• No se han encontrado resultados

Introdução à Análise Estrutural

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2020

Share "Introdução à Análise Estrutural"

Copied!
26
0
0

Texto completo

(1)

Professor: Márcio André Araújo Cavalcante

Introdução à Análise Estrutural

Universidade Federal de Alagoas – UFAL

Centro de Ciências Agrárias - CECA

Curso de Engenharia de Energia

Mecânica dos Sólidos II

(2)

1. O que é uma estrutura?

Resposta óbvia: Estrutura é tudo aquilo que sustenta, tal qual o esqueleto humano.

(3)

1. O que é uma estrutura?

Uma forma interessante de entender as estruturas é observar a natureza: A natureza tende a resolver seus problemas de ordem biológica e física de forma otimizada.

Uma folha de palmeira apresenta dobraduras.

Uma estrutura de uma árvore

(4)

2. Estrutura como o caminho das forças

A Estrutura é o caminho pelo qual as forças que atuam sobre ela devem transitar até chegar ao seu destino final, o solo.

O caminho natural que as forças gravitacionais (os pesos dos objetos e das pessoas) tendem a tomar é o da vertical.

Se for oferecido a estas forças um caminho mais longo, elas obrigatoriamente terão de percorrê-lo, desviando-se de sua

tendência natural e provocando esforços adicionais que solicitarão

os elementos presentes nesse caminho.

Esforço Normal

Esforço Normal

Esforço Cortante

(5)

2. Estrutura como o caminho das forças

Uma estrutura com muitos caminhos tende a tê-los mais esbeltos; já as com poucos caminhos sofrem um maior acúmulo de forças em cada um, obrigando-os a serem mais robustos.

Treliça espacial (elementos esbeltos)

(6)

3. Geometria dos elementos estruturais

Não é só a resistência do material que garante a um elemento estrutural a capacidade de suportar cargas.

Sua forma é muitas vezes mais determinante da sua resistência do que a própria resistência do material.

Quando a forma de uma peça estrutural é bem elaborada, ela se traduz em ganho na sua capacidade resistente.

O sistema estrutural denominado arco, pode ter um bloco de pedra como elemento básico:

(7)

3. Geometria dos elementos estruturais

No entanto, esses mesmos blocos, quando agrupados de outra forma, são incapazes de vencer vãos significativos ou de suportar qualquer carga.

Quanto às suas relações geométricas, os elementos estruturais podem ser classificados em três tipos básicos:

(8)

BARRAS OU FIOS

(estruturas lineares)

São elementos estruturais que apresentam uma de suas

dimensões predominando sobre as outras duas.

PILAR

VIGA

ARCO

CABO

(9)

BARRAS OU FIOS

(estruturas lineares)

TIRANTE: Para pendurar cargas.

PILAR: Para apoiar cargas.

VIGA: Para vencer vãos.

As barras podem ser associadas, criando sistemas estruturais mais complexos, como a treliça abaixo.

Tirante

Viga

Pilar

(10)

FOLHAS OU LÂMINAS

São elementos estruturais que apresentam duas de suas

dimensões predominando sobre a terceira.

CHAPA (VIGA PAREDE)

CASCA

PLACA (LAJE)

(11)

FOLHAS OU LÂMINAS

Membranas (lona): lâminas muito finas que apresentam resistência apenas no seu plano.

Cargas perpendiculares ao seu plano provocam alteração na sua forma.

Placas (laje): devido à sua maior rigidez, apresentam a capacidade de vencer vãos, suportando cargas transversais ao seu plano.

(12)

FOLHAS OU LÂMINAS

Cascas (abóbada): advém da associação da propriedade peculiar das membranas (pequena espessura) com a das placas (resistência a cargas normais ao seu plano).

A resistência transversal é determinada pelas curvaturas ou dobraduras existentes em seu plano.

Quanto mais predominar o efeito de membrana, ou seja, quanto mais os esforços se distribuem no seu plano, mais esbelta será a casca.

Isso é possível com uma adequada relação entre a forma da casca e o carregamento que a solicita.

(13)

BLOCOS

São elementos estruturais que apresentam as três dimensões na

mesma ordem de grandeza.

