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O OLHAR DOS ALUNOS DO CURSO DE LA SOBRE O CONCEITO DE LÍNGUA ADICIONAL

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Academic year: 2020

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(1)O OLHAR DOS ALUNOS DO CURSO DE LA SOBRE O CONCEITO DE LÍNGUA ADICIONAL. Diana Medina Vaz 1 Pâmela Soares Jardim 2 Maristela de Oliveira 3 Gabriela Bohlmann Duarte 4. Resumo: O presente trabalho qualitativo foi desenvolvido por três alunas do curso de Letras - Lìnguas Adicionais Inglês, Espanhol e Respectivas Literaturas da Unipampa, campus Bagé. Como alunas do curso de Letras reconhecemos que a definição do termo "Língua Adicional" que perpassa o ensino e aprendizagem de Inglês e Espanhol é relevante para a formação de professores mais críticos e atuantes na sociedade em que vivemos atualmente. Por meio da aprendizagem do Inglês e o Espanhol como línguas adicionais são promovidas novas experiências aos alunos através das línguas. Levando isso em consideração, o presente trabalho teve como objetivo investigar se os alunos do curso de Licenciatura em Letras - Línguas Adicionais: Inglês e Espanhol e suas Respectivas Literaturas da Universidade Federal do Pampa, campus Bagé, percebem como estas línguas estão inseridas na nossa sociedade. Além disso, buscamos investigar quais as concepções desses alunos quanto a definição de língua adicional. Para isso, a metodologia utilizada foi de pesquisa qualitativa, os dados foram coletados a partir de um formulário online, com um questionário para que os alunos pudessem responder, o qual foi disponibilizado via Google docs, para os e-mails dos discentes matriculados no curso, e por meio de um grupo de Facebook. O formulário ficou disponível durante um mês e obteve respostas de vinte alunos. Tal questionário tinha um total de 10 questões de múltipla escolha fechadas e 2 questões dissertativas. Concluímos que, foi de grande importância perceber como os alunos relacionam estas línguas na cidade de Bagé ao ensino no Curso de Letras, já que o curso trata o ensino e a aprendizagem do Inglês e do Espanhol como línguas adicionais, com o objetivo de valorizar e incentivar o multilinguismo, ou seja, de tornar essas línguas visíveis para as pessoas dessa comunidade.. Palavras-chave: Letras , Conceito, Línguas Adicionais.

(2) Modalidade de Participação: Iniciação Científica. O OLHAR DOS ALUNOS DO CURSO DE LA SOBRE O CONCEITO DE LÍNGUA ADICIONAL 1 Aluno de graduação. diana.medina.vaz@gmail.com. Autor principal 2 Aluna de graduação. psoaresjardim@gmail.com. Co-autor 3 Graduanda. maristelasantosoliveira9@gmail.com. Co-autor 4 Docente. Gabrielabduarte@gmail.com. Orientador. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa | Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(3) O OLHAR DOS ALUNOS DO CURSO DE LA SOBRE O CONCEITO DE LÍNGUA ADICIONAL 1. INTRODUÇÃO O curso de Licenciatura em Letras - Línguas Adicionais: Inglês, Espanhol e Respectivas Literaturas da Universidade Federal do Pampa - Campus Bagé forma professores com dupla habilitação, em Inglês e em Espanhol como Línguas Adicionais. Este termo é utilizado para tratar da língua que conhecemos e usamos além da língua materna. Segundo Schlatter e Garcez (2012), a língua adicional é a língua que se adiciona ao repertório do falante, de modo que ela está presente no cotidiano do mesmo de várias maneiras. Quando se aprende uma língua adicional, muitas vezes utiliza-se a língua materna como apoio para aprendizagem, de modo que, a partir de comparações os falantes podem perceber as diferenças e similaridades entre as duas. Entretanto, é possível que alguns alunos do curso de Licenciatura em Letras - Línguas Adicionais possuam uma certa dificuldade em reconhecer as diferenças desses conceitos, pois, tradicionalmente, em contexto brasileiro, aprende-se Inglês e Espanhol não como línguas adicionais, mas sim como línguas estrangeiras. Estrangeiro, neste caso, remete à definição de estranho, de uma língua distante. Já adicional apresenta uma ideia oposta, referindo-se a uma língua que é adicionada ao nosso repertório. Levando esse aspecto em consideração, temos como objetivo investigar se os alunos do curso de Licenciatura em Letras - Línguas Adicionais: Inglês e Espanhol e suas Respectivas Literaturas da Universidade Federal do Pampa, campus Bagé, percebem como estas línguas estão inseridas na