el   retoque   digital   se   realiza   otro   tipo   de   tratamiento  que  intensi@ica  cada  color.    

(29)

(Fig.33

)

E s c a n e o r e a l i z a d o p o r J o s é A n t o n i o M o r a. A b r i l 2 0 11

(F

ig.34

)

E s c a n e o r e a l i z a d o p o r J o s é A n t o n i o M o r a. A b r i l 2 0 11

(Fig.35

)

(30)

Tips -

Sugerencias

(Tabla 7

.

)

Escaneo  

Una  vez  pintados  todos  los  insectos,  realizamos  un  escaneo  digital  de  cada  uno  de  ellos  .   • Para  esto  se  usa  un  scaner  digital  de  Computadora.  

Plataforma  

En  esta  etapa  de  retoque  digital  usamos  como  herramienta  el  Programa  Adobe  Photoshop.   • En   cada   retoque,   exploramos   varias   opciones   que   nos   permitan   mejorar   la   textura   y  

apariencia  real  de  cada  insecto.  

Pasos   iniciales    

Recorte  del  área  a  trabajar.   •Borrado  de  fondo.  

Corrección   de  color    

Creación  de  una  carpeta  y  capa  del  insecto  para  tratamiento  selectivo.  

Tinte  general  del  insecto  (Agregamos  un  pequeño  tinte  general  al  dibujo  en  caso  que  se   haya  perdido  tono  y  color  en  el  escaneo  digital).  

Niveles  y   contraste  

Subexponer  y  sobrexponer:  Aquí  otorgamos  mayor  volumen  al  insecto,  oscureciendo  más   las  sombras  y  aclarando  ciertas  partes,  ya  sea  dentro  de  las  mismas  sombras,  medios   tonos  o  en  las  iluminaciones.    

• Esta  herramienta  nos  permite  respetar  el  dibujo  original;  oscurece  o  aclara  dentro  del   mismo  dibujo,  lo  contrario  a  utilizar  el  pincel,  que  a  pesar  de  usarlo,    en  algunas  ocasiones   pinta  sobre  la  imagen.  

Texturas  

Herramienta  de  pincel:  Con  este  elemento  hemos  brindado  algunas  texturas  interesantes   a  los  insectos,  con  brochas  texturizadas,    y  jugando  con  la  opacidad  del  trazo  y  los  tonos.   En  determinados  momentos  brindamos  un  toque  de  vidriado  a  la  pintura.  

Relieve:  Creamos  una  capa  en  la  que  agregamos  un  relieve,  que  nos  permite  obtener  más   realismo  y  aprovechar  los  trazos  y  claroscuro  de  cada  imagen.  

Detalles  

• Para  delinear  y  de@inir,  realizamos  un  pequeño  proceso  de    suprimir  cualquier  desperfecto   en  el  dibujo  original,  en  caso  de  que  exista  alguna  mancha  o  algún  detalle  que  faltó  borrar.   •Con  la  herramienta  de  pincel  se  delinean  y  de@inen  algunas  líneas  principales.  

Fondo   @inal  

• Agregamos  un  fondo  en  capa  nueva.  En  este  caso  como  base,  el  color  blanco  puro.  

Sombra:  para  dar  un  efecto  de  sombreado  y  realismo,  agregamos  una  sombra  paralela  con   bastante  opacidad,  para  que  no  se  confunda  visualmente  con  los  detalles,    brindando  un   aspecto  de  estar  sobre  el  fondo  blanco.  

Exportació n  

(31)

(Fig.36)

(Fig.37

)

R e t o q u e d i g i t a l d e J o s é A n t o n i o M o r a. A b r i l 2 0 11

(Fig.38)

(Fig.39)

R e t o q u e d i g i t a l d e J o s é A n t o n i o M o r a. A b r i l 2 0 11

Concepto surgido de los gráficos:

La graficación de insectos en esta investigación y propuesta artística, han abierto un abanico de opciones, herramientas a trabajar y posibilidades creativas para elaborar varios body paintings, basados en mi percepción personal.

Fusionar el dibujo con acuarela, pintura y el retoque digital, es importante para mi obra, ya que además conjugo varios elementos como la música, el video y la pintura.

También es muy significativo poder usar la parte audiovisual y la tecnología en mi exposición, puesto que en lo personal he estado involucrado en varias ramas artísticas como las mencionadas (música, pintura, producción audiovisual). Con ello pretendo mezclar todas estas herramientas y transmitir un mensaje significativo sobre la importancia que representan los escarabajos, y sobre el cuidado y atención que de nuestra parte requiere la naturaleza, hoy en día.

