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SUPORTE PRESENCIAL VERSUS SUPORTE VIRTUAL NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE EXPLORATÓRIA DAS PERCEPÇÕES DISCENTES

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Academic year: 2020

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(1)SUPORTE PRESENCIAL VERSUS SUPORTE VIRTUAL NO PROCESSO DE ENSINOAPRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE EXPLORATÓRIA DAS PERCEPÇÕES DISCENTES. Giullia Soares 1 Valesca Brasil Irala 2 Everson Jonatha Gomes da Silva 3 Leandro Blass 4 Anderson Luis Jeske Bihain 5. Resumo: A popularização de novas tecnologias vem contribuindo para modificar as percepções dos discentes a respeito do seu próprio processo de aprendizagem e, por consequência, tem gerado indagações, por parte dos docentes, de como implementar estratégias para gerenciar o ensino de forma a contemplar as diferentes demandas e realidades presentes no cenário universitário atual. Este trabalho possui o objetivo de relacionar as práticas de ensino regular - como a monitoria e a própria aula presencial - e as inovações tecnológicas, focando na utilização de videoaulas de modo extraclasse, tendo como intuito um melhor desenvolvimento acadêmico e ampliação do interesse discente. Como parte de uma pesquisa mais ampla, em sua fase exploratória, foi implementado um questionário, com perguntas abertas e fechadas, aos discentes matriculados no componente de Equações Diferenciais, ofertado no primeiro semestre de 2018, no turno diurno. Como resultado, identificou-se que a procura pela monitoria é menos expressiva do que a utilização da internet para fins acadêmicos, especialmente o uso de videoaulas. Em comparação às aulas presenciais, 46,43% relatam aprender mais com vídeos do que com a aula presencial, quando o contrário é apenas de 10,71%. Com base nos dados obtidos, pode-se constatar o quão essencial é a inserção de recursos tecnológicos inovadores como agregadores educativos, de modo a acompanhar a cultura digital da qual a comunidade universitária faz parte e correlacionar tais evoluções com apoios já existentes, como a monitoria, buscando alcançar uma forma de despertar interesse e gerar maior produtividade entre todos os envolvidos, tanto discentes quanto docentes.. Palavras-chave: Monitoria; Aprendizagem; TDIC.

(2) Modalidade de Participação: Iniciação Científica. SUPORTE PRESENCIAL VERSUS SUPORTE VIRTUAL NO PROCESSO DE ENSINOAPRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE EXPLORATÓRIA DAS PERCEPÇÕES DISCENTES 1 Aluno de graduação. giucasml@gmail.com. Autor principal 2 Docente. valesca.irala@unipampa.edu.br. Co-autor 3 Docente. eversonsilva@unipampa.edu.br. Co-autor 4 Docente. leandroblass@unipampa.edu.br. Co-autor 5 Docente. andersonbihain@unipampa.edu.br. Orientador. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE.