nossa sociedade. Além disso, buscamos investigar quais as concepções desses alunos quanto a definição de língua adicional. Segundo o 5HIHUHQFLDO &XUULFXODU ³/Lo}HV GR 5LR *UDQGH´ HVVD HVFROKD VH MXVWLILFD contemporaneamente por diversas razões, a começar pela ênfase no acréscimo que a disciplina traz a quem se ocupa dela, em adição a outras línguas que o educando já tenha em seu repertório, particularmente a língua portuguesa. Em diversas comunidades de nosso estado, essa língua adicional não é a segunda, pois outras línguas estão presentes, como é o caso das comunidades surdas, indígenas, de imigrantes e de descendentes de imigrantes. Além disso, consta no Referencial Curricular que devemos ter em conta que o espanhol e o inglês, ambas línguas adicionais oferecidas nas escolas da rede pública estadual, são de fato as duas principais línguas de comunicação transnacional, utilizadas muitas vezes a serviço da interlocução entre pessoas de diversas formações socioculturais e nacionalidades, de modo que é comum não ser possível identificar claramente nativos e estrangeiros. De acordo com Irala e Leffa (2014), o uso do termo adicional é vantajoso porque QmR WUD] D ³QHFHVVLGDGH GH VH GLVFULPLQDU R FRQWH[WR JHRJUiILFR OtQJXD GR SDtV YL]LQKR língua franca ou internacional) ou mesmo as características individuais do aluno (segunda RX WHUFHLUD OtQJXD ´ $WXDOPHQWH R ,QJOrV VH ID] SUHVHQWH HP QRVVDV YLGDV GH GLYHUVDV formas, sendo uma destas por ser considerada uma língua franca, que é falada por muitas pessoas ao redor do mundo. Já o Espanhol é a segunda língua internacional mais falada no mundo. Além disso, no contexto do Curso de Letras - Línguas Adicionais da Unipampa, há um contato maior com o Espanhol pelo fato de a cidade de Bagé ser uma cidade que está localizada em uma zona de fronteira, próxima ao Uruguai, que pode ser definida como um espaço de interação e troca entre países vizinhos. A ideia para a realização deste trabalho surgiu das aulas dos componentes curriculares Letramentos em Inglês e Letramentos em Espanhol, ofertados no 3º semestre Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(4) do curso de Licenciatura em Letras - Línguas Adicionais: Inglês, Espanhol e Respectivas Literaturas, no qual, a partir de uma atividade conjunta de ambos componentes, realizouse um trabalho interdisciplinar para o qual deveríamos utilizar as duas línguas em uma apresentação. Decidimos pesquisar sobre a diferença do termo Língua Adicional e Língua Estrangeira. O resultado foi a produção de um documentário, no qual realizamos entrevistas com professores e alunos do curso de Letras - Línguas Adicionais, que deveriam responder o que entendiam por estes termos. Com base na definição de língua adicional apresentada acima e no contexto de aprendizagem do Curso de Licenciatura em Letras - Línguas Adicionais Inglês e Espanhol e suas Respectivas Literaturas, consideramos de grande relevância investigar de que maneira os alunos desse curso percebem como estas línguas estão evidenciadas em Bagé-RS e também nas suas cidades de origem. Deste modo, os objetivos deste trabalho consistem em: analisar as percepções dos alunos não ingressantes do curso de Línguas Adicionais; verificar as opiniões dos alunos sobre como as línguas adicionais aparecem no país; ver de que forma há um compasso entre o ensino de inglês no curso e a ideia de língua adicional (versus língua estrangeira); e, por fim, compreender o que os alunos pensa, sobre ser um curso de Línguas Adicionais ao invés de Língua Estrangeira. 2. METODOLOGIA A metodologia utilizada neste trabalho foi de pesquisa qualitativa (BOGDAN; BIKLEN, 1994), embora haja uma avaliação quantitativa referente às respostas fechadas do questionário. Para realizar esta pesquisa, foi aplicado um formulário online com um questionário aos alunos do curso de Letras - Línguas Adicionais, a fim de analisar as concepções destes estudantes sobre o termo Língua Adicional. Tal questionário foi disponibilizado online, em uma página do Facebook do curso de Letras, a qual os alunos tinham acesso. Neste formulário, havia um total de 10 questões de múltipla escolha fechadas, que objetivavam explorar mais opções de respostas dos alunos, e 2 questões dissertativas, com objetivo de que as respostas fossem mais direcionadas, os alunos deveriam identificar-se por meio da idade, cidade natal e semestre, e responder questões