CONSOLE

BLOCO DE

FUNDAÇÃO

BLOCO DE

CONTRAFORTE DE

UMA BARRAGEM

(14)

4. Forças atuantes nas estruturas

As estruturas funcionam como caminho das forças

para levá-las ao solo.

As forças que atuam nas edificações precisam ser

muito bem conhecidas (intensidade, direção e

sentido) para que a concepção estrutural seja

coerente com o caminho que essas forças devem

percorrer até o solo e para que os elementos

estruturais sejam adequadamente dimensionados.

Cargas permanentes

Toda a vida útil

(15)

Cargas permanentes:

determinadas com boa precisão

Cargas acidentais:

estimadas por Normas

Peso próprio da estrutura

Peso dos revestimentos

Peso das paredes

Peso de ocupação das pessoas

Peso do mobiliário

Peso de veículos

Força do vento

Devido apenas a forças gravitacionais.

No Brasil, a norma que determina os valores das cargas

acidentais é a NBR 6120 (ABNT).

(16)

5. Distribuição das cargas nos elementos

estruturais

(Geometria das cargas)

Normalmente, a geometria dos carregamentos acompanha a geometria dos elementos estruturais sobre os quais eles atuam.

As cargas podem atuar de maneira uniforme sobre as estruturas

(cargas uniformes) ou variar de intensidade ponto a ponto (cargas variáveis).

Cargas superficiais

(distribuídas sobre uma superfície)

Peso próprio de uma laje

Peso do revestimento de pisos

Peso de um líquido sobre o fundo do

seu recipiente (piscina)

(17)

5. Distribuição das cargas nos elementos

estruturais

(Geometria das cargas)

Cargas acidentais sobre pisos residenciais (pessoas, móveis,

etc.) =

150 kgf/m

2

Cargas acidentais sobre pisos de escritórios =

200 kgf/m

2

Cargas acidentais sobre pisos de lojas =

400 kgf/m

2

Cargas acidentais devidas ao vento =

50 a 100 kgf/m

2

(consideradas horizontais ou inclinadas)

(18)

5. Distribuição das cargas nos elementos

estruturais

(Geometria das cargas)

Cargas lineares

(distribuídas sobre uma linha)

Peso próprio de uma viga

Peso próprio de uma parede sobre uma viga ou placa

Cargas depositadas por uma laje sobre as vigas

(19)

5. Distribuição das cargas nos elementos

estruturais

(Geometria das cargas)

Cargas concentradas

(localizadas em um ponto)

Uma viga apoiada sobre outra

Um pilar que nasce numa viga ou numa placa

O peso próprio de um pilar

(20)

6. Tipos de solicitações

(em estruturas lineares)

Tração

Compressão

Flexão

Torção

(21)
(22)
(23)
(24)
(25)
(26)

Referencias

Documento similar

Compartió que como parte de la estrategia se decidió enfocar la investigación en ocho áreas de enfoque estratégico: Biotecnología y Alimen- tos, Mecatrónica e

Período de realización (indicar meses ou períodos posibles de realización e xornada laboral: tempo completo ou parcial).. Do 01 de abril ao 30 de setembro en horario de

Este libro intenta aportar al lector una mirada cuestiona- dora al ambiente que se desarrolló en las redes sociales digitales en un escenario de guerra mediática mantenido por

En pacientes con espasticidad cerebral, la dosis de mantenimiento registrada durante el tratamiento a largo plazo con infusión intratecal continua de Baclofeno SUN está

Este parón o bloqueo de las ventas españolas al resto de la Comunidad contrasta sin em- bargo con la evolución interior de ese mismo mercado en cuan- to a la demanda de hortalizas.

Así, por ejemplo, Cerezo Mir aceptaba que con esa última concepción de Welzel lo determinante seguía siendo la producción causal de un resultado -es decir, algo que quedaba fuera

Pero el mismo señor García Icazbalceta indica el camino cuando aconseja aprovechar las bibliografías especiales como elementos para la formación de las generales. De ahí me ha venido

Reunión Nacional de Profesores Casi 1,400 profesores de todos los campus participaron en este evento, cuyos objetivos fueron fortalecer la identificación disciplinar como un solo