(3) SUPORTE PRESENCIAL VERSUS SUPORTE VIRTUAL NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM: UMA ANÁLISE EXPLORATÓRIA DAS PERCEPÇÕES DISCENTES 1 INTRODUÇÃO É perceptível que a educação brasileira ainda é carece de propostas pedagógicas que fujam do modelo padrão - aquele que preza somente pela transmissão de conteúdo -, e necessita inovar para conseguir ir além do ensino tradicional (FRISON, 2016), almejando uma melhor colaboração com a comunidade em si, pois, como Morosini (2016, p.12) PHQFLRQD ³D XQLYHUVLGDGH WHP UHsponsabilidade e função em relação ao desenvolvimento da VRFLHGDGH FRPR XP WRGR´ Inovar no campo universitário seria não somente a produção, mas sim a adesão de determinada tecnologia ou estratégia que venham a agregar valores positivos para a universidade (MOROSINI, 2016). Assim, projetos de monitoria vem sendo implementados como uma estratégia de apoio pedagógico, de modo a buscar o desenvolvimento acadêmico por meio de interações e intercâmbio de conhecimentos (RODRIGUES; DIAS, 2016). Sabe-se que a universidade, através de seu quadro de professores constituintes, deve participar da evolução tecnológica atual, estando cientes dos progressos e avanços alcançados 6$1726 FDVR FRQWUiULR EHP FRPR 6LOYD S DILUPD ³SHQVDU QR SURFHVVR de ensino e aprendizagem em pleno século XXI sem o uso constante dos diversos instrumentos tecnológicos é deixar de acompanhar a evolução que está na essência da KXPDQLGDGH´ O desenvolvimento rápido de meios tecnológicos gerou o surgimento de plataformas digitais capazes de suportar vídeos com diferentes abordagens e finalidades, criando uma ponte entre discentes que buscam informação e docentes que desejam escapar de modelos transmissivos mais conservadores. A criação de videoaulas como uma estratégia de ensino busca uma aprendizagem mais ativa (MORAES et al., 2012), assim como Vieira (2017, p.16) FLWD ³DV WHFQRORJLDV GLJLWDLV SRGHP FRQWULEXLU SDUD D GLPLQXLomR GH SRVVtYHLV SUREOHPDV GH FRPSUHHQVmR H GHVLQWHUHVVH SURSRUFLRQDQGR XP DSUHQGL]DGR UHDO H DWUDHQWH´. Nesse sentido, o presente trabalho possui o objetivo de relacionar as práticas de ensino regular - como a monitoria e a própria aula - e as inovações tecnológicas, focando na utilização de videoaulas de modo extraclasse, tendo como intuito um melhor desenvolvimento acadêmico e ampliação do interesse discente. 2 METODOLOGIA Para encontrar informações que contribuíssem para a realização deste estudo, de caráter exploratório, foi implementado, no primeiro semestre do ano de 2018, um questionário, possuindo perguntas abertas e fechadas, na plataforma digital MOODLE da Universidade Federal do Pampa. O questionário foi aplicado aos discentes do componente curricular de Equações Diferenciais, ofertado no turno diurno, no campus Bagé. A pesquisa foi feita com o objetivo de evidenciar a afinidade dos discentes com os apoios pedagógicos anteriormente citados, de modo a promover uma análise dos dados obtidos e relacioná-los com pesquisas bibliográficas que abordam o tema levantado pelo presente trabalho. Da análise, 28 discentes responderam voluntariamente ao questionário, sendo divididos em 14 alunos do sexo masculino e 14 alunas do sexo feminino. As idades variavam entre 19 a 36 anos, tendo, entre os participantes, alunos com aproximadamente metade da integralização curricular concluída e outros em final de curso. Quanto aos seus cursos de origem, responderam ao questionário alunos da Licenciatura em Física, Engenharia de Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(4) Alimentos, Engenharia Química, Engenharia de Produção, Engenharia de Computação e Engenharia de Energia. 