referentes ao curso. O formulário continha perguntas referentes à concepção de línguas adicionais, ou seja, o que eles entendem por língua adicional; se já conheciam o termo antes de ingressar no curso; e se acreditam que o inglês e o espanhol são línguas adicionais. O formulário também contava com questões referentes às percepções dos alunos sobre esse termo na cidade onde vivem/ de onde vem, ao possível contato com alguma cidade de fronteira ou região fronteiriça; ao contato com o inglês e espanhol fora da universidade; e à percepção da presença das línguas no contexto em que vive. 3. RESULTADOS e DISCUSSÃO Os dados foram coletados a partir de um formulário online, com um questionário para que os alunos pudessem responder, o qual foi disponibilizado via Google docs, para os e-mails dos discentes matriculados no curso, e por meio de um grupo de Facebook. O formulário ficou disponível durante um mês e obteve respostas de vinte alunos. Neste questionário, foram abordadas um total de 10 questões de múltipla escolha e 2 questões dissertativas abertas. A partir das análises realizadas, foi possível constatar que 85% dos alunos tinham entre 18 e 30 anos, ao passo que 15%, mais de 30 anos. Além disso, na segunda questão, que teve como objetivo identificar quantos dos alunos tem Bagé como cidade natal, constatamos que 40 % dos entrevistados não são naturais da cidade de Bagé, Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(5) enquanto que 60% são de cidades diferentes. Já na terceira questão, foi possível ver que 40% destes alunos se encontram no 3° semestre do curso de Letras - Línguas Adicionais, 25%, no primeiro semestre, 10%, no 5° semestre e 25% se encontram no 7° semestre ou em semestres indefinidos. Quando questionados se já tiveram algum contato com país de fronteira, 75% dos alunos afirmaram que sim e 25 % que não. Esse fato pode indicar que a maioria dos alunos tem um entendimento mais amplo do conceito de língua adicional. Já quando questionados se a língua inglesa e a língua espanhola são línguas adicionais, obtivemos 100% de afirmativas. A partir disso, a próxima pergunta almejava compreender de que forma estes alunos possuem o contato com essas duas línguas fora da universidade. Como respostas, constatamos que 40 % dos alunos mantém contato através de séries de TV, 15%, de músicas, 15% com filmes e os outros 30% afirmaram que o contato de dá por meio familiar ou através do ensino formal (trabalho e/ou contato com estrangeiros). Já quando os alunos foram questionados se eles percebem a presença do Inglês e do Espanhol na cidade de Bagé, 95% destes afirmam estar presentes, já os outros 5% crêem que apenas o Espanhol é visível. Após, perguntamos como os alunos percebem essa presença das línguas, verificamos que 35% dos alunos percebem em nomes de lojas, 23%, em rótulos de embalagens, além de 12% perceber em roupas, 10% através de contato/pela presença de turistas, 10% em placas de ruas/ localização e avisos de emergências, além dos 10% que não percebem. Já os alunos que não são naturais de Bagé afirmaram que em suas cidades natais percebem ambas as línguas da seguinte maneira, esta questão teve 9 respostas ou seja, 8 dos 9 alunos responderam que o inglês é muito presente em nomes de lojas, restaurantes, placas de trânsito e em rótulos de embalagens, em comparação ao espanhol a presença dessa língua é mais visível. Somente 1 aluno respondeu que, por sua cidade natal fazer fronteira com o Uruguai, é possível perceber mais a presença do Espanhol do que do Inglês. Após, questionamos aos 20 alunos se estes já haviam ouvido o termo Língua Adicional, 80% dos alunos afirmaram não ter ouvido e 20% confirmaram já ter escutado. Nas perguntas 11 e 12, os alunos foram questionados acerca da sua compreensão sobre língua adicional e, se a resposta fosse sim, qual era a sua compreensão. A questão 11 teve somente três respostas: o primeiro aluno respondeu que agrega conhecimento, o segundo aluno que é uma língua além da língua materna, que vai ser aprendida, e o terceiro aluno que é uma língua a ser adicionada ao seu vocabulário. Caso as respostas fossem negativas, os alunos foram questionados, a seguir, sobre o que eles imaginaram quando ouviram este termo pela primeira vez, e essa questão teve 16 respostas. Percebemos que 6 alunos não pensavam em nenhuma definição quando ouviram o termo de língua adicional ou não faziam ideia