La primera impresión de los escarabajos graficados es muy realista, pero el verdadero objetivo de este proceso es facilitar el estudio de dichos coleópteros en nuestra institución y ciudad.

(32)

causando un impacto negativo al medioambiente , en caso de que recolectáramos más muestras vivas de estos insectos.

G a l e r í a d e in s e c t o s g r a f i c a d o s :

(Fig.40)

(Fig.41)

R e t o q u e d i g i t a l d e J o s é A n t o n i o M o r a. A b r i l 2 0 11

(Fig. 42) (Fig.43)

R e t o q u e d i g i t a l d e J o s é A n t o n i o M o r a. A b r i l 2 0 11

(33)

C A P Í T U LO I I : R E F E R E N T E S Y R E C U R S O S A R T ÍS T I C O S

(34)
(35)

1.1 E s t u d i o D e L o s A r t i s t a s : G u i d o D a n i e l l e Y M i k e L i b b y

M i k e L i b b y

( F i g . 4 6 )

E s c u l t u r a d e es c a r a b a j o # 1 . F o t o g r a f í a – M i k e L i b b y

¨M i k e L i b b y e s u n a r t i s t a e s t a d o u n i d e n s e , cr ea d o r d e L A B I N S E C T O S d e s d e 1 9 9 9 . Es

m u l t i d i s c i p l i n a r; c o n s t r u y e e s c u l t u r a s , m a q u e t a s , c o l l a g e s; y, d i b u j a .

A t r a v é s d e l l a b o r a t o r i o d e i n s e c t o s , M i k e h a t r a b a j a d o c o n l o s e s c r i t o r e s d e l i b r o s , e d i t o r es y m i e m b r o s d e l a c o m u n i d a d d e c i e n c i a f i c c i ó n . A s í c o m o c o n : e d u c a d o r e s, c o n s e r v a d o r e s d e m u s e o s y d i r e c t o r e s d e g a l e r í a s¨. 33

S u o b r a b a s a d a e n l a r e c o l e c c i ó n y p r o p u e s t a d e e s c a r a b a j o s ¨ me c á n i c o s ¨, m e i n s p i ró

u n a e s t r a t e g i a y u n m é t o d o i n u s u a l d e r e c u p e r a r t a l e s i n s e c t o s y a m u e r t o s, p a r a

c o n v e r t i r l o s e n A r t e. Si n d u d a a l g u n a, l a s r e a c c i o n e s e n l a s p e r s o n a s q u e a p r e c i a n s u o b r a, h a n s i d o a l e n t a d o r a s .

( F i g . 4 7 ) ( F i g . 4 8 ) E s c u l t u r as d e E sc a r a b a j o s.

F o t o g r a f í a – M i k e L i b b y . F u e n t e : I n s e c t l a b

                                                                                                                          33

(36)

Mike, al ver un escarabajo muerto, empieza su idea de fusionarlo con las máquinas. Luego al observar un reloj, acopló en su mente el funcionamiento de ambos, y decidió darle la categoría de escultura a su idea.

Indudablemente a la mayoría les otorga un cuidado extremo, para poder trabajar los cuerpos con las partes mecánicas.

La recolección de estos coleópteros no representa mayor problema; algunas veces los consigue por medio de terceras personas que encuentran o comercializan de otros sectores.

En cuanto a las partes mecánicas, son más fáciles de encontrar, ya que este artista recurre a relojes rotos, dañados, abandonados, fuera de uso, o adquiere sus partes. Además le sirven también las herramientas para la realización de dichas esculturas.

En mi caso, pude colectar algunos escarabajos muertos, en haciendas ubicadas en el campo, a las afueras de mi ciudad. Gracias a la atracción de los insectos por la luz, y al corto ciclo de vida de los escarabajos, durante un período de 2 meses, pude sin mayor esfuerzo y un poco de paciencia, llenar con esas especies, un recipiente de 20 cm. De diámetro.

Asimismo los elementos ajenos a la naturaleza , en su mayoría los adquirí de manera casual, usando objetos o herramientas que creía útil en mi investigación, para seguir concibiendo ideas y trazando

bocetos que formen parte de la exposición . 34

(Fig. 49)

Escultura de escarabajo #4.

Fotografía – Mike Libby

Volviendo a Libby, este artista destaca la importancia y trascendencia de los insectos en el arte, la historia y la sociedad. Tomando en cuenta la simbología de escarabajos, libélulas, escorpiones y más especies similares, como elementos claves e iconos en varias culturas milenarias.