3 RESULTADOS e DISCUSSÕES A primeira pergunta selecionada para análise foi referente à frequência em que os alunos buscavam a monitoria: 25% responderam nunca e 28,57% responderam raramente. Por meio desses dados, consegue-se constatar o desinteresse perante à atividade de monitoria, e, DVVLP FRPR 2QUXELD S DSXG )5,621 025$(6 S VDOLHQWD ³VH D DMXGD RIHUHFLGD QmR HVWLYHU µFRQHFWDGD¶ GH DOJXPD IRUPD DRV HVTXHPDV GH FRQKHFLPHQWR GR aluno, se não for capaz de mobilizá-los e ativá-los e, ao mesmo tempo, forçar sua UHHVWUXWXUDomR QmR HVWDUi FXPSULQGR HIHWLYDPHQWH VXD PLVVmR´ Quando perguntados quanto tempo destinavam ao uso da internet para fins acadêmicos diários, 46,43% respondeu entre uma a três horas por dia e nenhum aluno respondeu que não a utilizava. Congruentemente, quando perguntados quanto à frequência que utilizavam a internet para estudar, 85,71% escolheu a resposta de muita frequência e ninguém escolheu a opção nunca e nem a opção raramente. Fica evidente a indispensabilidade da internet na rotina de estudos dos alunos, pois se conhece a imensidão de possibilidades que as TDICs (Tecnologias digitais de informação e comunicação) oferecem atualmente, sendo elas responsáveis pela transformação do discente de apenas observador para um criador de seu conhecimento particular (SANTOS, W. S.; GALVANIN, E. A. S.; CARVALHO, J. N., 2017). Figura 1 ± Gráfico da relação de alunos x horas de estudo via internet. Fonte: Autoria própria, 2018.. 4XDQGR j SHUJXQWD ³9RFr FRQVLGHUD TXH DVVLVWH YLGHRDXODV FRP ´ IRL IHLWD escolheu a opção muita frequência, assim como 32,14% escolheu a opção alguma frequência. Apenas 7,14% optou por raramente e 28,57% escolheu ocasionalmente. Novamente, ninguém escolheu a opção nunca. A grande busca por videoaulas pode ser dada pelos inúmeros fatores positivos que elas refletem, assim como Lameza et al (2017, p.2) lista: Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(5) As videoaulas utilizadas como recurso didático: visam apoiar a aprendizagem; permitem recriar situações reais e contextualizar situações problemáticas; interrelacionam a atenção, a percepção e a memória; despertam no estudante questionamentos provocativos; informam ao aluno a aplicabilidade do novo conhecimento; reforçam a dinâmica e as estratégias facilitadoras da aprendizagem (atividades de fixação, autoavaliação, leituras complementares, elementos multimídia); e instigam os alunos à reflexão.. Por fim, avaliando os resultados da pergunta referente ao gráfico exposto na figura 2, percebe-se a relevância que as videoaulas possuem quando comparadas ao ensino tradicional. Na pesquisa, 46,43% relata aprender mais com vídeos do que com as aulas presencial e apenas 10,71% escolheu o contrário. Esses dados podem demonstrar como as universidades não devem fechar os olhos para as novas tecnologias, pois, assim como Rover et al (2006, S DILUPD ³> @ D HGXFDomR WHP GXDV RSo}HV RX IHFKD-se a esse mundo e volta-se às quatro paredes da sala de aula, ou aceita o desafio de repensar o ensino-aprendizagem para indivíduos que precisam DSUHHQGHU H QmR DSHQDV PHPRUL]DU´. Figura 2 ± Gráfico da relação de alunos x comparação aula presencial e vídeos. Fonte: Autoria própria, 2018.. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base nos dados obtidos por meio da pesquisa feita e nos estudos teóricos consultados, pode-se constatar o quão essencial é a inserção de recursos tecnológicos inovadores como agregadores educativos, de modo a acompanhar a cultura digital da qual a comunidade universitária faz parte e correlacionar tais evoluções com auxílios já existentes, como a monitoria, buscando alcançar uma forma de despertar interesse e gerar maior produtividade entre todos os envolvidos, tanto discentes quanto docentes. Como perspectiva futura de pesquisa, evidenciamos avaliar o impacto da frequência de acesso às videoaulas em correlação com o desempenho acadêmico dos estudantes, além de inserir práticas mediadas pelo uso de videoaulas no próprio trabalho de monitoria. Assim, aliar-se-ão diferentes suportes para a promoção da aprendizagem do componente de Equações Diferenciais, bem como de outros