sobre o que se tratava esse termo e os outros 10 alunos acreditavam que era um termo novo para se falar de língua estrangeira, ou também algo que se adicionava ao que eles já tinham como por exemplo a língua materna e a cultura. Já na questão número 13, os alunos foram questionados sobre o que é língua adicional para eles hoje. A partir de todas as respostas, foi possível verificar que 18 alunos tiveram a mesma percepção sobre essa questão em que a língua adicional se adiciona a suas vidas sem perceberem, são línguas que estão próximas deles seja de maneira voluntária como assistir um filme e escutar música ou até mesmo involuntária como, por exemplo, uma pessoa morar em lugar de fronteira. Também, implica na construção de suas identidades, da cultura, modo de falar e está presente nas mídias, dessa maneira é uma língua extra que eles adquirem e se torna deles. Enquanto 2 alunos responderam que a língua adicional é uma ferramenta que serve como uma oportunidade de desenvolvimento tanto pessoal como profissional. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

(6) 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Como alunas do curso de Letras - Lìnguas Adicionais Inglês, Espanhol e Respectivas Literaturas da Unipampa, campus Bagé, reconhecemos que a definição do WHUPR ³/tQJXD $GLFLRQDO´ TXH SHUSDVVD R HQVLQR H DSUHQGL]DJHP GH ,QJOrV H (VSDQKRO p relevante para a formação de professores mais críticos e atuantes na sociedade em que vivemos atualmente. Por meio da aprendizagem do Inglês e o Espanhol como línguas adicionais são promovidas novas experiências aos alunos através das línguas. A partir da proposta de investigação deste trabalho, entendemos que é importante reconhecer o porquê de utilizarmos o termo língua adicional, pois isso contribui para que percebamos que tanto o Inglês como o Espanhol estão presentes no nosso cotidiano. Além disso, pudemos averiguar como os alunos tratam a importância do termo língua adicional quando é relacionado ao Inglês e Espanhol. Ainda que cada um dos alunos tenha uma percepção deste termo, as suas definições apresentam alguma ligação. Esperávamos, através desta pesquisa, verificar as percepções dos alunos do curso de Letras - Línguas Adicionais por língua adicional. Pudemos observar que apesar dos DOXQRV QmR UHFRQKHFHUHP R WHUPR ³OtQJXD DGLFLRQDO´ H VHX FRQFHLWR HP VL TXDQGR questionados sobre como o inglês e o espanhol estão presentes no dia-a-dia, conseguem perceber que ambas as línguas se fazem presentes e estão próximas. Esperava-se também com esta pesquisa, despertar o interesse dos alunos que responderam às questões propostas, para as diferenças entre este termo e a língua estrangeira. De certa forma, pode-se dizer que isso ocorreu, já que muitos destes alunos não haviam ouvido esse termo antes, porém tinham a noção que o termo língua adicional refere-se a algo que é adicionado ao repertório linguístico de diversas maneiras, como pudemos perceber diante de algumas questões, principalmente quando eram questionados como viam a presença das línguas na cidade de Bagé. Por fim, foi de grande importância perceber como os alunos relacionam estas línguas na cidade de Bagé ao ensino no Curso de Letras, já que o curso trata o ensino e a aprendizagem do Inglês e do Espanhol como línguas adicionais, com o objetivo de valorizar e incentivar o multilinguismo, ou seja, de tornar essas línguas visíveis para as pessoas dessa comunidade. 5. REFERÊNCIAS BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação. Porto, Portugal: Porto Editora, 1994. LEFFA, Vilson J; IRALA, Valesca B. O ensino de outra(s) língua(s) na contemporaneidade: questões conceituais e metodológicas. Tese, Universidade Católica de Pelotas, Universidade Federal do Pampa, 2014. RIO GRANDE DO SUL. Secretaria da Educação. Referencial Curricular. Lições do Rio Grande. Linguagens, códigos e suas tecnologias. Língua Portuguesa e Literatura. Língua Estrangeira Moderna. v. 1. Rio Grande do Sul, 2009, 258 p. Disponível em: <http://www.educacao.rs.gov.br/dados/refer_curric_vol1.pdf>. SCHLATTER, Margarete; GARCEZ, Pedro. As línguas adicionais na formação do cidadão. Erechim: Edelbra, 2012. Cap 2, p. 35-61.. Anais do 10º SALÃO INTERNACIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - SIEPE Universidade Federal do Pampa œ Santana do Livramento, 6 a 8 de novembro de 2018.

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