Aquí es donde dicho creador, junto a su proyecto Insect Lab, muestra esta unión tan interesante. Vale mencionar que el trabajo no tiene necesariamente la intención de funcionar, sino de brindarnos un mundo de fantasía e imaginación.

La parte simbólica que me brinda este artista, está en el hecho de reconocerme como un sistema establecido de funcionamiento, y el que cada órgano cumple un rol. No se puede soslayar que cada pensamiento lleva consigo un acto, y todo está perfectamente diseñado para que seamos seres capaces, independientes y funcionales.

                                                                                                                          34

(37)

(Fig.50) (Fig.51)

E s c u l t u r a s d e E s c a r a b a j o s .

F o t o g r a f í a – M i k e L i b b y . F u e n t e : I n s e c t l a b

Todo lo que nos rodea es una excusa perfecta para crear. Algo que vale destacar de los tres artistas que menciono en este proyecto, es su ingenio para construir a través del reciclaje de elementos. En el caso de Mike Libby, respetando la naturaleza, sin afectar su entorno, ni causar un impacto o caza de estos insectos, ha estructurado un concepto ¨Verde¨ que da mucho qué pensar. Sobre todo nos permite ver de manera abstracta la vida.

Creo que los seres humanos correspondemos al vivir cotidiano, donde nos involucramos con un personaje diario, jugando a desempeñar papeles ficticios, desde el instante en que nos levantamos, hasta volvernos a dormir.

Nosotros decidimos qué camino tomar en el día, qué decisiones cumplir, y qué acciones ejecutar. El ser humano además tiene ciclos de vida que como una rueda, una banda, o un engranaje están dando vueltas infinitamente. El ciclo de vida del hombre no es suficiente con: nacer, crecer, reproducirse y morir; hay muchas cosas intermedias, existiendo otras maneras de reinventarse y de pasar la dimensión del tiempo.

En lo personal me encanta observar también la estructura y maquinaria adaptada a los insectos, relacionándolos con nuestros órganos.

Contextualizando cada ficha clave de estas maquinarias, se puede representar con órganos vitales, por ejemplo: el corazón como motor, el cerebro cual computadora, nervios, arterias y extremidades, como cables; y, tantas otras relaciones que se pueden derivar de una imagen, al igual que ocurre con las obras de Mike Libby.

Al ver obras del artista, como las que se aprecian en este material, recurro también a la relación y análisis del ser humano con la tecnología. Esta temática va cobrando importancia por el apresurado e impredecible avance tecnológico, el mismo que ha afectado y a la vez ha beneficiado a la sociedad, en su parte humana, creativa, de salud y otros elementos. Un tema claramente complejo de abordar, ya que las ramas de discusión y análisis son bastante numerosas.

(38)

G u i d o D a n i e l e

( F i g . 5 2 ) Te a P H. G . M a n s i35

36

Guido Danielle es una prueba de que se puede vivir del arte sin perder la esencia. Las obras de Guido constituyen más que esto, son pura expresión , y se diferencian notablemente unas de otras. Aborda lo comercial, sensual, atractivo, fantasioso, provocador, étnico, comunicador, y atrevido.

El aporte artístico que recojo de este gran autor, es su ingenio gráfico con la fotografía y la imagen. La alusión a espacios, los juegos de sombras, de tonos, de posiciones.

En el caso del presente proyecto: jugar con el cuerpo entero y con claroscuro, otorgan mucha importancia a los trazos realizados, y al efecto visual que se muestra en el producto final.

Tomar simbolismos, sitios emblemáticos, monumentos, iconos y figuras de las ciudades, es un elemento del cual, Guido Daniele saca provecho, y que por mi parte también usaré como un recurso artístico, destacando algo de nuestra identidad e historia, por medio de símbolos e iconografías trascendentes de mis orígenes.

Jugando con posiciones de manos y de ángulos, más una pintura hiperrealista en un body painting, se logra un resultado impactante, que sin duda alguna llama la atención de cualquier persona que lo vea.

                                                                                                                          35

Todas las imágenes mostradas de la obra de Guido Danielle, provienen de su sitio web: http://www.guidodaniele.com 36

Referencia tomada de su sitio web: http://www.guidodaniele.com/about .

 

Guido Daniele nació en Soverato - Italia.

Obtuvo su título artístico en Brera en 1972. La búsqueda constante de este artista lo llevó a pasar por varias técnicas y diversos empleos. Trabajó junto a algunos hiperrealistas, incluso empresas de publicidad; desde aerógrafo hasta muralística urbana. Es pues un artista

multifacético que aprovecha sus capacidades y

aprendizajes en lo que ahora es su principal atractivo artístico: El Body painting.