componentes, buscando estratégias para incidir de forma Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(6) mais efetiva nos índices de evasão e retenção discente, especialmente na área de exatas no campus Bagé da UNIPAMPA. REFERÊNCIAS DIAS, V. C. G.; RODRIGUES, T. S. L. A percepção da monitoria sob o olhar dos graduandos de psicologia, 2016. Disponível em:<http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A1132.pdf> FRISON, L. M. B. Monitoria: uma modalidade de ensino que potencializa a aprendizagem colaborativa e autorregulada. Revista Pro-posições, Campinas, v. 27, n. 1, p. 133-153, jan./abr. 2016. Disponível em: <https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8645902> Acesso em: 20 ago. 2018. FRISON, L. M. B.; MORAES, M. A. C. As práticas de monitoria como possibilitadoras dos processos de autorregulação das aprendizagens discentes. Revista Poíesis Pedagógica, Catalão - GO, v. 8, n. 2, p. 144-158, ago./dez. 2010. Disponível em:<https://www.revistas.ufg.br/poiesis/article/view/14064> Acesso em: 20 ago. 2018. LAMEZA, J. O. et al. Estratégias na profissionalização da videoaula como recurso potencializador do aprendizado. In: Congresso internacional ABED de educação a distância, 23., 2017. Foz do Iguaçu ± PR. Anais(on-line)... São Paulo: ABED, 2017. Disponível em:<http://www.abed.org.br/hotsite/23-ciaed/pt/anais/> Acesso em 08 set. 2018. MORAES, L. F. et al. O uso dos mini vídeos-aulas como ferramenta de aprendizagem da interação do conhecimento básico com o clínico da disciplina de anatomia humana do Centro Universitário Claretiano de Batatais. Revista Linguagem Acadêmica, Batatais, v.2, n.2, p. 209-215, jul./dez. 2012. MOROSINI, M. C.; AUDY, J. L. N. Educação Superior e Inovação: o caso da PUCRS/Brasil. 2007. Disponível em: <http://www.pucrs.br/wp-content/uploads/2016/02/Microsoft-WordEduca_347_343o-Superior-e-Inova_347_343o-o-caso-da-PUCRSBrasil.pdf > Acesso em: 20 ago. 2018. ROVER, A. et al. O vídeo no processo de mediação didático-pedagógica na Educação a Distância. Revista Roteiro, Joaçaba ± SC, v. 31, n. 1-2, p. 135-158, jan./dez. 2006. SANTOS, C. R Produção de vídeo aulas como apoio ao processo de ensino e aprendizagem de matemática: discentes em ação. 2013. 19f. Monografia (Especialização em Mídias na Educação) ± Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2013. Disponível em:< https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/744/Santos_Cassandra_Rodrigues_dos.pdf?seq uence=1&isAllowed=y> Acesso em: 20 ago. 2018. SANTOS, W. S.; GALVANIN, E. A. S.; CARVALHO, J. N. As contribuições do estudo extra classe nas notas escolares dos alunos de uma escola da cidade de Barra dos Bugres Mato Grosso. Revista Ciência e Natura, Santa Maria ± RS, v.39, n.1, p. 127 ± 132, jan./abr. 2017. Disponível em:<https://periodicos.ufsm.br/cienciaenatura/article/viewFile/23670/pdf> Acesso em: 08 set. 2018. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(7) SILVA, R. F. Novas tecnologias e educação: a evolução do processo de ensino e aprendizagem na sociedade contemporânea. Revista Educação & Linguagem, São Paulo, v.1, n.1, p. 23-35, 2014. Disponível em:<http://www.fvj.br/revista/wpcontent/uploads/2014/12/2Artigo1.pdf> Acesso em: 20 ago. 2018 VIEIRA, K, P. Videoaulas no processo de ensino e aprendizagem de matemática: possibilidades e entraves. 2017. 84f. Monografia (Trabalho de conclusão de curso) ± Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense, Campos dos Goytacazes, 2017. Disponível em:< http://bd.centro.iff.edu.br/jspui/bitstream/123456789/1919/1/Texto.pdf> Acesso em: 20 ago. 2018.. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

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Figura 1 ± Gráfico da relação de alunos x horas de estudo via internet
Figura 2 ± Gráfico da relação de alunos x comparação aula presencial e vídeos

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