Se constituye demás en un artista que usa la figura humana como lienzo, inspiración y material para sus obras y propuestas estéticas.

Dueño de una gran creatividad, fusiona el arte con el marketing, logrando un resultado comercial y atractivo a la vista de la mayoría de su público.

(39)

                         

( F i g . 5 3 ) ( F i g . 5 4 ) 2 0 0 4- B u r k i . 2 0 0 2-P a o l a

P h o t o – J a m e s D a n i e l l e P h o t o – J a m e s D a n i e l l e  

Es importante analizar varios puntos sobre el trabajo de este artista, como referencia para la obra del presente proyecto. La primera confiere el uso de fondos neutros o colores enteros, lo cual realza de mejor manera la pintura sobre el cuerpo.

( F i g . 5 5 ) ( F i g . 5 6 )

2 0 0 8-S u h a m e 2 .

P h o t o – J a m e s D a n i e l l e

(40)

1.2 Body Painting – Técnica Y Expresión

El Body Painting se basa en pintar sobre el cuerpo humano directamente, usándolo como lienzo. Esta prehistórica técnica ha sido utilizada sobre todo como símbolo identificativo, ya sea en tribus, para reconocer e identificar miembros de una sociedad, banda o grupo, además de camuflaje en momentos de caza.

Las materias que utilizaron las diversas culturas precolombinas tienen origen vegetal, mineral o animal; carbones, cenizas, jugos y semillas de frutas, entre otros.

Los principales exponentes del Body Painting fueron: Ives Klein, Vito Acconci y Dennis Oppenheim.

( F i g . 5 7 ) ( F i g . 5 8 )

A n t hr o p o m é t r ie à C a m p a g n e-P r e m i è r e ,1 9 6 0 . 37 V i t o A c c o n c i S o a p & E y e s ( S a p o n e e o c c h i ).1 9 7 038

( F i g . 5 9 )

Tw o S t a g e Tr a n s f e r D r a w i n g . D e n n i s O .1 9 7 139

                                                                                                                          37

Rue Campagne-Première. Foto por Harry Shunk. París. 1960. Web: http://www.guiarte.com/noticias/yves-klein.html 38

Coinvolgimenti. Vito Acconci. Castello di Rivoli Museo d’Arte Contemporánea. Junio 1970. Web: http://www.castellodirivoli.org/en/mostra/coinvolgimenti-vito-acconci-filmlandscape-videoclose-up/ 39

Foto por Dennis Oppenheim. New York. 1971. Web: http://www.dennis-oppenheim.com/early-work/153

Yves Klein , usa la figura humana como soporte y como una herramienta para pintar sobre otros lugares. En la foto vemos cómo aplica pintura sobre su modelo y ésta a su vez la apoya sobre una pared para crear formas interesantes. Dennis Oppenheim en cambio efectúa una especie de dibujo en cadena, donde por medio del niño o de la modelo, estructura un doble dibujo, realizado por ambas personas y guiado por él, poniendo a flote los sentidos del artista y del modelo.

Referencias

Documento similar

"No porque las dos, que vinieron de Valencia, no merecieran ese favor, pues eran entrambas de tan grande espíritu […] La razón porque no vió Coronas para ellas, sería

Cedulario se inicia a mediados del siglo XVIL, por sus propias cédulas puede advertirse que no estaba totalmente conquistada la Nueva Gali- cia, ya que a fines del siglo xvn y en

Para ello, trabajaremos con una colección de cartas redactadas desde allí, impresa en Évora en 1598 y otros documentos jesuitas: el Sumario de las cosas de Japón (1583),

The part I assessment is coordinated involving all MSCs and led by the RMS who prepares a draft assessment report, sends the request for information (RFI) with considerations,

o Si dispone en su establecimiento de alguna silla de ruedas Jazz S50 o 708D cuyo nº de serie figura en el anexo 1 de esta nota informativa, consulte la nota de aviso de la

 Tejidos de origen humano o sus derivados que sean inviables o hayan sido transformados en inviables con una función accesoria..  Células de origen humano o sus derivados que

d) que haya «identidad de órgano» (con identidad de Sala y Sección); e) que haya alteridad, es decir, que las sentencias aportadas sean de persona distinta a la recurrente, e) que

D) El equipamiento constitucional para la recepción de las Comisiones Reguladoras: a) La estructura de la administración nacional, b) La su- prema autoridad administrativa